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Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

Obras em prol do autismo em exposição na Cave do Sol

As 24 telas assinadas por César Passarin poderão ser visitadas pelo público em outubro, sendo que uma delas será leiloada com renda revertida para a APAC Bento Gonçalves

 

Inspirado na vida, o artista César Passarin, começou a pintar em 2007. Filho de Arlete e Arnaldo Passarin, diretor presidente da Cave do Sol, o jovem de 35 anos encontrou na arte uma forma de se expressar melhor. Autista, adotou a técnica de tinta acrílica sobre tela como uma terapia, vista pela família como superação à socialização. A Exposição Flores & Cores estará aberta ao público de 3 a 30 de outubro, de segunda a sábado, das 10h às 17h e aos domingos, das 10h às 16h. Os visitantes poderão dar lances para a obra Cores de Outono, partindo de R$ 500. O maior valor será revertido para a APAC Bento Gonçalves, entidade voltada para esta causa. As demais obras são do acervo da família.

 César deu suas primeiras pinceladas em 2007, mas foi em 2018 que sua trajetória ganhou a companhia da artista plástica Tere Finger, também de Flores da Cunha, com ela, mantém aulas semanais, momentos que coloca seu talento em ação. De lá para cá, já são inúmeras telas, todas muito coloridas. Segundo Tere, o conjunto das obras representam a linguagem visual dos afetos de César, expressando dessa forma as diversas camadas existentes dentro do seu ser. “O César expressa o amor pelo que faz. Ele sorri enquanto trabalha. A figura humana, a natureza e os animais são a grande parte do seu trabalho, que traduz aquilo que seu amor interior fala”, destaca. Hoje, ela se inspira nas obras dele.

A paleta de cores é vibrante, com destaque para o vermelho, sua cor preferida. Diante de suas inquietações e desprendimentos do mundo, enquanto pinta, é que se revelam seus personagens e espaços. Para a família, a pintura está permitindo uma melhor evolução de César no enfrentamento de situações relacionadas à comunicação, na interação e no próprio comportamento social.

Orgulhoso, o pai Arnaldo contempla as obras do filho, juntamente com Arlete e os seus outros filhos Cristian e Cristiane. Para ele, a família é o bem mais precioso. “Tenho duas paixões: a minha família e o vinho. Mas o melhor da vida é a família”, assegura.

A Cave do Sol

A vinícola está localizada no coração do roteiro enoturístico mais famoso do Brasil (km 20 da Rodovia RS 444), num complexo destinado ao enoturismo, distribuídos em três andares, totalmente projetado dentro das premissas de acessibilidade. O ambiente convida a imergir num rico cenário de objetos considerados peças de museu que, além de preservar a história da família e da vitivinicultura brasileira, também compõem obras de arte concebidas por artistas, valorizando talentos locais. É uma viagem pelo tempo num passeio que transcende o imaginário.

 

Foto: César Passarin – Divulgação

30 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/Cesar-Passarin-2.jpg 469 756 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-30 16:30:332022-09-30 16:30:33Obras em prol do autismo em exposição na Cave do Sol
Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

6ª Feira do Livro Infantil Sesc acontece no dia 15 de outubro

Escritor, bonequeiro e contador de histórias Danilo Furlan é o patrono do evento

 

Dentro da programação da 37ª Feira do Livro de Bento Gonçalves, o Sesc promove, no dia 15 de outubro, a 6ª Feira do Livro Infantil. Sob o slogan “Livros, Bonecos e outros Trecos”, o evento tem como patrono o escritor, bonequeiro e contador de histórias, Danilo Furlan. A programação inclui espetáculos teatrais, oficinas culturais, música e muito mais. A atividade é gratuita e voltada para o público em idade escolar. A Feira do Livro Infantil Sesc é realizada pela Fecomércio-RS/Sesc/Senac, com a parceria da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação, Fundação Casa das Artes e Biblioteca Pública Castro Alves e conta com o apoio do Hotel Vinocap.

Em maio deste ano, a entidade iniciou um trabalho de difusão da literatura infantil em 21 escolas do município, com vídeo aulas e kits de livros de Furlan para que as professoras e professores trabalhassem com os alunos antes da Feira. Mais informações com o Sesc Bento Gonçalves pelo telefone (54) 3452-6704 ou WhatsApp (54) 3452-6103.

