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DESTAQUES DO DIA, ECONOMIA, GERAL

Ações da Federação Varejista auxiliam pessoas e negócios afetados pelas cheias no RS

As principais regiões afetadas pelas chuvas que trouxeram mortes, deslizamentos, enchentes e incontáveis prejuízos ao Rio Grande do Sul estão, desde a eclosão da crise climática, sendo assistidas pela Federação Varejista do RS. A entidade, única no Estado a representar o movimento lojista ligado ao Sistema CNDL, congregou CDLs de Norte a Sul do país para uma operação nacional de solidariedade.

A iniciativa de ser um agente incentivador de doações está expressa através do movimento “Reergue RS”, liderado pela Federação em parceria com as CDLs, e tem trazido resultados que são, mais do que grandiosos, esperançosos. “Neste momento único que atravessamos, contar com o voluntariado e a solidariedade tem sido essencial para as pessoas reconstruírem suas vidas. Há muito trabalho pela frente, mas com esse engajamento, seguramente encaminharemos a reconstrução”, comenta o presidente da Federação, Ivonei Pioner.

Os exemplos da empatia do brasileiro com a situação vivenciada por milhares de gaúchos – passados 30 dias do início da crise ainda são 580 mil desalojados e quase 40 mil desabrigados – vêm de diversos lugares. Pelo “Reergue RS”, o município de Campos Novos, em Santa Catarina, enviou uma carreta e dois caminhões de donativos ao Estado. As entregas estacionaram em Santa Cruz do Sul, de onde sairão para abastecer comunidades vizinhas arrasadas pelos temporais nos Vales do Taquari e do Rio Pardo, entre outros lugares. A ação contou com a parceria das CDLs Campos Novos e Santa Cruz do Sul, além da FCDL de Santa Catarina e do Supermercados Coopercampos, que proporcionou o transporte das doações.

Santa Cruz do Sul também serviu, no final de semana passado, de QG para receber doações advindas de Araçatuba, em São Paulo. De lá, inclusive com o auxílio de um helicóptero, parte delas foi enviada ao interior de Sinimbu, município muito atingido pelas chuvas e que permanece com áreas inacessíveis por meio terrestre. As doações também tiveram como destino a própria Santa Cruz, além de municípios como Candelária, Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Vera Cruz e Venâncio Aires.

Outras importantes entregas ocorreram em Sinimbu. A Federação coordenou uma ampla frente de parcerias, envolvendo o Sicredi, a Associação Comercial de Sinimbu e a CDL Santa Cruz do Sul, para enviar móveis a estabelecimentos comerciais de Sinimbu devastados pelas cheias dos rios da região. A ação integra uma das frentes do movimento ‘Reergue RS’, dedicada a reconstruir a economia do Estado.

Arroio do Meio, outra cidade fortemente afetada pelos temporais, recebeu auxílio de 110 mantas e 400 peças íntimas para homens, mulheres e crianças. Canoas, cidade que chegou a ter 60% do seu território alagado no ápice da crise, foi outra contemplada pelas ações da Federação. O município da Região Metropolitana também recebeu mantas e roupas íntimas. Essa região também recebeu donativos recolhidos pela CDL Nova Prata. A entidade da Serra doou roupas íntimas e outras peças de vestuário adultas e infantil, roupas de cama, toalhas, além de material de higiene.

As ações da Federação estão espalhadas por diversas regiões. Na Fronteira Oeste, a entidade e a CDL de Uruguaiana entregaram 150 cobertores para as vítimas da cheia do Rio Uruguai. Os itens foram adquiridos no comércio local, fomentando a economia gaúcha nesse momento em que os negócios também precisam continuar. Com o apoio das CDLs de Erechim e de Farroupilha, 1,1 mil cobertores já foram doados às vítimas das enchentes, e 5,4 mil peças de roupas íntimas masculinas e femininas foram entregues, com o esforço das CDLs de Guaporé e de Farroupilha, às vítimas do desastre climático.

