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ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

E agora, Márcia? Assertividade na comunicação feminina

Márcia havia se preparado muito para apresentar seu projeto na reunião da agência. Juntou dados, buscou informações e fundamentos, passou noites elaborando e aperfeiçoando sua grande ideia. No dia da apresentação, um colega a interrompeu diversas vezes, a ponto de tirar sua concentração. Quando pontuou sua necessidade de finalizar uma ideia, foi motivo de risinhos e considerada “exagerada”, “nervosa”, “sensível”. Um outro colega, aparentemente na intenção de ajudá-la, em vários momentos “explicou” aos demais o que ela estava querendo dizer, bem como explicou à Márcia o que os demais estavam falando. Mesmo parecendo uma ajuda, Márcia sentiu-se tratada como se não tivesse inteligência suficiente para expressar suas ideias e convencer o público dos benefícios do seu projeto. Márcia saiu da reunião com uma sensação de impotência e com a certeza de que não tinha sido ouvida. Conversando com um colega depois da reunião, Márcia concluiu, na verdade, que não tinha sido capaz de se comunicar corretamente, que seu projeto estava cheio de falhas.

 

Comunicar-se com clareza, objetividade e firmeza, sem ser autoritário, é um grande desafio para quase todos nós. Alguns tendem a ser impositivos, ou até agressivos na forma como comunicam uma ideia, opinião ou necessidade, enquanto outros encontram dificuldade para expressar suas ideias, preferindo concordar e aceitar a versão alheia, mesmo quando ela não lhes satisfaz.

A habilidade de se comunicar assertivamente, ou seja, com segurança e firmeza, está profundamente relacionada à condição emocional das pessoas. Às vezes podemos conhecer muito sobre um determinado assunto e, mesmo assim, não conseguimos argumentar de maneira a sermos compreendidos ou considerados. As emoções também atrapalham as pessoas que querem expressar uma ideia e ficam aflitas quando não se sentem escutadas, partindo para uma modalidade de ataque-defesa na hora de se comunicar. Como nos sentimos, a forma como nos considerarmos e o lugar de poder em que nos colocamos em relação aos outros faz toda a diferença na comunicação.

E por que falar em comunicação assertiva nesta coluna de março? Porque em março celebramos o Dia Internacional da Mulher. Neste ano de 2022, a BPW Brasil lançou, para as ações do mês da mulher, o desafio de discutir “A comunicação assertiva para o fortalecimento feminino”.

A busca por igualdade passa pela possibilidade das mulheres se comunicarem assertivamente, de serem capazes de fazer valer suas opiniões, sua visão de mundo e contribuírem para a transformação da sociedade na direção de maior justiça, respeito aos corpos e aos direitos de todos os seres humanos.

Sabemos, entretanto, que a tarefa de se comunicar assertivamente é árdua para a maioria das mulheres, porque carregamos o fardo de uma herança social patriarcal e machista, onde lugares desiguais de poder são sustentados por discursos e práticas sociais.

A historinha do início exemplifica esse desafio. Mesmo estando suficientemente preparada, Márcia enfrentou uma dinâmica muito comum nas relações corporativas, que aparece também em outros âmbitos da vida, como as relações familiares e conjugais. Essa dinâmica envolve o que estudiosos chamaram de “manterruping” e “mansplaining”.

Entre outros “efeitos colaterais” da comunicação calcada na desigualdade de poder entre homens e mulheres, o “manterruping” consiste na interrupção desnecessária e constante do discurso de uma mulher, não permitindo que ela consiga concluir sua frase. Esse comportamento é muito comum em reuniões e palestras mistas, quando uma mulher não consegue concluir sua frase por ser constantemente interrompida pelos homens ao redor, sendo que o contrário é muito mais raro de acontecer ou, se acontece, é objeto de estranhamento e desvalorização da mulher.

“Mansplaining” refere-se à atitude de um homem de explicar algo óbvio a uma mulher, de forma didática, como se ela não fosse capaz de entender.

No exemplo de Márcia (nome fictício) observa-se ainda o recurso discursivo chamado “Gaslighting”, palavra derivada do termo inglês “Gaslight”, ‘a luz [inconstante] do candeeiro a gás’, e diz respeito a um dos tipos de abuso psicológico que leva a mulher a achar que enlouqueceu ou está equivocada sobre um assunto, sendo que está originalmente certa. É um jeito de fazer a mulher duvidar do seu senso de percepção, raciocínio, memórias e até da sua sanidade.

