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ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

100ª CRÔNICA DE ROGÉRIO GAVA PARA O INTEGRAÇÃO: “NÉVOA DE NADAS”

A expressão é conhecida: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. O grande slogan do Eclesiastes, um dos livros mais fascinantes da Bíblia. Verdade do Eclesiastes: tudo é corrida atrás do vento, nada tem sentido e, ao final, o aniquilamento prevalecerá. Sem dúvida, uma mensagem de pessimismo que faria inveja aos mais soturnos e rabugentos filósofos.

Confesso que a máxima do Eclesiastes sempre me pareceu descolada do texto. Não se trata bem de vaidade que se fala ali, mas sim da falta de sentido e do absurdo que é a nossa vida. Até que, alguns anos atrás, me caiu às mãos o maravilhoso livro do Haroldo de Campos, Qohelet – O que sabe. Uma magistral tradução do Eclesiastes diretamente do hebraico e, ali, encontrei a admirável expressão: “névoa de nadas, tudo névoa-nada”.

Havel havalim / hakkol hável é o leitmotiv do Eclesiastes no original hebraico. Na vulgata latina de São Jerônimo, o santo tradutor, ficou Vanitas vanitatum omnia vanitas, ou seja, “vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. O sábio Jerônimo tinha a sua razão, se nos dermos conta de que na origem do vocábulo vanitas está vanus, o vazio, cuja raiz vem de vácuo, quer dizer nada. Em resumo: toda vaidade é vazia; a vida, fumaça ao vento. Um nada de nadas.

Acho impecável a imagem de uma névoa a representar a condição humana. Ela nos mostra o óbvio que tantas vezes negamos: tudo é vapor, vento, poeira, pó; sempre a se dissipar diante do buraco negro do absurdo, ralo do mistério que a tudo engole. O prezado leitor e a estimada leitora, aquele que aqui escreve, todos, enfim, seremos tragados pelo redemoinho inexorável do tempo, e nada restará do que fomos. Sem ti, correrá tudo sem ti, disse o poeta Fernando Pessoa. O mundo se vira muito bem sem nós.

O Qohelet – do hebraico “aquele que sabe, o pregador” para o grego “o que fala na assembleia” – eclesia, a igreja, dali chamá-lo de Eclesiastes – nos adverte para os perigos de nossas vãs certezas, e que, ao final, mais vale nos deleitarmos com os prazeres simples da vida: amar, comer, beber. É o que nos compete neste vale de lágrimas que se chama existência.

Escrito ao que se sabe no século III antes de Cristo, e não por Salomão como o texto quer fazer crer (especula-se que tenha sido urdido por vários autores), esse grande poema sapiencial tem uma atualidade esmagadora. Parece até, dizem alguns, um Nietzsche antes de Nietzsche, um precursor do filósofo do martelo, demolidor de dogmas e crenças. É de pensar até como foi parar no cânone bíblico, que em sua essência busca passar uma proposta de fé e esperança, tudo aquilo que o sábio Qohelet, esse misto de personagem-autor, contradiz. Não por acaso, o texto foi só tardiamente incorporado ao cânon hebraico e não sem muita discórdia, mostrando aí uma rejeição histórica a sua natureza de revelação divina.

Controvérsias à parte, o certo é que a mensagem do Eclesiastes é espelho da vida: ele reflete o ocaso dos bons e a prosperidade dos maus; a precariedade de tudo o que construímos; o perecimento igual para sábios e néscios; a frágil condição de nossa felicidade. O Eclesiastes escancara a realidade nua e crua da existência como ela é, uma jornada sem garantias e poucas vezes justa.  Onde encontrar a paz em um mundo assim tão terrível?

Em suas linhas derradeiras, o sábio do Eclesiastes quer nos fazer crer que essa paz só é possível em Deus. Observa que o temor a Ele é a única via de salvação em um universo isento de significado. Uma mudança drástica de pensamento, que alguns imputam à mão de algum redator tardio, preocupado com o tom demasiado niilista do texto. Outros preferem crer que Qohelet tenha realmente recuperado sua fé e nos legado uma mensagem de esperança em face ao desespero do mundo.

Qual a verdade, não sei. Mas o Eclesiastes continua iluminando meus dias, não me deixando esquecer um fato tão simples quanto luminoso: nesta vida incerta e dolorosa nos resta viver o presente, celebrando o bom que o acaso nos concede. Até que tudo retorne ao pó.

