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Leãozinho do Bem é oportunidade de impactar positivamente a comunidade local

Parte do Imposto de Renda pode ser destinado para projetos sociais, sem custos adicionais

Acertar as contas com o Fisco é obrigatório – mas destinar parte do Imposto de Renda é uma opção muito eficiente para garantir que os recursos permaneçam e beneficiem diretamente a comunidade. Conscientizar os contribuintes a exercitar essa prática é um dos desafios da iniciativa ‘Leãozinho do Bem’, capitaneada pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-BG).

“Pessoas físicas e jurídicas podem direcionar uma parte do imposto devido para o Fundo Municipal do Idoso (Fumui) ou para o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumdica), o que gera um impacto significativo, já que o dinheiro doado fica na cidade, ajudando as entidades locais. É essencial que as empresas e pessoas físicas compreendam o poder dessa contribuição para transformar nossa comunidade”, afirma o contador Marcos Fracalossi, diretor da área Social e Relacionamento com o Associado do CIC-BG, lembrando que a destinação também pode ser canalizada para projetos do Fundo do Esporte ou do Fundo da Cultura.

As empresas que optam pelo lucro real podem destinar até 1% do IR, e pessoas físicas que declaram pelo modelo completo podem destinar 6%. Também, pelo lucro real, no caso de as pessoas jurídicas decidirem destinar à cultura, o índice seria de 4%. No caso do esporte, de 2%. Já pessoa física pode destinar até 7% do que deve ao IR, desde que dentro do ano calendário, para deduzir esse valor. “Quem destinou até o final do ano passado, aproveita para deduzir na declaração deste ano. Quem destinar em 2025, aproveita para deduzir o IR devido na declaração do ano que vem”, diz Fracalossi.

Esses recursos são utilizados para financiar, por meio de editais, projetos de entidades credenciadas junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), ao Conselho Municipal do Idoso (Comui), ao Conselho Municipal do Esporte e ao Conselho Municipal da Cultura. As instituições que têm seus projetos contemplados devem prestar contas da utilização da verba, e essas informações ficam publicadas no site da Prefeitura, garantindo total transparência e confiança.

O potencial de arrecadação que pode ser direcionado a projetos sociais, culturais e esportivos é enorme, segundo ele. “Infelizmente, muitas empresas ainda não aproveitam essa oportunidade e acabam enviando os recursos para o governo federal. Participar do Leãozinho do Bem é uma forma de gerar uma mudança real na vida das pessoas, sem custos extras para as empresas”, complementa Fracalossi.

Fácil e sem complicações

O processo para realizar a destinação é simples e pode ser feito diretamente no programa da Receita Federal. Para isso, basta acessar o menu “Meu Imposto de Renda”, escolher os fundos de interesse e realizar a doação diretamente na declaração. O próprio programa calculará o valor a ser destinado. Depois, basta emitir o DARF e efetuar o pagamento até a data limite.

“O Leãozinho do Bem é uma forma simples e eficaz de direcionar recursos para a nossa comunidade. Para as empresas, é um processo rápido e sem burocracia”, destaca Júlia Medin Liviera, diretora tesoureira do CIC-BG e presidente da Apescont-BG (Associação dos Profissionais e Empresas de Serviços Contábeis), entidade que também é apoiadora do movimento.

Para quem tiver dúvidas, a orientação do contador pode ser um apoio importante. “O papel desse profissional é fundamental em orientar os empresários sobre como essa destinação pode ser facilmente integrada à rotina contábil. Nossa função, enquanto contadores, vale além de gerenciar números. Temos a chance de ser agentes de transformação social, conectando as empresas aos projetos que mais precisam de apoio. A Apescont-BG apoia essa iniciativa pois sabemos que, juntos, podemos melhorar a qualidade de vida da nossa comunidade. As empresas têm a oportunidade de escolher onde parte do imposto será destinado, contribuindo diretamente para o desenvolvimento local. Isso é um envolvimento ativo, e é essencial que os empreendedores e contadores se conscientizem disso”, afirma Júlia.

Saiba como doar

Quanto é possível destinar?

Pessoa física pode destinar até 6% do IR devido no ano de 2024; pessoa jurídica que é optante pelo lucro real (trimestral ou anual) pode destinar 1% do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica)

Como faço para destinar parte de meu IR a projetos sociais?