A campanha “Reergue RS” segue colhendo donativos com a força da união do associativismo através das CDLs do país. Por meio dela, a Federação está auxiliando na assistência às pessoas e na retomada econômica. Quem quiser ajudar pode encaminhar recursos via PIX pela chave doacao@federacaovarejista.com.br. Além disso, a entidade também está incentivando o consumo de produtos gaúchos a fim de manter a produção e o comércio no Rio Grande do Sul aquecidos. A campanha utiliza frases como “Apoie as marcas gaúchas”, “Compre do gaúcho” ou “Escolha marcas gaúchas”.

Foto: Divulgação

4 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/file-41.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-04 16:45:052024-06-04 16:45:05Ações da Federação Varejista auxiliam pessoas e negócios afetados pelas cheias no RS
DESTAQUES DO DIA, GERAL

UM MÊS DA CALAMIDADE NO MUNICÍPIO

Há trinta dias, Bento Gonçalves presenciava uma das maiores tragédias climáticas já vivenciadas no Estado. Cerca de 140 deslizamentos foram registrados deixando um rastro de destruição nos distritos de Faria Lemos e Tuiuty. 1052 pessoas foram resgatadas com ações realizadas por terra, com voluntários a pé, de jipe, quadriciclos, e com helicópteros. Foram registrados 10 óbitos, e quatro pessoas estão desaparecidas.

As operações de busca por desaparecidos seguem na Imaculada Conceição, Passo Velho, em operação por terra e pela água com equipes seguindo até Muçum. Cerca de 115 profissionais ainda participam das ações, que chegaram a contar com 300 bombeiros militares de diversos Estados brasileiros. Dentre eles: do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Brasília, Roraima, Paraná, Amapá, Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Além de equipes do Exército, Brigada Militar, Polícia, Civil, PRF e Guarda Civil Municipal.

Acolhimento

Sete famílias seguem acolhidas pela prefeitura. A Secretaria de Esportes e Desenvolvimento Social realiza o atendimento e cadastramento das pessoas nos programas sociais oferecidos pelo Governo Federal e Estadual.

Bloqueio de estradas

Foram 84 bloqueios em estradas Municipais. É realizado o trabalho de abertura das vias em uma ação conjunta da Prefeitura e Unidos por Bento, com CIC, Aearv e ASCOM. Equipes  trabalham na ponte do Vale Aurora, Imaculada Conceição, ERS-431, Santa Lúcia, Linha Colussi, Santo Antoninho, Santo Isidoro, Eulália, Linha Alcântara, Salgado, Linha Buratti, KM2, São Pedro 71, Linha De Mari, São Luiz das Antas, Rosário, Linha Zemith, Vale dos Vinhedos, 40 da Graciema e São Valentin e outros pontos. Neste sábado (01º) passou a funcionar um acesso secundário para o Vale Aurora.

Núcleo de Riscos Geológicos

Cerca de 56 profissionais, como engenheiros e geólogos, já contribuíram com o trabalho do Núcleo de Riscos Geológicos. São servidores da Vale, do CREA de Minas Gerais, GeroRio, Defesa Civil do Rio de Janeiro,   Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro,  GroundProbe, Hexagon, MecRoc – Mecânica de Rochas, Faculdade da Serra Gaúcha, Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, Estado do Rio Grande do Sul, Bento Gonçalves e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPURB).

Além disso, 02 radares geotécnicos e 06 instrumentos de monitoramento nas quatro principais áreas de risco foram instalados em parceria com as empresas GroundProbe e Hexagon. Os profissionais da Prefeitura foram treinados para seguir com o trabalho de monitoramento.

Desassoreamento

Visando diminuir os riscos de alagamentos, a Secretaria de Viação e Obras Públicas (SMVOP) iniciou um trabalho, preventivo, para desassoreamento de arroios e riachos.

Com a utilização de maquinário, é realizada a retirada de resíduos, sedimentos e vegetação para facilitar o curso da água. O trabalho conta com licença ambiental para execução.

O prefeito Diogo Siqueira destaca que “um mês de um trabalho intenso e que segue com a busca por desaparecidos, ações para verificação de áreas, acolhimento das famílias e início de um trabalho preventivo. Temos a certeza que passaremos com mais força por essa situação”, disse.

Foto: Divulgação

3 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/file-39.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-03 17:56:332024-06-03 17:56:33UM MÊS DA CALAMIDADE NO MUNICÍPIO
DESTAQUES DO DIA, EVENTOS, GERAL

Ministro Pimenta visita cidades afetadas pelas enchentes no Vale do Taquari neste domingo

O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, visita o Vale do Taquari neste domingo, 2 de junho, para atender às principais demandas locais da região, fortemente atingida pelas fortes chuvas.

