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ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

A vida encontra caminhos

Entre nós, persiste a incapacidade de assimilar a tragédia, por mais que se olhe ao redor. As cenas trágicas, tristes, as histórias de voluntários e sobreviventes mostram a tragédia que se abate sobre nós, nossos conhecidos, nosso povo, sobre nossa região, a Serra Gaúcha, o Vale do Taquari, nossa capital, Porto Alegre, enfim, todo o estado do Rio Grande do Sul.
Tragédia! Palavra difícil de usar, pois podemos incorrer em exagero, igualando a um grande mal, fatos que tenham repercussão e significados menores. Afinal, o que significa, exatamente, essa palavra tão avassaladora? Desastre, adversidade, calamidade, catástrofe, contrariedade, desgraça, desgraceira, desventura, fatalidade, infortúnio, lástima, má sorte, mal, perda, revés, tribulação. Tudo de pior. Além disso, também se refere a uma modalidade dramática, teatral, que termina num acontecimento funesto. Sim… isso tudo é o que se passa. Não é demais exclamar: que tragédia vivemos!
Só o que pode nos salvar de chamar o que vivemos de uma tragédia, é o fato de que ela sempre termina num acontecimento funesto e, como a vida segue, ainda não chegamos a um desfecho. O final ou a evolução dos acontecimentos carrega em si o potencial de nos levar a situações melhores.
Impossível não lembrar da força sempre atribuída ao povo gaúcho. Determinação, coragem, fé, trabalho, força, superação, são constantes na história desse Estado. Consta em nosso hino: “Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda a terra”. E eis que a história marca novamente essa terra, desafiando nossas raízes, de fato, com a água arrastando nosso solo, com deslizamentos, arrancando nossa flora e levando nossa fauna sem dó. A natureza sobrepondo-se às vidas humanas, surpreendidas em seu cotidiano, na incredulidade de que tamanha desgraça pudesse acontecer.
Filme, ficção, guerra, pesadelo. Palavras que têm ocupado nosso pensamento e vocabulário com incômoda frequência ultimamente. Queremos falar em superação, no “dia seguinte”, em novas vitórias e projetos, mas ainda estamos vivenciando a crise. Ainda é preciso assimilar. E aqui, a gênese do trauma, no excesso do estresse que incide sobre nós, na incapacidade de abarcar em nosso aparelho psíquico tudo o que acontece e precisa ser compreendido e superado. O ser humano é forte, o gaúcho é forte, mas tem seus limites, seus tempos, suas demandas. Não há mágica, mas paciência e tempo, apoio, confiança e fé na sucessão dos dias, processando todos os lutos sobrepostos nessa situação de múltiplas perdas.
De maneira surpreendente, no entanto, levanta-se em meio à correnteza, à lama e aos escombros, à morte e à desilusão, diante do pior dos cenários, aquilo que há de mais nobre no ser humano, o amor ao semelhante, a solidariedade, a empatia, o altruísmo. Surge dos locais mais remotos, menos esperados, todo o tipo de socorro. Verdadeiros exércitos se mobilizam voluntariamente para ajudar. Vidas colocadas em risco para salvar outras vidas em risco. Patrimônios colocados à disposição para salvar e acolher vidas. Os gaúchos, brasileiros, são abraçados por seus conterrâneos. Do exterior, diante de tamanha tragédia, também chegam donativos de todas as espécies. Os brasileiros gaúchos são também cidadãos do mundo.
A dor e o sofrimento tocam o coração das pessoas. Assim como nós sofremos ao saber de territórios em guerra ou assolados por desastres ou doenças, também o mundo nos olha com pesar e desejo de recuperação.
Infelizmente, nesses momentos trágicos, o ser humano se mostra humano em todos os sentidos, no que há de melhor e também no que pode haver de pior em seu interior. Enquanto alguns doam, outros furtam, desviam; enquanto alguns são voluntários, outros seguem indiferentes; enquanto alguns acolhem, protegem, adotam, outros agridem, violam.
É preciso lidar, também, com a morosidade do sistema estabelecido, que burocratiza possíveis soluções, que não sintoniza com a urgência e com a fragilidade da vida humana. Por outro lado, revelam-se líderes naturais, habilidades de organização e logística, de cuidado e provisão. Seres anônimos tornam-se bravos heróis, mesmo que sem reconhecimento ou medalha, mas em paz com sua consciência.
Paradoxalmente à tragédia, apresenta-se a potência da vida. Há sobreviventes, cuidadores, bondade e amor. Já vemos, em muitos lugares, pessoas retornando às suas casas e cidades, iniciando a limpeza, selecionando o que pode ser aproveitado, trabalhando, mesmo entre lágrimas. Erguem-se as orações, que com fé elevam o espírito.
A vida sempre encontra caminhos, mesmo após o pior revés. Assim, seguimos a contar a história, que ainda não chegou ao seu desfecho. Contamos como narradores e personagens, mas também como autores da trama que se desenrola. Curiosa situação que permite sermos criativos na busca da superação.
Lembrando a arte, que imita a vida e que também salva, uma viagem por alguns dizeres poéticos nos lembra que viver ultrapassa qualquer entendimento; que talvez, o maior ensinamento da vida seja aprender a se reconstruir e recomeçar, sempre que necessário, olhando para a vida como um milagre. E, parafraseando Charlie Brown Jr., a volta por cima vem na continuação e só o amor constrói pontes indestrutíveis.
Finalizando, lembremos da canção: “É o meu Rio Grande do Sul céu, sol, sul, terra e cor, onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o amor”.