Pessoa Jurídica (lucro real)

*Apurar o resultado da empresa. Se houver lucro, ir ao passo dois; se houver prejuízo, aguardar o próximo período de apuração;

*Apurar o IRPJ do período (trimestral ou anual);

*Sobre o valor do IRPJ, calcular 1%;

*Depositar o valor do incentivo na conta do Fumui ou Fumdica no mês da apuração;

*Recolher ao governo federal 99% do IRPJ calculado.

Pessoa Física (declaração completa)

*Avaliar o valor devido do IR em 2024;

*Refletir sobre as rendas e as deduções ocorridas neste ano;

*Se elas forem semelhantes, sugere-se que seja calculado 6% sobre IR de 2024;

*Depositar o valor obtido na conta do Fumui ou Fumdica;

*Na declaração de 2025, abater do IR devido o valor depositado até 30/12/2024;

*As pessoas físicas que farão a declaração de ajuste até 30 de abril podem entregar a declaração e destinar parte do imposto de renda do ano anterior (3%) para o Fundo do Idoso ou para o Fundo da Criança e Adolescente.

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Em qual conta deve ser depositado?

O depósito deve ser efetuado até o dia 30 de dezembro para o Fumui ou para o Fumdica, em forma de depósito identificado, DOC ou TED para os seguintes dados bancários:

Dados Fumui

Banco: Caixa Econômica Federal

Ag. 2792

Operação: 006

Conta corrente: 400146-1

CNPJ: 21.706.792/0001-94

Dados Fumdica

Banco: Caixa Econômica Federal

Ag. 2792

Operação: 006

Conta Corrente: 00400129-1

CNPJ: 17.906.410/0001-07

Legenda: Leãozinho do Bem incentiva participação da comunidade em projetos sociais

Crédito: Freepik

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Multimóveis celebra 30 anos na Movelsul em busca de novos mercados

Presente em mais de 50 países e com 10 centros de distribuição no Brasil, empresa com sede em Bento Gonçalves aposta na feira para seguir avançando pelo mundo

Com uma jornada movida por pessoas, a Multimóveis chega aos seus 30 anos de história consolidada no mercado virtual, com 90% de sua venda absorvida pelo e-commerce e 10% destinada à exportação. Com o maior número de funcionários de sua trajetória, hoje 500, a gigante moveleira aposta na Movelsul como estratégia para conquistar novos mercados, além de fortalecer os já existentes, sempre com o propósito de aumentar o faturamento. Com um estande que retrata um pouco da capacidade produtiva da marca, a Multimóveis abre 2025 ainda mais madura e com a certeza de que sua história reflete a de muitos brasileiros.

Conduzida por Ivo Cusin na Direção Industrial, Maristela Cusin Longhi na Direção Administrativa e Financeira e Euclides Longhi na Direção Comercial, a Multimóveis está presente em mais de 2 milhões de lares brasileiros. Para chegar a este patamar, a empresa investiu pesado em canais de distribuição, criando centros equipados em áreas estratégicas do país. Com este diferencial logístico, tudo o que é fabricado nos mais de 30.000 metros quadrados de área construída em seu parque fabril, em Bento Gonçalves, rapidamente chega ao destino final. “Entregamos muito mais do que um móvel, realizamos sonhos, fazendo parte da vida das pessoas”, comemora Ivo Cusin.

Com diferenciais que vão além da relação custo-benefício, a Multimóveis tem um compromisso permanente com o meio ambiente, utilizando matéria-prima proveniente de áreas de reflorestamento e seguindo normas alinhadas com o que há de mais moderno e consciente em relação a responsabilidade com o desenvolvimento sustentável do planeta. Aliás, a organização também se orgulha de manter a certificação do Inmetro em seus berços, garantindo maior segurança às crianças e tranquilidade aos pais. A linha de produtos infantis conta, ainda, com 3 anos de garantia, prova de que a qualidade caminha junto com o propósito da marca.

Celebrando esta trajetória de três décadas intimamente ligada à comunidade e ao mesmo tempo ao mundo, a Multimóveis se orgulha de ter seus móveis em todos os ambientes da casa de famílias em mais de 50 países. “Seguimos em constante transformação junto com as mudanças na vida das pessoas. Assim, compreendemos e atendemos as necessidades. Esta é a nossa razão de existir”, destaca Maristela.

