Jornal Integração -
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Enocultura
    • MUNDO DO VINHO
    • EVENTOS
    • TURISMO
  • Negócios
    • ECONOMIA
      • ARTIGOS
      • AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE
    • TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
    • POLÍTICA
  • Interesses
    • EDUCAÇÃO
    • RELIGIÃO
    • PETS
    • ESPORTES
    • MODA E ESTILO
  • Pesquisa
  • Menu Menu
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Sísifo e a Pedra de Todos Nós

Na mitologia grega, Sísifo era o mais inteligente e astuto dos mortais. Certa vez, Zeus, deus dos deuses, incomodado com seu comportamento, lhe enviou Tânato, a Morte. Sísifo não se intimidou: enganou Tânato e o trancou em um calabouço. A partir de então, ninguém mais morreria, o que irritou ainda mais os deuses.
Zeus, vendo aquilo, liberta a Morte e essa sai novamente ao encalço de Sísifo, e agora o alcança. Sísifo vai ao inferno, mas não se dá por vencido: lá consegue ludibriar Hades, guardião da morada dos mortos, e retorna ao mundo. Vive longa vida e morre de velhice. Mas seu castigo estava guardado: ao chegar ao inferno, e por ter logrado a Morte por duas vezes, ele é condenado a arrastar eternamente uma imensa pedra até o cume de uma montanha, só para vê-la rolar ladeira abaixo assim que próxima ao cume. Estava colocada a maldição de Sísifo. Até o fim dos tempos.
O mito de Sísifo expressa uma experiência fundamental e que toca a todos os homens. Em pleno século XXI, todos sentimos a dor de Sísifo em nossa vida cotidiana. Isso porque, o mito nos fala da inutilidade de todos os nossos afazeres sob o Sol. Sísifo é o próprio Eclesiastes: cético e desesperançoso, às voltas com a falta de sentido de todos os nossos atos. Esse herói nos mostra que nada mais fazemos do que rolar a nossa pedra, o nosso fardo diário feito de labuta e rotina, até o dia em que a morte nos alcançará.
Nem tudo em Sísifo é amargura, no entanto. Se soubermos olhar, há nesta história uma mensagem de perseverança e coragem. Camus, filósofo francês do absurdo, nos diz que na descida de Sísifo atrás da pedra também mora a alegria. Sim, não há como escapar da rocha descomunal – quinhão de todo homem –, mas nela também habita o sentido da existência. “É preciso imaginar Sísifo feliz”, arrebata o filósofo.
Enquanto a pedra despenca morro abaixo, Sísifo pode apreciar a paisagem, ele está livre – mesmo que temporariamente – e a pedra que se dane! O rochedo (a dor de viver) nada pode contra os momentos felizes que vivenciamos em nossa curta jornada pela Terra. Mesmo que a pedra tenha que ser novamente empurrada.
A pedra de Sísifo simboliza a vida como ela é, com seus percalços, fracassos, erros, medos, angústias e frustrações. Mas também com alegria, esperança, beleza, fantasia e, sobretudo, o amor. Há que se aceitar a pedra que rola montanha abaixo, após tanto esforço em com ela subir. Essa rocha que para sempre despencará, desafiando nossa determinação. Mas desistir da pedra é pior do que ser esmagado por ela, pois então nada mais restará a não ser a falta total de sentido.
Sísifo nos ensina que é necessário atuar sobre a pedra, mesmo sabendo que ao final ela irá parar ao pé da montanha. A própria luta em face da pedra já tem todo o sentido de que Sísifo precisa. Isso vale a todos nós. Ao final, tudo é questão de como empurramos nossa pedra diária. Podemos fazer isso com amargura ou alegria.
As pedras, esses obstáculos com as quais nos defrontamos por toda a vida, estão aí, é fato. Mas, se é certo de que haverá pedras, ninguém deve carregá-las consigo, no entanto. Não se colocam pedras em uma cesta, aumentando o peso da jornada. A existência já é pesada por si só.
Pedras, lembremos, podem servir para construir uma escada. Uma casa. Uma catedral. Pedras, ao final, tem o sentido que damos a elas. Assim como na vida.
É preciso aceitar a pedra; arrastar a pedra; vencer a pedra. Camus tinha toda a razão: é preciso imaginar Sísifo feliz.

* * *
Prezados leitores e estimadas leitoras:
Desejo-lhes um Feliz e Abençoado Ano Novo, com muita saúde e paz. E que, em 2025, sigamos empurrando nossa pedra, com muita alegria,
coragem e determinação.

