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AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Mudanças climáticas exigem planejamento dos municípios, alerta Apecs

As chuvas intensas que atingiram os municípios gaúchos, provocando mortes e destruições, reforçam o atraso das cidades brasileiras no enfrentamento dos impactos causados pelas mudanças climáticas. “O Brasil precisa urgentemente adotar o planejamento como forma de reduzir os danos causados por esses períodos de chuvas extremas e estiagem. Caso contrário, os prejuízos se multiplicarão”, alerta o engenheiro Luiz Pladevall, vice-presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente) e presidente da Abes-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).

O dirigente explica que as ações são complexas, dependendo da realidade de cada município: “A ocupação adequada do solo precisa ser uma das primeiras iniciativas e deve seguir critérios técnicos rigorosos. Não é possível tolerar mais tanta ocupação irregular. Precisamos inibir essa iniciativa e acelerar a oferta de moradias em localidades seguras”.

O crescimento urbano desordenado nas últimas décadas e a falta de planejamento têm impactos diretos no escoamento das chuvas. Assentamentos e ocupações irregulares em Áreas de Preservação Permanente (APP) e em Áreas de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM) são exemplos de uso inadequado do solo. “O despreparo dessas localidades é evidente. Apenas 42,5% das cidades brasileiras têm dados cadastrados no sistema de drenagem e manejo de água pluviais, o DMAPU, fornecido pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, o SNIS”, detalha Pladevall.

Outro importante passo para os municípios é o equilíbrio entre áreas verdes e as regiões ocupadas. “A oferta de parques e áreas verdes ajuda na permeabilidade do solo, mas as administrações municipais podem ir além e incentivar a construção de moradias com áreas permeáveis com incentivos fiscaise a redução do IPTU, por exemplo”, avalia Pladevall.

O engenheiro destaca ainda a importância das Soluções Baseadas na Natureza (SBN, ou Nature-based Solutions – NBS, em inglês), que são iniciativas inspiradas, apoiadas ou até mesmo copiadas da natureza, que podem ajudar a enfrentar os desafios de forma eficaz e de baixo custo, alcançando benefícios ambientais, sociais e econômicos. “Os exemplos de uso dessas técnicas já são aplicados em diversas cidades pelo mundo com resultados muito animadores, inclusive reduzindo em até 36% os alagamentos”.

Para o engenheiro, não há uma solução única no enfrentamento das mudanças climáticas: “A engenharia consultiva pode oferecer soluções integradas, inclusive com tecnologias de menor impacto e sustentável. Investir em cidades mais resilientes é o único caminho para reduzir eventuais prejuízos futuros, precisamos diagnosticar os problemas, planejar e implementar as ações previstas nesses planejamentos”.

Sobre a Apecs

A Apecs foi fundada em 1989 e congrega atualmente cerca de 30 das mais representativas empresas de serviços e consultoria em Saneamento Básico e Meio Ambiente com atuação dentro e fora do país.

Essas empresas reúnem parte significativa do patrimônio tecnológico nacional do setor de Saneamento Básico e Meio Ambiente, fundamental para o desenvolvimento social e econômico brasileiro, estando presente nos mais importantes empreendimentos do setor.

Foto: Divulgação

17 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/file-14.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-17 17:24:432024-05-17 17:24:43Mudanças climáticas exigem planejamento dos municípios, alerta Apecs
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, EVENTOS, GERAL

Fenômeno La Niña prevê chuvas em outubro sem atraso, diz meteorologista

Após uma safra marcada pelo fenômeno El Niño, que provocou seca no Centro-Oeste afetando a produção de soja em várias regiões mato-grossenses, produtores estão em alerta para as condições climáticas que vão enfrentar pela frente. E o que está previsto para o segundo semestre é a ocorrência de um La Niña, que resfria a temperatura da superfície da água no Oceano Pacífico Tropical Centro e Tropical Oriental.