Tendo participado de todas as edições da Movelsul, a Multimóveis aproveita a data para reafirmar seu espaço na feira, considerada a maior feira de móveis da América Latina, apostando na vitrine para atrair novos mercados. Segundo Euclides Longhi, o Brasil, sem dúvida, é o grande mercado da marca. “Nossa ampla variedade de produtos nos permite atuar em várias frentes em todo o país. Além disso, nossos produtos são aceitos mundialmente, sendo exportados para todos os continentes. A América Latina e a África são nossos principais mercados, com destaque para Angola, Colômbia e Uruguai. Ter nossa marca lá fora é motivo de orgulho para todos nós”, conclui.

 

Festejando os 30 anos

Durante todo 2025, a Multimóveis estará colocando em prática uma série de ações alusivas à data. Com grande ênfase nos colaboradores e parceiros, a empresa resgata seus mascotes, os Multifofos, que darão voz a uma programação temática e festiva com ações internas, nas redes e junto aos consumidores. Por estar intimamente ligada ao universo da maternidade, a Multimóveis também projeta ações especiais neste cenário.

Foto: Divulgação Multimóveis

Legenda: Ivo Cusin, Maristela Cusin Longhi e Euclides Longhi

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Movelsul Brasil inicia renovada e otimista

Em Bento Gonçalves, feira reúne as principais marcas de móveis, estofados e colchões – além de decoração e soluções para o varejo

 

A atenção do setor moveleiro está voltada para Bento Gonçalves, na Serra gaúcha, onde ocorre a 24ª edição da Movelsul Brasil – principal feira de móveis da América Latina, que iniciou nesta segunda-feira (17), e recebe visitantes até o dia 20 de fevereiro. São 247 marcas expositoras apresentando seus lançamentos a lojistas, varejistas, arquitetos, designers e importadores vindos dos principais mercados-alvo do segmento de móveis.

A Movelsul Brasil é realizada desde 1977 pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis). Na cerimônia de abertura oficial, a presidente da entidade, Cíntia Weirich, destacou a importância do trabalho colaborativo para o evento acontecer. “Meu muito obrigada a toda a diretoria, equipe técnica e assessorias do Sindmóveis. Em conjunto, estamos entregando uma feira de enorme importância para o setor moveleiro”, disse.

Ela também destacou os desafios que o setor moveleiro vem enfrentando nos últimos anos. “Incertezas da pandemia, catástrofes climáticas, custos de matérias-primas, logística, tributos e tantos outros obstáculos que muitas vezes fazem os empresários se perguntarem se vale a pena continuar. Continuamos porque acreditamos no setor moveleiro, no Brasil, nas pessoas. Porque somos resilientes”, afirmou Cíntia.

 

O OLHAR DAS LIDERANÇAS SOBRE A MOVELSUL

Gustavo Ângelo Rech – gerente regional do Sebrae RS:

“A Movelsul com certeza faz muita diferença para Bento Gonçalves, mas também para a Serra gaúcha e para o nosso estado. Extremamente importante tanto para os pequenos negócios que envolvem a cadeia produtiva do móvel mas também para todas as grandes empresas que fazem parte de alguma forma desse setor”.

Guilherme Pasin – deputado estadual presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Moveleiro Gaúcho:

“Parabéns à presidente, Cíntia Weirich, pela coragem junto à sua diretoria, de apresentar mais essa edição da maior feira de móveis da América Latina. Uma cadeia tão importante, que movimenta tanto a nossa economia – com geração de empregos, transformação de vidas. A pujança de uma cidade e um setor que tanto sofreu, mas nunca deixou de apoiar as nossas comunidades”.

Diogo Segabinazzi Siqueira – prefeito municipal de Bento Gonçalves:

“A feira gera desenvolvimento para Bento Gonçalves. Nesses dias a gente vai ter aqui empresários, compradores, vendedores, pessoas de todos os lugares do Brasil, do mundo inteiro, participando da realidade de Bento Gonçalves. Isso movimenta nossa economia. Em primeiro lugar, essa potência que é a indústria moveleira, que vai desenvolver outros setores. A construção civil, transportes, serviços, turismo, hotéis, gastronomia”.