O roteiro percorre os municípios de Muçum, Arroio do Meio e Lajeado. Em Muçum, a comitiva — composta também pelo secretário executivo Maneco Hassen e pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff — visita locais mais impactados e se reúne com lideranças locais e com a população para ouvir as solicitações mais urgentes.

“Estamos vendo com a Defesa Civil como o governo pode ajudar também na parte de infraestrutura”, adiantou Pimenta que, direto de Muçum, falou sobre visita com veículos de imprensa. Em seguida, na parte da tarde, a comitiva segue para Arroio do Meio, almoça na cozinha solidária do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), visita abrigos e atravessa para Lajeado, pela passadeira do Exército. A partir daí, o ministro visita a Ponte de Ferro e embarca para Porto Alegre.

HABITAÇÃO E LINHAS DE CRÉDITO — Pimenta reforçou que o Governo Federal está empenhado em garantir a reconstrução da infraestrutura no estado gaúcho. As ações incluem reconstrução e aquisição de moradias, abertura de novas seleções do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e leilão de quase duas mil unidades habitacionais pela Caixa e pelo Banco do Brasil, em um diálogo constante entre a União, bancos, imobiliárias e construtoras.

O ministro comentou sobre a Medida Provisória assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para financiar empresas em locais impactados por calamidades públicas. Foram anunciadas três novas linhas de financiamento que somam R$ 15 bilhões do Fundo Social, em apoio às empresas do estado (incluindo as de grande porte).

“São algumas linhas de crédito que, somadas, envolvem recursos na ordem de 15 bilhões de reais. No caso dos investimentos para a compra de equipamentos, nós estamos trabalhando com uma carência de dois anos e um prazo de dez anos para pagamento com juros zero”, destacou o ministro. “Temos também uma linha de crédito para a área da construção civil, dos imóveis que foram destruídos. E temos também uma linha para a capital de giro. Todas elas com juros negativos, com juros abaixo da inflação, com carências grandes e com grande prazo para pagamento”.

PRÓXIMOS DIAS — Nos próximos dias, a comitiva segue em agenda pelo estado. Nesta segunda, 3 de junho, equipes técnicas farão o diagnóstico da situação da estrutura da pista e do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

“Temos uma agenda na parte da tarde voltada para a área da saúde, na região metropolitana, que é a ampliação dos leitos do grupo hospitalar Conceição, que é uma ação muito importante e emergencial dessa semana, porque vários hospitais que atendem pelo SUS estão com a sua capacidade de atendimento comprometida na região metropolitana”, pontuou Paulo Pimenta.

Foto: Joka Moura / SERS

3 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/file-31.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-03 16:55:412024-06-03 16:55:41Ministro Pimenta visita cidades afetadas pelas enchentes no Vale do Taquari neste domingo
DESTAQUES DO DIA, EVENTOS, GERAL

Integração de instituições fortalece gestão de central de donativos

As proporções gigantescas do advento climático mais devastador da história do Rio Grande do Sul geraram uma força solidária do mesmo tamanho em Bento Gonçalves. Tanto que o recebimento de donativos, inicialmente concentrado no Instituto Federal e que, dias depois, ganhou a parceria da UCS Bento, agora foi realocado para o pavilhão E do Parque de Eventos da Fundaparque, a fim de dar conta de tamanha solidariedade. A sensibilização por mais colaboradores continua.

Nesse grande espaço, de 13.910 m², todos os dias chegam doações que mobilizam um exército de 1,6 mil voluntários no recebimento, na triagem, na separação e na distribuição de donativos. Um trabalho que, por sua grandeza, é coordenado coletivamente pelas instituições IFRS, UCS Bento, Embrapa, Fundaparque, Bento+20, além dos grupos Pé na Lama e Circulo Solidário. Essa união ganhou até um nome: Bento em Ação. “Chegamos num nível de volume muito grande e não tínhamos mais capacidade de armazenagem e fôlego também. Todos estão sensibilizados, então unimos instituições com expertise, envolvendo também grupos de voluntários, porque temos um senso de urgência muito grande e, ao mesmo tempo, longos dias de trabalho pela frente. Também contamos com a conhecida proatividade da comunidade de Bento Gonçalves, que sempre é muito solidária”, diz o diretor-geral do Campus Bento Gonçalves do Instituto Federal do RS, Rodrigo Câmara Monteiro. Outro exemplo positivo desse engajamento são os menores aprendizes do SENAI, atuando como voluntários.

