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DESTAQUES DO DIA, EVENTOS, GERAL, MUNDO DO VINHO

ABS-RS debaterá sobre desafios climáticos com especialistas internacionais na 4ª Jornada do Sommelier

Um mês e uma semana após o início das fortes chuvas e alagamentos que marcaram o Rio Grande do Sul, o setor vitivinícola ainda contabiliza os prejuízos e tenta se reorganizar. Segundo a Emater, aproximadamente 500 hectares de vinhedos foram afetados diretamente, e o enoturismo, canal de venda primordial para 80% dos vinicultores, também foi fortemente impactado.

Tendo essa conjuntura como pano de fundo, a seção gaúcha da Associação Brasileira de Sommelier (ABS-RS) realiza nesse sábado, dia 8 de junho, das 9h30 às 12h30, a quarta edição da Jornada do Sommelier. O evento de referência para os profissionais da área ocorrerá no formato online, com transmissão pelo Youtube da entidade, em função das dificuldades logísticas ainda presentes no Estado. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.absrs.com.br/jornada-sommelier.

Sob o tema Desafios Climáticos: novos caminhos na produção e consumo, a Jornada contará com especialistas internacionais e cases de cinco diferentes países. Os convidados trarão análises de regiões produtoras sensíveis às mudanças observadas no clima ou que vêm enfrentando ocorrências extremas nos últimos anos. Além do aspecto produtivo, os movimentos observados junto aos consumidores também estarão na pauta. “Fomos atrás de quem é referência no assunto e que já lidam com essa realidade. Será uma oportunidade de reflexão, aprendizado e difusão da cultura do vinho sob essa perspectiva”, observa a presidente da ABS-RS, Caroline Dani.

O primeiro painel do evento abordará a Resiliência Vitivinícola em Eventos Climáticos Extremos. Entre os palestrantes estarão o agrônomo e enólogo francês Philippe Mevel, que atua na Chandon do Brasil, a chilena Paulina Flores Arratia, coordenadora do Programa Alterações Climáticas e Agricultura Regenerativa do Consorcio I+D Vinos de Chile, e o pesquisador e Chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Adeliano Cargnin. O primeiro painel ocorrerá das 9h às 10h45 e terá Dani como mediadora.

A segunda metade do evento será das 11h às 12h30, com o vice-presidente da entidade, Mauricio Roloff, conduzindo as discussões. Tendo como linha de debate a Produção e Consumo de Vinho Frente às Mudanças Climáticas, o segundo painel traz o português José Maria Neves, agrônomo português da vinícola australiana Wirra Wirra e Lucas Foppa Alves, enólogo e diretor da Tenuta Foppa e Ambrosi, que atuou no Nappa Valley. A referência nesse assunto, porém, será a inglesa Charlotte Hey, diretora-executiva da International Wineries for Climate Action e cofundadora do Sommelier Edit e Top 100 Sommeliers.

“Tivemos que reconfigurar a Jornada devido ao que ocorreu no Estado. E, mesmo com pouco tempo, conseguimos trazer grandes nomes do cenário mundial. Sensibilizados com o que ocorreu no Rio Grande do Sul, querem auxiliar e apontar caminhos frente a essa nova realidade de clima, de produção e de mercado”, observa Roloff.

2º Leilão Beneficente de Vinhos Brasileiros Raros e Ícones

Nos períodos de intervalo dos painéis e logo após a conclusão dos debates serão dedicados a acompanhar os minutos finais do Leilão Beneficente de Vinhos Brasileiros. Às 10h30 será concluído o pregão dos lotes classificados como Ícones e, às 12h30, encerram-se os lances para os Raros.

A disputa pelos exemplares que personificam a história dos vinhos gaúchos, de safras de diferentes décadas a partir dos anos de 1940, assim como as estrelas da produção verde-amarela prometem momentos emocionantes como se viu na primeira edição do leilão. “É uma oportunidade ímpar de compartilhar do conhecimento trazido por especialistas e garantir rótulos significativos em termos de história e de excelência enológica. E, nesse pacote, ainda será possível contribuir para entidades que estão apoiando as vítimas e auxiliando no reestabelecimento das regiões afetadas”, explica o diretor de relações institucionais e vice-presidente da ABS Brasil, Júlio César Kunz.

As preciosidades doadas para arrecadar fundos para entidades que atuam no auxílio às vítimas e na reconstrução de infraestrutura do Rio Grande do Sul estão disponíveis no site www.cristianoescolaleilões.com.br, sendo necessário fazer um cadastro com pelo menos um dia de antecedência. Para dar lances nos lotes classificados como ícones, com safras a partir dos anos 2000, acesse o link https://shre.ink/D6M8. Já para acessar os lotes dos vinhos raros, com safras históricas das décadas entre 1940 e 1990 basta clicar em https://shre.ink/D6MI.