Por BPW Conexão Psi

5 de junho de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/06/BPW.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-06-05 13:52:022024-06-05 13:56:18A vida encontra caminhos
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Laborar

Durante todo o tempo, estamos imaginando em que nos ocupar. O que vou fazer e em qual atividade irei dedicar meu precioso tempo.

Quando estamos em casa, no sossego do lar, pensamos em nos deitar, sentar, tomar um café, um chá, assistir um bom filme, futebol ou apenas deixar o tempo passar.

Atividade essa que nos dá prazer e nos acalma. Mas pense comigo, se eu tiver que fazer somente isso, será que eu estaria feliz? Como ficaria minha alma diante de tanto marasmo?

Somos construtores. O ser humano não para. Ele quer se exercitar, ele quer se sentir capaz, ele deseja produzir, simples assim. O trabalho nada mais é do que o desejo de fazer algo. Profissões e oportunidades existem muitas, cabe a cada um olhar para dentro de si e encontrar a que melhor o satisfaz.

Satisfaz? Escrevi corretamente, será? A reflexão é necessária. Queremos fazer aquilo que estamos fazendo? Na empresa onde me encontro, a rotina me entristece, me deixa feliz, me dá oportunidade de crescer?

Eu quero crescer?

A empresa onde trabalho me oportuniza, me questiona, meus líderes me estimulam? Não sei? Se bem que, pensando bem, eles me estimulam, sim, eu é que não percebo e deixo a oportunidade passar.

Esse olhar crítico sobre nós mesmos é que nos norteará para voos maiores dentro de uma organização. Eu quero mais, eu vou atrás, não tenho medo dos desafios.

Meu sonho passa pelo trabalho. Mesmo morando no meio de um extenso matagal, terei de trabalhar para me alimentar. O alimento não cairá na minha mesa, já pronto, temperado, quentinho. A humanidade evolui por meio do trabalho aguerrido e forte de cada ser humano que pensa em dias melhores. Eu avanço à medida que me coloco à disposição do outro. Eu faço o meu trabalho, pois quero que meu cliente tenha excelência no seu produto e não no meu, eu trabalho para ver minha empresa crescer junto comigo, não sou egoísta a ponto de enxergar somente a mim e, sim, para a equipe avançar em seus indicadores. Somos um só, uma unidade na soma de todos do mesmo time. Seremos campeões? Talvez. As regras estão postas, o mercado é agressivo, o adversário nos impõe dificuldades, cabe a cada um colocar seu melhor talento para que o time chegue na frente.

Somos capazes, sem dúvidas, a única aversão a tudo isso é a falta de atitude.

A essas pessoas incansáveis, nossas felicitações.

Um forte abraço!

Por César Anderle

8 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Cesar-Anderle-1.png 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-08 16:27:022024-05-08 16:27:02Laborar
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Trabalho: dignidade e realização

Trabalho, eis um tema importante e vital para as pessoas e a sociedade.

Podemos imaginar que a ação do ser humano sobre a natureza e as coisas, em função de necessidades, desencadeou a ideia de trabalho e produção, que hoje se apresenta muito transformada e elaborada, desde a descoberta do fogo, da roda, manufatura de ferramentas primitivas, implementação da agricultura, até a Revolução Industrial, por exemplo, com os sistemas de produção e consumo, o avanço da tecnologia, a criação da Inteligência Artificial, além das questões políticas.