Reconhecer e nomear esses recursos discursivos é importante para as mulheres identificarem situações em que são expostas a eles, permitindo criar uma distância emocional para manter o foco em seus argumentos e forma de expressá-los.

A comunicação assertiva é baseada na segurança interna e na capacidade de lidar com as diferenças e identificar abusos, sem se submeter a eles. As mulheres, mais do que os homens em nossa sociedade, estão sujeitas a abalos na autoconfiança e na segurança devido à história, que marca os lugares da mulher no âmbito doméstico e do homem no espaço social. Apesar de muitas conquistas nos aspectos legais, educacionais e econômicos, é fundamental que as mulheres estejam atentas para as sutilezas do discurso, que têm poder de reproduzir estereótipos, impedindo a evolução para uma vida social com mais justiça, liberdade e harmonia.

Imagem: Reprodução Web

21 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Conexao-Psi.jpg 671 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-21 21:36:192022-03-21 21:36:19E agora, Márcia? Assertividade na comunicação feminina
ARTIGOS

FÉvereiro…

Final de fevereiro… o sol já mudando seu brilho, retomada gradual das atividades e ainda em contexto de pandemia, não teremos o Carnaval como conhecemos no Brasil. A vida segue seu curso da maneira possível, mas segue.

Após tantos ajustes, as escolas voltam a receber presencialmente as novas gerações, sedentas por encontro, pelo conforto da rotina e da normalidade, que nem sabiam ser tão valiosas e que muitos pequenos nem conheceram ainda. Seguem os rituais de higienização, cuidados e certo distanciamento, para que não se vá por água abaixo todo o zelo que tivemos até então pela vida.

Com as águas de março, já seguimos para o desfecho do primeiro trimestre de 2022. Momento de recomeços, enfrentamentos, não apenas da rotina, mas de nossas emoções e sentimentos, universo afetivo que tem sido coletivamente tão exigido desde 2020.

Não estamos no início de um ano qualquer, mas de um terceiro ano atípico, com acréscimo de exigências para dar conta de tudo o que não realizamos ou vivemos durante a pandemia. Se em 2020 nos apresentassem o panorama de dois a três anos, mais de 700 dias de vida restrita, com certeza seria excessivo para nosso psiquismo imaginar tanto tempo de privações e risco real e iminente à vida. Mas dia a dia, em doses homeopáticas, passamos por isso, vivendo a conta gotas.

Voltamos ao trabalho, ao estudo, à vida familiar com elementos novos, mais calejados, mais conscientes de como é realmente a vida, cheia de surpresas, mesmo que desagradáveis. Experimentamos limitações em todos os níveis socioeconômicos e de maneira igual entre as gerações.

Agora nos defrontamos com as necessidades advindas deste período que nos transformou como pessoas e como humanidade. Em todos os lugares do planeta, o ser humano e suas instituições reúnem forças para prosseguir com o que aprenderam em direção ao que ainda será necessário aprender, aliás, como sempre foi.

Elementos como esperança, fé, solidariedade, empatia, paciência, compreensão, seguem primordiais para que possamos avançar, apesar da sensação de tempo perdido e urgências mil. Vamos recorrer aos recursos pessoais e coletivos que temos para o enfrentamento de mais este momento difícil e importante de superação e caminhar em direção à luz no fim do túnel, que já podemos avistar.

Aos adultos, também assustados pelas vivências, caberá a difícil tarefa de desenvolver a habilidade de sintetizar as experiências e traduzi-las aos mais jovens, especialmente às crianças, para que a compreensão dos fatos e sentimentos permita seguir sem a assombração do que é desconhecido e incompreensível. É preciso dar continência ao desamparo e ao medo, que se apresentam maiores, para que seja possível lidar com as adversidades diárias, com os conflitos próprios de cada faixa etária, de cada etapa da vida.

Mais do que nunca, é necessário admitir que o universo emocional necessita de atenção e cuidado, sob pena de não conseguirmos viver bem hoje e no futuro. Há traumas e lutos a serem elaborados por crianças, jovens e adultos. O rastro da pandemia segue conosco, necessitando ser ressignificado. Está lançada a tarefa universal de 2022.