 

4ª Jornada do Sommelier e 2º Leilão Beneficente de Vinhos Brasileiros Raros e Ícones

 

Tema: Desafios Climáticos: Novos Caminhos na Produção e Consumo

Quando: sábado, 8 de junho, das 9h30 às 12h30

Inscrições: gratuitas, pelo site www.absrs.com.br/jornada-sommelier

Onde: on-line, com transmissão pelo canal da ABS-RS no Youtube

Programação:

9h30 – Painel 1: Resiliência vitivinícola em eventos climáticos extremos

– Mediação: Caroline Dani, presidente da ABS-RS

Painelistas:

– Philippe Mevel, agrônomo e enólogo francês da Chandon no Brasil

– Adeliano Cargnin, pesquisador e Chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho

– Paulina Flores Arratia, coordenadora do Programa Alterações Climáticas e Agricultura Regenerativa do Consorcio I+D Vinos de Chile

10h30 – Encerramento dos lances leilão de vinhos ícones

Condução: Júlio César Kunz, diretor de relações institucionais da ABS-RS e vice-presidente da ABS Brasil, e Cristiano Escola, leiloeiro oficial

11h15 – Painel 2: Produção e consumo de vinho frente às mudanças climáticas

– Mediação: Mauricio Roloff, vice-presidente e diretor de ensino da ABS-RS

Painelistas:

– José Maria Neves, agrônomo português da vinícola australiana Wirra Wirra

– Charlotte Hey, diretora-executiva da International Wineries for Climate Action e cofundadora do Sommelier Edit e Top 100 Sommeliers.

– Lucas Foppa Alves, enólogo e diretor da Tenuta Foppa & Ambrosi, com o case de Nappa Valley

12h15 – Encerramento dos lances leilão de vinhos raros

12h30 – Divulgação do resultado geral do leilão

Condução: Júlio César Kunz e Cristiano Escola

Serviço 2º Leilão Beneficente de Vinhos Brasileiros

Itens disponíveis: Vinhos, espumantes, brandys, taças de cristal, organizados em lotes de forma única ou em conjuntos

Quando: lances até 8 de junho, às 10h30 para a categoria Vinhos Ícones, e até às 12h15 para a categoria Vinhos Raros.

 

Onde: no site www.cristianoescolaleiloes.com.br

Link para lotes dos vinhos ícones: https://shre.ink/D6M8

Link para lotes dos vinhos raros: https://shre.ink/D6MI

Como participar: é necessário fazer o cadastro na plataforma, selecionar o lote de interesse e fazer o lance a partir do valor mínimo indicado. O autor da proposta vencedora fará a transferência do valor diretamente a uma das instituições elencadas na ação. Após o envio de comprovação do depósito, será feito o envio do lote arrematado. O custo do frete é de responsabilidade do vencedor do pregão.

Entidades a serem beneficiadas:

– Rotary Rio Grande do Sul: instituição que engloba as cinco regiões atendidas no Rio Grande do Sul. PIX: rotaryrs@gmail.com

– Unidos por Bento: iniciativa que engloba mais de 20 entidades de Bento Gonçalves. PIX: financeiro@cicbg.com.br

– Uma Pati Quatro Patinhas: iniciativa que acolhe animais com deficiência, doença crônica e/ou idosos. A Patrícia é pedagoga, surda e voluntária na causa animal há 16 anos. Abriga 60 animais em sua casa, muitos deles especiais. PIX: 1pati4patinhas@gmail.com (específico para o lote Quinta Cruzeiro “Tokay” Safra 1944 – garrafa cheia)

– ONG Sem Raça Definida: entidade que atua no resgate e cuidados de animais vítimas de maus tratos, abandonados e encontrados durante as enchentes no RS. PIX: ongsrdoficial@gmail.com (específico para os lotes Monaco Château Charmeton 1972 e Quinta Cruzeiro “Tokay” Safra 1944 – garrafa vazada)

Foto: Cleber Brauner

6 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/file-45.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-06 17:15:432024-06-06 17:15:43ABS-RS debaterá sobre desafios climáticos com especialistas internacionais na 4ª Jornada do Sommelier
Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA, EVENTOS, GERAL

Sesc/RS lança iniciativas de incentivo à retomada do setor cultural após as enchentes

O Sesc/RS lança, nesta semana, diversas iniciativas de incentivo à retomada do setor cultural frente às consequências das enchentes que assolam o Estado desde o fim de abril. A partir desta quinta-feira, 06 de junho, uma convocação pública nomeada como “Nossa Arte Circula RS” receberá inscrições de artistas de circo, teatro, dança, música e literatura para uma série de circuitos culturais que serão realizados em diversas cidades gaúchas. No sábado, dia 08, o “Recomeça Teatro”, no Sesc Alberto Bins, em Porto Alegre, inicia uma programação de espetáculos porto-alegrenses e da Região Metropolitana, com ingressos solidários para arrecadar doações para a classe artística. Além disso, o espaço cultural do Sesc na Capital Gaúcha também abre, no dia 10, um edital de ocupação, com 90% do valor da bilheteria arrecadada nas apresentações garantido para os contemplados.