Crédito: Divulgação

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Rogerio-Gava.jpg 671 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 21:46:382022-03-21 21:46:38100ª CRÔNICA DE ROGÉRIO GAVA PARA O INTEGRAÇÃO: “NÉVOA DE NADAS”
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

E agora, Márcia? Assertividade na comunicação feminina

Márcia havia se preparado muito para apresentar seu projeto na reunião da agência. Juntou dados, buscou informações e fundamentos, passou noites elaborando e aperfeiçoando sua grande ideia. No dia da apresentação, um colega a interrompeu diversas vezes, a ponto de tirar sua concentração. Quando pontuou sua necessidade de finalizar uma ideia, foi motivo de risinhos e considerada “exagerada”, “nervosa”, “sensível”. Um outro colega, aparentemente na intenção de ajudá-la, em vários momentos “explicou” aos demais o que ela estava querendo dizer, bem como explicou à Márcia o que os demais estavam falando. Mesmo parecendo uma ajuda, Márcia sentiu-se tratada como se não tivesse inteligência suficiente para expressar suas ideias e convencer o público dos benefícios do seu projeto. Márcia saiu da reunião com uma sensação de impotência e com a certeza de que não tinha sido ouvida. Conversando com um colega depois da reunião, Márcia concluiu, na verdade, que não tinha sido capaz de se comunicar corretamente, que seu projeto estava cheio de falhas.

 

Comunicar-se com clareza, objetividade e firmeza, sem ser autoritário, é um grande desafio para quase todos nós. Alguns tendem a ser impositivos, ou até agressivos na forma como comunicam uma ideia, opinião ou necessidade, enquanto outros encontram dificuldade para expressar suas ideias, preferindo concordar e aceitar a versão alheia, mesmo quando ela não lhes satisfaz.

A habilidade de se comunicar assertivamente, ou seja, com segurança e firmeza, está profundamente relacionada à condição emocional das pessoas. Às vezes podemos conhecer muito sobre um determinado assunto e, mesmo assim, não conseguimos argumentar de maneira a sermos compreendidos ou considerados. As emoções também atrapalham as pessoas que querem expressar uma ideia e ficam aflitas quando não se sentem escutadas, partindo para uma modalidade de ataque-defesa na hora de se comunicar. Como nos sentimos, a forma como nos considerarmos e o lugar de poder em que nos colocamos em relação aos outros faz toda a diferença na comunicação.

E por que falar em comunicação assertiva nesta coluna de março? Porque em março celebramos o Dia Internacional da Mulher. Neste ano de 2022, a BPW Brasil lançou, para as ações do mês da mulher, o desafio de discutir “A comunicação assertiva para o fortalecimento feminino”.

A busca por igualdade passa pela possibilidade das mulheres se comunicarem assertivamente, de serem capazes de fazer valer suas opiniões, sua visão de mundo e contribuírem para a transformação da sociedade na direção de maior justiça, respeito aos corpos e aos direitos de todos os seres humanos.

Sabemos, entretanto, que a tarefa de se comunicar assertivamente é árdua para a maioria das mulheres, porque carregamos o fardo de uma herança social patriarcal e machista, onde lugares desiguais de poder são sustentados por discursos e práticas sociais.

A historinha do início exemplifica esse desafio. Mesmo estando suficientemente preparada, Márcia enfrentou uma dinâmica muito comum nas relações corporativas, que aparece também em outros âmbitos da vida, como as relações familiares e conjugais. Essa dinâmica envolve o que estudiosos chamaram de “manterruping” e “mansplaining”.

Entre outros “efeitos colaterais” da comunicação calcada na desigualdade de poder entre homens e mulheres, o “manterruping” consiste na interrupção desnecessária e constante do discurso de uma mulher, não permitindo que ela consiga concluir sua frase. Esse comportamento é muito comum em reuniões e palestras mistas, quando uma mulher não consegue concluir sua frase por ser constantemente interrompida pelos homens ao redor, sendo que o contrário é muito mais raro de acontecer ou, se acontece, é objeto de estranhamento e desvalorização da mulher.

“Mansplaining” refere-se à atitude de um homem de explicar algo óbvio a uma mulher, de forma didática, como se ela não fosse capaz de entender.

