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ARTIGOS, Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

Crônica ROGÉRIO GAVA: “Odisseia”

 

 

 

Por Rogério Gava

 

No princípio, era o “nada”.
O absurdo da não-existência de tudo.
Ou melhor, de quase tudo, pois, dizem os cientistas, todo o universo estava então comprimido em um átomo. Estonteante pensar. Impossível compreender. Mas parece que assim foi.
Eis que em um trilionésimo de trilionésimo de trilionésimo de segundo (pelo menos é o que se presume) esse átomo se expande ao tamanho de uma bola de futebol (o que se chama de inflação cósmica). Todo o cosmos em uma pelota. Fervendo a uma temperatura de dez trilhões de trilhões de graus (mais números inconcebíveis). Começava, assim, efervescente, a nossa história.
Um segundo após essa loucura universal surgem os primeiros prótons e nêutrons. E assim ficarão, solitários, por longos trezentos e oitenta mil anos. Até entrarem em cena os primeiros átomos, combinações simples de Hidrogênio e Hélio.
Estamos agora na “época da recombinação”, há treze bilhões e oitocentos milhões de anos. O universo é um todo transparente. Totalmente imerso na mais inimaginável escuridão. A luz ainda não surgiu. Uma idade das trevas cósmica. Absurdamente sombria.
Uns meros duzentos milhões de anos se passam e aparecem as primeiras estrelas e galáxias, essas mães aglutinadoras. A luz se faz presente. Essa luz que dá forma ao mundo. Esse milagre que dá sentido a tudo o que concebemos. Fez-se a luz – Fiat Lux! E com ela a vida.
Passarão quase dez bilhões de anos para a ignição cinematográfica do Sol. Depois, os planetas, dentre eles a nossa Terra. De quem mais tarde se desgarraria a Lua. O Sistema Solar, nosso endereço cósmico, caixa postal da humanidade, está formado.
No pontinho pálido, terceiro planeta a contar da estrela-mãe, um caldo começa a ferver. Por três bilhões de anos apenas organismos unicelulares pululam nessa sopa, berçário dos seres vivos. E então, seiscentos milhões de anos correm, e os primeiros organismos pluricelulares aparecem. A complexidade ganha espaço.
Nos próximos duzentos milhões de anos a vida seguiria totalmente submersa. Nenhum sopro de existência a animar as porções de terra. O tempo escoa, e com ele uma tímida e pequena vegetação costeira começa a surgir. Era o princípio da vida na superfície.
Répteis são os primeiros vertebrados a se arriscarem para fora da água. Depois deles, os corajosos anfíbios e os antepassados dos mamíferos. Será por “pouco tempo”: todos desaparecem quando os dinossauros dominam o cenário. Esses serão os reis absolutos da Terra por cento e quarenta milhões de anos. Até sumirem por completo, quando, há sessenta e cinco milhões de anos, um meteoro gigantesco explode onde hoje é o Golfo do México. A Terra é trevas novamente.
Aos poucos, volta a vida. Oportunidade para os mamíferos – descendentes dos répteis – voltarem à cena. Dos mamíferos aos primatas, foi um “pulo”. E deles para nossos parentes hominídeos. Andar de quatro, andar bípede. Polegar opositor. Homem de Neandertal, só para citar algumas marcas dessa epopeia. Um romance de sessenta milhões de anos que desembocou no Homo Sapiens.
Nesse panorama, cem mil anos não são nada.
Dez mil anos não são nada.
Dois mil anos que nos separam do Cristo não são nada.
No grande relógio cósmico somos seres do último milésimo de segundo.
Na “grande história” somos figuras insignificantes.
Motivo para a humildade.
Motivo para saber que nada sabemos de nada.
Motivo para nos maravilharmos com o “Grande Mistério”.
A “Odisseia da Vida” segue seu curso…indiferente a nós.
Até quando?

