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DESTAQUES DO DIA, EVENTOS, MUNDO DO VINHO

Vinícolas familiares da região estarão na vitrine na Wine South America

Com história e tradição na fabricação de vinhos nas propriedades rurais, as vinícolas familiares de Bento Gonçalves e região estarão apresentando seus rótulos na 5ª edição da Wine South America (WSA), considerada uma das principais vitrines de negócios do setor vitivinícola brasileiro. O evento inicia nesta terça-feira (06/05) e vai até quinta (08/05), na Fundaparque, em Bento Gonçalves, das 12h às 19h.

A feira, que se consolida como um dos mais relevantes pontos de encontro entre produtores e compradores nacionais e internacionais, receberá mais de 7 mil compradores profissionais vindos de todas as regiões do Brasil, além de representantes de 20 países. Rodadas de negócios nacionais e internacionais e geração de conhecimento são algumas das atrações desta edição.

A cada ano, a participação das vinícolas familiares assistidas pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), vem sendo ampliada. No primeiro ano (2022) foram nove e, em 2025, serão 18 empreendimentos de Bento Gonçalves, Garibaldi, Pinto Bandeira, Coronel Pilar, Caxias do Sul e Monte Belo do Sul. “Estes serão os únicos empreendimentos que poderão comercializar diretamente ao público na feira, em espaços patrocinados pela SDR”, ressalta o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar na área de agroindústria, Ricardo Capelli.

Conforme o extensionista rural da Emater/RS-Ascar de Bento Gonçalves, Thompsson Didoné, a Emater/RS-Ascar também incentiva que as vinícolas convidem os compradores para visitar as propriedades. “Como a feira inicia ao meio-dia, no período da manhã as vinícolas familiares podem conduzir os compradores às propriedades, mostrando e vendendo o que é desenvolvido nas propriedades, que não é somente o vinho, mas a história, a paisagem, a tradição, a produção limitada e todo o processo que é feito na propriedade, do plantio da uva à elaboração do vinho e a venda”, destaca.

A vinícola familiar Casa Zottis, do Vale dos Vinhedos, participará da WSA pela terceira vez. Segundo a enóloga Daniela Zottis, essa oportunidade é muito importante, e nem vinha sendo cogitada este ano, em função do valor dos espaços. Mas o apoio da SDR e Emater/RS-Ascar viabilizou a presença do empreendimento no evento. “É uma vitrine para as pequenas vinícolas familiares. É onde estamos no espaço em que as maiores estão, dividindo com vinícolas do mundo inteiro. E esse ano, com essa nova iniciativa de vendas, pra nós que temos, por exemplo, variedades diferentes como BRS Bibiana, vai ser muito importante, porque muitas vezes as pessoas vinham no espaço, solicitavam a compra, e a gente acabava combinando a entrega no hotel ou fazendo uma entrega posterior à feira. Então as expectativas para as vendas são boas, e a feira nos possibilita divulgar o nosso produto para os lojistas do Brasil todo”, ressalta Daniela.

De acordo com a enóloga, a vinícola elabora oito mil garrafas de vinho por ano, não tendo condições de competitividade com grandes redes de supermercados, por isso é importante que os lojistas deem oportunidades para que os pequenos estabelecimentos possam levar seus produtos para todo o Brasil. “Hoje o cliente busca coisas diferentes, ele quer exclusividade. Nós conseguimos na última edição fechar uma representação em São Paulo, então é bem importante, porque às vezes, como somos pequenos e familiares, a gente não consegue abraçar tudo, e a gente precisa da ajuda dessas lojas”, salienta.