“Além de proporcionar momentos de compartilhamento e reflexão por meio da arte e seu poder transformador, queremos gerar renda para os profissionais da área cultural e estimular a economia do Estado pois, especialmente nos circuitos pelo interior, estes grupos utilizarão serviços, hospedagem, alimentação e transporte nas cidades, contribuindo para a sustentabilidade das regiões”, aponta a gerente de Cultura do Sesc/RS, Luciana Stello. As iniciativas integram o projeto “Tchê Acolhe”, criado pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac que, através de ações nas mais diversas áreas, objetiva auxiliar o povo gaúcho neste momento de dificuldades.

As inscrições para o edital do “Nossa Arte Circula RS” vão do dia 06 ao dia 17 de junho, e os resultados devem ser divulgados já no dia 27. 60 atrações serão selecionadas e divididas nos circuitos, que contemplarão 30 cidades do interior gaúcho. Cada circuito será fechado com três cidades, composto por duas atrações de artes cênicas, duas de música e duas atividades de literatura. A programação, por município, ocorrerá num mesmo dia, com entradas gratuitas para o público. Em agosto, as primeiras cidades a receber o projeto são Passo Fundo, Erechim e Frederico Wesphalen. Na segunda etapa, será a vez de Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo. Até dezembro, acontecerão circuitos em Alegrete, Uruguaiana, São Borja, São Luiz Gonzaga, Santa Rosa, Três de Maio, Lajeado, Carazinho, Palmeira das Missões, Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Montenegro, Gravataí, Camaquã, Rio Grande, Pelotas, Bagé, Farroupilha, Caxias do Sul e Vacaria.

Artistas profissionais, representados por pessoa jurídica, residentes do Rio Grande do Sul, interessados em participar devem se inscrever através do formulário https://forms.gle/To6Q8P7zFimKY52j7. Não são aceitos espetáculos ou apresentações inéditas. No momento do cadastro, é necessário preencher informações sobre o espetáculo, especificações técnicas, histórico dos artistas, dentre outros dados. No caso da música, a inscrição é para duplas ou grupos de até seis participantes. Já no caso da literatura, é possível enviar propostas de performances literárias, mediações de leitura e oficinas. As apresentações de artes cênicas precisam ser enviadas em vídeo para avaliação, que será realizada por colaboradores do Sesc/RS. Divididas na agenda de circuitos, cada atração selecionada participará, ao todo, de três apresentações. O cachê, custos de produção, divulgação, transporte e hospedagem são mantidos pelo Sesc/RS. O edital completo pode ser consultado no site www.sesc-rs.com.br/convocatoria-nossa-arte-circula. Dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail artesescrs@sesc-rs.com.br.

 

Teatro do Sesc Alberto Bins retoma programação a partir de sábado (08/06)

O Teatro do Sesc Alberto Bins, em Porto Alegre, é um dos primeiros espaços da Capital Gaúcha a retomar sua programação cultural. Já a partir deste sábado, 08 de junho, inicia uma agenda especial do projeto “Recomeça Teatro”. São duas sessões por final de semana com apresentações de grupos de artistas porto-alegrenses e da Região Metropolitana com ingresso solidário. Alimentos e materiais de limpeza serão arrecadados na bilheteria e destinados para distribuição ao Sindicato dos Artistas, que fará a entrega dos donativos aos artistas afetados pelas enchentes. Não é necessário reservar lugar antecipadamente.

No primeiro final de semana, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz apresentará o espetáculo “Manifesto de uma mulher de teatro”, às 18h do sábado, dia 08. Já no domingo, dia 09, o Grupo Ronald Radde encenerá a peça infantil “Peter Pan”, com início às 16h. As sessões do projeto serão quinzenais. Dias 22 e 23 de junho, tem “”Trivial – um espetáculo de bboys pocket”, do Coletivo N Mostra Urbana, e “As Gineteadas do Valente Toninho Corre Mundo na Estância de Cidão Dornelles”, do Grupo Tia. Em 06 e 07 de julho, sobem ao palco “Histórias de encanto e alumbramento”, de Barbara Catarina, e “Pulí–pulá”, do Grupo Cerco. Já nos dias 20 e 21 de julho, encerram o projeto “A máquina do tempo”, do Grupo Oigalê, e “Mu e Malu: dando asas à imaginação”, da Cia Luminosa.

Além disso, o Teatro do Sesc Alberto Bins recebe, entre os dias 10 e 29 de junho, inscrições para ocupação, de agosto até dezembro. O edital, que pode ser consultado no site www.sesc-rs.com.br/albertobins/, foi adaptado para ampliar o retorno de bilheteria aos grupos contemplados nas áreas de teatro, dança e circo: 90% da arrecadação será repassada aos artistas. Serão selecionados 12 espetáculos, sendo cinco vagas destinadas para grupos que não sejam da Região Metropolitana de Porto Alegre. O formulário de inscrição está disponível no link https://forms.gle/oo4JPcDDyafimmFj8. O resultado sai no dia 09 de julho.

 

Retorno de renomados eventos culturais, como o 18º Festival Palco Giratório Sesc, estão confirmados

Para além das ações do Tchê Acolhe Cultura, o Sesc/RS estimula o setor cultural através de eventos. Dentre os principais festivais de artes cênicas do Sul do País, o 18º Festival Palco Giratório Sesc em Porto Alegre seria realizado em maio e precisou ser adiado por conta da tragédia climática. Uma nova data já está confirmada para a sua realização: de 31 de outubro e 14 de novembro.