Por Rogério Gava

14 de janeiro de 2025/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Rogerio-Gava-2.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2025-01-14 18:26:132025-01-14 18:26:13Sísifo e a Pedra de Todos Nós
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Virada

Estamos no término de mais uma jornada. Esmorecer neste momento, jamais.
Passado o Natal precisamos nos conectar com os últimos desafios para o planejamento do próximo ano. Pensamentos, ideias, sugestões, intenções e tudo o que mais lhe passar pela mente, mas uma única certeza: teremos novos horizontes pela frente e somente a disciplina e a persistência nos darão a felicidade de estarmos fazendo o que deve ser feito.
Saiba que existe um tempo suficiente que nos permite mudar as circunstâncias e aumentar nossas expectativas para um futuro melhor. Contudo, nos permitamos confiar plenamente em nosso pai maior, pois Ele tem o melhor reservado para cada um de nós.
Precisamos ter em mente que é no final da pista que o avião decola. Portanto, não podemos desanimar. Devemos acreditar até o fim, com um planejamento sólido e coeso.
Um ponto de reflexão que deve ser analisado é que nem tudo que desejamos é o que Deus quer de nós, mas temos que dar o passo da fé, ousadia e coragem para alcançarmos o nosso sonho. Não podemos esquecer que somos todos irmãos. Jamais devemos esquecer da humildade e que o outro tem o mesmo direito que o nosso.
Nem tudo poderá acontecer conforme nossos planos, talvez pela nossa omissão, estagnação ou procrastinação, e nesse sentido, somente nós temos a autonomia para fazer acontecer, pela nossa força em querer avançar, Deus está no controle, mas a sabedoria que ele nos deu é que nos fará concretizar, através do nosso trabalho e da nossa disciplina. Portanto, não fiquemos parados, joguemos a poeira para cima e vamos à luta, em busca de nossos sonhos, alterando nossa realidade para aquela desejada.
Estamos no término de uma jornada que foi coberta de problemas, desafios difíceis de serem ultrapassados, emoções nunca antes vividas. Porém, a vitalidade, a energia, a força e a fé nos trouxeram até aqui e nos deixaram mais aptos a enfrentar uma nova jornada, com mais casca, com mais experiência e com muito mais amor pelas pessoas e por nós mesmos. Isso não tem preço, pois somente assim seremos mais resilientes para enfrentar novos desafios e oportunidades que virão pela frente.
Feliz 2025, que a paz e o sucesso estejam sempre com você!

Por César Anderle

14 de janeiro de 2025/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Cesar-Anderle-2.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2025-01-14 18:23:502025-01-14 18:23:50Virada
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Respiremos