No exemplo de Márcia (nome fictício) observa-se ainda o recurso discursivo chamado “Gaslighting”, palavra derivada do termo inglês “Gaslight”, ‘a luz [inconstante] do candeeiro a gás’, e diz respeito a um dos tipos de abuso psicológico que leva a mulher a achar que enlouqueceu ou está equivocada sobre um assunto, sendo que está originalmente certa. É um jeito de fazer a mulher duvidar do seu senso de percepção, raciocínio, memórias e até da sua sanidade.

Reconhecer e nomear esses recursos discursivos é importante para as mulheres identificarem situações em que são expostas a eles, permitindo criar uma distância emocional para manter o foco em seus argumentos e forma de expressá-los.

A comunicação assertiva é baseada na segurança interna e na capacidade de lidar com as diferenças e identificar abusos, sem se submeter a eles. As mulheres, mais do que os homens em nossa sociedade, estão sujeitas a abalos na autoconfiança e na segurança devido à história, que marca os lugares da mulher no âmbito doméstico e do homem no espaço social. Apesar de muitas conquistas nos aspectos legais, educacionais e econômicos, é fundamental que as mulheres estejam atentas para as sutilezas do discurso, que têm poder de reproduzir estereótipos, impedindo a evolução para uma vida social com mais justiça, liberdade e harmonia.

Imagem: Reprodução Web

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Conexao-Psi.jpg 671 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 21:36:192022-03-21 21:36:19E agora, Márcia? Assertividade na comunicação feminina
ARTIGOS

O Grande Irmão

Saio de casa pela manhã. No caminho do trabalho passo no posto para abastecer. Pago com o cartão de crédito e vou embora. Paro na sinaleira e sou filmado por uma câmera de vigilância. Mais tarde, entro em um site de compras para conferir o preço de um livro. À noite, no sofá, dou uma espiada no Instagram.

Mais um dia comum em minha vida. Totalmente documentado. Meus passos podem ser reconstituídos por pessoas e organizações que sequer conheço. A tecnologia que me acompanha registra boa parte do meu cotidiano. Não tenho mais intimidade. Carrego comigo meu celular e deixo rastros; queira eu ou não.

Impossível não lembrar “1984”, o famoso romance que retrata uma sociedade completamente controlada pelo “Grande Irmão”. Nela, casas vigiadas pela “Teletela”, uma espécie de televisor de mão dupla, permite tanto ver como ser visto. Impraticável dar um passo sem deixar registro. Presentes nas praças, nos lugares públicos, instaladas em todos os lares (até nos recantos mais íntimos), as telas proféticas de Orwell monitoravam e gravavam a vida de toda a população. Uma invasão de privacidade análoga a do Big Brother Brasil, que tanto sucesso faz.

O certo é que ninguém escapa à vigilância. Guardadas as proporções da fantasia, a obra-prima de Orwell parece um recado profético nestes dias de exposição virtual e conectividade a toda prova. Se bits e bytes nos ajudam a viver e a trabalhar, ao mesmo tempo nos roubam privacidade. Onde estamos, por onde passamos, o que consumimos, que tempo gastamos nesta ou naquela atividade. Nossas pegadas estão documentadas. Hoje, impossível se esconder.

Vivemos a era da quebra de privacidade. O avanço tecnológico que nos cerca, também nos monitora. Cookies em nossos computadores denunciam por onde passeamos virtualmente. Apontam que sites visitamos, com quem conversamos, o que gostamos e compramos. Câmeras nos filmam: nas ruas, nos shopping centers, nas faculdades e escolas.

As “Teletelas” de Orwell não se transformaram em realidade (felizmente).  Mas o que pensar das câmeras embutidas em nossos tablets e smartphones? Das mensagens publicitárias e pop-ups que espocam em nossos computadores sem que consintamos? Da consagração das mídias sociais nos quatro cantos do mundo?  Você e eu acessamos o Google e pronto: já sabem o que pesquisamos na internet. Nossa opinião. E esses dados podem ser usados para nos seduzir com anúncios e propagandas, as mais diversas. Pior: nossos dados podem ser vendidos. São moeda de troca. E não ganhamos um centavo com isso.

Informações coletadas pelas empresas e pelo governo contam nossa vida. Computadores onipresentes narram a história de seus proprietários. O marketing direto se alimenta justamente de dados a respeito dos consumidores. As empresas sabem do que gostamos. A internet virou um grande bazar de informações; um mercado persa de dados, virtual e moderno. Sistemas de busca esquadrinham quem deles se serve. A privacidade parece tender para zero. A espionagem alarga seus tentáculos.