As Aldeias Sesc também estão confirmadas para o segundo semestre. A 17ª Aldeia Sesc Capilé, em São Leopoldo, será de 14 a 18 de agosto. Em Santa Rosa, a 7ª Aldeia Ivy Pitã acontecerá de 23 a 27 de outubro. Em Caxias do Sul, a 11º edição do evento será realizada de 04 a 10 de novembro. Já em Passo Fundo, a 2º Aldeia Sesc acontece de 05 a 09 de novembro.

O Sesc/RS, além disso, intensifica as apresentações culturais em escolas públicas com o projeto Teatro a Mil. 176 sessões já estão confirmadas entre junho e novembro, através do talento de 15 grupos de artistas gaúchos, em várias cidades do Estado. A estimativa é de que o projeto contemple em torno de 60 mil estudantes até o final do ano.

Sobre o Sesc/RS – Com 77 anos de atuação no Rio Grande do Sul, a Instituição pertencente ao Sistema Fecomércio-RS realiza ações em 52 Unidades no Estado, promovendo o bem-estar social de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e de toda a comunidade. O propósito do Sesc/RS é cuidar, emocionar e fazer pessoas felizes, e todas as 497 cidades gaúchas recebem atividades sistemáticas em áreas como a saúde, esporte, lazer, cultura, cidadania, turismo e educação. Saiba mais em www.sesc-rs.com.br.

 

“Tchê Acolhe – Cultura” – Sesc/RS

Nossa Arte Circula RS

Inscrições: 06 a 17 de junho

Divulgação de resultado: 27 de junho

Formulário de inscrição: https://forms.gle/To6Q8P7zFimKY52j7

Edital: https://www.sesc-rs.com.br/convocatoria-nossa-arte-circula

Informações: artesescrs@sesc-rs.com.br

 

Ocupação do Teatro do Sesc Alberto Bins

Inscrições: 10 a 29 de junho

Divulgação de resultado: 09 de julho

Formulário de inscrição: https://forms.gle/oo4JPcDDyafimmFj8

Edital: Em www.sesc-rs.com.br/albertobins/

Informações: mtravi@sesc-rs.com.br

 

Recomeça Teatro – Espetáculos solidários no Sesc Alberto Bins

Local: Teatro do Sesc Alberto Bins (Av. Alberto Bins, 665 – Porto Alegre)

Entrada: Gratuita, mediante doação de alimentos e/ou materiais de limpeza na bilheteria

Programação:

– 08/06 – 18h – Manifesto de uma mulher de teatro (Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz)

– 09/06 – 16h – Peter Pan (Grupo Ronald Radde)

– 22/06 – 18h – Trivial – um espetáculo de bboys pocket (Coletivo N Mostra Urbana)

– 23/06 – 16h – As Gineteadas do Valente Toninho Corre Mundo na Estância de Cidão Dornelles (Grupo Tia)

– 06/07 – 16h – Histórias de encanto e alumbramento (Barbara Catarina)

– 07/07 – 16h – Pulí–pulá (Grupo Cerco)

– 20/07 – 16h – A máquina do tempo (Grupo Oigalê)

– 21/07 – 16h – Mu e Malu: dando asas à imaginação (Cia Luminosa)

Informações: (51) 3284-2000 ou (51) 98608-5456

Foto: Divulgação

6 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/file-44.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-06 17:11:422024-06-06 17:11:42Sesc/RS lança iniciativas de incentivo à retomada do setor cultural após as enchentes
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Vidas e memórias submersas