6ª edição da Feira do Livro Infantil Sesc – Bento Gonçalves

Data: 15/10 (sábado) Local: Via Del Vino (Centro) Atividades gratuitas para crianças e professoras(es)

8h às 11h: Oficina de MeiaLokos, com a Ih,Contei! (Clube Aliança) 9h: Contação de Histórias, com o escritor e patrono da 6ª Feira do Livro Infantil Sesc, Danilo Furlan (Palco da Feira) 10h: Espetáculo “A Magia da Leitura”, com o Grupo Quiquiprocó (Palco da Feira) 11h: Contação de Histórias, com o escritor e patrono da 6ª Feira do Livro Infantil Sesc, com Danilo Furlan (Palco da Feira) 12h: Música na Feira (Palco da Feira) 14h: Contação de Histórias, com o escritor e patrono da 6ª Feira do Livro Infantil Sesc, com Danilo Furlan (Palco da Feira) 15h: Espetáculo “O Lançador de Foguetes”, com Grupo de Teatro De Pernas pro Ar (Rua da Feira) 15h: Espetáculo “Cuco, a linguagem dos Bebês no teatro”, com a Cia Caixa do Elefante (Clube Aliança) 16h: Espetáculo “Tifanny – Histórias de uma Meia Louca”, com a Ih, Contei! (Palco da Feira) 17h: Cortejo “Livros, Bonecos e Outros Trecos” (Rua da Feira) 17h30: Espetáculo “Aventuras na Biblioteca”, com a Cia Garagem de Teatro (Palco da Feira)

26 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/iStock-livro-crianca.jpg 519 836 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-26 16:30:072022-09-26 16:30:076ª Feira do Livro Infantil Sesc acontece no dia 15 de outubro
Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

37ª Feira do Livro é lançada no município

Evento tem como tema “Qual seu destino literário?” e programação conta com palestras de Fabrício Carpinejar e Pedro Guerra

 

Na noite da última quarta-feira (21), ocorreu no Salão Nobre da Prefeitura o lançamento da 37ª Feira do Livro. Na ocasião, foram divulgadas a programação e a identidade visual do evento. A edição deste ano tem como tema “Qual seu destino literário?” e lema “Explore novas aventuras”.

A Feira retorna a programação 100% presencial, com 11 livreiros na Via Del Vino. O evento envolverá em torno de 9 mil alunos, 48 escolas e 2 universidades. Além de uma intensa programação artística e cultural com os animadores Bárbara Catarina e Damiel Brocker.

Ainda, terá o lançamento de 9 livros, a presença de 13 escritores locais e 18 de outras cidades e estados, palestras com o escritor Fabrício Carpinejar e Pedro Guerra, 17 contações de histórias, exposição de Jaque Pauletti, 5 apresentações teatrais, 27 musicais, danças e oficina, que totalizam 122 atividades.

No dia 15 de outubro ocorre uma programação especial da 6ª Feira do Livro Infantil do Sesc – Livros, Bonecos e outros Trecos com atrações e atividades.

Na ocasião, foi revelada a identidade visual da 37ª edição. A literatura transporta, leva a cenários fantásticos e novos horizontes. “A presença do leitor se torna o plano de fundo para os cenários que somos transportados ao abrir um livro. Com figuras marcantes da fauna e folclore brasileiro, buscamos trazer esse olhar do público para as maravilhas que estão presentes aqui no nosso país. E para vocês? “Qual o seu destino literário?”, instigou Elisa Lentes, da comissão organizadora, ao apresentar a arte.

O escritor homenageado Firmino Splendor reforça sobre a importância da Feira do Livro. “Um local onde as pessoas possam buscar obras que sejam positivas para a sua realidade da vida. Digam para os familiares, para os amigos, para os colegas, que visitem a Feira. Não simplesmente visitar, mas brinde alguém com um livro. Porque ler é fundamental”.

Em vídeo, o poeta Zack Magiezi, compartilhou a sua alegria de estar como patrono. “Estou muito feliz em ser o patrono da Feira do Livro de Bento Gonçalves. Quero convidar a todos que usufruam da Feira e participem da programação que, com certeza, vai ser um evento inesquecível como também vai ser para mim. Em breve estarei em Bento Gonçalves para conversar, trocar ideias, e receber todo esse carinho e acolhimento”.

