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EDUCAÇÃO

Abertas inscrições para processo seletivo da Educação

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo simplificado visando à contratação do pessoal, por prazo determinado de até dez meses, para desempenharem as funções relacionadas à Secretaria Municipal de Educação.
Serão contratados 76 profissionais para as escolas do Município. São monitores, e professores de Libras para diversas áreas.
As inscrições serão efetuadas, até às 17 horas, do dia 31 de março de 2022, EXCLUSIVAMENTE pelos links informados no edital, conforme o cargo. O edital pode ser acessado no https://bentogoncalves.atende.net/cidadao/pagina/processo-seletivo-simplificado-042022/

Os cargos disponíveis são:
Monitor II
Professor Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Inglês
Professor com Libras – Anos Iniciais – Nível 3 – A
Professor com Libras – Anos Iniciais – Área 1 – Nível 3- A – Educação Física
Professor com Libras – Anos Finais – Língua Portuguesa
Professor com Libras – Anos Finais – Matemática
Professor com Libras – Anos Finais – Ciências
Professor com Libras – Anos Finais – Ensino Religioso
Tradutor e Intérprete de Libras – Língua Portuguesa – Nível 3 – A
Professor com Libras – Anos Finais – Geografia
Professor com Libras – Anos Finais – Inglês
Professor com Libras – Anos Finais – Libras
Professor com Libras – Anos Finais – Educação Física
Professor com Libras – Anos Finais – Artes

Imagem: Divulgação

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/img_F4492FDFFFA7840D5A56571F35B749ABC7E1D4F3.jpg 673 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 22:19:012022-03-21 22:19:01Abertas inscrições para processo seletivo da Educação
DESTAQUES DO DIA, SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

Prefeitura publica Decreto que desobriga o uso de máscara em ambientes abertos e fechados

A Prefeitura de Bento Gonçalves publicou nesta segunda-feira (21) o Decreto 11.360 que retira a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos e fechados (públicos e privados).
O uso da máscara de proteção individual permanece obrigatório em Instituições de Longa Permanência; para pessoas com maior vulnerabilidade em uso de imunossupressores, realizando tratamento oncológico e com doenças crônicas descompensadas; para pacientes com sintomatologia gripal; em estabelecimentos destinados à prestação de serviços de saúde; e no transporte coletivo.
A ação segue a recomendação da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne).
Bento tem 91% da população vacinável – maiores de 5 anos – com esquema completo, além de apresentar queda nos índices de contaminação e internação hospitalar.

“Estivemos nos últimos dias analisando os dados e estudando o cenário de queda nas internações e contaminações, o que nos permite, seguindo a recomendação da Amesne, tomar essa decisão e desobrigar o uso de máscaras na cidade. Seguiremos analisando o cenário, e reforçando a importância de completar a imunização”, destaca o Prefeito Diogo Segabinazzi Siqueira.

Imagem: istoedinheiro

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/mascara-governo-de-sc-418x235-1.jpg 671 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 22:12:192022-03-21 22:12:19Prefeitura publica Decreto que desobriga o uso de máscara em ambientes abertos e fechados
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

REFLEXÃO CÉSAR ANDERLE: BUMERANGUE

A vida sempre nos devolve aquilo que oferecemos a ela. Se nós oferecermos estresse, cansaço, desânimo, descrença, é isso que ganharemos de volta.

Temos que excluir da mente que tudo dá errado em nosso viver e nunca dá certo para nós. Se pensarmos assim, poderemos imaginar que o universo conspira contra a gente.

Precisamos recompor o eixo da virtuosidade. Assim, criaremos atitudes de generosidade e amor pela vida e entenderemos que se faz necessário dar para receber. Agindo dessa forma, o mundo irá girar a nosso favor.

Parece mágico, mas não é. É apenas o círculo virtuoso do bem querer.