Tudo começou no IFRS, no dia 2 de maio, após o Corpo de Bombeiros solicitar ajuda para o recebimento das doações que começavam a chegar às vítimas dos temporais. O ginásio do educandário, aos poucos, ficou pequeno diante de tantas doações – logo no terceiro dia, os suprimentos começaram a ser enviados para fora de Bento Gonçalves, contemplando municípios como Santa Tereza, Roca Sales, Encantado e Muçum. A UCS Bento também, então, abriu espaço para receber donativos. Passou a ser, ainda, um ponto para doação de remédios, num trabalho que envolveu professores e acadêmicos do curso de Farmácia. E mais: passou a envolver equipes na produção de sanduíches na UCS sede. “Esse momento exige o comprometimento de todos estarem juntos. Apenas com a força de muitos vamos conseguir dar a volta e levar um pouco de dignidade e conforto para quem teve a vida devastada pelas enchentes. Como universidade, estamos colocando em prática, novamente, nosso senso comunitário”, pondera o sub-reitor da UCS Bento, Fabiano Larentis.

A governança do trabalho está segmentada em sete grandes grupos. O Recebimento lida com as doações e controle de almoxarifado. A Distribuição coordenada as entregas, as rotas e o controle das saídas. No setor de Alimentação, são preparadas marmitas para envio e a alimentação dos voluntários. A área de Triagem e Separação cuida da mobilização de voluntários e organização do espaço de trabalho. Na Comunicação, são disparados os informes através das redes sociais. Já o pessoal de Pagamentos e Suprimentos lida com recebimentos de PIX e compras de insumos e equipamentos, enquanto os de Suporte lidam com a limpeza e o acolhimento.

Uma grande equipe, tanto do IFRS quanto da UCS Bento, foi mobilizada para dar conta de tanto trabalho. Mais instituições, que também já estavam com seus times em campanha para ajudar no flagelo de milhares de gaúchos, foram se juntando. É o caso da Embrapa. Além de funcionários atuando no Parque de Eventos, a instituição de pesquisa disponibilizou carros para o transporte das doações e cuida da comunicação desse trabalho interinstitucional. “Estamos auxiliando no preparo e na divulgação dos cards com as informações para os voluntários, com a identidade visual do grupo”, conta Rodrigo Monteiro, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Uva e Vinho. “Não só por ser uma empresa do governo federal, mas porque todos nós aqui, de alguma forma, temos uma relação muito direta com todos os atingidos, não só da Serra, mas em todo o Estado, a gente tem se mobilizado para ajudar. Também organizamos uma vaquinha entre os embrapianos de todo o Brasil, e já arrecadamos mais de R$ 100 mil”, reforça Monteiro.

Desde a última segunda-feira, a Fundaparque passou a ser o QG central dessa operação descomunal. Nos últimos 20 dias, estima Monteiro (IFRS), uma média de 10 caminhões e 30 caminhonetes carregados de mantimentos saíram diariamente para entregar doações a quase 40 municípios das principais áreas afetadas. São cidades da Serra, das regiões dos Vales, incluindo Taquari, Rio Pardo, Paranhana, Caí e Jacuí, e das regiões Metropolitana e Carbonífera.

A infraestrutura da Fundaparque facilitou muito o trabalho dos voluntários e também de quem chega com donativos. “Nosso intuito é o bem comum”, comenta o presidente da Fundaparque, Laudir Piccoli. Além da facilidade no fluxo de recebimentos e transporte de donativos, com os veículos acessando um portão para entrar e outro para sair, Piccoli disponibilizou empilhadeiras para facilitar o descarregamento e carregamento de doações, antes feitas de forma manual. “Toda nossa estrutura está voltada para esse bem comum que é ajudar as famílias necessitadas. Estamos juntos desse movimento, liderado por entidades de credibilidade, para que realmente a ajuda chegue a quem perdeu tudo”, continua Piccoli.