O Secretário de Cultura Evandro Soares salientou sobre a relação da Feira com as escolas. “Focamos na aproximação do aluno com o escritor, com ações e atividades na Via Del Vino ou na própria escola. Sempre visando proporcionar uma relação frutífera e de estímulo para a leitura”.

O presidente da Câmara de Vereadores, Rafael Pasqualotto, ressaltou a importância do evento de fomentar a diversidade. “A sociedade não é uniforme como bem demonstra essa plateia onde muitas pessoas representam uma área. Graças a Deus pelas diferenças. Viva a diferença, pois temos que combater o preconceito. Parabenizo a equipe da Biblioteca Pública a este festival literário chamado Feira do Livro que auxilia na construção de uma realidade múltipla”.

O Prefeito Diogo Segabinazzi Siqueira destacou que a Feira do Livro precisa ser muito valorizada. “As crianças precisam estar nestas feiras para gente demonstrar para elas que há algo mais profundo do que a simples internet. A Feira do Livro enriquece a nossa comunidade, pois traz, shows, atrações, debates de ideais. Isso demonstra a soma dos talentos individuais neste evento grandioso. Parabéns a equipe por proporcionar a Bento este evento”.

O lançamento da 37ª Feira da Livro contou com a apresentação da MegaDrivers por meio do projeto contemplado pelo Fundo Municipal de Cultura “Time Line do Rock ‘n’ Roll”.

 

Foto: Rodrigo De Marco/Jose Martim Estefanon

22 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/WhatsApp-Image-2022-09-21-at-19_21_51.jpeg 636 1024 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-22 17:37:332022-09-22 17:37:3337ª Feira do Livro é lançada no município
Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA, EVENTOS

Rap In Cena World gera 2,5 mil empregos no Rio Grande do Sul

O evento, que acontece nos dias 15 e 16 de outubro, em Porto Alegre movimenta os setores do turismo e da educação, além de estimar a arrecadação de 100 toneladas de alimentos

 

Dias 15 e 16 de outubro, acontece o Rap In Cena World, maior festival de cultura hip hop do sul do Brasil, em Porto Alegre. Além das mais de 60 atrações confirmadas, o evento volta a aquecer o setor do entretenimento no Rio Grande do Sul. São mais de 2,5 mil vagas geradas pelo Rap In Cena em todo o estado.

“Estamos empregando equipes de som, marketing, limpeza, bar, produção, segurança, logística, técnica, promoters, curadorias de espaços e esportes, cenografia, efeitos especiais. É uma cadeia enorme de profissionais dos mais diversos para que o festival realmente ganhe vida”, afirma Keni Martins, idealizador do Rap In Cena.

O Rap In Cena World ainda impacta o turismo da cidade. “Por conta do festival, a demanda por hotéis, táxis, app de mobilidade aumenta muito. Assim como há uma alta na movimentação de pessoas por rodoviárias, aeroportos e estações de trem, shoppings, parques e praças”, aponta Keni.

Outro setor que ganha reforço com a realização do Rap In Cena é o da educação. Com o Rap In Cena Educa, a organização do evento estará promovendo ações nos intervalos de escolas estaduais de Porto Alegre, junto a União Gaúcha dos Estudantes. “Os cinco melhores alunos de cada escola, vão ganhar ingressos para o evento. Além disso, ativações da cultura hip hop estarão sendo realizadas nos recreios”, explica Keni.

O Rap In Cena Educa já iniciou suas atividades nas escolas Parobé e Júlio de Castilhos, e acontecerá até o final de setembro, totalizando 20 escolas da rede estadual contempladas. Nomes como Rafa Rafuagi, responsável pelo Museu do Hip Hop de Porto Alegre e Mari Marmontel, integrante do Poetas Vivos, estão entre os convidados para as ativações que contam com oficina de poesia, pocket show e bate-papo sobre a cultura hip hop.

O Rap In Cena World também reforça suas ações sociais. A organização do evento incentiva que o público opte pelo Ingresso Solidário, e estima que mais de 100 toneladas de alimentos serão arrecadadas. Estratégias para diminuir os impactos do lixo gerado também estão no planejamento.