À noite, ao deitar em sua cama, pense em qual sonho deseja concretizar e mentalize ações que irão deixar você mais próximo a ele. No dia seguinte, idealize uma etapa de cada vez, faça movimentos em direção a ações que direcionem ao sonho. Seja confiante, resiliente e perseverante, não esmoreça.

Nas noites seguintes, deite e focalize sempre o seu objetivo e verá que tudo acontecerá no seu devido tempo.

Noutro dia, numa de minhas leituras, me chamou a atenção no Evangelho de Mateus, em seu capítulo 7, versículo 12, o que o evangelista descreveu: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles”.

Essas palavras me direcionaram ao efeito bumerangue, pois se eu fizer o bem, com certeza virão boas respostas e bons momentos. Às vezes até pode haver ingratidão, mas as boas ações virão por parte de outras pessoas. Tudo de positivo que fizermos, não será em vão.

No entanto, não podemos somente esperar acontecer, cair do céu. Precisamos caminhar, tomar atitudes, dialogar, se engajar, buscar alternativas diante de alguma dificuldade.

Assim, estaremos contribuindo com a sociedade, com a empresa, com a família e com nós mesmos. O efeito bumerangue nos presenteará com positividade e bons momentos.

Sinta-se capaz e fará a diferença no seu meio. Estamos nesse mundo para acrescentar. Precisamos avançar, tornar nosso dia a dia mais leve, eficiente.

Assim como existe a lei do retorno para o mal, também o bem nos retorna. É com essa convicção que devemos traçar nossas ações, o homem fará o que faremos para ele.

A verdade é uma só. Seja a verdade para você mesmo!

Imagem: Reprodução Web

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Cesar-Anderle-Bumerangue.jpg 672 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 21:53:262022-03-21 21:53:26REFLEXÃO CÉSAR ANDERLE: BUMERANGUE
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

100ª CRÔNICA DE ROGÉRIO GAVA PARA O INTEGRAÇÃO: “NÉVOA DE NADAS”

A expressão é conhecida: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. O grande slogan do Eclesiastes, um dos livros mais fascinantes da Bíblia. Verdade do Eclesiastes: tudo é corrida atrás do vento, nada tem sentido e, ao final, o aniquilamento prevalecerá. Sem dúvida, uma mensagem de pessimismo que faria inveja aos mais soturnos e rabugentos filósofos.

Confesso que a máxima do Eclesiastes sempre me pareceu descolada do texto. Não se trata bem de vaidade que se fala ali, mas sim da falta de sentido e do absurdo que é a nossa vida. Até que, alguns anos atrás, me caiu às mãos o maravilhoso livro do Haroldo de Campos, Qohelet – O que sabe. Uma magistral tradução do Eclesiastes diretamente do hebraico e, ali, encontrei a admirável expressão: “névoa de nadas, tudo névoa-nada”.

Havel havalim / hakkol hável é o leitmotiv do Eclesiastes no original hebraico. Na vulgata latina de São Jerônimo, o santo tradutor, ficou Vanitas vanitatum omnia vanitas, ou seja, “vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. O sábio Jerônimo tinha a sua razão, se nos dermos conta de que na origem do vocábulo vanitas está vanus, o vazio, cuja raiz vem de vácuo, quer dizer nada. Em resumo: toda vaidade é vazia; a vida, fumaça ao vento. Um nada de nadas.

Acho impecável a imagem de uma névoa a representar a condição humana. Ela nos mostra o óbvio que tantas vezes negamos: tudo é vapor, vento, poeira, pó; sempre a se dissipar diante do buraco negro do absurdo, ralo do mistério que a tudo engole. O prezado leitor e a estimada leitora, aquele que aqui escreve, todos, enfim, seremos tragados pelo redemoinho inexorável do tempo, e nada restará do que fomos. Sem ti, correrá tudo sem ti, disse o poeta Fernando Pessoa. O mundo se vira muito bem sem nós.