* * *

16 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/Odisseia.jpg 352 567 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-16 16:14:412022-09-16 16:18:20Crônica ROGÉRIO GAVA: “Odisseia”
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Crônica Rogério Gava: Por que não leio E-books

Por Rogério Gava

 

Confesso, eu não leio e-books. Em termos de livros, sou jurássico irredutível. E-books não têm vida. Nem perfume. São assexuados. Não há nada para acariciar aí. Nada de tinta em relevo sobre o papel. Nada da espessura das páginas. Do amarelo opaco das folhas a aconchegar os olhos. Do peso do volume. Das capas duras magníficas. E-books são tristes. Bits encarcerados em um HD. Luzes piscantes. Pixels sem gosto. É impossível agarrar um e-book com prazer. Aliás, é impossível agarrar um e-book, pois ele é um fantasma. E agarrar fantasmas, além de impossível, dá calafrios só de pensar. E-books não são livros, me perdoem os entusiastas.
A leitura é uma experiência tátil – páginas que crepitam sob os dedos –, já disse o grande Umberto Eco. O prazer de dedilhar as folhas. De reconhecer a textura do papel na ponta dos dedos. De acariciar a capa. De apalpar a encadernação. De sentir o aroma inconfundível de um livro, seja novo ou velho. Tenho em casa livros que poderia reconhecer de olhos vendados, só pelo cheiro. Ler é uma aventura também corporal, sensorial. Anatômica. Impossível de se ter em um e-book. Livro é beijo da pessoa amada. E-book é ver duas pessoas se beijando na televisão. Livro é paisagem a olhos vivos. E-book é fotografia.
E-books, ainda, afastam um prazer indissociável da leitura: o prazer de estar entre livros. De formar uma coleção caseira – pequena ou grande, pouco importa – e de admirá-la na estante. De retirar e colocar os livros de volta nas prateleiras, trocá-los de lugar a toda hora para que experimentem nova vizinhança. De espanar os volumes para livrar-lhes do pó nosso de cada dia. De lembrar da história de cada livro. Uma biblioteca é uma memória viva. O leitor e a leitora com certeza têm em casa livros com histórias para contar: quando foram comprados, onde, por que motivo, se foram presente de alguém. Possível ter tudo isso com e-books? Nem precisa responder.
Mas, não adianta, na economia de mercado livros são mercadorias, suscetíveis às transformações da oferta e da procura, da tecnologia e da inovação. Assim, é perfeitamente concebível que esse tal de mercado – que teima a tudo e a todos controlar – acabe decretando o fim do livro. Triste, mas possível. De minha parte, porém, sigo imaginando um mundo onde as bibliotecas aconchegantes com cheiro de madeira continuarão a existir. Um futuro onde o livro estará presente. Tremo diante daquelas visões de futuro onde todo o conhecimento será digital, virtual, eletrônico, quer dizer, totalmente sem graça. Nem me fale!
Saudosismo antecipado? Pode ser. Mas prefiro um futuro onde as crianças – meus doces netos que peço a Deus eu venha conhecer – continuarão a carregar livros para a escola e a trazê-los de volta. Onde dedicatórias passadas de pai para filho permanecerão vivas como no dia em que foram escritas. Onde os sebos – esses redutos maravilhosos de livros usados e antigos – estarão aí para matar a saudade dos velhos e bons livros de sempre. Onde, então, a insubstituível poesia da palavra impressa estará resguardada de seu derradeiro e irremediável fim.

17 de agosto de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Rogerio-Gava-1.jpg 580 912 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-08-17 16:11:442022-08-17 16:13:08Crônica Rogério Gava: Por que não leio E-books
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Reflexão César Anderle: Saber Perdoar

 

Por César Anderle

 

Procure viver sempre na verdade. O tempo é precioso demais para ser desperdiçado, pense que a vida é uma só. Ao escolhermos um caminho, se faz necessário analisá-lo minuciosamente, para visualizarmos onde ele irá nos conduzir.
Não podemos ignorar que, com o que tem ocorrido nos últimos anos, existe um desequilíbrio em nossa sociedade. As ideologias perversas que surgem, a violência cada vez maior e escancarada (o que, num tempo remoto, se escondia e não aparecia na mídia). A falta de amor e compaixão alimenta essas atitudes. Muitas outras maldades não são noticiadas, o mundo não caminha por bons caminhos.
Mas, o que podemos fazer para mudar o nosso destino? Talvez oração, disciplina, bem querer, pensamentos positivos. Buscar e seguir exemplos bons e coerentes, pode ser uma “boa pedida”.
Diante de acontecimentos estranhos, o que devemos fazer? Revidar? Para Deus, me parece que não há impunidade, ele perdoa? Acredito que sim. A vida, talvez não. Somos inteligentes para tomarmos a melhor decisão, o reconhecimento é sabedoria pura, semente para a serenidade e o perdão.
Perdoar e fazer o bem tem muito mais impacto sobre nosso inimigo do que qualquer vingança de nossa parte. O reconhecimento de nossas falhas é uma das opções de enxergar o formato do pedido de desculpas. O orgulho atrapalha esta análise, que não tem nada de simples. Difícil reconhecer, mas de elevada importância para a superação da própria barreira a ser vencida.
Na grande maioria das vezes temos a tendência de nos considerarmos perfeitos. Porém, há de se concordar de que não reconhecemos o quanto erramos, somos cegos, essa cegueira nos prejudica. Talvez, amanhã ou no futuro, sem querer, nos aconteça algo que poderá ser consequência dessa falta de entendimento. Essa é uma reflexão a ser feita, dolorida, mas necessária.
O sentimento de frustração se identifica por não conquistarmos o desejado. A falta de paz identifica a ausência de perdão e atrapalha nosso viver. Frustração e sensação de paz caminham lado a lado. Ambas são almejadas, mas somente uma se consolida na essência do ser.
Busquemos a serenidade, pois assim, encontraremos a paz.