Respirar é vital! Inquestionável.
Uma breve visita ao Google nos oferece detalhes a respeito do significado deste ato. Movimento de expiração e inspiração do ar nos pulmões. A respiração permite a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o organismo e o ambiente. Elimina-se o ar viciado e aspira-se oxigênio para manter nossos processos vitais ativos.
A respiração alimenta nossa energia, e se o cérebro não recebe a quantidade certa de oxigênio, a tendência é não termos energia vital suficiente.
A respiração é um poderoso recurso de que podemos tomar maior consciência, para auxiliar a estabilizar a atenção e lidar com o estresse, reduzir a ansiedade, promover relaxamento muscular, melhorar a concentração, controlar processos depressivos, melhorar o equilíbrio, a autoestima, a imagem corporal e o autoconceito.
Ao respirarmos profundamente, o corpo entende que não há perigo e pode relaxar, liberando substâncias calmantes no cérebro e no corpo. Os músculos ficam menos tensos, os batimentos cardíacos desaceleram e somos invadidos por uma sensação interna de paz.
Eis que estamos, agora, num momento em que grande número de pessoas encontra-se em férias. Férias, feriados, finais de semana, têm uma representação de tomada de fôlego. Em nossa rotina, folgar pode ser comparado a respirar, assim, tirar férias seria como respirar fundo.
Observamos em meios de comunicação e em nossa experiência, um movimento de muitas cidades esvaziadas, enquanto outras cidades praianas ficam lotadas, como num movimento de respiro, de inflar e desinflar, de buscar retomar o fôlego, de manter a vida saudável.
Multidões saem de suas casas e cidades em busca de descanso, mudança de ambiente físico, mental e social. A busca pelo dolce far niente! O doce prazer de não fazer nada!
Para isso, sabemos do poder relaxante da praia, mar, céu, sol, brisa marinha, enfim, do contato com a natureza, que também pode ser realizado em outros espaços, como o campo ou a montanha, por exemplo, até mesmo fora do país.
Quem sai sabe o valor de fazer uma trouxinha e pegar a estrada, enquanto tantos outros que ficam, usufruem do prazer de viver numa cidade mais vazia, mais leve, com menos filas e muito menos barulho e poluição. Benefícios para ambos, respiro para todos.
Importante mencionar, também, que nem sempre é necessário sair de casa para descansar, pois estar, ficar em casa, de fato, é algo difícil na correria dos dias, sendo que poder usufruir do espaço do lar pode ser algo muito prazeroso. Consideremos, inclusive, que cultivar em nossa casa comportamentos diferentes dos de costume, já traz novo alento.
O descanso, o relaxamento, o alívio da rotina, o “não pensar, não fazer” ou pensar e fazer coisas agradáveis e à nossa livre escolha, são periodicamente necessários para a manutenção de nossa saúde mental. Férias não são algo superficial, pelo contrário. Não por acaso, as relacionamos com respiração, fundamental para a vida. Contribuem muito com nossa qualidade de vida e até mesmo, com a qualidade do trabalho, quando retornamos a ele descansados.
Recarregadas as energias, reunimos melhores condições para criar, implementar projetos, perceber com maior clareza a realidade e viver com mais saúde.
Sendo assim, respiremos! Dentro ou fora de casa, na praia ou em outro espaço geográfico, cada qual buscando sua própria forma de relaxar, folgar, tirar férias, em nome de nossa saúde mental.
Que 2025 nos encontre fortalecidos, para que tenhamos uma boa jornada!

Por Conexão BPW

14 de janeiro de 2025/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2025/01/BPW-2.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2025-01-14 18:21:482025-01-14 18:21:48Respiremos
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Estações

O clima invoca sentimentos. Não sei se o caro leitor e a estimada leitora também têm essa impressão. Os primeiros ventos frios anunciando o fim do verão, por exemplo: é só chegarem e o guri que fui bate à porta. Tive uma infância de datas precisas e estações bem definidas. Os mais velhos irão se lembrar: verão era verão, inverno era inverno, e as aulas começavam religiosamente no dia 1º de março. Sempre. Recordo que colegas aniversariantes nesse dia eram alvo de chacotas: “baita” azar fazer aniversário justo no dia em que as férias acabavam!
Na minha mente simples de garoto era assim que o calendário funcionava: três meses de calor, piscina e praia. Tudo isso recheado pelo Natal – ou seja, presentes – e pela festa da virada do ano, onde podíamos ficar acordados até tarde. Sobrava tempo livre, sem temas da escola, para ler gibis de faroeste e assistir televisão. Além de brincar na rua, sem a preocupação com a segurança de hoje. As férias eram um viveiro de prazeres.
As manhãs já não tão quentes de março anunciavam as aulas. Até hoje posso sentir o cheiro maravilhoso dos livros e cadernos novos em folha, das borrachas, dos lápis, estojos, pastas (não havia mochilas), guaches, pincéis e – o ápice – das “canetinhas hidrocor”, que não eram bem-vistas por muitos professores (uma vez escrito não apagava mais) e muito menos pelos pais, pois eram caras.
Logo depois do início das aulas – “logo” aos meus olhos de hoje, pois naquele tempo um mês parecia um século – vinha a Páscoa, e com ela o frio definitivo; era batata. Pelo menos não me lembro de “calores” fora do lugar. E no Domingo de Páscoa quase sempre chovia. Chuva, frio, almoço fora com a família e chocolate liberado. A vida era só o sublime agora das crianças.
Na metade do ano o frio pegava para valer. Ia-se a pé à escola, exceto quando chovia muito, e nos encapotávamos até os dentes para enfrentar a caminhada. Sempre de olho no relógio, pois atraso – mesmo de um minuto – significava bater com a cara no portão da escola e encrenca com a direção.
Chegava, então, a primavera, anunciada pela sinfonia estridente das cigarras. Com ela, os primeiros prenúncios de que o inverno ficara definitivamente para trás. Começavam os ensaios para o desfile de 7 de setembro. Uma lembrança marcante: a celebração abria oficialmente a venda de picolés pelos ambulantes. Estranho, mas até então não se via nenhum; eles surgiam nesse dia como que descidos de uma nave espacial da felicidade gelada. Lembro aos mais novos que não existia essa coisa de tomar sorvete ou picolé todo o ano, como é hoje. Picolé só existia no verão. No inverno dava gripe e mandava as pessoas para o hospital; rezava a lenda que eles podiam até matar!
Passado setembro, engatávamos o túnel que levava ao final do ano. O calor começava a retornar. O objetivo agora era acabar as aulas sem exame, para ter mais férias. E, por que não dizer, sentir aquele ar de superioridade intelectual em relação aos outros que não haviam conseguido passar direto. E lá estávamos nós outra vez, às portas do verão e do Natal.
As estações mudaram ou eu mudei? As duas coisas ao mesmo tempo, creio. O clima anda meio louco, e, às vezes, a impressão que temos é que as estações não têm mais os limites tão bem desenhados como outrora. Quanto à criança que fui, essa saiu de cena já faz tempo, é claro. Mas não desapareceu por completo; apenas se escondeu. Volta e meia ela aparece. Como um dia desses, quando comentou comigo que as noites de verão são as melhores para observar as Três Marias na constelação de Órion. Já estou arrumando o meu velho telescópio…
* * *
Um Feliz e Abençoado Natal a todos os leitores e leitoras desse espaço. Que saibamos sempre conservar a criança que fomos. Afinal, como disse o Cristo, é delas o Reino dos Céus.