“Os objetos que compramos, e levamos para casa, inventam para nós um projeto de felicidade. Instalados na sala, eles falam, têm sentimentos, preservam a memória, sobrevivem a nós. Nenhum objeto é pária, merece ser marginalizado.”
Nélida Piñon, Livro das Horas
Vivemos tempos de tristeza e apreensão. Tristeza, pelas famílias enlutadas, que perderam entes queridos na tragédia que assolou nosso querido Rio Grande. Apreensão, pelo sentimento de que a fatura climática chegou e que daqui para diante, muito provável, a realidade nunca mais seja a mesma.
Choramos, antes de tudo e sempre, as irreparáveis perdas pessoais. Nada vale mais do que a vida. Mas, choramos, também, aqueles que perderam suas casas e tudo aquilo que nelas estava. Vidas inteiras em forma de concreto, tijolos, madeira, móveis e objetos, arrastadas pelas águas.
Sinto profunda compaixão por essas pessoas que tudo perderam – a casa e o que nela habitava – e que apenas puderam assistir atônitos seus pertences sendo tragados pela enchente. Os objetos que se foram não eram apenas “coisas”, mas memórias vivas, atômicas, materiais, de toda uma vida. Guardar objetos é uma forma de aprisionar o tempo, de manter vivos os momentos. Todo esse passado, para muitas famílias, foi levado pela correnteza.
Um porta-retratos, o álbum de casamento, o móvel que foi herança da avó, o velho relógio de parede: guardiões silenciosos de nossas histórias. A poltrona surrada não é apenas um lugar de descanso: é um trono de memórias. Poderá ser reposta, é verdade, mas não será mais a mesma “poltrona”. Quantas toneladas de recordações sucumbiram à revolta do clima que nos abateu?
Utensílios domésticos, tão comuns e simplórios, não fugiram a essa dor. A panela que cozinhava as refeições de família, o cobertor que aquecia noites frias, a cuia de chimarrão que tantas conversas embalou. A violência das águas transformou esses objetos em meras lembranças, fazendo do conhecido um espectro; da segurança, uma incerteza.
A reconstrução, no entanto, já surge no horizonte. Com ela, o desafio: reconstruir não só a vida física, material, mas também as memórias que os objetos deixaram. Se não há mais casa, haverá sempre a lembrança de uma casa construída com tanto esforço, e que dará lugar a outra, um tanto estranha no início, mas que guardará a lembrança daquela que a sucedeu. O presente sendo aquecido pelo passado. Em busca de um futuro.
A água pode ter levado muito, mas não a perseverança. Aquela da qual falava Spinoza, que representa o ímpeto de seguir em frente, de “perseverar no seu ser”, como o bom filósofo gostava de dizer. A chama que brilha mesmo nas noites mais escuras. A força invisível que nos faz levantar em cada queda.
Embora o momento seja de dor e até de desesperança, daremos a volta por cima. Tenho certeza de que nossa determinação em recomeçar, em criar novas memórias e encontrar beleza no renascimento, essa, a água não levou.
Por Rogério Gava
5 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/Rogerio-Gava.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-05 13:55:372024-06-05 13:55:37Vidas e memórias submersas
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Dor

Quero encorajá-lo a não se prender somente na sua dor.
Quando temos empatia, nos colocando no lugar da outra pessoa, passamos a ter uma visão mais sistêmica do todo. Estando ao lado de uma comunidade, nos sentimos pertencentes daquela dor coletiva.
A tragédia que estamos vivenciando abriu diversas feridas, que ficarão em nossa memória por um longo período. Não será fácil superarmos os enormes desafios que estão por vir.
Teremos que ser resilientes e corajosos para seguirmos dia após dia. Não podemos esmorecer e nem desistir. Nossos ancestrais nos ensinaram que precisamos lutar, sempre olhando para frente, buscando equilíbrio para, após, avançarmos em direção a um futuro melhor.
Se queremos ser felizes, precisamos nos interessar pelas pessoas, precisamos ter interesse por elas e não somente interesse por nós mesmos.
Alcançaremos a felicidade se agora, nesse momento, esticarmos a mão para quem necessita de nosso apoio. Faça do seu jeito, no seu tempo, na sua capacidade, mas não deixe de ajudar. Tire um tempo para fazer algo em prol de quem mais está precisando.
Somos uma comunidade só, um Estado só, precisamos um do outro. Nada faremos se ficarmos em nosso mundinho, apenas numa ilha deserta. Hoje o pensamento tem que ser coletivo, do tamanho do Rio Grande.
Seja líder na sua comunidade. Faça o outro feliz e conseguirá ser feliz. Busque o bem comum. O descanso, após um longo dia de trabalho, lhe trará uma cama confortável, mesmo que seja só de madeira e papelão, pois o seu corpo descansará em paz, com o dever cumprido, com o Deus que está dentro de você, dizendo: “Obrigado, você fez o que tinha que ser feito, você ajudou aquele que precisava e você o enxergou”.
Somos gigantes por dentro, basta nos colocarmos à disposição. Cada pessoa tem o seu dom, cada um tem o seu talento. Deixemos nos envolver e faremos o necessário.
O bem que eu faço ao outro, um dia retorna. Sejamos solidários.
Esperança sempre!

Por César Anderle

5 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/Cesar-Anderle.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-05 13:53:442024-06-05 13:56:00Dor
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