Fique bem!

17 de agosto de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/08/perdao-1080x600-1.jpg 600 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-08-17 16:07:272022-08-17 16:09:15Reflexão César Anderle: Saber Perdoar
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Agosto Lilás e os Relacionamentos Abusivos

Psicólogas da BPW Brasil – Conexão PSI abordam o assunto no mês da campanha Agosto Lilás

 

É chegado o mês de agosto e a campanha intitulada “Agosto Lilás” nos convoca a pensar a respeito dos relacionamentos íntimos e da violência contra a mulher. A campanha nacional do Agosto Lilás tem como objetivo promover a reflexão e o enfrentamento das situações de violência contra a mulher, por muitas décadas naturalizadas em decorrência das características patriarcais e da ideologia machista da nossa sociedade.
Como sociedade, precisamos avançar na direção do respeito às diferenças e na igualdade de direitos, superando preconceitos e discriminações. Como indivíduos estamos, mais do que nunca, conscientes de que merecemos ser felizes, construirmos relações harmoniosas, expandirmos nossa criatividade e nossas habilidades. A própria pandemia do coronavírus mostrou a todos que temos limites, que precisamos cuidar de nós mesmos, fazer boas escolhas e desfrutar de cada momento de alegria e realização que pudermos vivenciar.
Conforme estudos recentes sobre longevidade, pesquisadores apontam que um dos fatores mais importantes para uma vida longa e com saúde é a construção de bons relacionamentos. Mas por que muitas vezes parece tão difícil? Por que tantos conflitos nas relações pessoais e nas relações íntimas? Por que o número de divórcios é cada vez maior?
Estas perguntas nos apontam para a necessidade de entender a diferença entre relacionamentos saudáveis e relacionamentos abusivos.

 

O que é um relacionamento abusivo?
Relacionamento abusivo é uma situação em que uma das partes exerce extremo poder sobre a outra, criando dependência e modificando comportamentos, percepções sobre si e até mesmo valores.
Ao contrário do que muita gente pensa, relacionamentos abusivos não incluem necessariamente violência física, mas nele estão presentes diversas formas de agressão que muitas vezes são sutis, como a financeira, sexual, psicológica emocional. Por isso fica ainda mais difícil identificar.
Engana-se, também, quem acredita que apenas o homem exerce esse papel de opressor ou abusador. Apesar de ser bem menos frequente e menos revelado, muitas mulheres estabelecem relações abusivas com seus parceiros, manipulando-os, criando dependência e levando a sérios prejuízos emocionais. A violência doméstica contra homens também acontece, porém em menor grau e com menor prevalência de situações de agressão física.

 

Abuso emocional ou psicológico

O abuso emocional é uma forma de violência psicológica que resulta em consequências negativas para a vítima, como a dependência emocional do abusador, falta de confiança em si mesmo e até doenças físicas ou mentais, como a depressão. O relacionamento abusivo modifica o funcionamento psicológico da pessoa, deixando-a vulnerável, insegura e acreditando que precisa da outra pessoa para ser feliz e para viver. Sentimentos de culpa e vergonha são frequentes nos relacionamentos abusivos.
É muito difícil perceber quando se está passando por um relacionamento abusivo. Isso ocorre porque muitas das expressões desse tipo de violência se assemelham com o entendimento que algumas pessoas têm do “amor”. Ciúme em excesso, superproteção, elogios como forma de controle, entre outras atitudes tóxicas, são tidas como naturais sob o pretexto de que o parceiro “faz isso porque ama”. O relacionamento abusivo comumente tem características viciosas: se a pessoa não aguenta mais sofrer e resolve terminar, o parceiro abusador promete que vai mudar e que ele “precisa desse amor para viver”. Como resultado, a outra parte acredita e o ciclo se reinicia.