É claro que nos perguntamos se teremos condições para tanto. O fato de estarmos aqui, hoje, já nos responde que sim. Sobrevivemos, fomos mais fortes que as dificuldades, temos uma rica bagagem a explorar e o desejo de viver. A vida nos aguarda, com uma variedade de tons, como sempre.

Lembremos do poema, também verso de fado: “Navegar é preciso, viver, não é preciso”.

Fernando Pessoa lembra, em sua obra, esta frase gloriosa dos navegadores, na tradição portuguesa das grandes navegações, descobrimentos, busca por terras novas. A navegação é uma ciência precisa, exata, mas a vida não é um percurso exato, não tem precisão. Muito pelo contrário, nos surpreende com tempestades que se formam repentinamente e das quais precisamos nos salvar com ousadia, esforço, fé e criatividade. Cada momento exige de nós algo novo, para que sigamos vivendo com a maior alegria possível.

Justamente, a criatividade, o novo, a promessa do bem e do melhor nos move. Um dia após o outro, vamos observando as nuvens, as tormentas e o sol retornando no céu azul. Busquemos em nós a certeza do céu azul e o novo que trazemos em nosso íntimo, que permite seguirmos a caminhada, como a que nos espera agora, em 2022.

COLUNA CÉSAR ANDERLE

Responsabilidade

Quando assumimos a responsabilidade por nossas ações, sejam fracassos ou sucessos, por motivos felizes ou não, estamos vivenciando um processo de cura interior.

Muitas pessoas demoram a compreender que são responsáveis por seus atos. Colocam a culpa nos outros ou usam desculpas para acobertar seus próprios erros.

Fico a refletir se não estamos sendo doutrinados a pensar assim. Será que nossas escolas não estariam, de alguma forma, incitando esta conduta? Quero acreditar que não. Porém, cabe a cada educador esta reflexão. E também aos pais e responsáveis o dever de acompanhar os conteúdos repassados aos seus filhos.

Teremos uma sociedade melhor se conferirmos os ensinamentos recebidos nos bancos escolares. Seremos cidadãos melhores se nos posicionarmos em nossas comunidades. Podemos ter uma sociedade mais adequada se cobrarmos, de nossos governantes, ações positivas e com propósito.

O futuro está em nossas mãos. Não podemos nos omitir e simplesmente deixar acontecer, para depois reclamar da situação já decidida pelos outros.

Ter responsabilidade é tomar posse do nosso poder pessoal.

Devemos ter clareza e certeza de que tudo está em movimento, politicamente também. Uma árvore está florida na primavera, mas quando chega o outono ela fica despida. A beleza da natureza, num primeiro momento, transforma-se em feiura, a juventude transforma-se em velhice e nossos erros se transformam em virtude com o passar do tempo.

Podemos pensar que isso comprova a impermanência de tudo nesta vida. Tudo muda, nada fica igual, as aparências e o vazio existem simultaneamente.

Somos parte integrante da natureza. O ser humano cresce e se enche de sabedoria. Mas pode, de igual forma, se encher de vazio, um vazio existencial, sem fundamento, com pouco ou nada a acrescentar para um mundo melhor. Algumas pessoas imaginam que o futuro não depende delas. Acredito muito que o futuro deva ser construído pelas nossas mãos. Juntos, unidos, com visão coletiva, respeitando as ideias e, principalmente, valorizando o bom senso e os bons costumes. Esses, sem dúvida, devem ser “plantados” na infância, regados na adolescência e sacramentados na vida adulta.

Feliz futuro para você!

Imagem: Divulgação

25 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Conexao-PSI-Reproducao-Web.png 672 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-02-25 16:34:172022-02-25 16:34:17FÉvereiro…
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Ares de Natal…

O que mais podemos dizer sobre o Natal, que já não tenham dito antes e com maestria?

Temos uma data religiosa importante para muitos, pelo mundo todo. Uma data única para o comércio, que explora as mais variadas possibilidades para vender seus produtos. Ficamos nós entre os dois sentidos, a comemoração da vida, da fé e do encontro e a necessidade/desejo de presentear e também ser agraciado com uma lembrança.

Seguidamente ouvimos que Natal é todo o dia. Em conformidade ou não com as doutrinas religiosas, entendemos que será Natal sempre que deixarmos a vitalidade, a luz, o sentido de viver invadir nossas vidas.