A vida encontra caminhos

Entre nós, persiste a incapacidade de assimilar a tragédia, por mais que se olhe ao redor. As cenas trágicas, tristes, as histórias de voluntários e sobreviventes mostram a tragédia que se abate sobre nós, nossos conhecidos, nosso povo, sobre nossa região, a Serra Gaúcha, o Vale do Taquari, nossa capital, Porto Alegre, enfim, todo o estado do Rio Grande do Sul.
Tragédia! Palavra difícil de usar, pois podemos incorrer em exagero, igualando a um grande mal, fatos que tenham repercussão e significados menores. Afinal, o que significa, exatamente, essa palavra tão avassaladora? Desastre, adversidade, calamidade, catástrofe, contrariedade, desgraça, desgraceira, desventura, fatalidade, infortúnio, lástima, má sorte, mal, perda, revés, tribulação. Tudo de pior. Além disso, também se refere a uma modalidade dramática, teatral, que termina num acontecimento funesto. Sim… isso tudo é o que se passa. Não é demais exclamar: que tragédia vivemos!
Só o que pode nos salvar de chamar o que vivemos de uma tragédia, é o fato de que ela sempre termina num acontecimento funesto e, como a vida segue, ainda não chegamos a um desfecho. O final ou a evolução dos acontecimentos carrega em si o potencial de nos levar a situações melhores.
Impossível não lembrar da força sempre atribuída ao povo gaúcho. Determinação, coragem, fé, trabalho, força, superação, são constantes na história desse Estado. Consta em nosso hino: “Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda a terra”. E eis que a história marca novamente essa terra, desafiando nossas raízes, de fato, com a água arrastando nosso solo, com deslizamentos, arrancando nossa flora e levando nossa fauna sem dó. A natureza sobrepondo-se às vidas humanas, surpreendidas em seu cotidiano, na incredulidade de que tamanha desgraça pudesse acontecer.
Filme, ficção, guerra, pesadelo. Palavras que têm ocupado nosso pensamento e vocabulário com incômoda frequência ultimamente. Queremos falar em superação, no “dia seguinte”, em novas vitórias e projetos, mas ainda estamos vivenciando a crise. Ainda é preciso assimilar. E aqui, a gênese do trauma, no excesso do estresse que incide sobre nós, na incapacidade de abarcar em nosso aparelho psíquico tudo o que acontece e precisa ser compreendido e superado. O ser humano é forte, o gaúcho é forte, mas tem seus limites, seus tempos, suas demandas. Não há mágica, mas paciência e tempo, apoio, confiança e fé na sucessão dos dias, processando todos os lutos sobrepostos nessa situação de múltiplas perdas.
De maneira surpreendente, no entanto, levanta-se em meio à correnteza, à lama e aos escombros, à morte e à desilusão, diante do pior dos cenários, aquilo que há de mais nobre no ser humano, o amor ao semelhante, a solidariedade, a empatia, o altruísmo. Surge dos locais mais remotos, menos esperados, todo o tipo de socorro. Verdadeiros exércitos se mobilizam voluntariamente para ajudar. Vidas colocadas em risco para salvar outras vidas em risco. Patrimônios colocados à disposição para salvar e acolher vidas. Os gaúchos, brasileiros, são abraçados por seus conterrâneos. Do exterior, diante de tamanha tragédia, também chegam donativos de todas as espécies. Os brasileiros gaúchos são também cidadãos do mundo.
A dor e o sofrimento tocam o coração das pessoas. Assim como nós sofremos ao saber de territórios em guerra ou assolados por desastres ou doenças, também o mundo nos olha com pesar e desejo de recuperação.
Infelizmente, nesses momentos trágicos, o ser humano se mostra humano em todos os sentidos, no que há de melhor e também no que pode haver de pior em seu interior. Enquanto alguns doam, outros furtam, desviam; enquanto alguns são voluntários, outros seguem indiferentes; enquanto alguns acolhem, protegem, adotam, outros agridem, violam.
É preciso lidar, também, com a morosidade do sistema estabelecido, que burocratiza possíveis soluções, que não sintoniza com a urgência e com a fragilidade da vida humana. Por outro lado, revelam-se líderes naturais, habilidades de organização e logística, de cuidado e provisão. Seres anônimos tornam-se bravos heróis, mesmo que sem reconhecimento ou medalha, mas em paz com sua consciência.
Paradoxalmente à tragédia, apresenta-se a potência da vida. Há sobreviventes, cuidadores, bondade e amor. Já vemos, em muitos lugares, pessoas retornando às suas casas e cidades, iniciando a limpeza, selecionando o que pode ser aproveitado, trabalhando, mesmo entre lágrimas. Erguem-se as orações, que com fé elevam o espírito.
A vida sempre encontra caminhos, mesmo após o pior revés. Assim, seguimos a contar a história, que ainda não chegou ao seu desfecho. Contamos como narradores e personagens, mas também como autores da trama que se desenrola. Curiosa situação que permite sermos criativos na busca da superação.
Lembrando a arte, que imita a vida e que também salva, uma viagem por alguns dizeres poéticos nos lembra que viver ultrapassa qualquer entendimento; que talvez, o maior ensinamento da vida seja aprender a se reconstruir e recomeçar, sempre que necessário, olhando para a vida como um milagre. E, parafraseando Charlie Brown Jr., a volta por cima vem na continuação e só o amor constrói pontes indestrutíveis.
Finalizando, lembremos da canção: “É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul, terra e cor, onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o amor”.

Por BPW Conexão Psi

5 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/BPW.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-05 13:52:022024-06-05 13:56:18A vida encontra caminhos
DESTAQUES DO DIA, EDUCAÇÃO, EVENTOS, GERAL

Qualifica Bento promove imersão no mundo do marketing digital

Planejamento é a palavra-chave para que o marketing digital, voltado ao melhor posicionamento de marcas e produtos no mundo digital, se traduza em resultados positivos como vendas ou faturamento. “Analisar como estamos, para onde queremos ir, como vamos chegar lá, quem são nossos concorrentes e como eles se posicionam, para quem queremos vender e de que forma vamos vender online são partes de uma estratégia detalhada para atingir os melhores resultados em marketing digital”, adianta a especialista, Taciele Monteiro.