 

Principais sinais de um relacionamento abusivo

Controle
Geralmente o controle começa com coisas simples, como o horário em que o par chega e sai dos lugares, a roupa que usa, as escolhas alimentares. Inicialmente esse controle aparece disfarçado de cuidado e preocupação, revelado em frases como “só quero saber se você está bem”, “não quero que você passe a imagem errada”, “quero você sempre bonita”.
O controle pode tomar tal proporção que pedir permissão passa a ser rotina. Ao invés de ser dona de si mesmo, a pessoa passa a sentir necessidade de aprovação para ir a lugares, conversar com pessoas e fazer aquilo que tem vontade. Já não consegue perceber que em uma relação sadia há diálogo e não pedido de permissão.

Humilhação
Nos relacionamentos abusivos, diminuir o outro e fazê-lo sentir-se envergonhado, principalmente em situações sociais, é algo comum. Isso é geralmente feito em tom de brincadeira ou através de piadinhas, levando a vítima a desejar diminuir o convívio social. A pessoa passa a se sentir “errada”, envergonhada de si mesmo e busca isola-se para evitar a crítica.

Sentimento de culpa
A pessoa que está num relacionamento abusivo passa a ter sentimentos de insuficiência, sensação de ter desapontado o parceiro e, com frequência, fica à espera do seu “olhar censurador”. Os problemas da relação são frequentemente atribuídos à pessoa abusada, que assume a responsabilidade de todos os erros cometidos, inclusive pelo outro. Em determinado momento, a vítima não consegue mais enxergar seu valor, sua individualidade, e passa a achar que é culpada de toda a infelicidade da relação.

 

Como sair de um relacionamento abusivo

Em primeiro lugar é importante reconhecer que você está em um relacionamento abusivo.
Ao ler este artigo, acendeu uma luzinha de alerta na sua cabeça? Se sim, cuidado! Vale prestar atenção em como você se sente na maioria do tempo no relacionamento com o seu parceiro. Conflitos existem em todos os relacionamentos e, com certeza, nos modificamos como pessoas em qualquer relacionamento, equilibrando nossas vontades desejos com as necessidades, vontades e desejos do outro. Isso deve dar-se, entretanto, num ambiente de segurança emocional, onde na maioria do tempo as pessoas se sintam compreendidas e respeitadas na sua individualidade. Os momentos de mal-estar num relacionamento saudável são exceção e costumam ser resolvidos com diálogo franco, onde cada um assume algumas responsabilidades.
Um relacionamento saudável nos permite crescer como pessoa e desenvolver nossas capacidades emocionais, ampliando horizontes, sentindo-se um ser humano cada vez mais pleno. Se você está em um relacionamento em que tem sentido mais perdas do que ganhos, sente-se afastando dos seus valores e de tudo o que lhe trazia satisfação, aconchego e estabilidade, é importante questionar-se.
É muito difícil reconhecer que a pessoa que amamos possa estar prejudicando nosso emocional, e isso atrapalha o reconhecimento de um relacionamento abusivo. É importante entender que o abusador geralmente não estabelece esse tipo de relação de maneira consciente, ou seja, de propósito. Ele está atendendo necessidades não resolvidas na sua história de vida. No perfil das pessoas que estabelecem relacionamentos abusivos está a insegurança profunda, o medo do abandono, dificuldades no estabelecimento da identidade e traumas infantis relacionados ao desamparo. Devido a tudo isso, as pessoas envolvidas em relacionamento abusivo precisam de ajuda.
Muitas vezes é difícil sair de um relacionamento abusivo sozinho. É importante, portanto, contar com pessoas, amigos, familiares, que possam trazer um “olhar de fora”. Quando alguém que conhece você a vida inteira está notando algo errado, ouça com carinho e atenção.
É também muito importante pedir ajuda, pois quando se está em um relacionamento abusivo é necessário muito apoio devido à fragilização da autoestima. Sair de um relacionamento abusivo exige enfrentar muitas vezes chantagens psicológicas, ameaças ou reações emocionais intensas do parceiro.
Se possível, procure um profissional da psicologia para lhe ajudar a lidar com seus sentimentos, pois esta mudança pode ser difícil e gerar sensação de desestabilidade e confusão.
Se a situação já estiver grave, lembre-se que existem formas de denunciar o abuso e a violência não apenas física, mas também psicológica. O número 180 serve para denúncias para a Central de Atendimento à Mulher em todo o país. Em Bento Gonçalves contamos com diferentes serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência, como o Centro Revivi, para orientações, aconselhamento e atendimento psicológico; a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM); a Patrulha Maria da Penha, que monitora casos de violência, buscando garantir a segurança das vítimas; e o sistema judiciário, que oferece resposta de garantia de direitos e proteção, conforme as regulamentações próprias, com destaque para a lei Maria da Penha.
Não fique calada. Todos temos direito a uma vida digna e relações saudáveis, mas é responsabilidade de cada um de nós fazer boas escolhas na direção da nossa felicidade.