Por Rogério Gava

23 de dezembro de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Rogerio-Gava-1.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-12-23 20:33:162024-12-23 20:33:16Estações
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Natal e Oração

Novamente nos encontramos naquele tempo tão marcante do ano, em que oscilamos entre o festivo, o auge e o recomeço, esperanças e frustrações numa intensidade maior do que a de costume. Tempo de Festas, Boas Festas! Natal e Reveillon, quando tudo adquire uma dimensão diferente.
Originalmente, o Natal é das maiores festas religiosas, embora, nossa cultura a tenha abraçado para fomentar o comércio, que à sua maneira, também sustenta vidas. Muitas vidas se mantêm e/ou se reerguem por conta das vendas de Natal. Difícil separar estes acontecimentos.
O que podemos considerar, é que mesmo coexistindo, comércio e o verdadeiro sentido do Natal, nossa postura pessoal diante disso pode manter cada um em seu devido lugar, com sua dimensão. Até mesmo, porque nem todos comungam da mesma crença religiosa. Podemos comprar e presentear sem excessos, cultivar nossa fé, recontar as histórias afetivas, educar os pequenos, acolher os idosos. Quem empreende precisa de fé e clareza, que sustentem sua luta diária pela vida, pelo sustento dos seus. Por trás dos empreendimentos, existe muito trabalho e dedicação. A fé e a oração, trazendo uma dimensão humana tão importante, como é a espiritual, estão presentes no cotidiano de quem empreende.
Neste Natal, como associadas da BPW – Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais, compartilhamos aqui uma oração especial para nós, a Oração da BPW, que entendemos como uma busca constante por lucidez e clareza nos caminhos do empreender.

SENHOR,
Abençoa nosso esforço no desempenho de nossa missão,
Que nosso trabalho seja instrumento de progresso,
E que nossos atos revelem firmeza e convicção,
Que nossos sentidos saibam captar a verdade,
E que nossas experiências sejam escola de sabedoria,
Que tenhamos confiança em nossos objetivos,
E que demonstremos equilíbrio em nossas decisões,
Que saibamos produzir em conjunto,
E que a competência nos conduza ao crescimento,
Que nossas ações correspondam a nosso propósito,
E que a coerência nos acompanhe sempre,
Que a liberdade seja mantida por nossa responsabilidade,
Que a justiça nos envolva a todos.
Que o desenvolvimento respeite a dignidade humana,
E que a busca da modernidade não nos afaste de ti.
Que a fraternidade prevaleça entre nós,
E que o amor enriqueça nossas vidas,
Que mantenhamos acesa a chama de nossos ideais,
E, impressa em nossos corações, a força da fé.
Amém.

Que seu Natal seja um grande momento de encontro, paz e amor!