Trabalho que funciona como uma engrenagem

É uma ajuda oferecida por pessoas abnegadas que, mesmo com seus compromissos familiares e de trabalho, se empenham para minimizar o sofrimento de milhares de gaúchos. Uma das pessoas responsáveis por cooptar voluntários para essa tarefa humanitária é a professora e servidora da Prefeitura de Farroupilha Sabrina Kappel Pilotti. “Sem o trabalho dos voluntários, nada acontece nesse grande movimento”, resume Sabrina.

Ela conta que o trabalho nas doações é dividido por setores. Tudo começa pelo recebimento e pela triagem inicial. “Nessa etapa, as doações são divididas em setores específicos como alimentação, higiene, limpeza, calçados e vestuário, cama/mesa/banho, etc”, diz. Após, há uma segunda triagem em cada um desses setores. “As doações são, então, enviadas para a expedição, onde serão despachadas para as demandas que nos chegam, ou seja, os municípios”, esclarece. Dessa forma, cada setor é responsável por determinada demanda, e a sincronia para que todos funcionem de forma unânime é essencial. “Cada voluntário é responsável por uma parte dessa engrenagem. Se o recebimento, por exemplo, não se desenvolve de maneira efetiva, todos os outros setores são prejudicados”, observa Sabrina.

A guia de turismo Viviane Casagrande Mancini faz parte dos mais de 1,6 mil voluntários que se envolveram com o drama dos gaúchos. Se voluntariou no dia 3 de maio, ainda quando a central estava no IFRS, e não parou mais de ajudar. “Eu sempre me coloco no lugar do outro, então, sempre que posso ajudar de alguma forma, estou pronta, gosto muito e ajudar me faz bem. Além disso, sei da importância que esse trabalho reflete para quem recebe essa ajuda”, relata Viviane, que começou ajudando na separação de roupas e hoje coordena a parte infantil. Mas sabe que está lá para o que der e vier. “A gente acaba fazendo um pouquinho de tudo”, diz.

Acostumada a ajudar, Viviane já participou de outras ações voluntárias. Há 11 anos, com o nascimento da filha, Laura, se envolveu ainda mais. “Comecei a fazer doações das roupinhas e calçados dela para o albergue municipal, aí a gente começa se envolver. Essa situação que nosso Estado está passando precisa muito de pessoas que se disponibilizem também de coração”, comenta.

O diretor-geral do IFRS destaca, também, como os grupos voluntários que fazem parte do movimento são importantes para arrematar com precisão todo o trabalho. “O Pé na Lama chega lá na ponta, levando os donativos diretamente a quem precisa no interior dos municípios, trazendo um feedback importante para sabermos quais as necessidades que as vítimas precisam. Temos esse senso de urgência de chegar no local onde precisa, sem passar por centros de distribuição”, comenta Monteiro.

Observação para doação de itens

Conforme o trabalho anda, as necessidades para os flagelados mudam. Nesse sentido, a comunicação orquestrada pela Embrapa ganha ainda mais evidência para orientar a população. Diariamente, cards publicados no perfil do Instagram do Bento em Ação (@bentoemacao) e nas redes sociais das entidades parceiras informam sobre novas demandas.

Neste momento, por exemplo, dentro do setor de alimentos, as urgências para doação são sal, café, leite, molho de tomate, achocolatado e farinha de milho.  No kit infantil, o pedido é por bala, pirulito, bombom e achocolatado. Itens de higiene como gilete, desodorante, shampoo (adulto e infantil), lenço umedecido, pomada para assaduras, creme dental infantil, sabonete infantil e mamadeira também são necessários. Produtos de limpeza como álcool, sabão em pó, luvas, esponja e desinfetante completam a lista. Travesseiros, colchões e toalha de rosto também são necessidades.

Para a doação de valores financeiros foi disponibilizada uma chave PIX, gerenciada pelo Círculo Solidário, uma das instituições participantes. A chave PIX desta conta é o número de telefone 54999390832.

