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Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

Karin Milani Zottis assume presidência da BPW BG 2024/2025

No dia 18 deste mês, ocorreu a posse da quarta Diretoria e Conselho Fiscal do Business Professional Woman – BPW Bento Gonçalves, para a gestão 2024/2025, em evento festivo no Restaurante Vittoria Hotel. A presidência da BPW BG está a cargo de Karin Milani Zottis; a 1ª vice-presidência compete a Maria Rita Rizzi e a 2ª vice-presidência a Jussara Canabarro Brandelli. As Diretorias estão a cargo de Enulsa Canaver, Tatiana Mediana, Vanessa Brunelli e Aline Zan.

Atualmente, a associação trabalha com sete comissões: a de Carreira e Negócios, coordenada por Vanessa Xavier e Simara Rosalen; a de Capacitação Empreendedora, por Jussara Canabarro Brandelli; a Jovem, por Caroline Sartor e Iris Bidigaray; a de Direitos da Mulher, por Karina Preisig Paggi; a de Saúde e Bem-Estar, por Lúcia Costa e Joana Albanese Pozza; e a comissão Construindo a Paz, coordenada por Celita Bidigaray. O Conselho Fiscal está a cargo de Gabriela Zanchet Jorge, Carlos Lazzari e Adriano de Bacco.

Na ocasião, foram homenageadas a ex-presidente, hoje conselheira, Natalia Milan Albuquerque; a ex-presidente Magali Comiotto Sartor; e Gabriela Peruffo, em nome de Beatriz Peruffo, fundadora e 1ª Presidente da associação.

A nova Presidente, em seu pronunciamento, ressaltou o fato de estar sendo a primeira posse festiva da associação, que em 2024 completa sete anos de atuação em Bento Goncalves, com 50 associadas. Atribuiu a promoção do evento ao bom momento produtivo da associação no município.

Karin Milani Zottis também acentuou o perfil da BPW, voltado a negócios entre as associadas. “A BPW é uma associação internacional, com mais de 90 anos de atuação. No Brasil, são mais de mil associadas, que anualmente se reúnem em conferências nacionais, para aprendizado, troca de experiências e prospecção de negócios. A convenção de 2023, ocorreu em Curitiba, Paraná. Nossa gestão vai trabalhar para que o município de Bento Goncalves sedie a de 2025”, salientou.

O empoderamento feminino BPW, segundo Karin, é buscado através do conhecimento, do aprendizado, do saber, com foco em aprimorar a capacidade de negócios.

 

Legenda: Diretoria da BPW BG com as Presidentes

Fotos: Wagner Meneguzzi

30 de janeiro de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/01/BPW.jpg 398 640 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-01-30 17:05:342024-01-30 17:05:34Karin Milani Zottis assume presidência da BPW BG 2024/2025
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

O fortalecimento humano na tragédia

O enfrentamento das forças da natureza sempre foi uma questão desafiadora para o ser humano, desde os primórdios da civilização. A intensidade deste desafio o liga às origens das religiões. As diferentes formas de compreender a natureza, de buscar proteção e a fé, aproximaram o homem do transcendente. E ainda hoje, nos momentos em que a natureza castiga a humanidade, os homens se voltam para seu Deus, em busca de forças e esperança, que chegam, de fato, por mãos empáticas e solidárias, que ajudam e confortam.

Diante das enchentes nas últimas semanas, no Rio Grande do Sul, e os desastres que decorreram delas, ninguém pôde ficar indiferente. Vimos emergir uma onda de solidariedade, que muito tem ajudado as pessoas que perderam suas casas, seus pertences, seus locais de trabalho, espaços de suas comunidades, sua história, quando não, pessoas da família, amigos e conhecidos. Uma comoção geral fez com que cidades vizinhas, municípios de todo o país, organismos governamentais e não governamentais se mobilizassem para o socorro das famílias atingidas.

Além de casas e objetos, é possível dizer que as águas dos rios levaram também a saúde mental, a confiança e a segurança das pessoas.

Reações emocionais intensas e emoções negativas foram as respostas normais para um evento anormal e inesperado na vida de tantos. Inundados pelo medo e pelo desespero, assolados pelo desânimo e impotência, aqueles que perderam tudo estão tendo que lutar. Reinventar-se e buscar dentro de si habilidades que lhes permitam enfrentar essa adversidade que a vida trouxe. Para os que assistem de fora, a impotência vem sendo transformada em união, campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e oferecimento de ajuda prática para salvamento, limpeza e reorganização das cidades. Os que são vítimas diretas da tragédia precisam superar o choque e acreditar em suas capacidades de construir um futuro possível.