Trabalhar e produzir permite ao ser humano ter noção sobre sua capacidade de interferir e transformar o meio em prol de seu conforto e evolução. Permite que sejam desenvolvidas técnicas variadas para diferentes fins e demonstra que o pensamento e o desejo podem ser fortes motores de criação e realização, tanto pessoais quanto sociais. A noção da produção, através do trabalho, permite planejamento e progresso, organização pessoal e familiar, empresarial e social.

A implementação de um projeto particular ou a contribuição com um projeto coletivo trazem às pessoas as noções de inclusão e participação social, como sujeitos de direitos, com a dignidade que a participação e o reconhecimento do valor do trabalho permitem.

Os processos de trabalho e produção, seja em empresas, comércio, serviços, agricultura ou arte, por exemplo, sempre levam a descobertas e aprendizado, tanto em relação a técnicas, convívio e relacionamento, quanto a autoconhecimento. O trabalho é uma força que impulsiona o ser humano, desenvolve seu potencial, promove progresso e deixa legados importantes.

Na atual estrutura socioeconômica em que vivemos, trabalho significa, primeiramente, sobrevivência, alimento na mesa, condições adequadas de desenvolvimento infantil, segurança, dignidade, autoestima. É condição básica para a vida. O desemprego ou a impossibilidade de produzir o próprio sustento e o da família levam a uma condição de degradação moral, pessoal e social.

Politicamente, a implementação de políticas públicas que permitam o acesso digno ao trabalho, são também instrumentos de estabilidade social, saúde mental e progresso.

Enquanto desenvolve o tema trabalho, embora possa não parecer, esta explanação apresenta aspectos fundamentais para a saúde humana, saúde emocional e mental (além da física, é claro). Sem o exercício de um trabalho remunerado, sem conseguir obter retorno financeiro a partir da produção individual ou coletiva, não há condições adequadas de sustento e sobrevivência. Não há desenvolvimento pessoal com a criação ou produção, não há geração de conhecimento e/ou ampliação da criatividade. A dignidade humana é fortemente afetada com a exclusão social, sem condições sequer de pensar sobre realização pessoal e profissional, pois a preocupação central consiste na sobrevivência.

Não é apenas o indivíduo que perde com políticas econômicas que não garantam o trabalho/emprego, mas toda uma sociedade, que fica limitada em seu desenvolvimento humano e social, adoecida em seu potencial de evolução. Nesta perspectiva, temos uma equação que associa o trabalho à saúde mental (individual e coletiva). Evidentemente, trabalho com respeito a direitos e dignidade.

Podemos compreender estas questões a partir da Hierarquia das Necessidades Humanas, proposta pelo psicólogo Abraham Maslow, teoria que auxilia a pensar sobre a motivação humana. Ela define cinco categorias de necessidades humanas: 1.fisiológicas, 2.segurança, 3.afeto, 4.estima e 5.auto realização. Esta teoria é representada por uma pirâmide, onde na base se encontram as necessidades mais básicas, diretamente relacionadas com a sobrevivência. Enquanto as necessidades básicas não forem supridas, não há motivação para avançar em direção ao suprimento de outras necessidades humanas, de caráter mais evoluído, afetiva e subjetivamente.

A limitação da evolução humana individual, limita a evolução do contexto social e vice-versa. Percebendo a relação entre trabalho e saúde mental, temos melhores condições de zelar para que seja de equilíbrio e avanços, sempre em prol do ser humano e do desenvolvimento de seu potencial, a serviço do social e da saúde de ambos.

Por BPW Conexão Psi

8 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/BPW-1.png 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-08 16:24:142024-05-08 16:28:10Trabalho: dignidade e realização
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Ter

José Mindlin, o saudoso bibliófilo, que ao longo da vida montou uma das maiores e mais raras bibliotecas do Brasil, costumava dizer: “meus livros não me pertencem, eu apenas os guardo; sou um guardião de livros”. Tanto que, ao morrer, doou a maior parte de sua preciosíssima coleção, avaliada em milhões de dólares, para a Universidade de São Paulo. Essa atitude me inspira já há um bom tempo. Reconhecer, sinceramente, que nossos “pertences”, no fundo, não nos pertencem. Uma lição de humildade e de sabedoria diante da fugacidade da vida.