“Nosso objetivo sempre foi fomentar a cultura hip hop e tudo que ela engloba, de forma que incentivar que a galera opte pelo ingresso solidário e doe alimentos no dia do evento é uma tecla na qual sempre insistimos em bater. Bem como pensar em ações sustentáveis. Não adianta fazermos um evento de rap que não faça o público despertar para pautas importantes”, conclui Keni Martins.

Foto: Divulgação

22 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/DSC08822.jpg 550 886 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-22 17:29:572022-09-22 17:29:57Rap In Cena World gera 2,5 mil empregos no Rio Grande do Sul
Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

Lollapalooza Brasil inicia venda de ingressos para o público

Na últimapassada, o Lollapalooza Brasil, marcado para os dias 24, 25 e 26 de março de 2023, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, abriu a pré-venda de ingressos para para clientes de cartões de débito e crédito do Bradesco, Bradescard, next e Digio. A cota de tíquetes disponibilizada, que tinha benefícios como 15% de desconto e parcelamento em até 5x sem juros, foi esgotada em tempo recorde, em menos de 12 horas. Hoje, 21 de setembro, a partir do meio-dia, o evento abre as vendas para o público em geral e a mesma alta procura é esperada, já que, em 2023, o Lollapalooza Brasil celebra a sua décima edição por aqui e prepara uma comemoração para entrar na história. Estarão disponíveis as seguintes modalidades de entradas: o Lolla Pass, ingresso que dá acesso aos três dias de evento; o Lolla Lounge by Vivo (Pass), ingresso que dá acesso à área VIP do LollaBR nos três dias de evento e garante uma experiência premium, com open bar e food, after party, translado de ida e volta, entre outros benefícios; e o Lolla Comfort by next (Pass), ingresso que dá acesso aos três dias de evento e a uma área que estreou em 2022 e foi um grande sucesso, garantindo um espaço em que o conforto vem em primeiro lugar, com área de descanso, lockers e food trucks exclusivos, banheiros de água corrente, entre outras facilidades. A compra pode ser feita no site (https://lollapalooza.sales.ticketsforfun.com.br/ –  com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa).

No LollaBR 2023, o público pode esperar por mais de 75 atrações, entre representantes nacionais e artistas internacionais inéditos no Brasil. Estes serão responsáveis pelas mais de 80 horas de programação musical ao longo dos três dias de festa. Além dos shows, os Lolla lovers terão surpresas espalhadas pelos 600 mil m² do Autódromo de Interlagos.

Produzido por Perry Farrell, William Morris Endeavor Entertainment (WME), TIME FOR FUN e C3 Presents, o Lollapalooza Brasil 2023 conta com patrocínio master de Bradesco, Budweiser, Chevrolet, adidas, Johnnie Walker e Vivo, e apoio de Tanqueray, Sadia, Mike’s e next. 89FM, Mix FM e Eletromidia são media partners.

Lollapalooza Brasil
Dias 24, 25 e 26 de março de 2023
Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São Paulo
Informações: https://www.lollapaloozabr.com/
Siga nas redes: @lollapaloozabr
Vendas gerais: 21 de setembro, 12h (meio-dia)
Valores*:

  • Lolla Pass: a partir de R$ 1.060,00
  • Lolla Comfort Pass: a partir de R$ 1.908,00
  • Lolla Lounge Pass: a partir de R$ 3.860,00

* Em cima desses valores, é aplicado os 15% de desconto para os clientes de cartões de débito e crédito do Bradesco, Bradescard, next e Digio, além da possibilidade de parcelamento em até 5x sem juros.

* Na abertura de vendas gerais (pass), as compras podem ser parceladas em até 3x sem juros.

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Teatro Renault – Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 411, Bela Vista
De terça a domingo: das 12h às 20h (na terça-feira, 14 de junho, a bilheteria abre às 10h00)
Segunda e feriados: fechado

SITE DE VENDAS – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
https://lollapalooza.sales.ticketsforfun.com.br/ 

 

Foto: Divulgação

22 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/unnamed-11.jpg 471 760 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-22 17:19:332022-09-22 17:19:33Lollapalooza Brasil inicia venda de ingressos para o público
ARTIGOS, Cultura e Entretenimento, DESTAQUES DO DIA

Crônica ROGÉRIO GAVA: “Odisseia”

 

 

 

Por Rogério Gava

 