O satélite Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos,  indica que a La Niña tem 69% de chance de se desenvolver entre julho e setembro deste ano. De acordo com a meteorologista da Nottus, Desirée Brandt, tradicionalmente, o comportamento do fenômeno promove mais seca no sul e chuvas com mais qualidade e melhor distribuição no Centro-Oeste. Mas, chama a atenção para outros fatores, como a possibilidade de doenças nas lavouras, pois o La Niña aumenta as chances de invernadas (períodos frios e chuvosos em pleno verão) na época da colheita.

“Ainda é uma perspectiva, que precisará ser monitorada nos próximos meses para que se confirme. Por enquanto, os modelos climáticos estão apontando algo dentro do normal, ou seja, sem atraso, e pelo contrário, mostrando até uma condição para um outubro úmido”, destacou.

A principal preocupação dos produtores é a possibilidade de redução de chuvas durante o desenvolvimento da soja, o que pode prejudicar o crescimento e a produtividade das lavouras. O monitoramento das condições climáticas e a adoção de estratégias de manejo adequadas são fundamentais para minimizar os impactos climáticos na produção de soja.

“A orientação para os produtores é eles estarem atentos, porque o La Niña ainda deve ser formado. É uma previsão que precisa de um monitoramento para se observar até que ponto este fenômeno climático realmente provocará algum impacto para a safra 24/25.  Normalmente quando se tem uma safra de verão com La Niña, em média, chove menos no Sul e mais no Norte e Nordeste do Brasil. No Sudeste e Centro-Oeste, há chances de períodos frios e chuvosos. Ou seja, historicamente este fenômeno pode trazer um atraso do período úmido, mas por outro lado, prolongar este período”, explicou.

Mercado

Contribuindo com o painel, Matheus Pereira, diretor da empresa Pátria Agronegócios, apresentou a atualização dos dados da safra 23/24 de soja.  Uma produção de 142,82 milhões de toneladas, com queda de 7,6% em relação ao ciclo anterior. Números que já demonstram o impacto com a tragédia no Sul do país e que ainda podem ser revisados para baixo. Segundo Matheus, a fuga do investidor estrangeiro na bolsa, atingiu um dos piores patamares desde a pandemia.

Representando os produtores rurais, Ricardo Arioli, assessor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), chamou a atenção para um artigo publicado recentemente no La Nacion, tradicional jornal da Argentina, sobre o comparativo entre a agricultura do estado de Mato Grosso e o país argentino. Com destaque para a produção de milho, que incrementou 2820% e a de soja em 249% em 20 anos no estado mato-grossense. A reportagem elogia as tecnologias empregadas em solo brasileiro e políticas de exportação também

Encontro Técnico

Esses eventos climáticos foram apresentados no painel Mercado & Clima que abriu a programação do XXIV Encontro Técnico de Soja, realizado pela Fundação MT, entre os dias 14 a 17 de maio, em Cuiabá-MT. O momento reuniu especialistas que abordaram os desafios enfrentados na última safra e as tomadas de decisões futuras baseadas em informações precisas.

Foto: Joabe Amorim

17 de maio de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/05/file-11.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-05-17 17:02:572024-05-17 17:02:57Fenômeno La Niña prevê chuvas em outubro sem atraso, diz meteorologista
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Vitis Aurora apresentará soluções para o dia a dia dos viticultores

Idealizada para se tornar referência na viticultura brasileira, a sétima edição da Vitis Aurora, feira de negócios, inovação e sustentabilidade realizada pela Cooperativa Vinícola Aurora ocorre entre os dias 7 e 9 de maio, na unidade da empresa em Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha. A Vitis Aurora tem como sua principal marca o foco na apresentação de soluções para os desafios do dia a dia de quem produz.

O evento, que tem o apoio da Emater/RS-Ascar, é voltado para agricultores, estudantes e profissionais da agronomia e enologia. É aberto ao público para visitação gratuita, das 8h às 17h30. Cerca de 100 expositores, 10 palestras e mesas-redondas e mais de 5 mil pessoas são esperadas na edição deste ano.

A feira vai abordar alguns assuntos que foram muito debatidos e vivenciados nos últimos meses, como a mão de obra, a mecanização da colheita, o uso racional de defensivos e linhas de crédito específicas para a viticultura, além das tendências climáticas para a safra 2024/2025. Nos intervalos das palestras, cinco startups apresentarão soluções e inovações tecnológicas para aplicação no cultivo da videira.