“Nada fica de nada, nada somos”, escreveu Pessoa, grande poeta. E “nada temos, apenas usamos”, poderíamos complementar. Meu carro, minha casa, minhas roupas, meus livros, minha conta corrente: apenas bens de empréstimo. Nada disso será meu quando eu não estiver mais por estas paragens. Sou feliz, portanto, não por ter, mas pelo uso que faço do que tenho. Pela oportunidade única de usufruir.

Tudo isso me faz lembrar de um conto do grande escritor russo Leon Tolstói, chamado “De quanta terra precisa o homem?”. É a história do camponês Pahóm, um homem obcecado pelo desejo de riqueza. “Se eu tivesse muita terra, não temeria nem mesmo o próprio diabo”, dizia ele.

O demônio, no entanto, certa vez o escuta, e faz com que Pahóm fique enfeitiçado pela ideia de juntar cada vez mais. O camponês parte então para a terra dos Bashkirs, onde poderia adquirir mais propriedades. Lá chegando, é desafiado pelo chefe da aldeia: ele teria toda a terra que conseguisse percorrer a pé durante um dia. Porém, deveria retornar ao ponto de partida antes do poente. Caso contrário, perderia tudo.

Pahóm aceita o desafio, mas, louco de ambição, vai muito longe, e exaure todas as forças para conseguir retornar antes de o Sol se pôr. Quando finalmente completa a jornada, cai morto, esgotado pelo esforço extremo que fizera. Apenas um metro e oitenta de chão foi necessário para sepultá-lo. Era essa toda a terra de que Pahóm necessitava.

Nada levaremos ao final da jornada. O desapego, no entanto, é difícil, e levante o braço quem acha o contrário. Lutamos pelo que temos e nos apegamos aos bens materiais, às “nossas” coisas. É compreensível. Mas, inebriados pela posse, esquecemos que, no exato segundo de nosso desaparecimento, nada mais nos pertencerá.

O defunto, coitado, leva para baixo da terra apenas uma veste. Todo o resto do guarda-roupa, sabe-se lá a que fim será dado. O ter é uma ilusão. Nossos sonhos de propriedade são areia ao vento. Poeira que se desfaz. É bom sempre lembrar disso. Para não terminarmos como o pobre camponês do conto, que morreu de tanto querer acumular.

Por Rogério Gava

25 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/Rogerio-Gava.png 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-25 17:11:322024-04-25 17:11:32Ter
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Poder e Autoridade: sutil diferença

Compreender a dinâmica entre poder e autoridade é essencial para relações saudáveis e eficazes em diversos âmbitos e contextos do nosso cotidiano e da vida.

Na complexidade das interações nas relações humanas, estas duas palavras frequentemente se entrelaçam (e muitas vezes se confundem), mas carregam significados e intensidades bem distintos. Tanto um quanto outro permeiam e influenciam as relações interpessoais, desde o cenário corporativo até o ambiente familiar, porém, compreender suas nuances é crucial para navegar de maneira construtiva.

No ambiente corporativo, a distinção entre poder e autoridade é particularmente relevante, influenciando não apenas a dinâmica entre líderes e liderados, mas também a cultura organizacional como um todo. O poder muitas vezes é associado à posição hierárquica dentro da empresa e os líderes podem exercer poder por meio de sua autoridade formal, baseada em títulos, cargos e responsabilidades atribuídas. No entanto, o poder também pode ser derivado de fontes informais, como acesso a recursos, informações privilegiadas ou redes de influência. Esse tipo de poder pode ser usado para impor decisões, controlar recursos e influenciar o comportamento dos funcionários.

Por outro lado, a autoridade no ambiente corporativo é construída sobre a base do respeito, confiança e competência. Os líderes que constroem autoridade, são aqueles que demonstram habilidades eficazes, como comunicação clara, empatia, capacidade de tomar decisões assertivas e apoio ao desenvolvimento de suas equipes. Eles não apenas ocupam uma posição de autoridade, mas também são reconhecidos como líderes legítimos pelos membros da organização. Enquanto o poder pode ser utilizado de forma unilateral, muitas vezes resultando em ressentimento e desconfiança por parte dos funcionários, a autoridade genuína inspira engajamento, comprometimento e lealdade. Os líderes que conquistam autoridade através do respeito e da confiança de suas equipes têm maior probabilidade de obter cooperação voluntária e alcançar resultados duradouros.