O conceito é parte do que ela vai demonstrar ao longo dos dias 11, 12, 13 e 14 de junho, com o workshop “Planejamento de Marketing Digital na prática, usando Inteligência Artificial”, promovido pelo Qualifica Bento, na sede do CIC Bento Gonçalves. A imersão começará com os conceitos e ferramentas de planejamento para o marketing digital, além de uma análise de SWOT.  Nos encontros seguintes, o programa traz as etapas desse planejamento, começando pelo conhecimento do público-alvo, os canais e análises dos concorrentes e, finalmente, as metas e objetivos desejados. Fundadora da Collab Inspira, Taciele Monteiro é formada em marketing, com MBA em gestão empresarial e em influência digital.

Baseada nesta experiência, ela não tem dúvida em concluir que, atualmente, é fundamental para qualquer empresa estar no mundo digital. Seja em redes sociais, site, blog ou em alguma plataforma. “A maneira de consumir informações mudou, sendo assim, a forma de gerar conteúdo também. Hoje, o brasileiro passa nove horas e trinta e dois minutos na internet, é crucial para uma empresa estar presente em plataformas digitais se quer ser vista e destacada no mercado”, diz.

A corrida para garantir o diferencial neste universo tem agora a ferramenta diferenciada da Inteligência Artificial, que será abordada e desvendada durante o workshop. Segundo Taciele, a IA já faz a diferença no marketing digital de diversas maneiras, seja no aumento da eficiência, personalização ou eficácia das campanhas planejadas. Terá vantagem, como recomenda a especialista, quem souber “domesticar” a IA.

“É essencial entender como integrá-las estrategicamente e destacar os benefícios claros que elas trazem para as empresas, pois o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Outro ponto super importante é que para a utilização de IA, precisamos do ser humano com conhecimento na área de atuação da empresa e em IA para ter o melhor aproveitamento e desempenho”, reforça.

Contexto de retomada

No contexto de necessária retomada da economia gaúcha após a tragédia das cheias, o marketing digital também tem papel determinante. Essa ativação pode ter potencial significativo, especialmente na conexão necessária com as comunidades e na promoção dos negócios locais. “Hoje, várias iniciativas digitais estão ajudando a conectar pessoas e empresas, contribuindo para a recuperação econômica. Empresas gaúchas que anteriormente não possuíam canais de venda online, estão agora criando plataformas digitais e vendendo para outros estados, como por exemplo: Unidos por Bento, Abrace Bento, Meu lar de Volta, Encontre seu Pet, Ajuda Sul, entre outros. Essas iniciativas mostram como o marketing digital pode ser uma ferramenta poderosa para apoiar a retomada econômica em tempos de crise”.

Os quatro encontros do Qualifica Bento ocorrem à noite, e as inscrições estão abertas.

Serviço:

O que: Workshop ‘Planejamento de Marketing Digital na prática, usando Inteligência Artificial’

Quando: 11, 12, 13 e 14 de junho

Horário: 18h às 22h

Onde: CIC-BG

Investimento: R$ 500 (associado CIC-BG); R$ 600 (não associado)

Informações e inscrições: qualificabento@cicbg.com.br ou 54 99118-9499 (whatsapp)

Foto: Divulgação

4 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/file-43.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-04 16:50:562024-06-04 16:50:56Qualifica Bento promove imersão no mundo do marketing digital
DESTAQUES DO DIA, GERAL, SEGURANÇA PÚBLICA

Mais de 206 mil propriedades rurais foram afetadas pelas enchentes no RS

As chuvas extremas desde o final de abril causaram danos por inundações e deslizamentos em boa parte do território gaúcho. No meio rural, mais de 206 mil propriedades foram afetadas, com perdas na produção e na infraestrutura, e 34.519 famílias ficaram sem acesso à água potável. Esses dados constam no Relatório de Perdas referente à maior calamidade climática que atingiu o Rio Grande do Sul, divulgado na segunda-feira (03/06), pelas secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de Desenvolvimento Rural (SDR).

O documento, que abrange o período entre 30 de abril e 24 de maio, foi elaborado pela Emater/RS-Ascar. Os dados são oriundos do sistema Sisperdas – abastecido com informações de todos os escritórios regionais e municipais da Emater/RS-Ascar.

Durante o período de chuvas intensas, 9.158 localidades foram atingidas no RS. Atualmente, dos 497 municípios gaúchos, 78 estão em estado de calamidade pública (a maior parte no Vale do Taquari e na Região Metropolitana de Porto Alegre), enquanto 340 estão em situação de emergência.

“Essa é a maior tragédia da história do nosso Estado, e atinge proporcionalmente a agricultura, que é nosso maior setor produtivo. A partir desse levantamento de perdas, vamos conseguir agir com ainda mais precisão e celeridade na estruturação de ações e políticas públicas para auxílio aos agricultores familiares e recomposição de nossas áreas produtivas”, afirmou o titular da SDR, Ronaldo Santini.