6 de maio de 2025/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2025/05/20210618_145904.jpg 616 992 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2025-05-06 16:49:222025-05-06 16:49:22Vinícolas familiares da região estarão na vitrine na Wine South America
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA

Novo equipamento vai mapear infiltração de água nos solos gaúchos

Uma demonstração do infiltrômetro utilizado pela Embrapa Trigo, equipamento que mede a taxa de infiltração da água no solo, foi realizada na manhã de 17 de fevereiro, no pátio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Diferentes instituições, que devem formar uma parceria para o desenvolvimento de um banco de dados sobre os diferentes solos que o Rio Grande do Sul apresenta, estiveram presentes: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Emater-RS/Ascar, Seapi, Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e Embrapa.

“A ideia é reunir diferentes instituições que trabalham com o solo, nas áreas de pesquisa, extensão, setor público tanto federal quanto estadual, e juntos mapear os diferentes tipos de solo, a porosidade, os níveis de irrigação e erosão, criar um banco de dados e desenvolver políticas públicas que auxiliem os produtores rurais”, destaca o engenheiro agrônomo Giovani Faé, chefe adjunto da Embrapa Trigo.

Além dos cinco equipamentos adquiridos pela Embrapa com recursos do programa “Recupera Rural RS”, a Secretaria da Agricultura deve receber mais 10, provavelmente ainda no mês de março, que vão se aliar aos da Embrapa no desenvolvimento deste banco de dados.

“É um equipamento inovador, pois simplifica o processo de medição da infiltração de água no solo, eliminando a necessidade de cálculos manuais. E ao gerar estas informações, será possível recomendar práticas de manejo do solo para os produtores rurais visando qualificar o Sistema Plantio Direto no estado”, destaca o pesquisador do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Seapi, Jackson Brilhante. Segundo ele, o trabalho em rede com outras instituições vai permitir uma maior quantidade de informações que vão propiciar um diagnóstico mais assertivo para o produtor rural.

O diretor do DDPA, Caio Efrom, lembrou que, para a pesquisa, podem ser utilizadas as unidades de referência da Emater, que já tem parceria com o DDPA, e onde são desenvolvidos atualmente estudos nas áreas de plantio direto e redução das emissões de gases do efeito estufa.

Uma nova demonstração do uso do equipamento deve acontecer durante a Expodireto, que ocorre de 10 a 14 de março em Não-Me-Toque.

 

texto: Maria Alice Lussani/Ascom Seapi

foto: Fernando Dias/Ascom Seapi

20 de fevereiro de 2025/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2025/02/1000104064.jpg 469 756 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2025-02-20 17:09:172025-02-20 17:09:17Novo equipamento vai mapear infiltração de água nos solos gaúchos
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA

Campanha Janeiro Branco: atenção à saúde mental no meio rural

Em janeiro, o Brasil se mobiliza para a campanha Janeiro Branco, que busca conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde mental ao longo de todo o ano. Em 2025, o tema da campanha é “O que fazer pela saúde mental agora e sempre”, uma reflexão importante, especialmente para quem vive no meio rural.

A psicóloga e extensionista rural social da Emater/RS-Ascar, Joice Schneider Marmentini, destaca que, embora o ambiente rural apresente desafios específicos, é fundamental que todos, independentemente do local onde vivem, atentem-se ao cuidado com sua saúde mental. “A saúde mental é tão importante quanto a saúde física e deve ser tratada com a mesma atenção. No meio rural, muitas vezes, os desafios da rotina intensa e o isolamento podem aumentar a sobrecarga emocional, tornando ainda mais relevante o cuidado com o bem-estar psicológico”, afirma Joice.

De acordo com a psicóloga, um dos primeiros passos para cuidar da saúde mental é a auto-observação. “Precisamos aprender a perceber como os sentimentos, comportamentos e pensamentos estão influenciando a nossa vida diária. Isso é ainda mais essencial no campo, onde a rotina pode ser pesada e a conexão com outras pessoas, mais difícil”, destaca. Ela orienta que, ao sentir que os sentimentos estão desregulados, como a irritação excessiva ou a falta de energia, é hora de buscar ajuda profissional.