Ficou difícil manter segredos. Nossos dados financeiros estão em poder dos bancos e das lojas. Nosso perfil psicológico pode estar circulando pela grande rede. Mas, até onde vai o limite entre o público e o privado?

Boa pergunta, para a qual não tenho resposta. No entanto, um fato me parece certo: o Grande Irmão está entre nós.

Imagem: divulgação

25 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Coluna-Rogerio-Gava-Reproducao-Web.jpg 671 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-02-25 16:38:552022-02-25 16:38:55O Grande Irmão
ARTIGOS

FÉvereiro…

Final de fevereiro… o sol já mudando seu brilho, retomada gradual das atividades e ainda em contexto de pandemia, não teremos o Carnaval como conhecemos no Brasil. A vida segue seu curso da maneira possível, mas segue.

Após tantos ajustes, as escolas voltam a receber presencialmente as novas gerações, sedentas por encontro, pelo conforto da rotina e da normalidade, que nem sabiam ser tão valiosas e que muitos pequenos nem conheceram ainda. Seguem os rituais de higienização, cuidados e certo distanciamento, para que não se vá por água abaixo todo o zelo que tivemos até então pela vida.

Com as águas de março, já seguimos para o desfecho do primeiro trimestre de 2022. Momento de recomeços, enfrentamentos, não apenas da rotina, mas de nossas emoções e sentimentos, universo afetivo que tem sido coletivamente tão exigido desde 2020.

Não estamos no início de um ano qualquer, mas de um terceiro ano atípico, com acréscimo de exigências para dar conta de tudo o que não realizamos ou vivemos durante a pandemia. Se em 2020 nos apresentassem o panorama de dois a três anos, mais de 700 dias de vida restrita, com certeza seria excessivo para nosso psiquismo imaginar tanto tempo de privações e risco real e iminente à vida. Mas dia a dia, em doses homeopáticas, passamos por isso, vivendo a conta gotas.

Voltamos ao trabalho, ao estudo, à vida familiar com elementos novos, mais calejados, mais conscientes de como é realmente a vida, cheia de surpresas, mesmo que desagradáveis. Experimentamos limitações em todos os níveis socioeconômicos e de maneira igual entre as gerações.

Agora nos defrontamos com as necessidades advindas deste período que nos transformou como pessoas e como humanidade. Em todos os lugares do planeta, o ser humano e suas instituições reúnem forças para prosseguir com o que aprenderam em direção ao que ainda será necessário aprender, aliás, como sempre foi.

Elementos como esperança, fé, solidariedade, empatia, paciência, compreensão, seguem primordiais para que possamos avançar, apesar da sensação de tempo perdido e urgências mil. Vamos recorrer aos recursos pessoais e coletivos que temos para o enfrentamento de mais este momento difícil e importante de superação e caminhar em direção à luz no fim do túnel, que já podemos avistar.

Aos adultos, também assustados pelas vivências, caberá a difícil tarefa de desenvolver a habilidade de sintetizar as experiências e traduzi-las aos mais jovens, especialmente às crianças, para que a compreensão dos fatos e sentimentos permita seguir sem a assombração do que é desconhecido e incompreensível. É preciso dar continência ao desamparo e ao medo, que se apresentam maiores, para que seja possível lidar com as adversidades diárias, com os conflitos próprios de cada faixa etária, de cada etapa da vida.

Mais do que nunca, é necessário admitir que o universo emocional necessita de atenção e cuidado, sob pena de não conseguirmos viver bem hoje e no futuro. Há traumas e lutos a serem elaborados por crianças, jovens e adultos. O rastro da pandemia segue conosco, necessitando ser ressignificado. Está lançada a tarefa universal de 2022.

É claro que nos perguntamos se teremos condições para tanto. O fato de estarmos aqui, hoje, já nos responde que sim. Sobrevivemos, fomos mais fortes que as dificuldades, temos uma rica bagagem a explorar e o desejo de viver. A vida nos aguarda, com uma variedade de tons, como sempre.

Lembremos do poema, também verso de fado: “Navegar é preciso, viver, não é preciso”.