Durante os três dias da Vitis Aurora também serão oferecidos, gratuitamente, minicursos de degustação de vinhos. Haverá ainda o espaço para gastronomia e Feira do Artesanato e Produtos Coloniais, com a comercialização de produtos de associados e familiares da Cooperativa Vinícola Aurora.

A solenidade de abertura será no dia 7 de maio (terça-feira), às 10h30, com a presença dos membros do Conselho de Administração da cooperativa e de autoridades.

A Emater/RS-Ascar está organizando excursões para os agricultores da região interessados em visitar a feira, com subsídio da Sicredi, sendo uma oportunidade de formação para técnicos e produtores.

Plantas de cobertura do solo

Na feira, a Emater/RS-Ascar, vinculada à secretaria de Desenvolvimento Rural, conta com um espaço demonstrativo para manejo das plantas de cobertura do solo em parreiral, onde extensionistas rurais estarão atendendo os visitantes. A área possui gramíneas de inverno, como aveia e azevém, além de nabo forrageiro, ervilhaca e trevo branco. E, neste ano, pela primeira vez, a Emater/RS-Ascar apresenta um experimento com trigo mourisco, no intuito de implementar o cultivo sucessivo, uma nova metodologia desenvolvida pela Instituição e que vem sendo bastante adotada pelo viticultores recentemente.

“O trigo mourisco é uma planta de verão que sendo semeada no outono ainda consegue completar o ciclo. A intenção é de, na palhada deste, no inverno, fazer uma sobressemeadura com aveia preta algumas semanas antes da poda seca das videiras, obtendo-se dois cultivos com uma produção de massa seca muito maior, não dando oportunidade para as ervas espontâneas germinarem e se estabelecerem”, explica o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Enio Ângelo Todeschini. Ele destaca ainda que o trigo mourisco, sendo semeado no outono, é um excelente pasto apícola em época de ausência de florescimento de espécies tradicionais.

“A semeadura de aveia preta sobre a palha do trigo mourisco é bem aceita pelos viticultores, mesmo com a semeadura tardia da aveia preta, porque no período da poda seca da videira a aveia estará no início da germinação, não interferindo no trabalho dos podadores, evitando o risco de se molharem ou tropeçarem em pedras ou irregularidades do terreno”, conclui Todeschini.

Foto: Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Caxias do Sul

 

29 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/WhatsApp_Image_2024-04-29_at_09.55.05.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-29 17:12:182024-04-29 17:12:18Vitis Aurora apresentará soluções para o dia a dia dos viticultores
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, GERAL

Previsão de chuva no Rio Grande do Sul até o primeiro dia de maio

A previsão para os próximos dias indica chuva sobre o Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico número 17, produzido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com o Irga e a Emater-RS/Ascar.

A partir de hoje (26) as condições meteorológicas mudam, em função da divergência em altos níveis, provocando chuvas sobre a Região Sul, as proximidades da Laguna dos Patos e parte da Serra. A mesma condição permanecerá ao longo dos próximos dias. No sábado (27), o volume maior de chuva é esperado para as Regiões Sul e Campanha. No domingo (28), a precipitação se concentrará nas proximidades da Laguna dos Patos e Região da Campanha.

Na segunda-feira (29) e na terça-feira (30), as chuvas se concentrarão mais sobre a Região Sul e se espalharão em direção ao Centro do estado e Região de Campanha. Na quarta-feira (01/05), não há previsão de chuvas sobre a maior parte do Rio Grande do Sul, exceto para a Região Sul, onde os acumulados serão mais concentrados.

Os volumes de chuva mais expressivos para os próximos dias são esperados para a Região Sul, neste sábado (27), e entre os dias 29 e 30, com volumes esperados entre 150 e 250 mm.

Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi

26 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/26112737_167356_GDO.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-26 16:44:302024-04-26 16:44:30Previsão de chuva no Rio Grande do Sul até o primeiro dia de maio
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Irrigação é tema de encontro no município de Sobradinho

A importância da reservação de água e da irrigação foi tema do encontro inaugural ‘RS Sustentável: Cada Gota Conta’, organizado pela Assembleia Legislativa (AL). Os secretários da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e de Desenvolvimento Rural (SDR), Ronaldo Santini, participaram do encontro em Sobradinho, município escolhido pelo presidente da AL, deputado Adolfo Brito, para iniciar os painéis de discussão.

Feltes destacou que a irrigação é um assunto que precisa ser discutido mesmo em períodos de chuvas e que essa cultura precisa ser incorporada no dia a dia dos produtores para que eles saibam a importância do tema na produtividade.

Também mencionou o programa do Estado que dá incentivo financeiro direto ao produtor que apresentar projeto de irrigação. O programa de irrigação prevê o pagamento de 20% do valor do projeto, limitado a R$ 100 mil por beneficiário.

“Quase três centenas de projetos já chegaram na Secretaria da Agricultura e nove deles já receberam a Declaração de Enquadramento, garantindo o recurso assim que pingar água na planta. Nosso desejo é que a sociedade se utilize dessa ferramenta que é o programa de irrigação. Queremos chegar a milhares de projetos e tornar esta uma política pública de Estado. Com irrigação garantimos a segurança alimentar e podemos tornar o Brasil o maior player na produção de alimentos do mundo”, enfatizou.

Em sua fala, o presidente Brito, destacou a importância da participação dos municípios na execução dos projetos de reservação de água e irrigação. “É no município que se fará a implantação daquilo que deve mitigar a seca e propiciar, especialmente na pequena propriedade rural, ganhos de produtividade”, reconheceu.

O presidente da Assembleia disse que o tema é um desafio para o parlamento gaúcho em termos de viabilização legal, em razão da existência de imbróglios ambientais que precisam ser alterados, mas espera apresentar, ao longo deste ano, uma legislação simples e de fácil aplicabilidade nas propriedades do interior.

Brito estimulou prefeitos e vereadores a trabalharem pelo reconhecimento da relevância da irrigação junto aos agricultores. “É um investimento extraordinário na hora, mas em pouco tempo vai refletir na mesma área de plantio”, incentivou.

Santini, celebrou a proposta do presidente da Assembleia. “Devemos louvar essa brilhante iniciativa do deputado Adolfo Brito e dos colegas parlamentares, que nos ajudam a enfrentar esse tema que é tão caro para o nosso Estado. Cabe a todos nós, de forma coletiva, enfrentar as amarras daquilo que impede que nosso Estado possa superar esse momento de insegurança hídrica e de sucessivos prejuízos que nós enfrentamos” pontuou. Segundo o titular da SDR, não basta que alteremos as leis, temos que alterar a cultura comportamental das pessoas para que elas também estejam preparadas para receber e aplicar essas políticas. “Preservação da água, uso racional da água, preservação de nascentes, construção e previsibilidade dos recursos para investir em irrigação, isso também faz parte do sucesso do negócio”, finalizou Santini.

O evento também contou com a presença do senador Luís Carlos Heinze; do prefeito de Sobradinho, Armando Mayerhofer; do presidente da Câmara de Vereadores, Gerson Otávio Schirmer; além da participação de demais autoridades políticas locais e estaduais.

Fotos: Rodrigo Rodrigues/ALRS

26 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/Foto-Rodrigo-Rodrigues-AL-1.png 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-26 16:40:352024-04-26 16:40:35Irrigação é tema de encontro no município de Sobradinho
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Em iniciativa inédita, Proamb alia negócios, tendências e conhecimento

A primeira edição do ‘Proamb 360’ marcou o início de um novo movimento encampado pela fundação, que é líder gaúcha em soluções ambientais: conectar seus parceiros às oportunidades de negócio ligadas ao tema. O painel trouxe como pauta inaugural o tema ESG em foco: Tendências, Inovações e Oportunidades, em encontro realizado no dia 18 de abril, para convidados, no centro de eventos do CIC-BG.