É importante ressaltar que, embora o poder possa conferir autoridade formal, a verdadeira autoridade só pode ser conquistada através do respeito mútuo e do reconhecimento das habilidades e méritos de um líder. Portanto, no ambiente corporativo, é essencial que os líderes busquem não apenas exercer poder, mas também cultivar a autoridade legítima que vem do compromisso com o bem-estar da equipe e o sucesso da organização como um todo.

Já nas relações familiares, a distinção entre poder e autoridade pode moldar profundamente a dinâmica familiar e o desenvolvimento emocional dos membros da família. O poder na família pode se manifestar de várias formas, desde o controle sobre recursos financeiros até a imposição de regras e normas. Pais ou figuras de autoridade podem exercer poder sobre os filhos de maneira unilateral, usando sua posição para impor decisões e disciplina. Esse tipo de poder muitas vezes cria uma dinâmica hierárquica rígida, na qual os membros da família podem se sentir subjugados ou desvalorizados.

Por outro lado, a autoridade familiar é construída sobre a base do respeito, confiança e comunicação eficaz. Pais que usam da autoridade são aqueles que conseguem orientar e influenciar seus filhos através do exemplo, da orientação, do diálogo aberto, estabelecem limites claros e consistentes, ao mesmo tempo em que demonstram empatia e compreensão em relação às necessidades e preocupações dos filhos.

Enquanto o poder pode gerar conflitos e ressentimentos dentro da família, a autoridade genuína promove um ambiente de segurança, confiança e crescimento emocional. Pais que conquistam autoridade através do amor, apoio e respeito mútuo têm maior probabilidade de estabelecer relacionamentos saudáveis e duradouros com seus filhos, promovendo um senso de autonomia e autoestima. É importante ressaltar que a autoridade na família não se baseia apenas na posição de poder dos pais, mas também na qualidade de suas interações e relacionamentos com os filhos. Portanto, no ambiente familiar, é essencial que os pais busquem não apenas impor sua autoridade, mas também cultivar um ambiente de respeito mútuo, confiança e apoio, permitindo que seus filhos se desenvolvam plenamente e alcancem seu potencial máximo.

Em suma, reconhecer a distinção entre poder e autoridade é fundamental para promover relações saudáveis e produtivas em todas as esferas da vida, seja no âmbito empresarial ou familiar. Enquanto o poder pode conceder controle temporário, é a autoridade genuína que inspira confiança e sustenta relacionamentos a longo prazo, guiando-nos em direção a um futuro mais harmonioso e promovendo a saúde mental dos envolvidos.

Por BPW Conexão Psi

25 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/BPW.png 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-25 17:09:352024-04-25 17:09:35Poder e Autoridade: sutil diferença
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Essencialidade

Se olharmos para o passado, iremos perceber muitos pontos positivos em que atingimos os nossos objetivos e alguns outros que nos fizeram caminhar por um caminho não tão coerente. Fomos influenciados? Talvez. Tivemos culpa nas decisões tomadas? Com certeza: somos livres para a escolha. Somos moldados pelas circunstâncias, mas nada tira a responsabilidade sobre nossos atos.

Não podemos reter o passado e, da mesma forma, não podemos recuperá-lo.

Temos nossos guias, humanos ou espirituais. Nossas crenças nos farão seguir uma direção ou outra. A força da divindade a que estamos conectados, nos dará força para desviar os obstáculos, igual ao que faz um rio, que contorna grandes e pequenas montanhas para seguir seu destino, que é chegar ao grande oceano, que para nós humanos é o “oceano” da vida.

A busca do meu eu interior é o que fará ter a real dimensão das minhas decisões no dia de hoje. O que passou, não mudará mais, mas o que está para ser decidido hoje, devo ter sabedoria suficiente para tomar a decisão mais assertiva.

Precisamos pensar em essencialidade das ações. O que é essencial para você? Tire um tempinho para ler, textualizar, escrever, refletir. Deus pode estar na essencialidade do seu ser; materialismo pode estar também. Pessoas podem conviver com essa essencialidade, mas é você que deve decidir qual a sua.

Existem pessoas com as quais você se relaciona, independentemente do momento ou das circunstâncias, que entram em seu círculo de convivência por algum motivo e isso está nos desígnios do criador.