Fernando Pessoa lembra, em sua obra, esta frase gloriosa dos navegadores, na tradição portuguesa das grandes navegações, descobrimentos, busca por terras novas. A navegação é uma ciência precisa, exata, mas a vida não é um percurso exato, não tem precisão. Muito pelo contrário, nos surpreende com tempestades que se formam repentinamente e das quais precisamos nos salvar com ousadia, esforço, fé e criatividade. Cada momento exige de nós algo novo, para que sigamos vivendo com a maior alegria possível.

Justamente, a criatividade, o novo, a promessa do bem e do melhor nos move. Um dia após o outro, vamos observando as nuvens, as tormentas e o sol retornando no céu azul. Busquemos em nós a certeza do céu azul e o novo que trazemos em nosso íntimo, que permite seguirmos a caminhada, como a que nos espera agora, em 2022.

COLUNA CÉSAR ANDERLE

Responsabilidade

Quando assumimos a responsabilidade por nossas ações, sejam fracassos ou sucessos, por motivos felizes ou não, estamos vivenciando um processo de cura interior.

Muitas pessoas demoram a compreender que são responsáveis por seus atos. Colocam a culpa nos outros ou usam desculpas para acobertar seus próprios erros.

Fico a refletir se não estamos sendo doutrinados a pensar assim. Será que nossas escolas não estariam, de alguma forma, incitando esta conduta? Quero acreditar que não. Porém, cabe a cada educador esta reflexão. E também aos pais e responsáveis o dever de acompanhar os conteúdos repassados aos seus filhos.

Teremos uma sociedade melhor se conferirmos os ensinamentos recebidos nos bancos escolares. Seremos cidadãos melhores se nos posicionarmos em nossas comunidades. Podemos ter uma sociedade mais adequada se cobrarmos, de nossos governantes, ações positivas e com propósito.

O futuro está em nossas mãos. Não podemos nos omitir e simplesmente deixar acontecer, para depois reclamar da situação já decidida pelos outros.

Ter responsabilidade é tomar posse do nosso poder pessoal.

Devemos ter clareza e certeza de que tudo está em movimento, politicamente também. Uma árvore está florida na primavera, mas quando chega o outono ela fica despida. A beleza da natureza, num primeiro momento, transforma-se em feiura, a juventude transforma-se em velhice e nossos erros se transformam em virtude com o passar do tempo.

Podemos pensar que isso comprova a impermanência de tudo nesta vida. Tudo muda, nada fica igual, as aparências e o vazio existem simultaneamente.

Somos parte integrante da natureza. O ser humano cresce e se enche de sabedoria. Mas pode, de igual forma, se encher de vazio, um vazio existencial, sem fundamento, com pouco ou nada a acrescentar para um mundo melhor. Algumas pessoas imaginam que o futuro não depende delas. Acredito muito que o futuro deva ser construído pelas nossas mãos. Juntos, unidos, com visão coletiva, respeitando as ideias e, principalmente, valorizando o bom senso e os bons costumes. Esses, sem dúvida, devem ser “plantados” na infância, regados na adolescência e sacramentados na vida adulta.

Feliz futuro para você!

Imagem: Divulgação

25 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Conexao-PSI-Reproducao-Web.png 672 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-02-25 16:34:172022-02-25 16:34:17FÉvereiro…
ARTIGOS

A hora de priorizar a conservação do meio ambiente

A cada dia, mais empresas vêm se preocupando com o seu processo de gestão ambiental. A proteção do meio ambiente tem surgido como fator essencial na gestão das organizações, sendo assim, a implementação de estratégias voltadas para a área ambiental tem proporcionado vantagens para as empresas tais como a redução de custos, melhor visibilidade organizacional, lucratividade, bem como a gestão eficiente dentro dos processos ambientais.

Para que a gestão ambiental funcione de forma efetiva dentro da empresa, faz-se necessário o empenho de toda a organização bem como da criação de um programa de gestão ambiental adequado e efetivo. Esse programa deve ser conduzido por pessoas que tenham conhecimento referente aos procedimentos da organização com relação à preservação do meio ambiente. É o primeiro passo para a empresa assumir um compromisso com a sociedade, demonstrando assim suas intenções e seus princípios de ação em relação às questões ambientais.

Os administradores devem agir estrategicamente em relação às questões ambientais, pois os recursos naturais são limitados e devem ser usados de forma adequada. As empresas precisam aperfeiçoar seus processos produtivos em relação à preservação do meio ambiente. Várias questões devem ser observadas, tais como a possibilidade de reciclagem de resíduos e o manejo correto dos recursos energéticos, humanos, materiais entre outros.