Ernani Polo – secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, representando o governador Eduardo leite

“Depois de um período que vivemos aqui de pandemia, de enchentes, de um período que a feira aconteceu junto com a Fimma, agora há um novo modelo de organização intercalada, e saudamos com muita alegria a retomada desse evento que é muito importante para o estado, sobre o aspecto do foco do evento, que é o setor moveleiro, mas também por tudo que representa para a economia”.

 

SERVIÇO

O quê: Movelsul Brasil 2025

Quando: 17 a 20 de fevereiro, das 12h às 19h

Onde: Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS)

Credenciamento: antecipado pelo site movelsulbrasil.com.br ou no momento de visita à feira (a credencial é gratuita e garante acesso aos quatro dias de evento, incluindo as palestras da Arena do Conhecimento)

Realização: Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves

Patrocínio da Movelsul Brasil: Banrisul, Sayerlack, Sebrae, Sicredi e Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves

Patrocínio do Movelsul Conecta: Sayerlack, Cinex, Obispa e Atria

Patrocínio do Prêmio Salão Design: Duratex e Interprint (Master), Akeo (Standard) e Renna (Especial)

 

Foto: Divulgação Movelsul

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Inadimplência cresce 14,95% em Bento Gonçalves

Dados apresentados pela CDL-BG também apontam para aumento de 3,75% nos devedores em 2024 no comparativo com o ano anterior

Na contramão do Rio Grande do Sul, onde houve redução de -2,69% no número de inadimplentes, Bento Gonçalves encerrou 2024 registrando aumento de devedores no comparativo com o ano anterior. Um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BG) mostrou que essa fatia de consumidores cresceu 3,57% no município, impactando, também, em um aumento de 14,95% da dívida com o comércio. “O número de devedores cresceu, mas o valor da dívida aumentou, proporcionalmente, muito mais – o que significa que mais pessoas estão inadimplentes e comprometidas com parcelas mais elevadas”, disse o presidente da entidade, Marcos Carbone.

O aumento no registro ativo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) segue o quadro de alta também verificado no Brasil, com acréscimo de 1,92% nos índices de inadimplentes. O estudo da CDL-BG revela que cresceu em 1,61 pontos percentuais a presença de pessoas físicas no cadastro em Bento Gonçalves – público que responde por 93,91% do total.  Já a presença de pessoas jurídicas apresentou recuo de 0,54 ponto percentual.

Perfil dos inadimplentes

O documento da CDL-BG também mostra que a maior fatia de devedores, com 36,55% dos casos, tem débitos com o varejo entre R$ 100,00 e R$ 250,00. Os níveis se mantêm nos mesmos patamares de 2023. Outra faixa que se manteve em índices similares de um ano para o outro foi a dos inadimplentes que devem valores entre R$ 250,00 e 500,00, na casa dos 18%. Mas há uma mudança em 2024 em relação a 2023: embora a dívida daqueles com débitos entre R$ 50,00 e R$ 100,00 tenha caído de 20% para 16,29%, a fatia do público que mais deve aumentou. Os inadimplentes com contas a acertar acima dos R$ 500,00 saltaram de 15,99% para 20,75%.

Conforme o levantamento, a maior parte dos débitos foram contraídos entre nove e 12 meses atrás, situação representada por 25% dos inadimplentes – em 2023, essa era a realidade para 21,92% dos casos. Entretanto, todas as dívidas com tempo entre um e nove meses atrás registraram retração, o que pode sugerir que as pessoas estão preocupadas em não deixar essa dívida aumentar. Em 2023, 25,25% dos inadimplentes se enquadravam nessa situação; agora, são 19,46%. “Esse indicativo é um ponto muito positivo, e também importante para quem está enfrentando dificuldade em cumprir seus compromissos financeiros, porque demonstra a vontade não apenas de quitar uma conta, mas de sair o quanto antes dessa situação”, analisa Carbone. Já aqueles que estão devendo entre um ano e quatro anos se mantêm em patamares similares: 41,6% em 2024 diante de 40,35% em 2023.