O Qohelet – do hebraico “aquele que sabe, o pregador” para o grego “o que fala na assembleia” – eclesia, a igreja, dali chamá-lo de Eclesiastes – nos adverte para os perigos de nossas vãs certezas, e que, ao final, mais vale nos deleitarmos com os prazeres simples da vida: amar, comer, beber. É o que nos compete neste vale de lágrimas que se chama existência.

Escrito ao que se sabe no século III antes de Cristo, e não por Salomão como o texto quer fazer crer (especula-se que tenha sido urdido por vários autores), esse grande poema sapiencial tem uma atualidade esmagadora. Parece até, dizem alguns, um Nietzsche antes de Nietzsche, um precursor do filósofo do martelo, demolidor de dogmas e crenças. É de pensar até como foi parar no cânone bíblico, que em sua essência busca passar uma proposta de fé e esperança, tudo aquilo que o sábio Qohelet, esse misto de personagem-autor, contradiz. Não por acaso, o texto foi só tardiamente incorporado ao cânon hebraico e não sem muita discórdia, mostrando aí uma rejeição histórica a sua natureza de revelação divina.

Controvérsias à parte, o certo é que a mensagem do Eclesiastes é espelho da vida: ele reflete o ocaso dos bons e a prosperidade dos maus; a precariedade de tudo o que construímos; o perecimento igual para sábios e néscios; a frágil condição de nossa felicidade. O Eclesiastes escancara a realidade nua e crua da existência como ela é, uma jornada sem garantias e poucas vezes justa.  Onde encontrar a paz em um mundo assim tão terrível?

Em suas linhas derradeiras, o sábio do Eclesiastes quer nos fazer crer que essa paz só é possível em Deus. Observa que o temor a Ele é a única via de salvação em um universo isento de significado. Uma mudança drástica de pensamento, que alguns imputam à mão de algum redator tardio, preocupado com o tom demasiado niilista do texto. Outros preferem crer que Qohelet tenha realmente recuperado sua fé e nos legado uma mensagem de esperança em face ao desespero do mundo.

Qual a verdade, não sei. Mas o Eclesiastes continua iluminando meus dias, não me deixando esquecer um fato tão simples quanto luminoso: nesta vida incerta e dolorosa nos resta viver o presente, celebrando o bom que o acaso nos concede. Até que tudo retorne ao pó.

Crédito: Divulgação

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Rogerio-Gava.jpg 671 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 21:46:382022-03-21 21:46:38100ª CRÔNICA DE ROGÉRIO GAVA PARA O INTEGRAÇÃO: “NÉVOA DE NADAS”
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

E agora, Márcia? Assertividade na comunicação feminina

Márcia havia se preparado muito para apresentar seu projeto na reunião da agência. Juntou dados, buscou informações e fundamentos, passou noites elaborando e aperfeiçoando sua grande ideia. No dia da apresentação, um colega a interrompeu diversas vezes, a ponto de tirar sua concentração. Quando pontuou sua necessidade de finalizar uma ideia, foi motivo de risinhos e considerada “exagerada”, “nervosa”, “sensível”. Um outro colega, aparentemente na intenção de ajudá-la, em vários momentos “explicou” aos demais o que ela estava querendo dizer, bem como explicou à Márcia o que os demais estavam falando. Mesmo parecendo uma ajuda, Márcia sentiu-se tratada como se não tivesse inteligência suficiente para expressar suas ideias e convencer o público dos benefícios do seu projeto. Márcia saiu da reunião com uma sensação de impotência e com a certeza de que não tinha sido ouvida. Conversando com um colega depois da reunião, Márcia concluiu, na verdade, que não tinha sido capaz de se comunicar corretamente, que seu projeto estava cheio de falhas.

 

Comunicar-se com clareza, objetividade e firmeza, sem ser autoritário, é um grande desafio para quase todos nós. Alguns tendem a ser impositivos, ou até agressivos na forma como comunicam uma ideia, opinião ou necessidade, enquanto outros encontram dificuldade para expressar suas ideias, preferindo concordar e aceitar a versão alheia, mesmo quando ela não lhes satisfaz.