Mas como pode, o ser humano, superar tragédias? Qual a forma ou a fórmula para enfrentar adversidades?

As adversidades fazem parte da vida e, em momentos difíceis, é fundamental contar com estratégias psicológicas de enfrentamento para lidar com os desafios de forma eficaz.

Nossos mecanismos de enfrentamento estão ligados a três principais necessidades básicas: a necessidade de vínculo, relacionada à confiança e segurança psicológica; a necessidade de competência, que envolve ações concretas de resolução de problemas e a necessidade de autonomia, ligada ao senso de liberdade de escolhas. Em situações de adversidade, portanto, é fundamental potencializar habilidades que garantam a satisfação dessas necessidades, pois isso é o que nos permite a superação. O que envolve fazer isso?

Em primeiro lugar, para garantir nossas necessidades de vínculo, é fundamental buscar e aceitar apoio. O apoio de outros num momento difícil leva as pessoas a não sentirem solidão e desamparo, mas sim, sentirem-se reconhecidas e cuidadas; eleva a autoconfiança e favorece a expressão e regulação das emoções. Isolar-se, responsabilizar os outros ou buscar culpados são estratégias que fragilizam os vínculos e comprometem o enfrentamento.

Em segundo lugar, no âmbito da competência, é fundamental colocar em marcha a capacidade de planejar, analisar logicamente a realidade, determinar-se, persistir, esforçar-se, buscar informações. Por outro lado, pessoas que cultivam pensamentos de desesperança e pessimismo, excesso de culpa, duvidam de si mesmas, e até negam a realidade, têm muito mais dificuldade de enfrentar de maneira eficaz as adversidades.

Em terceiro lugar, lançar mão de habilidades de cooperar, negociar, comunicar preferências, dimensionar adequadamente os problemas, aceitar a realidade, permite que as pessoas se sintam fortes e autônomas, capazes de escolher e serem respeitadas em suas escolhas, levando a resolução dos problemas. Contudo, ampliar os problemas, opor-se sistematicamente, submeter-se ou atacar como forma de defesa, são reações que não favorecem o enfrentamento da realidade.

A resiliência, como uma ampla capacidade de adaptar-se a novos cenários, também é crucial diante de grandes desafios. Trata-se de manter a flexibilidade e sustentar a fé e a esperança, bem como a confiança na vida, no mundo e em si mesmo.

A ajuda mútua, a eficiência do poder público e a solidariedade social podem favorecer o uso de mecanismos de enfrentamento saudáveis em situações de emergências e desastres, mas isso também vai depender de alguns fatores individuais, como a personalidade de cada um e sua maneira de responder ao estresse, sua história de vida – traumas e superações –  e a gravidade de sua situação atual.

Considerando isso, não é incomum que algumas pessoas desenvolvam traumas psicológicos, vivenciando quadros de ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, insônia, entre outros.

Nessas circunstâncias, o fornecimento de suporte psicológico adequado para enfrentar esses desafios se faz necessário.

Algumas estratégias importantes incluem o fornecimento de primeiros socorros psicológicos imediatos, o acesso a aconselhamento individual e grupos de apoio, intervenções comunitárias para fortalecer a resiliência, suporte familiar e o estabelecimento de mecanismos de coordenação intersetorial nos serviços de saúde e assistência social. Para isso o investimento adequado e o planejamento de ações pelo poder público são fundamentais para garantir o bem-estar psicológico e emocional das pessoas afetadas por esses eventos.

Cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente às adversidades. Algumas estratégias podem funcionar melhor para algumas pessoas do que para outras. Se você estiver enfrentando dificuldades significativas para lidar com adversidades, é recomendado buscar o apoio de um profissional de saúde mental. Os psicólogos são profissionais preparados para fornecer orientação personalizada e ajudá-lo a desenvolver estratégias específicas para enfrentar desafios.

Um psicólogo poderá auxiliar o indivíduo a gerenciar e se adaptar ao estresse, aos desafios e às situações adversas, modificando pensamentos, emoções e ações que as pessoas empregam, a fim de que possam lidar eficazmente com circunstâncias difíceis, que parecem exceder sua capacidade. O objetivo do atendimento psicológico com escuta qualificada é: 1) aliviar o impacto físico e psicológico do estresse nos corpos e mentes, 2) promover a regulação emocional permitindo o processamento dos sentimentos, a expressão saudável dos mesmos e a recuperação do equilíbrio emocional; 3) desenvolver habilidades de resolução de problemas favorecendo que os indivíduos analisem situações difíceis, identifiquem possíveis caminhos de resolução e tomem as medidas apropriadas.