Joice também enfatiza que o cuidado com o ambiente ao redor está diretamente ligado à saúde mental. “Quando cuidamos da nossa casa, do jardim, ou do espaço onde trabalhamos, estamos promovendo o bem-estar psicológico. Criar uma rotina saudável, que envolva momentos de lazer, é essencial para a manutenção da saúde emocional”, diz.

A psicóloga lembra ainda que o tratamento psicológico é personalizado e que, embora existam orientações gerais, cada pessoa tem uma história única. “Não tenha medo ou vergonha de buscar ajuda. O psicólogo está disponível para auxiliar no autoconhecimento e no desenvolvimento de estratégias para lidar com os desafios emocionais do dia a dia”, conclui Joice.

 

Foto: Divulgação

23 de janeiro de 2025/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2025/01/5e1dbbe92cac7dbf0b4259053e8e0b86c4a2b6d6def22.png 495 640 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2025-01-23 16:27:262025-01-23 16:27:47Campanha Janeiro Branco: atenção à saúde mental no meio rural
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, SAÚDE E ALIMENTAÇÃO

Produção e cultivo de cogumelos será tema de evento em Bento

Produto que vem cada vez mais despertando o interesse de produtores e consumidores na região da Serra, o cogumelo será tema de palestras que acontecerão no dia 02 de junho, a partir das 13h30, no salão de atos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), em Bento Gonçalves.

Emater/RS-Ascar e IFRS são parceiros na realização do evento para atender uma demanda dos produtores e também contemplar um tema que não é abordado nos cursos do Instituto. Os palestrantes serão o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Ari Uriartt e o técnico agrícola e graduando em Agronomia do IFRS Bruno Felipe Pedron, que é produtor de cogumelos. As palestras irão abordar assuntos relacionados ao cultivo, manejo, comercialização e tendências de mercado, além de ser uma oportunidade para a troca de experiências e informações entre os participantes.

“A produção de cogumelos pode ser mais uma alternativa de diversificação e renda para o pequeno produtor rural. Ela requer um pequeno espaço e demanda algum investimento, já que o cogumelo é cultivado em ambiente protegido, com condições adequadas de temperatura e umidade e cuidados sanitários”, explica o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Neiton Perufo.

O evento é destinado a agricultores, estudantes do IFRS e extensionistas da Emater/RS-Ascar.

 

Crédito: Bruno Pedron

25 de maio de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/05/IMG_20230525_095920.jpg 439 709 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-05-25 16:33:142023-05-25 16:33:14Produção e cultivo de cogumelos será tema de evento em Bento
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA

Pinto Bandeira inaugura proteção de nascente de água

Buscando garantir a segurança hídrica da propriedade da família de Valdenir e Fátima Paese, agricultores na Linha Sobra, em Pinto Bandeira, foi inaugurada, no último dia 28 de abril, a proteção de uma nascente de água feita pela Emater/RS-Ascar através do Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) na Conservação de Nascentes em Propriedades Rurais na Região da Sicredi Serrana. A propriedade será uma das Unidades de Referência Técnica do projeto. 

“A água é um bem essencial à vida, não só do ser humano, mas também da fauna e da flora, e ela tem todo um ciclo e é fundamental que as nossas ações busquem respeitar isso para garantir uma água de qualidade e um volume adequado. Toda ação que vise fazer a proteção da nascente e do seu entorno é fundamental pra garantir esse fornecimento adequado de água, lembrando que a água faz parte de todos os processos produtivos do ser humano, não só agrícola, mas também industrial, é um bem fundamental para a continuidade da vida no planeta”, destaca o extensionista da Emater/RS-Ascar no município, Alexandre Frozza.  

Ele ressalta ainda que além dessa ação de proteção de nascentes, a Emater/RS-Ascar já há alguns anos também pensa como um todo no manejo na propriedade visando à proteção dos recursos hídricos, citando como exemplo a recomendação de uso de plantas de cobertura nas áreas de produção agrícola. 