A habilidade de se comunicar assertivamente, ou seja, com segurança e firmeza, está profundamente relacionada à condição emocional das pessoas. Às vezes podemos conhecer muito sobre um determinado assunto e, mesmo assim, não conseguimos argumentar de maneira a sermos compreendidos ou considerados. As emoções também atrapalham as pessoas que querem expressar uma ideia e ficam aflitas quando não se sentem escutadas, partindo para uma modalidade de ataque-defesa na hora de se comunicar. Como nos sentimos, a forma como nos considerarmos e o lugar de poder em que nos colocamos em relação aos outros faz toda a diferença na comunicação.

E por que falar em comunicação assertiva nesta coluna de março? Porque em março celebramos o Dia Internacional da Mulher. Neste ano de 2022, a BPW Brasil lançou, para as ações do mês da mulher, o desafio de discutir “A comunicação assertiva para o fortalecimento feminino”.

A busca por igualdade passa pela possibilidade das mulheres se comunicarem assertivamente, de serem capazes de fazer valer suas opiniões, sua visão de mundo e contribuírem para a transformação da sociedade na direção de maior justiça, respeito aos corpos e aos direitos de todos os seres humanos.

Sabemos, entretanto, que a tarefa de se comunicar assertivamente é árdua para a maioria das mulheres, porque carregamos o fardo de uma herança social patriarcal e machista, onde lugares desiguais de poder são sustentados por discursos e práticas sociais.

A historinha do início exemplifica esse desafio. Mesmo estando suficientemente preparada, Márcia enfrentou uma dinâmica muito comum nas relações corporativas, que aparece também em outros âmbitos da vida, como as relações familiares e conjugais. Essa dinâmica envolve o que estudiosos chamaram de “manterruping” e “mansplaining”.

Entre outros “efeitos colaterais” da comunicação calcada na desigualdade de poder entre homens e mulheres, o “manterruping” consiste na interrupção desnecessária e constante do discurso de uma mulher, não permitindo que ela consiga concluir sua frase. Esse comportamento é muito comum em reuniões e palestras mistas, quando uma mulher não consegue concluir sua frase por ser constantemente interrompida pelos homens ao redor, sendo que o contrário é muito mais raro de acontecer ou, se acontece, é objeto de estranhamento e desvalorização da mulher.

“Mansplaining” refere-se à atitude de um homem de explicar algo óbvio a uma mulher, de forma didática, como se ela não fosse capaz de entender.

No exemplo de Márcia (nome fictício) observa-se ainda o recurso discursivo chamado “Gaslighting”, palavra derivada do termo inglês “Gaslight”, ‘a luz [inconstante] do candeeiro a gás’, e diz respeito a um dos tipos de abuso psicológico que leva a mulher a achar que enlouqueceu ou está equivocada sobre um assunto, sendo que está originalmente certa. É um jeito de fazer a mulher duvidar do seu senso de percepção, raciocínio, memórias e até da sua sanidade.

Reconhecer e nomear esses recursos discursivos é importante para as mulheres identificarem situações em que são expostas a eles, permitindo criar uma distância emocional para manter o foco em seus argumentos e forma de expressá-los.

A comunicação assertiva é baseada na segurança interna e na capacidade de lidar com as diferenças e identificar abusos, sem se submeter a eles. As mulheres, mais do que os homens em nossa sociedade, estão sujeitas a abalos na autoconfiança e na segurança devido à história, que marca os lugares da mulher no âmbito doméstico e do homem no espaço social. Apesar de muitas conquistas nos aspectos legais, educacionais e econômicos, é fundamental que as mulheres estejam atentas para as sutilezas do discurso, que têm poder de reproduzir estereótipos, impedindo a evolução para uma vida social com mais justiça, liberdade e harmonia.