O enfrentamento eficaz promove a saúde mental e o bem-estar, ajuda a prevenir o desenvolvimento de distúrbios de saúde mental, além de reduzir o risco de comportamentos prejudiciais, como abuso de substâncias.

Em resumo, o enfrentamemento saudável de adversidades é essencial para que os indivíduos possam navegar pelos altos e baixos da vida, manter o seu bem-estar psicológico e gerir eficazmente os desafios que surgem no seu caminho. Ele capacita os indivíduos a se adaptarem, crescerem e prosperarem diante das adversidades.

Estas considerações podem ser esclarecedoras e auxiliar a todos, e podem ser de muito valor para as pessoas que, neste momento, passam por situação de tragédia e para as que precisam organizar ações nesse contexto. Todo o auxílio é importante e necessário, desde o concreto, o afetivo, até as preces, mobilizando a esperança na vida, através da presença solidária do nosso semelhante.

23 de outubro de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/10/pexels-shvets-production-7176325.jpg 537 867 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-10-23 17:43:122023-10-23 17:43:12O fortalecimento humano na tragédia
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA, SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

Conexão Psi: como Palavras podem salvar Vidas?

Todos nós, em algum momento da vida, já vivenciamos a morte de pessoas próximas. O que talvez nunca tenhamos pensado é que essa pessoa falecida, se tivesse conversado com seus familiares, poderia ter salvo cerca de dez pessoas, optando pela doação de órgãos.
Em 2007, para dar destaque à importância dessa doação, o Ministério da Saúde oficializou o Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado todo dia 27 de setembro, ampliando a ação de conscientização com o “Setembro Verde”. O projeto Doando Vidas levanta a mesma bandeira em âmbito nacional, pela BPW (Business and Professional Women / Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais), já que grande parte da sociedade não sabe que será necessária a autorização da família para a doação de órgãos e tecidos.
A reflexão que trazemos aos leitores, potenciais doadores, é sobre os motivos que os levariam a serem doadores. Pensar sobre sua própria morte ou a morte de um ente querido não é habitual e, por vezes, gera sentimentos desconfortáveis, nos levando a evitar falar no assunto. Então, ao invés de falar sobre a morte, podemos falar sobre nossas vidas e vidas que podemos salvar. Qual o sentido da vida? O que esperamos deixar de legado depois que partirmos?
O ato de doar é um ato de amor ao próximo, visto que não se escolhe o quê nem para quem vamos doar. É desprender-se de um “corpo físico” para dar uma nova chance de vida a outra pessoa. Já pensaram na importância que tem esta atitude para quem espera por anos e anos em uma fila de transplante? Por isso a importância de conversar com familiares e amigos próximos, sobre o desejo de ser um doador. Por mais difícil que seja para a família, nesse momento de luto, é importante ter em mente que essa atitude pode salvar pessoas e que se tratava do desejo daquela pessoa que nos deixou.
Criar o hábito de falar sobre nossos sentimentos, conversar, dialogar, expor pensamentos, desejos, vontades e, neste caso, sobre morte e desejo de doação de órgãos, demonstra maturidade e autoconhecimento. Por envolver crenças, valores pessoais e familiares, além da desinformação geral a respeito de como é esse processo, a doação de órgãos se torna, muitas vezes, um assunto polêmico. Por isso, o compartilhamento de informações e conscientização sobre esse ato é importante e necessário.
Necessário, pois as estatísticas mostram que o número de indivíduos que precisam de transplante aumenta a cada ano e que o número de doadores diminui em uma escala desproporcional, dados estes compartilhados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Em março de 2022 foi levantado pelo Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) que existem mais de 50.000 pessoas, entre adultos e crianças, na fila de espera por um órgão no Brasil e que 46% das famílias de potenciais doadores se recusaram à doação no primeiro trimestre de 2022.
De acordo com o exposto, independente das estatísticas alarmantes e da queda do número de doadores, cabe a nós pensarmos sobre o motivo da recusa dessas famílias e falar sobre o assunto em pauta. Um ato simples, uma conversa, um diálogo sobre nossos sentimentos, medos e vontades, podem mudar esse cenário, pois acreditamos que, desta forma, palavras podem salvar vidas.