Estiveram presentes no ato o prefeito de Pinto Bandeira, Hadair Ferrari, o gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, Gilberto Bonatto, o extensionista Alexandre Frozza, a gerente da agência do Sicredi, Iliane Ceccon Tondo, e demais colaboradores.

18 de maio de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Pinto-Bandeira.jpg 469 756 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-05-18 16:15:552023-05-18 16:15:55Pinto Bandeira inaugura proteção de nascente de água
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Comunidades quilombolas no Estado

Secretaria da Agricultura e Emater divulgaram dados preliminares de pesquisa sobre comunidades quilombolas. Atualmente existem 7.685 famílias em 130 comunidades no Rio Grande do Sul

 

No mês da consciência negra (novembro), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e a Emater/RS-Ascar divulgaram dados preliminares de âmbito estadual da pesquisa “Comunidades Remanescentes dos Quilombos Certificadas do RS: Diagnóstico social, econômico e produtivo”. Existem hoje no Rio Grande do Sul 7.685 famílias, totalizando 24 mil pessoas, em 67 municípios; sendo 6.512 famílias rurais e 1.173 famílias em meio urbano. Do total de 130 comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares (FCP), 113 são rurais (87%) e 17 estão situadas em meio urbano.

Segundo a coordenadora do estudo, socióloga e pesquisadora do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Seapdr, Denise Reif Kroeff, a ideia do trabalho é elaborar o diagnóstico social, econômico e produtivo das comunidades, além de criar uma base de dados sistematizada de cada uma delas, subsidiar a elaboração de políticas públicas voltadas a este público e identificar bens culturais das comunidades com vistas à sua valorização.

 

Sobre a pesquisa

 O estudo foi coordenado pela Seapdr e executado pela Emater. Nos meses de março e abril desse ano foi feita a pesquisa de campo, estruturada e coordenada por uma equipe multidisciplinar de 10 pesquisadores (veterinário, agrônomo, nutricionista, cientista social, fotógrafo e cineasta). A coleta de dados foi realizada pelos técnicos da Emater em 67 municípios com ocorrência de comunidades quilombolas.

Denise explica que usou como unidade de análise da pesquisa a “comunidade”, pois as famílias quilombolas estão sendo entrevistadas no âmbito do Censo, pelo IBGE. “Buscamos informação sobre disponibilidade de serviços de saúde e educação às comunidades, bens culturais, organização comunitária, produção agropecuária e comercialização, entre outros aspectos”, destaca a socióloga.

Conforme o quilombola da Comunidade Armada, Quinto Distrito de Canguçu, vice-presidente da Federação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio Grande do Sul e coordenador executivo da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), José Alex, a realização do diagnóstico era uma demanda das comunidades. “Com os dados que foram levantados, podemos discutir as necessidades de políticas públicas para as comunidades quilombolas”, acredita. “Essa parceria com a Seapdr e com a Emater, de conseguirem um diagnóstico com diversas lideranças e nos trazer é muito rica e vai servir para a elaboração de proposta que vai ajudar as comunidades quilombolas”.

“Todos os dados foram fornecidos pelos próprios quilombolas, sendo assim, foi acatada a demanda dos representantes dos quilombolas e do movimento negro, de que eles fossem ouvidos quando se pesquisasse sobre eles”, esclarece Denise. “Foram entrevistadas em média seis pessoas por comunidade, sendo um mínimo de três. Ao todo, foram ouvidos 778 quilombolas”.

De acordo com a socióloga, nunca foi feita uma pesquisa quantitativa com todas as comunidades certificadas do Rio Grande do Sul e com tão amplo espectro de temas. “A última sobre as várias comunidades negras rurais do Estado foi feita há 17 anos, no âmbito do Programa RS Rural da Secretaria da Agricultura”, diz Denise.

O engenheiro agrônomo Luiz Fernando Fleck, também pesquisador do DDPA/Seapdr, conta que, para formular e executar políticas públicas, é fundamental ter informações para subsidiar essas políticas, para que elas sejam bem focalizadas e atendam ao público e aos objetivos a que elas se propõem.