Os demonstrativos apresentados pela CDL-BG também indicam que a maior parte dos inadimplentes ocupa a faixa etária dos 50 anos aos 64 anos, com 24,52%. O índice é praticamente o mesmo de 2024 (24,12%). Na sequência, figuram clientes entre 40 e 49 anos, com 23,44%, e de 30 a 39 anos, com 21,63% – diante do último levantamento, essas faixas de idade representavam 23,42% e 22,18%, respectivamente. Os idosos a partir dos 65 anos aumentaram levemente sua presença no ranking, sendo agora 15,79% dos endividados, diante dos 14,86% de 2023. Sendo assim, as pessoas a partir dos 30 anos respondem por 85,38% dos inadimplentes de Bento Gonçalves, que são formados por 54,39% de mulheres e 45,61% de homens – praticamente os mesmos índices de 2023 (54,85% x 45,15%).

CDL-BG conta com mecanismos para coibir inadimplência

Os comerciantes contam com alguns mecanismos úteis para evitar a inadimplência. Única instituição na cidade a comercializar os serviços do SPC, a CDL-BG oferece a credibilidade de uma ferramenta que há 70 anos auxilia o desenvolvimento do comércio brasileiro.

O SPC reúne um conjunto de soluções que ampliam a confiança para a realização de negócios. Através dele, é possível realizar análises cadastrais, para localizar documentos, e de crédito, para acompanhar dados de inadimplência e informações de pagamentos. Também estão disponíveis serviços como cadastro positivo, a fim de aprimorar a análise e a concessão de crédito dos seus clientes, certificado digital, cobrança e recuperação, entre outros.

Legenda: Presidente da CDL-BG, Marcos Carbone, apresentou dados da inadimplência em Bento Gonçalves

Crédito: Exata Comunicação, Bárbara Salvatti

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Ainda dá tempo de fazer boas compras com os descontos do Liquida Bento

O comércio de Bento Gonçalves está repleto de oportunidades para quem busca boas ofertas – muitas delas destacadas pela campanha Liquida Bento, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas do município (CDL-BG), que segue até o dia 31 de janeiro. Em sua 9ª edição, a ação tem atraído muitos lojistas, que esperam um crescimento nas vendas de até 7%, reflexo das promoções oferecidas. A liquidação abrange uma vasta gama de produtos, como roupas, acessórios, brinquedos e cosméticos, proporcionando aos consumidores a chance de aproveitar preços muito mais acessíveis e aos comerciantes, a oportunidade de alavancar as vendas logo no início do ano.

Exemplo disso é o caso da loja Horango Tango, localizada no centro da cidade. O estabelecimento oferece peças masculinas e femininas, além de calçados e acessórios, e está com até 50% de desconto, com possibilidade de parcelamento. Para a gerente da loja, Maristela Colognese, a campanha Liquida Bento traz mais visibilidade à loja, atraindo mais clientes. “Tem muita gente que resolve entrar na loja depois de olhar o cartaz da campanha que está afixado na vitrine. Esse ano as promoções estão imperdíveis, pois além dos descontos, ainda damos opção de parcelamento nas compras. Participamos todos os anos do Liquida Bento, e nessa edição pretendemos aumentar as vendas em pelo menos 10% em relação ao ano passado”, salienta.

Quem também desfrutou das ofertas foi a secretária Tainá Majolo, que se beneficiou do momento para comprar presentes. “Acabei não comprando todos os presentes na época do Natal, então resolvi aproveitar agora as peças com 50% de desconto. Achei a ideia ótima, pois movimenta o comércio e incentiva as pessoas a comprarem e circularem pelo centro. Vim comprar uma blusa, mas acabei levando mais três peças”, conta.

Para facilitar a identificação dos estabelecimentos participantes do ‘Liquida Bento’, a CDL-BG distribuiu aos associados o material promocional, com cartazes de identificação, permitindo que as lojas sinalizem sua adesão à campanha e ofertas. Basta circular pelos estabelecimentos ou acompanhar a divulgação das peças publicitárias nas redes sociais das lojas aderentes para aproveitar.

Foto: Luisa Sperotto

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Comércio gaúcho mantém ritmo de crescimento superior ao nacional

O Comércio Varejista gaúcho chegou à reta final de 2024 mantendo o padrão de alta, com crescimento acima dos índices verificados no Brasil. É o que aponta o Panorama do Comércio de janeiro de 2025, organizado pela Federação Varejista do RS, a partir dos dados do setor em novembro do último ano. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2023, o Comércio Varejista teve variação positiva de 8,2% no Rio Grande do Sul, maior do que os 5% verificados nacionalmente. Comportamento semelhante é observado nos dados do Varejo Ampliado (comércio de bens duráveis, além de bens não-duráveis e semi-duráveis), que teve alta de 9,2% no Estado e 4,4% no Brasil.