A gestão ambiental deve ser analisada dentro das empresas como um conjunto de ferramentas que permite criar estratégias relacionadas ao meio ambiente e que tem como principal objetivo tornar a organização sustentável como um todo.

Entre os benefícios da gestão estratégica na área ambiental estão a melhoria da imagem da empresa na sociedade, a redução de riscos e acidentes ambientais, o cumprimento da legislação bem como a melhoria na utilização dos recursos naturais como água, luz e solo.

*Andrew Silva Alfaro é professor (tutor) nos cursos de Gestão de Organizações do Terceiro Setor e Práticas Integrativas e Complementares do Centro Universitário Internacional Uninter.a

16 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/02/carala.jpg 596 960 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-02-16 15:41:092022-02-16 15:41:09A hora de priorizar a conservação do meio ambiente
ARTIGOS

CRÔNICA ROGÉRIO GAVA POR QUE PRECISAMOS TANTO DA APROVAÇÃO ALHEIA?

Não tenho dúvida: uma das causas de nossa infelicidade é a necessidade de aprovação alheia. Queremos que os outros nos achem bonitos, atraentes, inteligentes, bem-sucedidos, e por aí vai. Os psicólogos chamam isso de “validação externa”. Ou seja, eu, você – todo o mundo – precisamos nos sentir admirados e queridos. Aprovados no grande tribunal social. Como ensinou Freud, necessitamos, enfim, nos sentir amados.

Até aí tudo bem, pois, como diz o ditado, ninguém é uma ilha. Aliás, a psicologia justamente nos ensina que precisamos desse “olhar do outro” para nos reconhecer. É gozado, mas são as outras pessoas (família, amigos, colegas de trabalho, conhecidos) que nos ajudam a saber quem somos. Elas são como um espelho onde nos enxergamos. Enlouqueceríamos sem esse olhar que vem de fora.

Não acredita? Imagine então que pregassem a você a seguinte peça: todos combinassem, em determinado dia, ignorar a sua presença. Da manhã à noite ninguém lhe daria a mínima, como se você fosse invisível. Tenho certeza de que, depois de algumas horas (ou seriam minutos?), o leitor se sentiria o último dos seres humanos. E faria desesperadamente de tudo para descobrir o que estaria acontecendo.

Pois é, acontece que essa necessidade de que os outros nos aceitem, se por um lado é natural ao nosso ser, quando exagerada é causa de muito sofrimento. E em tempos de redes sociais esse imperativo tão humano foi às nuvens. Já parou para pensar o que tanto nos fascina nas redes? Não seria – prezado leitor e cara leitora – esse louco afã de não sermos anônimos, de sentirmos que nossas “façanhas” diárias são dignas de muitos “likes”? Que somos estupenda e inequivocamente felizes?

Há sempre um desejo de aprovação alheia na maior parte das coisas que fazemos, por certo, e isso é perfeitamente normal. Se troco de carro ou de casa, isso me faz feliz por ser uma conquista pessoal. Mas também, sejamos sinceros, ficamos satisfeitos com o olhar de admiração (e por que não dizer, de inveja) dos queridos vizinhos. No “Animal Planet” do homo sapiens, somos todos pavões a ostentar a plumagem.

O problema, contudo, começa a ficar grave quando pautamos nossa vida unicamente pelo olhar do outro. E sem notar passamos a guiar nossas ações e decisões tendo em vista o quanto isso irá impressionar as pessoas em nossa volta. Quando isso acontece, deixamos de ser os verdadeiros timoneiros de nossa existência. Deixamos que os outros (aqui incluso o mercado e seu astuto marketing, que tudo quer nos vender) guiem nossos desejos. E passamos a acreditar que, sim, só seremos admirados ao volante de tal marca de carro, se comprarmos o último tipo de smartphone ou vestirmos a roupa “da hora”.

Como acontece sempre com essas questões, o que nos salva aqui é nossa própria honestidade. Nos olharmos no espelho e enxergar alguém que realmente persegue seus próprios sonhos. Seus próprios objetivos. Uma pessoa que respeita seus próprios valores, não colocando a aprovação dos outros acima de suas próprias convicções. Quanto mais agimos dessa forma, mais livres nos tornamos. Mais cientes de quem somos. E do que realmente precisamos. Seremos, ao final, mais felizes. Porque respeitar quem somos, me parece claro, é um bloco básico na construção da felicidade.