Muito comum, também, vermos as pessoas mais sensíveis, emocionadas, reflexivas, mesmo que em meio a correrias e irritações com os tumultos desta época, quando parece que “o mundo vai acabar”. Quase de praxe, sentimos uma certa nostalgia, lamentamos não poder aproveitar como gostaríamos o “clima” de Natal, pois há compromissos a cumprir, para antes do Natal, que decreta o final do ano, ainda antes do Reveillon.

Numa conversa entre boas amigas, num destes encontros tão esperados de final de ano, um comentário destacou-se entre tantos, opinião de um profissional sobre o que é de fato importante na vida:

  1. Ter algo que dê sentido à vida, que nos mova, uma forte razão para acordar e viver os dias;
  2. Fazer o bem para alguém, praticar ações que beneficiem outras pessoas, que tragam satisfação por ajudar e sentir-se útil;
  3. Gratidão… gratidão profunda, que dá sentido à vida, que envolve a aceitação de quem somos e de nossa condição.

Esses três pontos levaram a uma farta troca de ideias e impressões, que provavelmente quem ler este texto também experimente. É possível concordar totalmente ou em parte, é possível discordar e, também, apresentar outros pontos julgados de fato importantes na vida.

Isso tem ares de Natal, pensar na vida, tentar extrair dela alguma sabedoria, contar aos outros o que já aprendemos, como uma lição vital a ser entregue como um presente.

Nos três pontos citados, percebemos a importância que têm para a vida as pessoas com quem convivemos e aquelas que nem sabemos quem são, mas para quem podemos fazer diferença. O contato humano em que o outro de fato tem valor enquanto pessoa, em sua singularidade. Destaca-se ainda o valor daquilo que não é tangível, que não pode ser comprado, nem se pode ganhar de presente, mas carrega todo o sentido de que necessitamos!

Propósito, interação, cuidado e gratidão! Como seria bom se pudéssemos encontrá-los em nossas vidas e distribuir, como presentes de Natal!

Tomara possamos experimentar alguma calma, algum momento de recolhimento pessoal que nos coloque em contato com nossas emoções, desejos e valores, para decidirmos como será afetiva e emocionalmente nosso Natal. Depois, o encontro, os festejos e presentes poderão ter um sentido bem mais profundo.

Um abençoado e Feliz Natal!!!

17 de dezembro de 2021/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/12/BPW-Natal.jpg 671 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2021-12-17 17:24:452021-12-17 17:24:45Ares de Natal…
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

“Corpo de praia”: por que seguimos padrões?

Primavera no ar, o verão já se anuncia e, do lado de baixo do Equador, o calor remete a praia, piscina, acampamentos, rios e lagoas, ar livre (não vemos a hora!) e menos roupas, mais corpo à mostra, revelando as formas características de cada um. Muito mais leveza no ar… só que não! Bem, não para todos.

Para muitas pessoas anuncia-se um período de sofrimento (mais sofrimento…) e constrangimento em função de condições físicas, estéticas, que não correspondem aos ditames sociais e do marketing de vendas. De vendas de procedimentos estéticos, de estilos de roupas, de padrões de beleza, de comportamentos sociais, etc, etc.

É sabido que o ser humano está sempre em busca de aprovação, de forma mais ou menos explícita, mais ou menos consciente. Mas sentir-se à vontade e seguro socialmente, num grupo, entre seus pares e diante de estranhos, é uma necessidade, algo que desejamos muito.

Nesta época vemos o aumento na busca por procedimentos estéticos, por atividades que modelem o corpo para as experiências do calor. Pois bem, não há nenhum problema em procurarmos estar bem, saudáveis, com uma boa autoestima. No entanto, uma boa autoestima não se fundamenta apenas no aspecto físico. O que alertamos e colocamos em pauta é o que motiva a buscar esse padrão? O desejo de “estar bem” é nosso ou da grande massa que dita os padrões aceitáveis?

A intensidade na busca por procedimentos que melhorem nosso visual, muitas vezes, denuncia desequilíbrios e desajustes emocionais, e esse é o alerta! Não são poucas as vezes que as pessoas se submetem a procedimentos estéticos invasivos, em estabelecimentos duvidosos e com profissionais inabilitados, sofrendo sérias consequências à saúde que, por vezes, se estendem para toda a vida.

Que tamanha necessidade de aprovação do ser humano o faz colocar em risco sua saúde a até sua vida, para parecer fisicamente perfeito ou mais adequado a padrões que são mutáveis ao longo do tempo?