Por Conexão BPW

23 de dezembro de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/12/BPW-1.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-12-23 20:31:242024-12-23 20:31:24Natal e Oração
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Natal – Personagem

Nesta data, para os cristãos, Jesus Cristo é o personagem central. Lembramos o nascimento dele pequenino e indefeso, mas que, com o passar do tempo, ganhava a atenção dos formadores de opinião da época e dos que acreditam ainda hoje, na sua pregação e na fé que propagava. Ele se comunicava através de uma fala empática, amorosa e por parábolas.
Dizia que a maioria das nossas decisões são tomadas com base no que acreditamos e no que sentimos, por meio do nosso coração. Somente depois do acontecimento é que racionalizamos e, por consequência, nos vemos obrigados a justificar nossas atitudes.
Ele, por ser muito confiante e ter Deus em sua essência, possuía palavras dóceis e suaves, conquistava as pessoas de forma tranquila e penetrava nos corações, o que acontece até os dias de hoje. Poucas vezes se dirigia às pessoas de forma rude. Uma vez, no templo, endureceu as palavras e expulsou vendedores daquele ambiente – dedicado à contemplação de Deus.
O livro de Mark W. Baker – Jesus, o maior psicólogo que já existiu -, me inspira a redigir esta coluna. Ele não se mostrava superior aos outros e conversava da mesma forma com pessoas estudiosas e mesmo com as sem conhecimento. Nunca tentava se impor pela força e, desta forma, trazia para perto todos que se aproximavam dele.
Se utilizava de parábolas para todos compreenderam melhor a vida, num formato mais simples e de fácil assimilação. Sabiamente utilizava bons exemplos para a transmissão do conhecimento e da fé.
Costumava dizer que a maldade e a bondade estão dentro de cada um, e o que prevalece depende da escolha da pessoa, através do seu livre-arbítrio.
Cristo nos ensinava que somos feitos de sentimentos e isso está no coração e é determinante em nosso viver. As pessoas espiritualizadas dominam mais as emoções e sabem que, para serem grandes, precisam aprender a ser pequenas. Quem pensa em ser líder, deve aprender a servir o próximo e aqueles que sonham em ser grandes pensadores, precisam ter a virtude e a capacidade de sentir.
Cristo nos ensinava de que a virtude, a retidão e a integridade das ações eram consequência de um bom relacionamento com Deus, por isso a reflexão e a conversa íntima com Ele; através da contemplação da natureza, dos sons obtidos dela e do próprio silêncio dos templos e do nosso lar.
Deixava claro que não vivemos sozinhos e precisamos conviver com pessoas. Isso aumenta e fortifica a espiritualidade de cada um, o tempo todo.
Jesus, o maior psicólogo de todos os tempos, em sua pregação ensinava o que a psicologia aplica até os dias de hoje. Sem dúvida, são lições permanentes e eternas.
Neste tempo de Natal, nada melhor do que ler e se inspirar nos ensinamentos de Cristo para encontrar a paz espiritual.
Feliz Natal, que Cristo encontre repouso em seu coração e no seio de sua família. Seja saudável e busque renascer espiritualmente no dia mais sublime do ano.
Abraço fraterno!

Por César Anderle

23 de dezembro de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Cesar-Anderle-1.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-12-23 20:28:432024-12-23 20:28:43Natal – Personagem
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Sobre buracos

Leio que no centro de nossa galáxia mora um Buraco Negro, um ralo supermassivo que a tudo traga, com o peso de quatro milhões de Sóis. Um poço sem fundo do espaço-tempo, de onde nem a luz escapa. Mas não vamos criar alarde por nada: ele está a 26.000 anos-luz de nossa querida Terra. E, explicam os astrônomos, parece estar adormecido, se contentando em fazer pequenos lanchinhos de gás e poeira nas imediações. De sorte, que, pelo menos por enquanto, não há motivo para pânico, tampouco para vender os bens.
Falando em buraco, prefiro aquele de “Alice no País das Maravilhas”. A toca do Coelho Branco, por onde caiu Alice, nos abre o mundo da fantasia, da imaginação, das perguntas e respostas que nos fazem pensar. O buraco mágico inventado por Lewis Carroll, depois de tanto tempo, segue a nos provocar. Um buraco sábio, com toda a certeza.
Às vezes, é preciso cair em um buraco para pensar melhor, como aconteceu com Alice. Noutras, pensar muito é que nos leva para o buraco. Como ocorreu com Heráclito, o filósofo grego. Aquele do ditado de que não nos banhamos duas vezes no mesmo rio. Pois é, conta a lenda que o sábio andava pelas ruas de Éfeso sempre olhando para o céu, buscando respostas para o sentido da existência. Não deu outra: um belo dia caiu em um buraco e ficou lá preso. Coitado, virou chacota na cidade. Ficou conhecido como o “filósofo do buraco”.
Isso me lembrou de outra história célebre, a Caverna de Platão, que não deixa de ser um buraco. Talvez a alegoria filosófica para a existência mais perfeita já escrita. O mito da caverna nos mostra a ilusão do conhecimento humano, e como julgamos saber muito mais do que na realidade sabemos. De como nossas ilusões e paradigmas embaçam o raciocínio. A parábola de Platão ensina que, para enxergar mais longe, é preciso abandonar a caverna de ignorância que habitamos. E que julgamos ser a única que existe.
É preciso, antes de tudo, sair do buraco.