Imagem: Divulgação

9 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Rogerio-Gava-aprovacao.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-02-09 16:12:182022-02-09 16:12:18CRÔNICA ROGÉRIO GAVA POR QUE PRECISAMOS TANTO DA APROVAÇÃO ALHEIA?
ARTIGOS

REFLEXÃO CÉSAR ANDERLE LIVRE ARBÍTRIO

 

Deus nos dá a liberdade da decisão, temos livre arbítrio.

Porém, precisamos pensar, ponderar, analisar. Após o ato consumado, não podemos retroceder. Não conseguimos voltar ao passado, ele não se desfaz, somente pode-se atenuar pelo reconhecimento e pedido de desculpas ou perdão. Alguns caminhos não possuem a possibilidade de serem refeitos e somos obrigados a suportar as consequências resultantes de nossas escolhas.

Quem planta o bem, colhe o bem. E o mesmo para o mal.

A educação passa pelo “berço” de cada um, com nossos pais. Aprendemos sobre educação em nossa casa. Muitas vezes, passa pela mente de nossa sociedade que este aprendizado deveria ser na escola. Mas nos enganamos, as bases são familiares. A escola, por sua vez, algumas vezes se perde com ideologias e formatos equivocados de ensino. Não podemos colocar a responsabilidade sobre nossos professores. A escola deve ser apenas passagem para o conhecimento, nunca caminho para ideologias. Se for assim, o futuro da sociedade sofrerá, como já está sofrendo, com cidadãos pouco preocupados com o futuro coerente do ser.

A linha tênue do bem o do mal não pode ser decidida por uma ideologia mas, sim, pelo verdadeiro valor da pessoa, com dignidade, amor, empatia e o desejo de querer o bem para o outro, nunca doutrinando para uma sociedade demasiadamente socialista. O círculo da economia se faz necessário para a distribuição de renda e deve crescer junto com o povo e não através do povo.

Conta uma lenda que estavam duas crianças patinando em um lago congelado, ambas brincavam sem parar e felizes. De repente, o gelo se partiu e uma das crianças caiu na água gélida. Sem pensar duas vezes, o menino que estava acima do gelo, vendo que seu amigo se afogava e já encoberto por gelo novamente, pegou uma pedra ao lado do lago e iniciou a golpear com todas as suas forças a lâmina da água, até quebrar o gelo e salvar seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram ao local, ficaram surpresos ao avistar a cena e logo perguntaram ao menino: como você conseguiu isso sozinho? É quase impossível que você tenha quebrado o gelo com esta pedra e com suas mãos pequeninas. O menino não soube responder.

Um ancião que passava ali por perto, interagindo disse: Eu sei como ele conseguiu e foram por duas razões. A primeira é que ele acreditou fielmente naquilo que seus pais lhe disseram, que precisamos nos doar para os nossos amigos, nunca esmorecer e saber da nossa responsabilidade perante eles. E a segunda, é que não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que não seria capaz…

Não deixe que ninguém, com pensamentos negativos, o interrompa de fazer algo. A grande “neura” da vida é que, geralmente, olhamos “um pequeno problema” como se fosse um problema gigante, impossível de resolver.

As pessoas têm mania de complicar tudo. Deixam de lado as muitas oportunidades da vida por medo de enfrentar os obstáculos.

Não permita que algumas ideologias tirem o ideal de seus filhos. A primeira parte do caráter de uma pessoa inicia dentro de casa. Na escola aprimoramos o conhecimento e a disciplina.

Somos parte de uma sociedade que precisa querer o bem para todos, mas com direitos e deveres.

Boa reflexão a nós!

Imagem: Divulgação

9 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Coluna-Anderle-livre-arbitrio-2.jpg 671 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-02-09 16:04:352022-02-09 16:04:35REFLEXÃO CÉSAR ANDERLE LIVRE ARBÍTRIO
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DESTAQUES DO DIA

Sicredi Serrana inaugura sexta agência em Bento Gonçalves
Sicredi Serrana intensifica apoio a 76 vinícolas na Wine South America
Monte Belo do Sul sedia inauguração da sinalização da Rota dos Capitéis
Vinícolas familiares da região estarão na vitrine na Wine South America
Garibaldi sedia XIV Fórum Mundial de Cooperativas Vitivinícolas

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