Imagem: Reprodução Web

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Conexao-Psi.jpg 671 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 21:36:192022-03-21 21:36:19E agora, Márcia? Assertividade na comunicação feminina
DESTAQUES DO DIA, EVENTOS

Julia Pasquali representa o Vale dos Vinhedos na escolha da corte da 17ª Fenavinho

Quem conhece Julia sai instantaneamente encantado com a delicadeza, perspicácia, sensibilidade e inteligência. Natural de Faria Lemos, a artista de 18 anos despertou o carinho e a curiosidade da Família Michelon através de seu patriarca, Moysés Michelon, que a conheceu em um encontro ao acaso na Casa das Artes, em Bento Gonçalves.

O amor à história de Bento Gonçalves passou a ser fomentado pelas conversas entre os mais novos amigos e conhecimento da trajetória de Moysés, um dos idealizadores da Fenavinho e figura atuante na economia e no enoturismo de Bento Gonçalves. De 2017, quando conheceu Moysés, até agora, foram passos significativos na cultura e na arte que fizeram com que Julia se aproximasse cada vez mais dos registros históricos da Capital Brasileira do Vinho.

É certo afirmar que, quando Julia apresentou os primeiros desenhos de Moysés, jamais imaginaria o que aconteceria em sua vida em cinco anos. Dentre todas as alegrias, perdas e realizações, apareceu a oportunidade de concorrer no certame que escolherá a corte da 17ª Fenavinho. E, curiosamente, na ausência de seu querido amigo, Julia teve a delicadeza de continuar a consultar a família Michelon para um passo tão importante. “Inicialmente eu não tinha muita certeza. Então, liguei para Elaine (Michelon) para trocar uma ideia com ela sobre isso. Ela me motivou muitíssimo a participar e acabou levando meu nome para a Aprovale, para que eu pudesse representá-los. Um tempo depois acabei recebendo a notícia que sim, estaria representando o Vale dos Vinhedos! Com isso formalizado, oficialmente realizei minha inscrição, mas ainda muito incerta se deveria mesmo me inscrever e se seria selecionada para concorrer. Confesso que me emocionei muito quando recebi a notícia que estaria concorrendo”, relembra Julia.

Cativada pela emoção da Fenavinho

Ao longo de sua trajetória artística, a proximidade com a Fenavinho cresceu e a ligação se tornou ainda mais estreita. Talvez isso se deva a vários fatores, mas é possível ressaltar dois:  a influência de seu amigo e mentor Moysés Luiz Michelon e a paixão por história. “Não é um segredo que, por conta de Moysés, eu acabei me apaixonando pela história da nossa região e, consequentemente, pela da Fenavinho”, relata Julia, que tem consciência de que somente a afinidade não garantirá uma colocação de privilégio no certame.

“Obviamente sempre há muita coisa para aprender, por isso continuo estudando sobre a nossa região e sobre a Fenavinho”. A artista, inclusive, tem uma exposição em vigência no átrio do Hotel Villa Michelon que retrata, através de desenhos a lápis, a história de Bento Gonçalves e da Fenavinho. Memórias: Una Storia Innaffiata dal Vino contou com ampla pesquisa de acervo, entrevistas e um minucioso trabalho que despertou afinidades com aqueles que construíram a festa que transformou a história de Bento Gonçalves. “A primeira Fenavinho nasceu fruto de um trabalho voluntário, semeado com valores que os nossos imigrantes italianos trouxeram na mala: força, garra, desejo de crescer e fé, que mesmo não sendo a terra “pronta” e ideal que eles haviam ouvido falar na Itália, a construíram e dela, seus descendentes a transformaram em “Capital Brasileira do Vinho”, analisa a candidata.