No princípio, era o “nada”.
O absurdo da não-existência de tudo.
Ou melhor, de quase tudo, pois, dizem os cientistas, todo o universo estava então comprimido em um átomo. Estonteante pensar. Impossível compreender. Mas parece que assim foi.
Eis que em um trilionésimo de trilionésimo de trilionésimo de segundo (pelo menos é o que se presume) esse átomo se expande ao tamanho de uma bola de futebol (o que se chama de inflação cósmica). Todo o cosmos em uma pelota. Fervendo a uma temperatura de dez trilhões de trilhões de graus (mais números inconcebíveis). Começava, assim, efervescente, a nossa história.
Um segundo após essa loucura universal surgem os primeiros prótons e nêutrons. E assim ficarão, solitários, por longos trezentos e oitenta mil anos. Até entrarem em cena os primeiros átomos, combinações simples de Hidrogênio e Hélio.
Estamos agora na “época da recombinação”, há treze bilhões e oitocentos milhões de anos. O universo é um todo transparente. Totalmente imerso na mais inimaginável escuridão. A luz ainda não surgiu. Uma idade das trevas cósmica. Absurdamente sombria.
Uns meros duzentos milhões de anos se passam e aparecem as primeiras estrelas e galáxias, essas mães aglutinadoras. A luz se faz presente. Essa luz que dá forma ao mundo. Esse milagre que dá sentido a tudo o que concebemos. Fez-se a luz – Fiat Lux! E com ela a vida.
Passarão quase dez bilhões de anos para a ignição cinematográfica do Sol. Depois, os planetas, dentre eles a nossa Terra. De quem mais tarde se desgarraria a Lua. O Sistema Solar, nosso endereço cósmico, caixa postal da humanidade, está formado.
No pontinho pálido, terceiro planeta a contar da estrela-mãe, um caldo começa a ferver. Por três bilhões de anos apenas organismos unicelulares pululam nessa sopa, berçário dos seres vivos. E então, seiscentos milhões de anos correm, e os primeiros organismos pluricelulares aparecem. A complexidade ganha espaço.
Nos próximos duzentos milhões de anos a vida seguiria totalmente submersa. Nenhum sopro de existência a animar as porções de terra. O tempo escoa, e com ele uma tímida e pequena vegetação costeira começa a surgir. Era o princípio da vida na superfície.
Répteis são os primeiros vertebrados a se arriscarem para fora da água. Depois deles, os corajosos anfíbios e os antepassados dos mamíferos. Será por “pouco tempo”: todos desaparecem quando os dinossauros dominam o cenário. Esses serão os reis absolutos da Terra por cento e quarenta milhões de anos. Até sumirem por completo, quando, há sessenta e cinco milhões de anos, um meteoro gigantesco explode onde hoje é o Golfo do México. A Terra é trevas novamente.
Aos poucos, volta a vida. Oportunidade para os mamíferos – descendentes dos répteis – voltarem à cena. Dos mamíferos aos primatas, foi um “pulo”. E deles para nossos parentes hominídeos. Andar de quatro, andar bípede. Polegar opositor. Homem de Neandertal, só para citar algumas marcas dessa epopeia. Um romance de sessenta milhões de anos que desembocou no Homo Sapiens.
Nesse panorama, cem mil anos não são nada.
Dez mil anos não são nada.
Dois mil anos que nos separam do Cristo não são nada.
No grande relógio cósmico somos seres do último milésimo de segundo.
Na “grande história” somos figuras insignificantes.
Motivo para a humildade.
Motivo para saber que nada sabemos de nada.
Motivo para nos maravilharmos com o “Grande Mistério”.
A “Odisseia da Vida” segue seu curso…indiferente a nós.
Até quando?

* * *

16 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/09/Odisseia.jpg 352 567 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-09-16 16:14:412022-09-16 16:18:20Crônica ROGÉRIO GAVA: “Odisseia”
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Janelas da Memória de Ademir Bacca: “Meu amigo guerrilheiro”

 

 

“Meu amigo guerrilheiro”, texto publicado no livro “Janelas da Memória”, de autoria do jornalista, escritor, pesquisador e historiador Ademir Antonio Bacca.

A obra pode ser encontrada nas livrarias de Bento Gonçalves ou com o autor, pelo fone 54 99969 0034.