Em relação a produção de grãos, as perdas se referem às áreas que não puderam ser colhidas, ou às que foram colhidas e tiveram baixo rendimento, incluindo soja, milho e feijão, entre outros. As perdas nas culturas de inverno foram pontuais e correspondem a áreas recém-semeadas, que deverão ser replantadas. Foram prejudicados 48.674 produtores de grãos, grande parte de milho e soja.

“Os números retratam a magnitude que o evento meteorológico causou no agro gaúcho. Ações emergenciais já foram tomadas para tentar minimizar os efeitos nas áreas rurais, como a flexibilização de normativas, mas os demais projetos devem ser construídos junto com os setores e entidades, para ajudar na reconstrução dessa área produtiva que é tão importante não só para a economia gaúcha mas também brasileira”, frisou o titular da Seapi, Giovani Feltes.

No meio rural, 19.190 famílias tiveram perdas relativas às estruturas das propriedades, como casas, galpões, armazéns, silos, estufas e aviários. Em relação à agroindústria, dados preliminares apontam prejuízos para cerca de 200 empreendimentos familiares.

A sobrevivência e a acolhida das famílias atingidas foram priorizadas pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar em todas as regiões do Estado. Além disso, a instituição tem trabalhado no levantamento das perdas sociais, agropecuárias e de infraestrutura que podem ser consideradas na construção de políticas públicas.

“As ações de recuperação que deverão ser executadas com essas famílias serão orientadas para o desenvolvimento social, econômico, ambiental e cultural, numa perspectiva socialmente justa, ambientalmente sustentável e economicamente viável”, destacou o diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Claudinei Baldissera.

Produção primária

Considerando o volume, a maior perda ocorreu na produção da soja. Foram 2,71 milhões de toneladas perdidas. A estimativa divulgada em março deste ano pela Emater/RS-Ascar era que fossem colhidas 22,24 milhões de toneladas, em uma área plantada de 6,68 milhões de hectares, com produtividade de 3.329 quilogramas por hectare. Descontando a área afetada pelas chuvas e as perdas, a nova estimativa de produção é de 19.532.479 toneladas, com produtividade média de 2.923 quilogramas por hectare.

O levantamento também traz informações sobre a horticultura e a fruticultura, em especial nas regiões do Vale do Taquari e da Serra, além de regiões próximas à Região Metropolitana, onde se encontra um grande mercado consumidor.

A produção pecuária gaúcha também foi severamente impactada, exigindo longo período para recuperação. As perdas de animais afetaram de forma significativa 3.711 criadores gaúchos. O maior número de animais mortos foi de aves, totalizando 1.198.489 indivíduos adultos. Também houve perdas substanciais de bovinos de corte e de leite, suínos, peixes e abelhas.

Além disso, uma vasta extensão de pastagens foi prejudicada, tanto em campo nativo quanto em áreas de cultivo de plantas forrageiras de inverno. Por isso, o relatório prevê um impacto direto na produção de leite e de carne nos próximos meses.

Nem todas as regiões foram afetadas uniformemente. Em algumas, os danos na pecuária foram muito expressivos, como nos vales dos rios Taquari, Caí, Pardo e Paranhana, bem como na região da Quarta Colônia da Imigração Italiana na Encosta da Serra.

Frutícolas

O período do evento climático extremo coincidiu com a fase final de frutificação de importantes variedades de citros, em especial a bergamota, que já estava em colheita. Em muitos pomares, o solo ficou alagado, não somente em razão da inundação, mas por vários dias com precipitações volumosas. Os citros, na região dos Vales, e a banana, nas encostas da Serra do Mar, foram as culturas mais prejudicadas, com impacto para 8.381 propriedades.

Olericultura

O abastecimento de hortaliças nos centros urbanas foi fortemente afetado. As culturas de folhosas e leguminosas sofreram maior impacto na região Metropolitana, na Serra e nos vales do Taquari e do Caí.

Considerando o volume e a área plantada, as maiores perdas foram de batata, brócolis e aipim. As dificuldades logísticas para escoar a produção remanescente e a incerteza sobre a demanda provocaram a redução da oferta, mas não houve interrupção total, situação que permitiu uma menor elevação dos preços na Ceasa/RS.

A intensidade das chuvas danificou a estrutura foliar tenra das olerícolas folhosas (alfaces, rúculas e radiches) e dos temperos (salsa e cebolinha). Houve prejuízos também em relação à qualidade e à aparência das verduras.

O período das chuvas coincidiu com o momento tradicional de mudança das áreas de cultivos olerícolas, em especial na região de Maquiné e no Vale do Paranhana. Nos meses de verão, os cultivos são transferidos para áreas de maior altitude, como nos Campos de Cima da Serra (São Francisco de Paula e Cambará do Sul).

O relatório técnico completo inclui, ainda, os impactos para os povos tradicionais, a cultura do arroz, a floricultura, o abastecimento, o cooperativismo, as produções leiteira e florestal, além de dados meteorológicos e ações para o enfrentamento da calamidade.

O relatório completo pode ser conferido em: https://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/safra/safraTabela_04062024.pdf

Foto: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

4 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/file-42.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-04 16:47:542024-06-04 16:47:54Mais de 206 mil propriedades rurais foram afetadas pelas enchentes no RS
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