17 de agosto de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Agosto-lilas.jpg 469 756 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-08-17 15:57:472022-08-17 15:57:47Agosto Lilás e os Relacionamentos Abusivos
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Reflexão César Anderle: Serenidade

 

Por César Anderle

 

Quando foi a última vez que você parou para observar a criação e falar com Deus o quanto é bonita a sua obra e o que ele fez para nós?

Refletimos… a leitura deste texto, através da visão perfeita que você possui; do entendimento e clareza da sabedoria de compreensão; a divindade do respirar; dos músculos que se movem mesmo sem nossa vontade, para que bombeiem sangue para nossa corrente sanguínea; o acordar depois de uma noite revigorante.

Poderia aqui descrever mais itens do nosso dia a dia que recebemos de graça, mas, será que somos gratos ao ponto de reconhecer essas benesses do “alto”?

Cada detalhe da natureza nos mostra o quão grande é a perfeição de nosso Deus.

Muitas vezes não nos damos conta de agradecer e perceber que erramos pelo simples fato de não contemplar as simplicidades da vida que estão ao nosso redor, harmonizando nosso viver.

Nesse meio tempo, não percebemos que erramos com nossos semelhantes e nem ao menos pensamos em nos reconciliarmos. A soberba, ou o próprio ego, nos cega e nos desencoraja para agirmos diferente.

Se houver esse reconciliamento com nossa própria consciência, então poderemos alimentar o desejo de fazer diferente e buscar uma harmonia mais coerente em nossas ações. Não fazer por fazer, ou porque a sociedade nos aplaudiria, e sim, porque o próprio criador ficaria aplaudindo de pé nossa atitude.

Um passo após o outro, nunca esmorecendo, mas sempre olhando para a frente em busca da serenidade do ser.
Essas decisões irão ser tomadas de forma madura e sábia, significando a vontade de nosso próprio Deus, que é o nosso guia.

Faremos melhor toda vez que olharmos para o outro como para nós mesmos, desta forma estaremos nos identificando com a origem da vida.

Nos lembramos de que a vida é boa e pode ser cada dia melhor. Somos livres para escrever o que quisermos nas páginas da vida, pois elas estão em branco a cada amanhecer. Essa liberdade nos é concedida por Deus. Cada um de nós é responsável pela construção de sua própria história.

Façamos valer a divina estada nesta terra. Os dias são curtos, os meses passam rápido, mas os anos, se bem vividos, ficam como um legado para nossos filhos e filhas.

 

Sucesso e serenidade sempre!

5 de agosto de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Serenidade2.jpg 528 745 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-08-05 16:38:432022-08-05 16:38:43Reflexão César Anderle: Serenidade
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Crônica Rogério Gava: A Ética Nossa de Cada Dia

 

 

 

Por Rogério Gava

 

Você vai ao restaurante com a família. Na hora da conta, vê que o garçom se esqueceu de anotar parte do pedido. Dois pratos, na verdade. Cem Reais. O diabinho em seu ombro esquerdo (ou direito, tanto faz, o errado não tem lado) vibra de alegria. De contentamento. De emoção. Que trouxas, vamos aproveitar logo, antes que percebam.

Eis, no entanto, que do ombro extremo acena o anjo da boa conduta. Ele lhe diz que isso não vale a pena, pelo único e simples motivo de não ser correto. Afinal, o pessoal do restaurante trabalhou, são pessoas como você, estão aí, ganhando a vida, e não se pode aproveitar das pessoas desonestamente.

Não há nenhuma lei que mande você avisar o garçom. Você não será preso se não o fizer. Mas a essência do que denominamos de “ética” reside justamente nesse aspecto crucial: “vedar o que a lei não veda”. Nenhuma lei proíbe o egoísmo, a maldade, o ódio. Ninguém é preso por desejar o mal a outrem. Quem me veda de ser um crápula não é a lei: é a consciência de que isso é desprezível. A verdade é que há coisas que a lei não veda, e que, no entanto, não devemos realizar. “Non omne quod licet honestum est”, já diziam os romanos, ensinando que “nem tudo o que é legal é honesto”. A ética de um homem deve ser mais exigente do que a legislação.