 

A primeira vez que ouvi falar no nome de Cláudio Meneguz, foi numa longínqua noite de outubro de 1979. O país atravessava significativas mudanças políticas e estávamos em Garibaldi, entrevistando o então membro da Comissão Regional Provisória Pró-formação do Partido dos Trabalhadores no Estado, Paulo de Tarso.
Eram os primeiros tempos da abertura política iniciada pelo presidente Ernesto Geisel (que seria concluída anos mais tarde, durante o governo do General Figueiredo) e, em meio à entrevista com o ex-preso político, causou-me grande surpresa saber que, entre as pessoas que ousaram enfrentar o regime militar, encontrava-se um cidadão bento-gonçalvense.
A preocupação de Paulo de Tarso com o estado de saúde do seu companheiro de luta e de prisão, registrada na entrevista publicada na edição do dia 19 de outubro daquele ano, do Jornal Laconicus, seguida de um relato minucioso sobre as torturas que ele sofrera, mexeram comigo. E me inquietaram.

Afinal, quem era Cláudio Meneguz? Onde ele estava? Que fim levara?
Essas perguntas ficariam sem resposta por muitos anos e quase haviam caído no esquecimento, não fosse um dia acontecer dos nossos caminhos se cruzarem acidentalmente.
Não lembro se foi em 1984 ou 1985, descobri que Cláudio era irmão de um amigo meu e estava trabalhando como repórter do Jornal Semanário. Um dia, eu o abordei, convidei-o para um café e lhe propus invertermos os papéis: queria que ele desse uma entrevista exclusiva para o meu jornal.
Apesar da recusa categórica em abrir o baú das suas dores, a partir de então, por um determinado tempo, Cláudio me visitou quase que diariamente na redação do Laconicus onde, em doses homeopáticas, abriu seu coração sempre em off. Falou sobre a sua participação na luta contra a ditadura, integrando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), liderada por Carlos Lamarca, por quem confessou nutrir grande admiração. Falou também da sua prisão, da tortura que sofreu e dos dias (e principalmente das noites) terríveis de prisão, na famigerada Ilha do Presídio, no meio do Rio Guaíba.
A entrevista nunca saiu, pois ele não permitiu que eu gravasse nossas conversas e, embora tenha conhecido toda a sua história, de acordo com o combinado, nunca publiquei uma linha sequer sobre o assunto. Mas confesso que a tentação sempre foi muito grande.
Seu rosto e semblante triste (e por vezes confuso), deixavam claro que suas feridas ainda não estavam cicatrizadas e que, talvez, nunca deixariam de atormentar o seu sono.
As lembranças do período de prisão e as sequelas da tortura a que fora submetido ainda eram visíveis e, percebia-se, lhe doíam demais. Já não era a dor física das incontáveis sessões de tortura, mas uma dor silenciosa que o destruía por dentro. Uma dor que doía muito mais que a anterior.
Acuado, com medo da própria sombra, perturbado emocionalmente, assim como apareceu, Meneguz um dia sumiu de repente, sem aparecer para um último café. Fechou-se em copas, largou o emprego e entregou-se mais uma vez ao silêncio das suas lembranças.
Tentei diversos contatos, todos infrutíferos. A ideia da entrevista sempre presente, mas o entrevistado definitivamente ausente. A mim cabia apenas respeitar a sua decisão e o nosso acordo. O medo, muito mais poderoso que a ditadura militar, derrotara-o definitivamente, pensei eu na época.
Estava redondamente enganado.
Eis que de repente, muitos anos depois, numa tarde de julho de 1998, feito Fênix, Meneguz renasce das cinzas e aparece na redação do jornal, desta vez na rua Júlio de Castilhos, dizendo estar lutando na justiça pelos seus direitos violados.
Haviam-se passado alguns anos do nosso último encontro, mas ainda eram visíveis as marcas do terrível tempo que passara nas mãos dos seus torturadores. Marcas que, infelizmente, o acompanhariam pelo resto dos seus dias. Lamentavelmente.
Ainda não foi naquela vez que ele abriria seu coração e contaria, com detalhes, a sua participação na luta contra a ditadura militar que se impôs no Brasil, a partir de abril de 1964.
Lutava ele agora uma outra batalha, esta burocrática, para tentar conseguir uma reparação moral pelos estragos que os maus tratos do regime militar proporcionaram ao seu corpo, moído de tanta pancada, seja nas dependências do DOPS ou na famigerada Ilha do Presídio, onde permaneceu preso por um longo período.
Queria que eu lhe indicasse alguém em Porto Alegre que pudesse ajudá-lo a localizar dois exemplares de jornais antigos, edições que circularam na véspera da sua prisão, quando seus colegas de faculdade conseguiram driblar a censura e publicar uma nota denunciando o seu desaparecimento.
Lembrei-me do poeta Sérgio Napp, então diretor da Casa de Cultura Mario Quintana, o qual prontificou-se a ajudar o ex-guerrilheiro.
Poucos dias depois, Meneguz voltava à redação do Laconicus feliz por ter conseguido os recortes do jornal Correio do Povo, que Napp prontamente mandara sua Chefe de Gabinete, a incansável Nóia Kern, xerografar nos arquivos da Biblioteca Pública de Porto Alegre.
A última vez que nos encontramos também foi na redação do Laconicus. Meneguz viera me comunicar que o depoimento que eu havia prestado, por escrito, à Comissão que analisava os pedidos de indenização fora aceito, e que ele receberia uma determinada quantia em dinheiro.
Parado na porta da minha sala, com seu olhar triste, falou:
— No dia em que eu receber esse dinheiro, vou te pagar um churrasco e aí, quem sabe, gravaremos aquela famosa entrevista.
Foi a última vez que o vi.
O dinheiro que recebeu como indenização pelos maus tratos sofridos nas mãos da ditadura acabou sendo a sua última desgraça. Emprestou uma parte dele a um conhecido e este, para não pagá-lo no dia prometido, acabou matando-o com requintes de crueldade.
Encontraram-no morto no porão da casa onde residia com a mãe. Estava com pés e mãos amarrados, amordaçado, e nem quero imaginar o quanto lhe doeu reviver seus negros anos de prisioneiro da ditadura.
Foi morto com golpes de pedra na cabeça. Por ironia da roda do tempo, num dia 31 de março. Dia oficial da ditadura, que já havia matado, muitos anos antes, o que de melhor ele tinha dentro de si.