 

Fontes de pesquisa:
https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/doacao-deorgaos.htm#:~:text=A%20doa%C3%A7%C3%A3o%20de%20%C3%B3rg%C3%A3os%20pode%20salvar%20v%C3%A1rias%20vidas.,a%20compatibilidade%20entre%20os%20envolvidos.
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO)
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

30 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/doacao.png 432 695 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-30 16:04:212022-09-30 16:06:21Conexão Psi: como Palavras podem salvar Vidas?
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Agosto Lilás e os Relacionamentos Abusivos

Psicólogas da BPW Brasil – Conexão PSI abordam o assunto no mês da campanha Agosto Lilás

 

É chegado o mês de agosto e a campanha intitulada “Agosto Lilás” nos convoca a pensar a respeito dos relacionamentos íntimos e da violência contra a mulher. A campanha nacional do Agosto Lilás tem como objetivo promover a reflexão e o enfrentamento das situações de violência contra a mulher, por muitas décadas naturalizadas em decorrência das características patriarcais e da ideologia machista da nossa sociedade.
Como sociedade, precisamos avançar na direção do respeito às diferenças e na igualdade de direitos, superando preconceitos e discriminações. Como indivíduos estamos, mais do que nunca, conscientes de que merecemos ser felizes, construirmos relações harmoniosas, expandirmos nossa criatividade e nossas habilidades. A própria pandemia do coronavírus mostrou a todos que temos limites, que precisamos cuidar de nós mesmos, fazer boas escolhas e desfrutar de cada momento de alegria e realização que pudermos vivenciar.
Conforme estudos recentes sobre longevidade, pesquisadores apontam que um dos fatores mais importantes para uma vida longa e com saúde é a construção de bons relacionamentos. Mas por que muitas vezes parece tão difícil? Por que tantos conflitos nas relações pessoais e nas relações íntimas? Por que o número de divórcios é cada vez maior?
Estas perguntas nos apontam para a necessidade de entender a diferença entre relacionamentos saudáveis e relacionamentos abusivos.

 

O que é um relacionamento abusivo?
Relacionamento abusivo é uma situação em que uma das partes exerce extremo poder sobre a outra, criando dependência e modificando comportamentos, percepções sobre si e até mesmo valores.
Ao contrário do que muita gente pensa, relacionamentos abusivos não incluem necessariamente violência física, mas nele estão presentes diversas formas de agressão que muitas vezes são sutis, como a financeira, sexual, psicológica emocional. Por isso fica ainda mais difícil identificar.
Engana-se, também, quem acredita que apenas o homem exerce esse papel de opressor ou abusador. Apesar de ser bem menos frequente e menos revelado, muitas mulheres estabelecem relações abusivas com seus parceiros, manipulando-os, criando dependência e levando a sérios prejuízos emocionais. A violência doméstica contra homens também acontece, porém em menor grau e com menor prevalência de situações de agressão física.

 

Abuso emocional ou psicológico

O abuso emocional é uma forma de violência psicológica que resulta em consequências negativas para a vítima, como a dependência emocional do abusador, falta de confiança em si mesmo e até doenças físicas ou mentais, como a depressão. O relacionamento abusivo modifica o funcionamento psicológico da pessoa, deixando-a vulnerável, insegura e acreditando que precisa da outra pessoa para ser feliz e para viver. Sentimentos de culpa e vergonha são frequentes nos relacionamentos abusivos.
É muito difícil perceber quando se está passando por um relacionamento abusivo. Isso ocorre porque muitas das expressões desse tipo de violência se assemelham com o entendimento que algumas pessoas têm do “amor”. Ciúme em excesso, superproteção, elogios como forma de controle, entre outras atitudes tóxicas, são tidas como naturais sob o pretexto de que o parceiro “faz isso porque ama”. O relacionamento abusivo comumente tem características viciosas: se a pessoa não aguenta mais sofrer e resolve terminar, o parceiro abusador promete que vai mudar e que ele “precisa desse amor para viver”. Como resultado, a outra parte acredita e o ciclo se reinicia.

 

Principais sinais de um relacionamento abusivo

Controle
Geralmente o controle começa com coisas simples, como o horário em que o par chega e sai dos lugares, a roupa que usa, as escolhas alimentares. Inicialmente esse controle aparece disfarçado de cuidado e preocupação, revelado em frases como “só quero saber se você está bem”, “não quero que você passe a imagem errada”, “quero você sempre bonita”.
O controle pode tomar tal proporção que pedir permissão passa a ser rotina. Ao invés de ser dona de si mesmo, a pessoa passa a sentir necessidade de aprovação para ir a lugares, conversar com pessoas e fazer aquilo que tem vontade. Já não consegue perceber que em uma relação sadia há diálogo e não pedido de permissão.