Respeite as ideias, ajude nas situações delicadas, tenha paciência com elas diante do comportamento inadequado pelo seu ponto de vista. A tolerância com essas imperfeições ajudará na serenidade de suas ações e a aceitação da pessoa terá muita ligação com a empatia diante daquele momento.

Não desperdice a oportunidade dessa existência para evoluir. Atitudes virtuosas irão lhe conduzir ao progresso espiritual e, por consequência, maior leveza do ser, menos dor, mais saúde e um alto grau de felicidade e paz.

Seja você na sua Essencialidade!

Por César Anderle

25 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/Cesar-Anderle.png 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-25 17:07:552024-04-25 17:07:55Essencialidade
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Fé e Saúde Psíquica

Estamos novamente em época de Páscoa. Há poucos dias mudamos de estação, estamos no outono. A vida segue seu fluxo no calendário.
A festa de Páscoa faz parte do calendário oficial e celebra a Ressurreição de Cristo, sendo considerada como a principal celebração cristã. Segundo o Cristianismo, Jesus venceu a morte e instaurou um novo tempo na história da humanidade.
A palavra Páscoa – Pessach – vem do hebreu, e significa “passagem”. Traz a simbologia de recomeço, nova oportunidade de vida e sentido de sacrifício. Assim como é lembrada a dor e sofrimento de Cristo, também se comemora a passagem para uma vida nova, a Ressurreição.
A ideia central, portanto, é a de que, se Cristo venceu a morte, não há problema ou sofrimento que também não possamos vencer com fé e esperança no futuro. Neste sentido, encontramos pesquisas revelando que as pessoas com fé apresentam maior predisposição para superarem problemas, tanto físicos quanto psíquicos. Sendo assim, porque não buscarmos a vivência do amor em nossas vidas? Para os que creem, isso tudo pode trazer bons frutos, inclusive para a saúde, pois o simbolismo especial da Páscoa contém a oportunidade de renovação pessoal.
É momento de enxergar a vida de um novo ângulo, renovar as energias, viver os encontros, trocar gentilezas e talvez, deliciosos ovos de Páscoa, com sabor de esperança. Quando temos esperança no futuro, nos tornamos mais leves, livres e felizes, o que permite realizarmos nossos projetos e construirmos laços afetivos saudáveis, para uma vida melhor.
Infelizmente, em nossa cultura atual vivemos tempos de individualismo, de pressa, superficialidade e apelos externos, onde a tecnologia nos impele a fazer o máximo no menor tempo possível, sem chance de reflexões. Escutamos constantemente a queixa de que a vida parece não ter sentido, nenhuma finalidade nobre que valha a pena. Porém, de alguma forma, acreditamos em algo que transcende este cenário cotidiano e é neste ponto que podemos fazer uma relação entre a celebração da Páscoa e a saúde mental.
Sabemos que, normalmente, as pessoas procuram por apoio psicológico quando se encontram em considerável sofrimento, por dificuldades, conflitos, situações de perda. O sofrimento potencializa a busca por mudança e transformação. Se considerarmos a visão cristã, em que, na história de Cristo o sofrimento antecede a Glória, em nossas histórias pessoais, inúmeras vezes o sofrimento antecede novas compreensões e mudanças.
No entanto, não é necessário que se espere pela dor intensa para buscar novos olhares, nova compreensão de nós mesmos e das coisas da vida, para pensarmos e realizarmos mudanças e tomarmos decisões que levem à renovação, paz de espírito e melhor qualidade de vida. Esta data religiosa convida a uma experiência de introspecção, que termina em comunhão e alegria. Oferece a oportunidade de refletir sobre o sentido da própria vida com esperança, facilitando o enfrentamento dos desafios diários.
Lembrando o outono, em que nos encontramos, em que ocorre a Páscoa, podemos ler no ciclo das estações que é necessário que se viva a introspecção, para com tempo realizar o processo de amadurecimento fecundo para a renovação. Como seres da natureza, à nossa maneira, também nos comportamos de forma semelhante.
Aproveite os tempos da festa de Páscoa para reconhecer o poder de renovação que existe no interior de todos nós!

Por BPW Conexão Psi

8 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/BPW.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-08 16:41:072024-04-12 17:34:10Fé e Saúde Psíquica
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DESTAQUES DO DIA

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