“Essa iniciativa surge para conectar pessoas entre si e, principalmente, com novas informações, com tendências, para colocar os empreendedores e gestores diante de novas oportunidades, seja de transformar suas empresas em organizações melhores, mais competitivas, ou de gerar negócios saudáveis”, explicou o presidente Neri Gilberto Basso.

O inédito circuito de painéis, que devem ocorrer de forma periódica, inspira-se na vocação pioneira e inovadora da Proamb, na visão da gerente, Carolina Couto Pereira. “Ao longo de seus 35 anos da atuação, a Proamb tem estado à frente do mercado, sendo pioneira no seu segmento por diversas oportunidades. Foi a primeira fundação a destinar resíduos sólidos industriais; foi a primeira Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação com foco exclusivo em soluções ambientais; foi a primeira Blendagem para Coprocessamento no RS; foi o primeiro Aterro Industrial a ter ISO 14001; foi a primeira fundação a desenvolver uma feira de negócios do setor ambiental, e será a primeira a ser auditada e a publicar o Certificado GHG de Inventário de Gases do Efeito Estufa. Dessa forma, nos consolidamos como uma empresa líder de mercado e referência não só no terceiro setor, mas na área ambiental de forma global”, disse.

A Proamb, criada há 35 anos por um conjunto de empresas na Serra que buscava soluções inovadoras para reduzir o impacto ambiental, sobretudo, dos resíduos da produção industrial, hoje é exemplo neste mercado de destinação, tratamento e reaproveitamento de resíduos industriais, e vai além. São oito unidades, que incluem os núcleos de Educação, Laboratório de Análises Ambientais, Engenharia e ainda, a organização da Fiema Brasil.

Especialistas compartilharam conhecimento

O painel Proamb 360 trouxe, em sua primeira edição, dois especialistas: Saulo Chielle e Fabiano Zamboni. Abrindo os trabalhos técnicos, Chielle trouxe para o palco a talk “Essa Tal de Sustentabilidade”, revisitando conceitos importantes, quebrando paradigmas e discutindo tabus ligados ao tema. “A sustentabilidade não é o fim, é um caminho que precisa ser percorrido pelas empresas e conectado com as necessidades e objetivos de cada organização. O conceito de ESG é um trabalho interno muito importante para as organizações, que traz uma análise de riscos e oportunidades e vai bastante além da percepção limitada que o correlaciona apenas à questão ambiental. Tem a ver com governança, com o impacto dos produtos da marca na sociedade e, de forma ampla, com o conceito de desenvolvimento local integrado, que é o caminho para as empresas”, disse.

Na sequência dos trabalhos, Zamboni trouxe sua experiência em transformar incertezas em estratégias tangíveis, com o tema ‘Como decifrar os segredos de um futuro verde?’. “Vivemos um momento em que é preciso decidir se a sua empresa quer ser reativa: a população cada vez mais ouve e quer consumir de maneira sustentável, então, é o cliente o primeiro a exigir mudanças no perfil das empresas, com maior compromisso. É preciso antecipar, identificar e aproveitar essas oportunidades. As empresas precisam ter um propósito que atenda aos compromissos sociais e ambientais que a sociedade tem exigido. Essa é uma prática que, hoje, tem garantido abertura de novas oportunidades de investimentos”, destacou.

Os interessados em participar das próximas edições do Proamb 360 podem obter informações pelo e-mail: comercial@proamb.com.br ou pelo WhatsApp (54) 3055.8700.

 

Foto: Bárbara Salvatti

23 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/IMG_8899-1.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-23 16:09:112024-04-23 16:09:11Em iniciativa inédita, Proamb alia negócios, tendências e conhecimento
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À espera do tratamento do esgoto doméstico em Bento Gonçalves

Esgoto doméstico de Bento Gonçalves continua sendo lançado in natura no meio ambiente

Quase 100% do esgoto doméstico de Bento Gonçalves é lançado in natura no meio ambiente. Apenas 0,57% dos 123.090 habitantes do município, entre 92,35% residentes na zona urbana e 7,65% na zona rural, têm acesso aos serviços de tratamento de esgoto. Já o abastecimento de água abrange 92,35% da população. Essas e outras informações são do site do Instituto de Água e Saneamento www.aguaesaneamento.org.br/municipios-e-saneamento/rs/bento-goncalves.