Voltemos ao restaurante: você renuncia ao seu próprio interesse e adverte o garçom sobre o erro. Você se proíbe de levar vantagem. Você impõe limite ao próprio egoísmo. Isso se chama “ética”. Você “perdeu” cem Reais. Com certeza seria ridicularizado por muitos. Que bobalhão! Ao sair do restaurante, você se olha no espelho e fica satisfeito com quem vê. Na verdade, você ganhou muito mais do que o valor que pagou.

Ética é generosidade; ética é compaixão. Ética é tolerância. É colocar-se no lugar do outro e enxergar os interesses do todo acima dos seus. É lembrar que, apesar das diferenças e acima delas, estamos todos em um mesmo barco. A ética é a base de nossa sociedade democrática e só o que a mantém razoavelmente possível.

Essa ética, nascida no bojo da revolução humanista e que nos aquece até hoje, tem como princípio supremo o respeito pelo outro, o que não é fácil, egoístas que somos por natureza. A ética nos pede um esforço sobre nossos desejos. Quando isso não acontece, instala-se o caos.

Veja a corrupção: no Brasil (e em vários países, é bom que se diga sempre) ela graça. Parece ser um vício universal. A corrupção contamina. Vicia. É nojenta e perniciosa. E o que é a corrupção senão a total falta de ética, de respeito e consideração por aqueles que vão conosco pela estrada?

Ética começa em casa. Começa no coração de cada um de nós. A corrupção não mora só nos governos. Na política. Ela mora no dia a dia, na escola, no estacionamento, nas ruas. A ética torna nossa vida em sociedade minimamente possível. Sem ética acabou-se o futuro. Sem ética estaremos no inferno.

* * *

5 de agosto de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/08/etica2.jpg 253 482 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-08-05 16:35:112022-08-05 16:39:41Crônica Rogério Gava: A Ética Nossa de Cada Dia
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

César Anderle: Voluntariado

 

Por César Anderle

 

Nosso pensamento, algumas vezes, nos faz sentir que a fé conspira contra a razão e, por vezes, a razão contra a fé.
Quando assim nos indagamos, será que Deus se agrada? Qual será a distância que nos separa de Deus? Alguém já nos disse que deve ser cerca de 45 centímetros, que é a distância entre o topo da cabeça e o nosso coração. Não basta apenas crer com a mente, temos de crer com o coração, com a alma.

Se ficarmos firmes na verdade e na fé, demonstraremos a nossa gratidão perante a vida.

A correria do dia a dia nos dá medo, assusta. Sair da zona do conforto e do comodismo nos incomoda, desafia, apavora, por não dizer, até paralisa. Mas temos a oportunidade de crescimento e aprendizado. Esse processo pode surgir em qualquer tempo da vida: num emprego novo, numa mudança de condição social, num lugar diferente para morar, em visita a outros lugares ou até em fazer novos amigos.

Permanecer no habitual nos dá segurança, sim. Porém, nos faz esmorecer no questionamento. Não precisamos pensar diferente, não é necessário tomar decisões. Devemos ter consciência de que é uma renúncia ao progresso, ao amadurecimento, ao crescimento.

Será que seríamos mais felizes com algumas mudanças, com a coragem de fazer diferente, de assumir compromissos comunitários e responsabilidades em entidades?

Deus nos dá força e o faz de graça. Nos concede sabedoria, inteligência, disposição e sucesso, por consequência. Precisamos ter coragem para reconhecer e sermos humildes para nos submeter à vontade dele. Se alcançamos o sucesso, não é apenas pela nossa predisposição e, sim, por força do alto. Somos imagem e semelhança.

Somos parte de uma sociedade que trabalha muito com voluntários. Eu percebo voluntariado em muitas entidades. Somos movidos pelo bem querer as outras pessoas, ao nosso próximo.

Que belos exemplos de nossa comunidade perante o mundo. Somos capazes, interessados, ordeiros, responsáveis, dedicados. E tenho uma certeza, estamos dando exemplos às novas gerações. O que fazemos hoje, ecoa pelo tempo. São exemplos grandiosos e de importância sem fim.

Parabéns pessoas do bem. Gratidão Deus do bem!

 

Imagem: Reprodução

15 de julho de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/07/voluntariado.jpg 800 1290 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-07-15 15:37:302022-07-15 15:37:30César Anderle: Voluntariado
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