 

VAR Palmares
A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares foi uma organização de extrema esquerda que participou da luta armada durante a ditadura militar ocorrida no Brasil (1964-1985), que tinha como objetivo a derrubada do regime e a introdução de um governo comunista no país.
A organização surgiu em julho de 1969, como resultado da fusão do Comando de Libertação Nacional (COLINA), fundada por João Lucas Alves e que tinha entre seus quadros Dilma Rousseff, e a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), liderada por Carlos Lamarca.
A organização foi responsável por inúmeras ações, sendo a mais famosa o roubo ao cofre do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros. O grupo também foi responsável pela morte do marinheiro inglês David Cuthberg, fato que acabaria provocando a reação do governo militar que perseguiu, assassinou e prendeu os seus principais líderes, provocando o fim da organização.
Em dezembro de 1969, A VAR Palmares planejou o sequestro do então Ministro da Fazenda, Delfim Netto, mas a prisão de membros do grupo acabou abortando o plano.

 

A Ilha do Presídio

A Ilha das Pedras Brancas já se chamou Ilha do Presídio. Foi depósito de pólvora durante o Império e passou a hospedar prisioneiros a partir de 1956. Na sua história registra muitas tentativas de fuga, mas apenas o apenado Júlio de Castilhos Petinelli conseguiu fugir, em 1983, boiando em duas panelas.
Durante a ditadura, abrigou presos políticos, militantes da luta armada, a exemplo de Claudio Meneguz, que teve como companheiros de cativeiro, entre outros, Raul Pont, Carlos Araújo (marido de Dilma Rousseff), Índio Vargas e José Carlos de Bona Garcia, todos, com exceção de Meneguz, viriam a se destacar na política gaúcha após a anistia e a redemocratização do país.
O fato mais rumoroso envolvendo a Ilha do Presídio entrou para a história como o “Caso das mãos amarradas”, a partir do momento em que o corpo do preso político e ex-sargento do exército Manuel Raymundo Soares foi encontrado boiando no rio Guaíba, com as mãos amarradas e sinais evidentes de tortura. No dia 4 de abril de 1983, o então governador Jair Soares mandou fechar a prisão.

 

Fotos: Acervo família e reprodução

16 de setembro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
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