Com a perspicácia característica das mentes jovens e multifacetadas, Julia analisa como a festa, criada na década de 60, ainda exerce forte influência na comunidade. “Se hoje possuímos o maior espaço de eventos climatizado da América Latina é porque em 1967 houve um desejo de fazer uma terra ser conhecida. Se hoje Bento reúne inúmeras e enormes feiras, é porque há 55 anos alguém quis enaltecer o principal produto aqui produzido – o vinho – com uma festa. Atualmente, o papel da Fenavinho é manter um legado vivo. A Fenavinho é a história de Bento, e ela não pode se defasar e muito menos se perder. Os valores deixados em 1967, para mim, devem prosseguir”, complementa.

Jornada de preparação

É lógico que Julia Pasquali tem, desde a decisão inicial, o apoio do Hotel Villa Michelon em sua jornada rumo à corte da Fenavinho. O carinho entre a candidata e a família se vê nos olhos marejados de ambos os lados ao mencionarem a ligação construída. O que vem surpreendendo a jovem artista é o reconhecimento e apoio da comunidade do Vale dos Vinhedos. “Eu não nasci no Vale. Vim do interior de Faria Lemos, mas recordo que, desde criança, o Vale sempre foi muito enaltecido. Mas ao conhecer Moysés, a proximidade que criei com ele, como consequência, me instigou a conhecer ainda mais a nossa região, inclusive o Vale dos Vinhedos. Pensar em Moysés automaticamente me associava ao distrito, e lembrar dele também enche meu coração de gratidão por ter sido abraçada (adotada, praticamente) desde o princípio. Pensar no Vale sempre me trouxe as memórias mais gratificantes”, rememora, emocionada.

Entre visitas aos estabelecimentos do Vale, conversando com os moradores e trabalhadores da região, Julia vai preenchendo a sua bagagem rumo à representação do distrito no certamente que ocorre em abril. Até lá, a gratidão é constantemente ressaltada pela jovem.

“Eu só tenho a agradecer. Agradecer pelo apoio, por confiarem em mim e dizer que é uma verdadeira honra poder representá-los. Sei da responsabilidade que estou carregando e também sei que farei o melhor para representar a comunidade da melhor forma possível nesse certame”, finaliza.

CRÉDITO FOTO: Naiára Martini

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Julia-Pasquali-Villa-Michelon-Credito-Naiara-Martini.jpg 671 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 21:31:102022-03-21 21:31:10Julia Pasquali representa o Vale dos Vinhedos na escolha da corte da 17ª Fenavinho
Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

Oscar de Freitas e a manutenção do ritmo

A imagem é esta: depois de uma visitação guiada e degustação em uma das vinícolas mais conhecidas de Bento Gonçalves, um saxofonista alto e bem-vestido passeia com os dedos entre as chaves de um sax tenor em uma naturalidade ímpar. Ao fim de algumas músicas, oferece seu trabalho encarnado em CDs à venda para os turistas, agora encantados com o som.

“Sax Tropical Volumes 1 e 2”, com músicas de mambo, cumbia e rumba, “Chorinho Só Pra Relembrar”, de nome autoexplicativo, “Músicas Românticas” com sons de bolero, chachachá e suinger, “Músicas Alegres para Dançar” e outros volumes floreados com frases como “Saber Viver é Música, Vinho e Lazer” e “Como diz o povo. O samba velho é sempre novo”. Em todos os encartes, na mesma fonte cursiva, anunciava sua autoria nas interpretações variadas: Oscar do Sax, nome artístico de Oscar de Freitas, saxofonista.

Em um verso de um dos CDs estampados com uma foto de Maria Fumaça, onde o músico também performou por anos, figura uma montagem de um saxofone junto à Pipa Pórtico, símbolo turístico da cidade. Junto, os dizeres: Bento Gonçalves, a Capital da Uva e do Vinho.

O monumento de entrada do município, escolha que demonstra apreço do músico pela cidade, ainda não estampava as boas-vindas aos turistas quando ele, jovem, colocou pela primeira vez seus pés por aqui. Sujos, em chinelos quase arrebentados depois de dias de caminhada de Encantado, onde nasceu.