A adesão de novos voluntários para ajudar no descarregamento dos donativos é outra das atuais necessidades. Quem quiser se voluntariar, pode acessar o grupo de WhatsApp dos voluntários acessando o link: http://bit.ly/voluntariosbg. O trabalho será realizado nos turnos da manhã e da tarde.

Informações gerais:

Bento em Ação – Unidos pelo RS

Perfil no Instagram: @bentoemacao

 www.instagram.com/bentoemacao

Recebimento de doações:

Segunda a sexta: 9h às 17h

Sábados: 9h às 15h

Aos domingos não há recebimento de doações.

Local: Pavilhão E da Fundaparque (Alameda Fenavinho, 481 – Bento Gonçalves/RS)

Doações financeiras via PIX

Chave PIX (Telefone): 54 99939 0832

Círculo Operário Bento Gonçalvense – CNPJ: 87.553.228/0001-97

Voluntários

Grupo de Voluntários (WhatsApp): http://bit.ly/voluntariosbg

Foto: Divulgação

28 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/file-26.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-28 17:10:162024-05-28 17:10:16Integração de instituições fortalece gestão de central de donativos
DESTAQUES DO DIA

Presidente sanciona lei que suspende pagamento da dívida do RS por três anos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira, 17 de maio, a Lei Complementar nº 206, que autoriza a União a postergar o pagamento da dívida de entes federativos afetados por estado de calamidade pública decorrente de eventos climáticos extremos e a reduzir a taxa de juros dessa dívida. A medida foi proposta por Lula e aprovada pelo Congresso Nacional para suspender, por três anos, o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul, estado fortemente atingido por chuvas e enchentes.

O valor adiado deverá ser utilizado para investimentos em ações de enfrentamento e mitigação dos danos da calamidade pública e de suas consequências sociais e econômicas, por meio de fundo público específico a ser criado no âmbito do ente federativo.

O estoque da dívida gaúcha com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, o estado poderá direcionar R$ 11 bilhões para as ações de reconstrução em vez de pagar a dívida nesses três anos.

Apesar de o texto ter surgido para a situação específica das inundações no Rio Grande do Sul, a mudança beneficiará qualquer ente federativo em estado futuro de calamidade pública decorrente de eventos climáticos extremos, após reconhecimento pelo Congresso Nacional e por meio de proposta do Executivo federal.

FUNCIONAMENTO — A lei estabelece que a União pode adiar parcial ou totalmente os pagamentos das dívidas dos estados afetados. Também pode reduzir a taxa de juros a zero por até 36 meses.

O ente federativo beneficiado pela postergação da dívida terá que encaminhar um plano de investimentos ao Ministério da Fazenda com os projetos e as ações a serem executadas. Também deverá dar publicidade à aplicação dos recursos não pagos à União, para demonstrar que estão sendo aplicados em prol das necessidades da população.

O texto sancionado também altera a Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Lei Complementar nº 159/2017, que institui o Regime de Recuperação Fiscal dos estados e do Distrito Federal, a fim de facilitar a contratação de operações de crédito por entes em recuperação.

OUTRAS MEDIDAS — Além da suspensão da dívida gaúcha, o Governo Federal já apresentou outras iniciativas para auxiliar na recuperação do estado. No âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), vai facilitar o acesso das famílias que perderam suas moradias e aproveitar imóveis de vários tipos para uso imediato nos municípios afetados.

Além disso, foi publicada a Medida Provisória nº 1.218/2024, que abre crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos da União possam executar ações necessárias no atendimento aos municípios afetados pelas enchentes. Antes disso, o Governo Federal anunciou pacote de mais de R$ 50 bilhões, entre antecipação de programas sociais e liberação de crédito para o estado.

Foto: Divulgação

17 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/file-10.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-17 16:58:422024-05-17 16:58:42Presidente sanciona lei que suspende pagamento da dívida do RS por três anos
DESTAQUES DO DIA

Federações se reúnem com presidente da República e pedem medidas para recuperação do Estado

Representantes do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, da Fiergs, Federasul, Sebrae-RS e OAB/RS estiveram reunidos, nesta quarta-feira (15/05), com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em São Leopoldo. Na ocasião, as entidades entregaram um ofício pedindo apoio do Governo Federal para a implantação de medidas do programa de Recuperação Econômica e Social do Rio Grande do Sul, chamado de Resgate/RS.