Aqui encontramos uma característica muito própria do ser humano, desde sua idade mais tenra, a necessidade de aprovação e afeto garantidos, como condição de vida, de vida física e psíquica. Desde bebês buscamos o olhar materno, na amamentação, durante as brincadeiras e experimentações que demonstram nossas habilidades e coragem, quando não nos sentimos bem, quando doentes ou machucados. O olhar que aprova e cuida é condição de saúde física e mental.

A intensidade de nossa preocupação com aprovação a qualquer custo pode estar ligada às nossas experiências infantis e adolescentes, buscando a condição de sobrevivência: atenção, aprovação, amor. Uma certa consciência a este respeito pode nos auxiliar a tomar decisões com maior responsabilidade, focando na saúde, sem riscos grandes e desnecessários.

A pessoa que somos é muito mais do que um corpo físico nos moldes padrão. Somos seres complexos, capazes de viver o prazer do convívio, da descoberta dos valores do outro e dos nossos. Podemos oferecer afeto, amizade, cuidado. Não é necessário nos reduzirmos apenas à dimensão física. Busquemos saber mais a nosso próprio respeito, valorizando integralmente quem somos.

E para quem ainda ficou com dúvida sobre como ter um “corpo de praia”, a resposta é elementar: tenha um corpo… e vá à praia! Vá para onde quiser! Seja feliz!

Imagem: Vogue

BPW – CONEXÃO PSI

22 de novembro de 2021/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Praia-Artigo-BPW.jpg 746 1200 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2021-11-22 16:08:072021-11-22 16:09:51“Corpo de praia”: por que seguimos padrões?
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Conexão Psi: Folheando a Vida

Outubro também já nos escorre pelas mãos, anunciando novembro e o inevitável final de mais um ano. Outro ano, bastante atípico, que deixamos para trás em nossas vidas, com uma sensação de que poderíamos ter feito e vivido mais. Um misto de alívio e preocupação, pois afinal, o que nos aguardará ao virarmos a página em dezembro?

Seguimos observando as pessoas e suas reações a tudo o que vivemos, enquanto sociedade, nestes dois últimos anos. Muitas situações que chegam aos recursos de saúde e outras tantas não. Muitas as formas de adaptação ao novo normal, à ansiedade, aos riscos reais.

As exigências para um trabalho mais isolado, em home office, por exemplo, que demandou pronta adaptação, agora já encontra intrigante resistência para o retorno ao coletivo. O ser humano é muito curioso em suas demandas afetivas. A estabilidade e segurança, a tendência ao equilíbrio, são o que sempre buscamos, haja visto as constantes ações voltadas à motivação, buscando energizar e levar adiante pessoas, grupos e propostas.

A todo o momento somos chamados à adaptação, com ou sem a existência de pandemia. Algo do ambiente caseiro, da permanência em casa, sem as pressões do trânsito, do convívio direto com colegas de trabalho e clientela, mostrou-se sedutor. Mas eis que novamente vamos sendo desacomodados, na tentativa de voltarmos ao estado anterior das coisas.

Por motivos um pouco diferentes dos iniciais, vamos encontrar pessoas lidando com a ansiedade, dificuldades em retomar o trabalho presencial, parecendo preferir ficar trabalhando sozinhas, e algumas sofrendo com fobia social, pânico e depressão. O ser humano necessita de tempo para processar as mudanças que ocorrem na vida. Quando a adaptação é bruscamente exigida, vamos encontrar dificuldades, desajustes.

Nossa tendência ao colo, ao acolhimento, ao conforto do conhecido e previsível, conduz muitas de nossas ações e escolhas, mesmo inconscientemente. É preciso que se tenha compreensão e empatia por quem se encontra em vivências assim, pois elas, de fato, têm potencial para nos abalar.

É importante acolher, buscar/oferecer ajuda, destacar aspectos positivos do que tem acontecido, pontos fortes das pessoas, ferramentas que elas já possuem para enfrentar as novas demandas. Precisamos lembrar que mudanças são necessárias para a evolução e nos trazem aprendizado. Quando olhamos para tudo o que vivemos, podemos ser invadidos por uma sensação de querer retornar e/ou paralisar o tempo, no entanto, também encontramos a saudável possibilidade uma (re)construção.