“A história das comunidades quilombolas é marcada pela diáspora africana, quando foi forçado o ‘esquecimento’ da sua cultura. Sendo assim, é importante para as próprias comunidades quilombolas e para a sociedade gaúcha reconhecer e dar visibilidade às características peculiares e à identidade dessas comunidades, contribuindo para o seu respeito e valorização”, acredita a nutricionista da Emater/RS-Ascar, Regina Miranda, responsável pela área quilombola da instituição.

 

Resultados preliminares em âmbito estadual

As regiões que possuem mais comunidades são a Sudeste–rio-grandense, com 50 comunidades (38%), que envolve os municípios de Canguçu, São Lourenço, Pelotas, Piratini, entre outros; e a Metropolitana de Porto Alegre, com 33 comunidades (25%). Nessas duas regiões do Estado estão 64% das comunidades. Com relação ao número de famílias, a posição dessas regiões se inverte: a Região Metropolitana tem 3.061 famílias (40%) e a Sudeste–rio-grandense tem 2.131 famílias (28%).

De todas as comunidades, 65% estão no local há mais de 101 anos (sendo que 20% estão há mais de 201 anos). Quanto ao acesso, 37% estão há mais de 30 quilômetros da sede e 66% têm acesso de chão batido.

Apenas 49% das comunidades possuem rede de distribuição de água. O abastecimento é feito de mais de uma forma, sendo as mais citadas pelos quilombolas o poço (32%) e cacimba (25%). O escoamento sanitário se dá de formas diferentes. As mais citadas são fossa séptica (41%), fossa rudimentar (31%), vala ou céu aberto (22%).

Quanto à organização das comunidades, 80% têm associação quilombola, sendo ainda expressiva a participação nos Conselhos Municipais (60%), especialmente da Saúde, Igualdade Racial, Agricultura e Assistência Social.

Abordando a produção agropecuária, na produção vegetal, em termos de percentual sobre o total das comunidades, aparece a produção de hortaliça em 87%, batata-doce em 83%, frutas em 83%, milho em 82%, feijão em 80%, e mandioca em 77%, entre outras culturas.

Em relação à produção animal, também em termos de percentuais sobre o número total de comunidades, a de ovos alcança 82% das comunidades, aves de corte aparecem em 81% delas, e de suínos em 79%.

“Ainda temos a manufatura de pão em 80% das comunidades, geleia em 68% e conservas em 58%, levando em conta o percentual sobre o número de comunidades”, destaca Fleck. “A produção das comunidades quilombolas é essencialmente dedicada aos produtos alimentares, tanto no que se refere à produção vegetal como à produção animal, além dos produtos processados. Parte expressiva se destina ao autoconsumo das famílias, evidenciando sua importância para a segurança e qualidade alimentar”.

Quando se foca na comercialização da produção, 80% das comunidades quilombolas têm parte da produção das famílias comercializada, embora a maior importância seja dada ao autoconsumo familiar. Os canais de comercialização mais citados são: venda para conhecidos e vizinhos (85%); atravessador (34%); feiras (24%); comércio/indústria (14%). “Apesar do destino dos alimentos ser principalmente para o autoconsumo, é também expressiva a produção destinada à comercialização, com a consequente geração de parte das rendas auferidas pelas famílias quilombolas”, destaca a socióloga.

Outro dado: em 80% das comunidades, há famílias que acessaram crédito para financiamento de atividades produtivas, com maior expressão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), seguido do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper).

Mais destaques: em 58% das comunidades quilombolas há sementes crioulas (especialmente milho, feijão, abóbora). “Portanto, essas comunidades preservam um patrimônio genético único e diverso. São guardiões de sementes”, salienta Denise.

A pesquisadora conta que em algumas comunidades a agricultura é feita com a fase lunar. “São sistemas simplificados de cultivo, na maioria das vezes sem o uso de agrotóxicos, e com aproveitamento dos recursos locais e a comercialização da produção estabelecida em circuitos curtos, o que contribui para a sustentabilidade ambiental”.