Tanto o fornecimento de água a Bento Gonçalves, como também o tratamento do esgoto doméstico do município são atribuições da Corsan, que em 2010 renovou o contrato com a prefeitura, com prazo de vigência de 25 anos. Esse contrato previa um investimento total de R$ 26 milhões, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para implantar o sistema de esgotamento sanitário em Bento Gonçalves. Nesse contrato, estava prevista a implementação de três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) no município.

ETE do Barracão já está em operação

Em 2011, a Corsan iniciou as obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barracão, que entrou em operação em 2021. As instalações das ETEs Burati e Vale dos Vinhedos, previstas no contrato, não foram efetivadas. Ainda conforme o contrato, assinado em 2010 entre a prefeitura e a Corsan, já em 2011 o serviço de saneamento no município atenderia 20% das residências de Bento Gonçalves e, para o final de 2013, aumentaria para 70%.

A ETE Barracão, localizada no bairro Cruzeiro, às margens da ERS-444, tem vazão cloacal de 40 litros por segundo e capacidade para atender aproximadamente 17 mil moradores dos bairros Santa Marta, Santo Antão, Santa Helena, Barracão, Imigrante e Fenavinho. Em função dos atrasos no cronograma da obra, por vários motivos, o projeto da ETE Barracão foi modificado. O novo projeto, com componentes pré-moldados, comparado ao modelo de concreto convencional, encurtou o prazo para a conclusão da obra.

Nas fases de instalação, a Corsan informava que a ETE Barracão trataria cerca de 30% do esgoto doméstico do município, após o início da operação. A Corsan não forneceu a informação ao Jornal Integração da Serra sobre quanto por cento de capacidade da ETE Barracão está sendo utilizada atualmente.

Marco Legal do Saneamento

A Corsan, desde sua instalação em Bento Gonçalves, fornece água potável para a área urbana do município, sem o encargo de tratar o esgoto sanitário. O mesmo valia para os prestadores de serviço da água em outros municípios do território nacional. O tratamento do esgoto doméstico da população urbana era atribuição da prefeitura. Com a promulgação do Marco Legal do Saneamento, através do Lei Federal nº 11.445, em 5 de janeiro de 2007, foi repassada aos prestadores de serviço da água a responsabilidade de proporcionar tratamento adequado ao esgotamento doméstico, por meio de conexão à rede pública.

Posteriormente, a Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020, atualizou o Marco Legal estabelecendo a universalização dos serviços e a sustentabilidade econômico-financeira, com 99% da população brasileira tendo acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto até 2033.

Corsan privatizada em meio ao Marco Legal

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi criada como empresa pública de saneamento em 21 de dezembro de 1965, a partir da lei estadual 5.167/1965 – RS) e oficialmente instalada no Estado em 28 de março de 1966. Em leilão ocorrido em 7 de julho de 2023, o controle da Corsan foi transferido para o consórcio Aegea, por R$ 4,15 bilhões. Esse valor foi pago para a alienação dos bens da estatal gaúcha, responsável pelo abastecimento hídrico e esgotamento sanitário no Rio Grande do Sul.

A privatização da estatal ocorreu em meio ao Marco Legal do Saneamento, em função da previsão do acesso à água potável a 99% da população e coleta de esgoto, chegando a 90% das residências até 2033. No edital publicado para a venda da companhia, foi salientado que a Corsan, como empresa estatal, não estava conseguindo realizar investimentos condizentes com a necessidade do Setor de Saneamento Básico dos municípios onde atua, bastante superior ao investimento realizado nos últimos anos.

Cronologia dos contratos firmados entre a prefeitura de Bento Gonçalves e a Corsan

Contrato original firmado em 2010, através da Lei Municipal 4.840/2010, com vigência até 2035.

Em dezembro de 2019, aditivo para prorrogação do contrato com pagamento de R$ 15.000.000,00, em duas parcelas, uma de R$ 10.000.000,00 até 31/12/2019, mais R$ 5.000.000,00 no lançamento da prorrogação contratual por mais 25 anos, prolongando o prazo para 2044.