Na variação do consumo entre os meses de outubro e novembro, porém, ainda que o Rio Grande do Sul apresenta resultados melhores do que os nacionais, o ritmo reduziu. No Comércio Varejista, a variação foi positiva no Estado, de 0,5%, no Varejo Ampliado, no entanto, caiu -1% em comparação com outubro de 2024. Nacionalmente, ambos os dados foram negativos nessa variação mês a mês _ -0,4% no Comércio Varejista e -1,8% no Varejo Ampliado.

O arrefecimento coincide com a alta na inflação, que ultrapassou a meta estabelecida pelo governo para o ano, com o IPCA chegando a 4,83% ao final de 2024 no Brasil. Na região de Porto Alegre, a inflação foi menor, de 3,57%. Pesam nesta conta para os gaúchos, em 42,21%, os gastos com alimentação, bebidas e transportes, seguidos por 14,21% em moradia.

Pois, seguindo uma tendência verificada durante todo o ano, quando analisados os segmentos do comércio em novembro, o consumo em hipermercados e supermercados, com variação de 12,7%, e de atacadistas de bebidas e alimentos, com 12,1%, mantiveram alta com o dobro do ritmo verificado no Brasil. Em relação aos combustíveis e lubrificantes, mesmo com baixa de -1% em novembro, a redução foi inferior à verificada nacionalmente (-1,6%).

A novidade no comparativo aos segmentos nacionais é o crescimento de 6,2% em tecidos, vestuário e calçados, maior do que o dobro dos 2,7% verificados no Brasil.

O consumo da reconstrução

Em 2024, a tragédia das cheias influenciou diretamente no comportamento do comércio gaúcho. Tanto no momento das inundações quanto no movimento de reconstrução. E aí, verifica-se um perfil diferente no consumo em novembro em relação aos meses anteriores. Mesmo que o segmento de materiais de escritório tenha registrado a maior variação positiva do mês, de 15,5%, há redução no ritmo em relação aos dois meses anteriores _ 19% e 17,5% respectivamente. Movimento semelhante é observado entre os móveis e eletrodomésticos, que tiveram variação positiva de 8,3% em novembro, inferior aos 10,4% em setembro e 9,9% em outubro.

Por outro lado, o movimento de reconstrução estrutural mostrou-se fortalecido em novembro. O comércio de materiais de construção teve variação positiva de 9,2%, quase o dobro dos 4,8% do setor nacionalmente, e superior aos 8,5% do mês anterior, quando o Rio Grande do Sul teve crescimento inferior ao do Brasil neste segmento.

Mais empregos no comércio

O Panorama do Comércio, a partir dos dados do Caged, reforça o papel de protagonismo do setor também na geração de empregos do Rio Grande do Sul. Enquanto o saldo de vagas de emprego total no Estado, de 11.865 em novembro, foi inferior aos 14.115 de outubro, no Comércio, o movimento foi positivo. Chegou a 5.704 vagas de saldo em novembro, acima das 4.741 de outubro. Em novembro de 2024, o setor admitiu 37.751 trabalhadores no Estado.

O índice de inadimplência segue em redução no Rio Grande do Sul, conforme o SPC. Na variação de novembro para dezembro, houve redução de -0,53% no volume de inadimplentes no Estado, enquanto nacionalmente, o índice ampliou em 0,27%. Quando considerado todo o ano passado, a redução gaúcha foi de -2,69% em relação a 2023 _ no Brasil, houve alta de 1,92%.

No entanto, no mesmo período, o SPC tem apontado maior dificuldade para que os gaúchos recuperem o crédito. Entre os inadimplentes, 85,83% são reincidentes, e o índice de recuperação de crédito no final de 2024 reduziu em -7,81% no Rio Grande do Sul em relação ao ano anterior. O tempo médio de inadimplência dos gaúchos é de 27 meses.