Humilhação
Nos relacionamentos abusivos, diminuir o outro e fazê-lo sentir-se envergonhado, principalmente em situações sociais, é algo comum. Isso é geralmente feito em tom de brincadeira ou através de piadinhas, levando a vítima a desejar diminuir o convívio social. A pessoa passa a se sentir “errada”, envergonhada de si mesmo e busca isola-se para evitar a crítica.

Sentimento de culpa
A pessoa que está num relacionamento abusivo passa a ter sentimentos de insuficiência, sensação de ter desapontado o parceiro e, com frequência, fica à espera do seu “olhar censurador”. Os problemas da relação são frequentemente atribuídos à pessoa abusada, que assume a responsabilidade de todos os erros cometidos, inclusive pelo outro. Em determinado momento, a vítima não consegue mais enxergar seu valor, sua individualidade, e passa a achar que é culpada de toda a infelicidade da relação.

 

Como sair de um relacionamento abusivo

Em primeiro lugar é importante reconhecer que você está em um relacionamento abusivo.
Ao ler este artigo, acendeu uma luzinha de alerta na sua cabeça? Se sim, cuidado! Vale prestar atenção em como você se sente na maioria do tempo no relacionamento com o seu parceiro. Conflitos existem em todos os relacionamentos e, com certeza, nos modificamos como pessoas em qualquer relacionamento, equilibrando nossas vontades desejos com as necessidades, vontades e desejos do outro. Isso deve dar-se, entretanto, num ambiente de segurança emocional, onde na maioria do tempo as pessoas se sintam compreendidas e respeitadas na sua individualidade. Os momentos de mal-estar num relacionamento saudável são exceção e costumam ser resolvidos com diálogo franco, onde cada um assume algumas responsabilidades.
Um relacionamento saudável nos permite crescer como pessoa e desenvolver nossas capacidades emocionais, ampliando horizontes, sentindo-se um ser humano cada vez mais pleno. Se você está em um relacionamento em que tem sentido mais perdas do que ganhos, sente-se afastando dos seus valores e de tudo o que lhe trazia satisfação, aconchego e estabilidade, é importante questionar-se.
É muito difícil reconhecer que a pessoa que amamos possa estar prejudicando nosso emocional, e isso atrapalha o reconhecimento de um relacionamento abusivo. É importante entender que o abusador geralmente não estabelece esse tipo de relação de maneira consciente, ou seja, de propósito. Ele está atendendo necessidades não resolvidas na sua história de vida. No perfil das pessoas que estabelecem relacionamentos abusivos está a insegurança profunda, o medo do abandono, dificuldades no estabelecimento da identidade e traumas infantis relacionados ao desamparo. Devido a tudo isso, as pessoas envolvidas em relacionamento abusivo precisam de ajuda.
Muitas vezes é difícil sair de um relacionamento abusivo sozinho. É importante, portanto, contar com pessoas, amigos, familiares, que possam trazer um “olhar de fora”. Quando alguém que conhece você a vida inteira está notando algo errado, ouça com carinho e atenção.
É também muito importante pedir ajuda, pois quando se está em um relacionamento abusivo é necessário muito apoio devido à fragilização da autoestima. Sair de um relacionamento abusivo exige enfrentar muitas vezes chantagens psicológicas, ameaças ou reações emocionais intensas do parceiro.
Se possível, procure um profissional da psicologia para lhe ajudar a lidar com seus sentimentos, pois esta mudança pode ser difícil e gerar sensação de desestabilidade e confusão.
Se a situação já estiver grave, lembre-se que existem formas de denunciar o abuso e a violência não apenas física, mas também psicológica. O número 180 serve para denúncias para a Central de Atendimento à Mulher em todo o país. Em Bento Gonçalves contamos com diferentes serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência, como o Centro Revivi, para orientações, aconselhamento e atendimento psicológico; a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM); a Patrulha Maria da Penha, que monitora casos de violência, buscando garantir a segurança das vítimas; e o sistema judiciário, que oferece resposta de garantia de direitos e proteção, conforme as regulamentações próprias, com destaque para a lei Maria da Penha.
Não fique calada. Todos temos direito a uma vida digna e relações saudáveis, mas é responsabilidade de cada um de nós fazer boas escolhas na direção da nossa felicidade.

17 de agosto de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Agosto-lilas.jpg 469 756 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-08-17 15:57:472022-08-17 15:57:47Agosto Lilás e os Relacionamentos Abusivos

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