O caminho e o tempo não voltam, isso é fato. Não temos o dom de congelar momentos, mas temos a habilidade (todos nós) de fazermos nossas escolhas, que estão ligadas ao que queremos e esperamos lá adiante, em nossas vidas. Um olhar para o futuro, com esperança e fé, mesmo que a sensação seja de que mais um ano pode ter nos escorrido pelas mãos. Resta saber o que faremos de tudo isso, como vamos escrever a próxima página no ano seguinte.

Imagem:Divulgação

3 de novembro de 2021/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Conexao-Psi-logo-1-1.jpg 377 487 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2021-11-03 17:08:262021-11-03 17:08:26Conexão Psi: Folheando a Vida
ARTIGOS, DESTAQUES DO DIA

Rosa, de Outubro

Outubro, já sabemos, é rosa. É o mês escolhido para as campanhas da prevenção do câncer de mama, estendendo-se as discussões sobre a saúde geral da mulher. Assim como em março, no mês de outubro a mulher entra em palco na narrativa social, e é bom que seja assim. Por um lado, reflete o progressivo espaço que a mulher vem assumindo na sociedade, por outro, revela quantas necessidades temos e o quanto precisamos de cuidados em saúde. Não que os homens não precisem, por isso vem, logo em seguida, o “novembro azul”.

O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. É também a causa mais frequente de morte por câncer em quase todas regiões brasileiras e em todas as décadas. As taxas de mortes femininas vêm aumentando*.

Isso nos aponta para a importância de cuidarmos da saúde, tanto homens quanto mulheres. No que se refere ao câncer, a detecção precoce por exames de rastreamento depende da consciência individual e coletiva, bem como do enfrentamento de barreiras culturais, que estão relacionadas à vergonha, culpa e até dos preconceitos que envolvem muitas doenças. Quanto às doenças crônico degenerativas (doenças do aparelho circulatório, cardíacas, hipertensivas, diabetes, entre outras), entra em jogo o autocuidado, a alimentação saudável e a prática de atividades físicas. Quanto ao alcoolismo, acidentes e violências, incluindo suicídio, temos de atentar para fatores comportamentais importantes como sofrimento psíquico, estresse, dependências químicas e tendência a situações de risco.

Todos esses elementos apontam para as causas psicológicas. Quais barreiras temos que enfrentar, dentro e fora de nós, para termos uma vida saudável? Como resistir às comidas saborosas, rápidas e ultraprocessadas? Como emagrecer? Como praticar exercícios com um cotidiano de trabalho intenso, num momento de crise econômica? Como lidar com o estresse no trabalho, no casamento e na vida familiar? Como enfrentar o preconceito e o medo de ter contraído uma infecção sexualmente transmissível ou desenvolvido um câncer?

São muitos os desafios e não há uma resposta mágica. Mas se quisermos encarar de frente nossas dificuldades, assumir nossa vida e nossa saúde para não nos arrependermos tarde demais, precisamos enfrentar essas questões fundamentalmente psicológicas. O autoconhecimento é uma ferramenta importante para esse processo. Através do autoconhecimento, podemos descobrir nossas potencialidades e capacidades. Podemos eleger novos mecanismos de enfrentamento de situações difíceis, podemos desconstruir rótulos e crenças limitantes sobre nós mesmos. Não costuma ser um processo fácil, pois nos coloca diante de nossas falhas e fragilidades, mas vale a pena. Esse processo pode ser empreendido de maneira individual, através da autorreflexão, técnicas para aumentar a autoconsciência, entre outras. Contudo, dependendo de cada trajetória de vida, que é única, o trabalho de psicoterapia pode ser de grande valia, quando realizada por psicólogos ou psiquiatras com adequada formação.

Tudo isso nos permite sair do automatismo diário, daquela tendência a obedecer a um padrão comportamental que foi fundado na nossa história de vida e empreender uma caminhada rumo à uma vida mais saudável e mais feliz.

por Conexão PSI

13 de outubro de 2021/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/09/Conexao-Psi-logo-1-1.jpg 377 487 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2021-10-13 17:02:262021-10-15 23:20:47Rosa, de Outubro

DESTAQUES DO DIA

Músico João Luiz Corrêa é uma das atrações dos Festejos Farroupilhas
Painel compartilha cases de gestão, inovação e empreendedorismo no CIC-BG
México e Estados Unidos são os próximos destinos do Orchestra Brasil
Percentual de famílias inadimplentes tem nova alta em julho
Estado emite alerta epidemiológico sobre a monkeypox

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