A iniciativa consiste em sete projetos legislativos que contemplam as três esferas federais, mas todos dependerão de forte apoio da União para a sua consecução. O objetivo é instituir medidas tributárias indispensáveis à reconstrução da atividade econômica, dos empregos e da vida de milhões de pessoas. O texto também sugere a edição de medida provisória para os tributos federais cuja regulação dispensa lei complementar. O Simples Nacional possui um anteprojeto próprio. O coordenador do Resgate/RS, Rafael Pandolfo, também esteve presente.

“União e reconstrução nunca foram tão necessárias. A mais grave situação de calamidade pública já registrada no Estado deixa uma marca profunda em mais de 440 municípios, com pelo menos 2 milhões de pessoas diretamente afetadas. Neste momento, o apoio da União em ações que ajudem na recuperação do Rio Grande do Sul é fundamental”, defende o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac e do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS, Luiz Carlos Bohn.

Foto: Divulgação

17 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/file-1-1.png 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-17 16:49:202024-05-17 16:49:20Federações se reúnem com presidente da República e pedem medidas para recuperação do Estado
DESTAQUES DO DIA, GERAL, SEGURANÇA PÚBLICA

Prefeitura segue com trabalho intenso em pontos do município danificados pelas fortes chuvas

Devido as fortes chuvas que têm acometido Bento Gonçalves, afetando também a zona urbana, as equipes da Secretaria de Viação e Obras Públicas (SMVOP), nos últimos dias, têm realizado uma força-tarefa para restabelecer diversos trechos com avarias em vias. Desde o início da última semana as equipes estão trabalhando em diversas frentes com o propósito de desobstruir as vias ininterrompidas.

Em alguns locais as obras de substituição das redes de drenagem pluvial, que romperam foram concluídas, no entanto, faltando recompor o pavimento.

Nesta segunda-feira (13), os trabalhos seguem com as equipes da SMVOP fazendo a substituição de tubulação nas ruas Severino Marini (Fátima), além de trechos do Santa Helena, Universitário, Cidade Alta e Ouro Verde. Os trabalhos de substituição da tubulação segue ao longo da semana. As equipes também realizarão ações de tapa-buracos em alguns pontos do município.

Na última semana os trabalhos foram concluídos na rua General Osório, Centro, assim como na rua Francisco Tomasi, esquina com Hermenegildo Poloni, onde foram concluídos os trabalhos de instalação de galerias de concreto.

O Secretário de Obras Carlos Quadros destaca sobre as ações e alerta para os cuidados especialmente para motociclistas. “Nossas equipes seguem com forte trabalho para a manutenção das vias o mais rápido possível. Nós também solicitamos atenção aos motoristas, especialmente das motos, pois há trechos em que a camada necessita melhor compactação, então há locais em que tem muito material molhado e mole”.

Confira abaixo as vias interditas e liberadas

Rua José Lunelli, Cembranel está com a via com trecho interditada;
Rua Eduardo Bianchi, parcialmente interditada;
Rua Maria Ozelamene Longui interditada;
Trecho da General Osório, Liberado
Rua Hermenegildo Poloni e Francisco Tomasi, liberado em meia pista
Rua Aristides Bertuol, meia pista;
Rua Carlos Dreher Neto, liberado;
Rua Humberto de Alencar Castelo Branco, liberado;
ERS 444 trecho interrompido;
Rua Angelo Luchese, liberado
Rua Caetano Dal Rolt- Trecho interrompido entre a rua Alexandre Pasquali e Plinio Bianchi
Rua Luiz Casemiro Francio parcialmente interrompida.

Foto: José Martim Estefanon

14 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/file-6-1.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-14 16:48:452024-05-14 16:48:45Prefeitura segue com trabalho intenso em pontos do município danificados pelas fortes chuvas
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DESTAQUES DO DIA

Sicredi Serrana inaugura sexta agência em Bento Gonçalves
Sicredi Serrana intensifica apoio a 76 vinícolas na Wine South America
Monte Belo do Sul sedia inauguração da sinalização da Rota dos Capitéis
Vinícolas familiares da região estarão na vitrine na Wine South America
Garibaldi sedia XIV Fórum Mundial de Cooperativas Vitivinícolas

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