Oscar acredita fervorosamente em encarar a vida sem pensar excessivamente nos riscos de ir conquistar as coisas que se busca. “Toda vez que um pensamento negativo vem sobre algo, tem que vir com os positivos por cima. Senão, a gente não sai de casa, fica parado, não faz nada”, conta.

Criado pela mãe, Oscar não tem o nome do pai na certidão de nascimento. Com sete anos, passou temporadas em casas de famílias na pequena cidade, de colonização também italiana. Na adolescência, chegou perto de passar fome por um período. “Ainda bem que tinha frutas pra salvar”, lembra sobre o local onde morou.

No quintal da casa própria que orgulhosamente pagou à vista, hoje, cuida com afinco de uma horta com ervas e hortaliças variadas. Cada uma serve para alguma coisa. O melhor anti-inflamatório tá aqui, diz e aponta para uma folha de confrei. Aprendeu tudo com a mãe, benzedeira. Era ele quem, ainda menino, ia buscar o material usado pela mãe nas rezas feitas a quem a visitava.

Trabalhou em um laticínio dos 16 aos 18, pouco antes de vir para Bento Gonçalves. Depois da difícil experiência na casa de uma das famílias onde morou, aprendeu a cicatrizar feridas e criou uma rede de apoio.

Saiu da cidade porque a música o levou. Escolheu Bento Gonçalves porque era a cidade que abrigava a Todeschini, fábrica de instrumentos musicais da época. Os primeiros acordeons do país, no Sul, mais conhecidos como as gaitas, foram produzidos pela empresa familiar na década de 1920.

Andou horas por causa da música. Saiu a pé, às 2h da madrugada. Subiu e desceu morros e chegou na cidade às 16h, depois de uma curta carona conquistada a apenas oito quilômetros do município. Às 17h30, bateu na porta da fábrica e no dia seguinte, na primeira hora, estava trabalhando na fábrica dos sonhos. “Sabia que tinha uma fábrica de gaitas aqui, então vim. Não tinha família, não tinha nada”, diz.

O contato com o instrumento não era novidade. Quando criança, improvisou e chegou a criar uma espécie de instrumento de percussão que fazia ritmo nas rodas de gaiteiros da cidade. “Era chamado para as rodas de gaita por causa disso, fazia aquele barulhinho e ficava bom e o pessoal falava: chama aquele menino lá”, conta.

Na Todeschini, vendia acordeons. “Vendi umas 40, não fiquei com nenhuma”, conta rindo. Só foi ter a primeira gaita há alguns anos, que hoje descansa em sua garagem ao lado de instrumentos variados: principalmente saxofones altos, tenor, soprano. O músico conta que nunca teve coordenação para tocar a base da gaita junto com o movimento da mão direita.

No fim, seu instrumento mesmo é o saxofone. Todos os tipos, de diferentes afinações. Estão, hoje, espalhados pelo ambiente, que carrega música: um pandeiro usado nos shows de carnaval é pendurado como quadro na parede e um trombone de aparente pouco uso descansa no canto do cômodo.

Jovem em Bento Gonçalves, o primeiro instrumento de Oscar foi um clarinete. Aprendeu duas músicas e decidiu ter aulas com um maestro que ensinou-lhe escala. Desde então, aprende música todo dia, década após década. “Música é algo que nunca se acaba de aprender. Como a vida. Sempre tem algo a mais para aprender, sempre tem muita coisa”, comenta o músico, hoje com 76 anos de idade.

Do clarinete, escolheu o sax tenor pela afinação similar em si bemol.

Nunca pensou em parar de trabalhar para viver da música e, aos amigos com essa ideia, buscava desencorajar. A falta de valorização dos artistas é um fator ressaltado, mas ainda não se contentava com o cargo de empregado quando não estava fazendo o que mais ama fazer.