Por Rogério Gava

4 de dezembro de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Rogerio-Gava.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-12-04 17:30:202024-12-04 17:30:20Sobre buracos
Página 1 de 9123›»

DESTAQUES DO DIA

Sicredi Serrana inaugura sexta agência em Bento Gonçalves
Sicredi Serrana intensifica apoio a 76 vinícolas na Wine South America
Monte Belo do Sul sedia inauguração da sinalização da Rota dos Capitéis
Vinícolas familiares da região estarão na vitrine na Wine South America
Garibaldi sedia XIV Fórum Mundial de Cooperativas Vitivinícolas

EDITORIAS

  • AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE
  • ARTIGOS
  • BELEZA E ESTÉTICA
  • CULTURA E ENTRETENIMENTO
  • EDUCAÇÃO
  • ECONOMIA
  • EVENTOS
  • ESPORTES
  • GASTRONOMIA
  • GERAL
  • MODA E ESTILO
  • MUNDO DO VINHO
  • PETS
  • POLÍTICA
  • RELIGIÃO
  • SAÚDE E ALIMENTAÇÃO
  • SEGURANÇA PÚBLICA
  • TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
  • TURISMO
  • Facebook
  • Instagram
  • YouTube

REDES SOCIAIS

Sinta-se à vontade para nos enviar sugestões de pauta

Link to: CONTATO

TELEFONE

+55 (54) 3454.2018 / 3451.2500

E-MAIL

katia@integracaodaserra.com.br

WHATSAPP

+55 (54) 999743579

AVISO LEGAL

As informações deste site são de conteúdo jornalístico, obtidas pela equipe de reportagem da Empresa Jornalística Integração da Serra. E, também, em releases enviados por assessorias de imprensa. Nos esforçamos para manter as informações atualizadas e corretas. As publicações obedecem ao propósito de refletir as diversas tendências da sociedade e estimular o debate dos problemas de interesse comunitário. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade do autor e não traduzem, necessariamente, a opinião do Portal Integração.

100%

De confiabilidade

+20

Anos de experiência

24

Horas por dia On-Line

Scroll to top

Este site usa cookies para personalizar o conteúdo e analisar o tráfego a fim de oferecer a você uma experiência melhor.

OKPolítica de Cookies

Cookie and Privacy Settings



How we use cookies

We may request cookies to be set on your device. We use cookies to let us know when you visit our websites, how you interact with us, to enrich your user experience, and to customize your relationship with our website.

Click on the different category headings to find out more. You can also change some of your preferences. Note that blocking some types of cookies may impact your experience on our websites and the services we are able to offer.

Essential Website Cookies

These cookies are strictly necessary to provide you with services available through our website and to use some of its features.

Because these cookies are strictly necessary to deliver the website, refuseing them will have impact how our site functions. You always can block or delete cookies by changing your browser settings and force blocking all cookies on this website. But this will always prompt you to accept/refuse cookies when revisiting our site.

We fully respect if you want to refuse cookies but to avoid asking you again and again kindly allow us to store a cookie for that. You are free to opt out any time or opt in for other cookies to get a better experience. If you refuse cookies we will remove all set cookies in our domain.

We provide you with a list of stored cookies on your computer in our domain so you can check what we stored. Due to security reasons we are not able to show or modify cookies from other domains. You can check these in your browser security settings.

Other external services

We also use different external services like Google Webfonts, Google Maps, and external Video providers. Since these providers may collect personal data like your IP address we allow you to block them here. Please be aware that this might heavily reduce the functionality and appearance of our site. Changes will take effect once you reload the page.

Google Webfont Settings:

Google Map Settings:

Google reCaptcha Settings:

Vimeo and Youtube video embeds:

Privacy Policy

You can read about our cookies and privacy settings in detail on our Privacy Policy Page.

Accept settingsHide notification only