Foto: Comunidade Canta Galo, em São Lourenço do Sul

Crédito: Fernando Dias/Seapdr

Texto: Darlene Silveira

1 de dezembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Comunidade-Canta-Galo.jpg 516 831 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-12-01 14:55:432022-12-01 14:55:43Comunidades quilombolas no Estado
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, ECONOMIA

Inauguração de agroindústrias familiares em Monte Belo do Sul

Três agroindústrias familiares, sendo duas vinícolas e uma de cogumelos e alho negro, foram inauguradas na quinta-feira (17 de novembro), no interior do município de Monte Belo do Sul. Elas receberam o certificado de inclusão no Programa Estadual de Agroindústria Familiar do Governo do Estado (Peaf).

A família Faccin cultivava e vendia uvas para outras vinícolas, até iniciar a produção de vinhos, que se tornou a principal fonte de renda da família, aumentando a rentabilidade. Bruno Faccin relata que a vinícola foi legalizada em 2017, com CPF, e já em 2018 passou para o Simples Nacional, para poder vender para todo o país. A família, que hoje já está indo para a sétima safra de produção, produz em média 10 mil garrafas de vinhos e espumantes naturais por ano.

Outra vinícola inaugurada, a Mendonça, produz cinco mil garrafas de vinhos e espumantes por ano e também optou pelo Simples Nacional para poder expandir o mercado. “É muito gratificante chegar no momento de inaugurar a empresa”, revela o proprietário, Eduardo Mendonça. Para ele, a legalização possibilita trabalhar de portas abertas, e a tendência é de crescimento do vinho natural no mercado nacional. “É uma conquista muito grande devido à liberdade de poder comercializar os nossos produtos para o Brasil e o mundo”, afirma.

Já a agroindústria De Costa cogumelos e alho negro apresenta para o mercado produtos diferenciados. “Hoje estamos atendendo uma grande parte da área gastronômica da Serra e agora vamos alçar novos voos. É um novo ciclo porque agora nós estamos implementando no mercado também produtos como caponata, geleia, apresentando para o público um produto de grande qualidade e diversificado”, diz o proprietário Felipe de Costa.

Para o extensionista da Emater/RS-Ascar de Monte de Belo do Sul, João Becker, a inauguração das agroindústrias é o momento de coroar o empreendedorismo dos produtores na legalização das atividades produtivas no sentido de agregação de valor, participação e promoção do turismo local e regional, oferecendo produtos de qualidade, assim como outros diferenciados aos consumidores. “Da mesma forma, é uma satisfação muito grande para a Emater, que é executora do Peaf, que é um programa permanente da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e demais entidades e parceiros empenhados em fazer acontecer”. Becker lembra ainda que a legalização de vinícolas coloniais e outras agroindústrias tem contribuído muito na sucessão familiar, assim como no retorno de jovens para a propriedade rural.

Estiveram presentes o prefeito Adenir Dallé, o vice Jorge Benvenutti, o gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, Gilberto Bonatto, representantes do Ministério da Agricultura, da Seapdr, do Instituto Farroupilha, da Vigilância Sanitária, autoridades municipais, entidades ligadas ao setor agrícola, familiares dos contemplados e convidados.

 

Inauguração vinícola Faccin em Monte Belo do Sul

Crédito: Marlove Perin

21 de novembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/11/Inauguracao-vinicola-Faccin-Monte-Belo-do-Sul-17.11.22.jpg 528 850 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-11-21 16:52:072022-11-21 16:52:07Inauguração de agroindústrias familiares em Monte Belo do Sul
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DESTAQUES DO DIA

Sicredi Serrana inaugura sexta agência em Bento Gonçalves
Sicredi Serrana intensifica apoio a 76 vinícolas na Wine South America
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Garibaldi sedia XIV Fórum Mundial de Cooperativas Vitivinícolas

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