Foto: Ramiro Sanchez

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Inadimplência fecha 2024 em queda no RS, mas ritmo de pagamento das dívidas reduz

O consumidor gaúcho terminou 2024 devendo menos do que no ano anterior. Entre os devedores, também houve redução na reincidência (aqueles que seguem nos registros de inadimplentes nos últimos 12 meses ou saem e retornam a esses registros neste mesmo intervalo de tempo). O ritmo de recuperação de crédito dos gaúchos, porém, reduziu em relação ao ano anterior. No entanto, ainda é superior à média da Região Sul do Brasil. Os dados fazem parte dos relatórios anuais de inadimplente e de recuperação de crédito do SPC Brasil, divulgados pela Federação Varejista do RS.

Conforme os registros, houve queda de -2,69% no número de inadimplentes no Rio Grande do Sul em relação a dezembro de 2023. Uma redução superior aos -0,94% verificados na Região Sul. Em todo o país, houve alta de 1,92% nos índices de inadimplentes. A variação de novembro para dezembro, que mostra o retrato mais recente da inadimplência, foi um pouco inferior, de -0,53%, mas ainda melhor do que a média nacional, de- 0,27%, no entanto, pior do que o verificado na Região Sul, com queda de -1,13% neste período.

A idade média do gaúcho inadimplente é de 46,4 anos _ a maior parte, 23,43%, têm entre 30 e 39 anos _, e os bancos, em 61,67% dos casos, são os maiores credores dessa dívida, seguidos pelo comércio, que concentra 9,99% das dívidas.

O consumidor gaúcho também fechou o ano, em relação a 2023, diminuindo o número de dívidas acumuladas em -3,86%. Índice também melhor do que os observados na Região Sul e no Brasil, mas com ritmo inferior (-0,16%) na variação entre novembro e dezembro de 20254. Enquanto no Rio Grande do Sul o consumidor inadimplente acumula, em média, 2,131 dívidas, na Região Sul, o volume é de 2,2 dívidas, e no país, a média é levemente inferior, de 2,104 dívidas.

Conforme o levantamento do SPC Brasil, entre os devedores gaúchos, 85,83% são reincidentes, ou seja, não quitaram suas dívidas nos últimos 12 meses (60,39%) ou quitaram, mas acabaram voltando aos registros ainda dentro do intervalo de 12 meses (25.44%). No entanto, houve redução de – 20,01% no volume de reincidentes gaúchos em relação a 2023.

O perfil dos reincidentes coincide com a inadimplência geral no Rio Grande do Sul, com média de 46,2 anos e a maioria (24,52%) entre 30 e 39 anos. Em 53,29% dos casos de reincidência, são mulheres.

Diminui a recuperação de crédito

O índice corrobora com a observação de que, mesmo com a redução de endividados, os gaúchos têm reduzido o ritmo da recuperação do crédito e quitação das dívidas. O tempo médio de atraso nas contas dos inadimplentes é de 27 meses. Em 38,19% dos casos, são dívidas acumuladas no intervalo de 1 a 3 anos. A dívida média do inadimplente no Rio Grande do Sul é de R$ 4.574,92. Quase metade (44,92%), porém, devem até R$ 1 mil.

Por outro lado, consumidores em quitação de dívidas pagaram, em dezembro de 2024, em média, R$ 3.096,97. Em 51,06% dos casos, o pagamento médio foi de até R$ 500. Conforme a apuração do SPC Brasil, o ano fechou com redução de -7,81% no volume de recuperações de crédito no Rio Grande do Sul. Número negativo, mas superior à média da Região Sul (-8,69%), e levemente inferior à nacional (-7,30%).

Os dados apontam para a diminuição no ritmo da quitação das dívidas, coincidindo com o período de inadimplência dos gaúchos. Em 2024, houve redução de -13,57% por exemplo, entre as pessoas que levaram entre 91 dias e 1 ano para recuperarem o crédito. Houve alta somente entre as pessoas que levaram entre 1 e 3 anos e entre 4 e 5 anos, somando 15,54%, para a quitação dos valores devidos.

Ainda assim, metade dos inadimplentes gaúchos levam até 90 dias para quitar suas dívidas. O tempo médio para recuperação de crédito no Rio Grande do Sul, ao final de 2024, foi de 10,8 meses. A maior parte das pessoas que recuperaram o crédito em 2024 têm entre 50 e 64 anos (24,4%). Em média, este consumidor é mais velho do que o inadimplente, com 51,9 anos.

Foto: Ramiro Sanchez

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