Com 23 anos apenas, largou um emprego como mecânico na Aurora para, junto com colegas, abrir o próprio negócio. Sua empresa de solda chegou a ganhar o título de maior compradora de aço do Rio Grande do Sul. “330 toneladas de aço em um ano”, comenta. “Mas não adianta ganhar dinheiro e não ter vida. É melhor ter pouco, mas viver melhor”, diz o músico ao falar, convencido, de que os últimos 20 anos da sua vida, logo após o fechamento da empresa, foram os melhores. Vida em paz.

Empreendedor, construía a vida na cidade: integrava a banda municipal e logo formou seu próprio grupo. A banda, antenada à década em que surgiu, batizada com nome em inglês.

Oscar lembra que foi um dos primeiros da cidade a ter um aparelho de rádio, único local possível para escutar referências. Chico Buarque de Hollanda, Gilberto Gil e outros expoentes da música brasileira despontavam nessa época. “Estava à toa na vida, o meu amor me chamou”, cantarolou relembrando uma delas, sucesso de Chico. Depois de quatro meses ouvindo na rádio quando tocava o som, a banda já a levava para os palcos de shows em Bento. Tirava tudo no ouvido. Seu grupo era pioneiro na cidade e Oscar tem orgulho disso.

Para além do eixo Rio-São Paulo, sintonizava nas ondas de música caribenha. À semelhança da criação do gênero musical paraense como “guitarrada”, escutava as batidas advindas da América Central e se inspirava nos arranjos para apresentação no interior da Serra Gaúcha, onde a música era, à época, limitada às cantigas italianas vindas de outro continente.

Fotos em eventos carnavalescos não cessam. Aponta nelas alguns companheiros que faziam som junto com ele. Uns ainda aqui, outros que já se foram.

Oscar gosta de samba, tango, cumbia. Diz ser possível transformar, com uso do ritmo da síncope, qualquer melodia em música brasileira, latino-americana. Se adapta, sempre.

Nos saxofones, o faz também. Oscar mostra as adaptações nas chaves e peças de posicionamento dos dedos que julgar necessário para o manuseio. Conserta os instrumentos de mecânica complexa, troca posições de notas e entende as diferenças de sonoridade.

Um fabricado na década de 1950, feito ainda para segurá-lo de forma curvada (algo do passado para quem toca saxofone hoje), foi um deles. Por ser leve, é o escolhido por Oscar na hora de tocar. Uma dor na cervical o fez colocar um lindo Yamaha dourado à venda. Prioriza, atualmente, o uso de saxofones altos, mais agudos, pequenos e leves. O que é mais difícil vender são os tantos CDs e pendrives de músicas encaixotados que, desde o advento da pandemia, ficaram estocados em casa.

Oscar encara a realidade com firmeza e faz o melhor que dá diante das condições, sempre foi assim. A realidade bate na porta e as vendas podem não ser tão boas. Mas não pretende entrar no Spotify, diz. Idade já foi. Idade trouxe também uma fraqueza ao corpo que, segundo o músico, se abala mais com “mau olhado”.

O músico dava conta de terminar o turno na vinícola com momentos de pausa para meditação. Hoje, sem muitos trabalhos fora, treina pouco. É uma hora por dia, relembrando canções na garagem. E as melodias há muito não lidas demoram um pouco para encaixar no movimento dos dedos. “Mas o incrível é que elas vêm, em algum lugar da cabeça ainda ficam, mesmo depois de muitos anos”, diz.

Aos iniciantes na música e no sax, Oscar tem as palavras treinadas na resposta: não pare, porque quem para na música, provavelmente vai se arrepender depois. É preciso manter o ritmo do caminhar, na música, na vida. Oscar toca e não parece lutar contra o tempo, integra-se a ele. Manutenção do ritmo.

POR JÚLIA BEATRIZ DE FREITAS

CRÉDITO FOTO: Júlia Beatriz de Freitas

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
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