Em 16 de dezembro de 2021 foi feito novo aditivo em função do Marco Legal do Saneamento, prevendo o aumento de prazo contratual em mais 30 anos, em troca de ações da estatal (R$ 8 milhões recebidos após a venda da Corsan). A vigência do contrato com esse aditivo foi prorrogada até 2051.

Em 18 de setembro de 2023, na assinatura da ordem de serviço com a Corsan para a obra de canalização do esgotamento sanitário descartado irregularmente no Lago Fasolo, a prefeitura prorrogou o contrato até 2062, com a promessa de investimentos em saneamento, por parte da Corsan, de R$ 252 milhões para cumprir as metas do Marco Legal até 2033.

Entrevista Corsan

Integração – A Corsan fornece água em Bento Gonçalves para quantas economias, entre residências e empresas?

Corsan – Em torno de 60 mil economias (imóveis).

Integração – Qual o valor mensal arrecadado em Bento Gonçalves pela prestação de serviços de fornecimento da água potável à comunidade?

Corsan – O município de Bento Gonçalves conta com uma população de mais de 120 mil habitantes e um sistema de abastecimento de água proveniente de captações superficiais e subterrâneas. Com isso, todos os custos e receitas oriundos da operação e manutenção do sistema de abastecimento de água são devidamente informados às agências reguladoras e aos órgãos competentes.

Integração – Bento Gonçalves é um município que gera lucro para a Corsan?

Corsan – A Corsan atua em 317 municípios no Rio Grande do Sul, entre os quais está Bento Gonçalves. Todos eles geram equilíbrio financeiro, individualmente ou de forma conjunta, e os resultados sobre os municípios com referência a essa questão são compartilhados com as agências reguladoras e os próprios municípios.

Integração – A ETE do Barracão está em operação?

Corsan – A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barracão está em operação desde o ano de 2021. Atualmente, a Corsan e o município de Bento Gonçalves possuem contrato vigente, com plano de metas de universalização do esgotamento sanitário, conforme prevê o novo marco regulatório do saneamento básico.

Integração – Além dessa, há previsão de instalação de mais duas ETEs em Bento Gonçalves, uma na região do Burati e outra no Vale dos Vinhedos. Há cronograma para essas obras?

Corsan – A Corsan, conforme informado, possui um plano de universalização do sistema de esgotamento sanitário do município, conforme prevê o novo marco regulatório do saneamento básico. Atualmente, está em elaboração o estudo de concepção do sistema de esgotamento sanitário para atendimento às metas e à cobertura de esgoto, prevista até 2033.

Integração – Os bairros da Zona Norte do município vinham enfrentando várias suspensões de fornecimento de água. Quais foram as causas e que providências foram tomadas?

Corsan – Nos últimos meses, foram feitas melhorias para otimizar o abastecimento dos bairros localizados na Zona Norte do município. Entre elas, estão a implantação de uma nova adutora de 300 milímetros, ampliação de redes que auxiliam na distribuição de água tratada para aquelas localidades, instalação do novo sistema de bombeamento do Arroio Burati (incluindo subestação de energia elétrica e sistema de bombeamento), perfuração de cinco poços artesianos e ampliação do sistema de bombeamento que aumenta a pressão para distribuição de água (recalque) no São Roque. Além disso, também está sendo feito um estudo de modelagem hidráulica (simulação computadorizada do sistema de distribuição de água) e está previsto para ser instalado um novo reservatório, com capacidade para 1 milhão de litros, com obra prevista para iniciar no segundo semestre de 2024.

Integração – Como estão as obras para despoluição do Lago Fasolo?

Corsan – Atualmente, a obra de coleta de esgotamento sanitário no entorno do Lago Fasolo está em execução e prevista para ser finalizada no segundo semestre de 2024.

Integração – A recente privatização de parte da Corsan vai impactar de forma positiva para o atendimento da demanda de tratamento dos esgotos nos municípios gaúchos atendidos pela empresa?

Corsan – O contrato com o município foi aditivado, para que fossem estabelecidas novas metas, tendo em vista a legislação vigente. Com a chegada da iniciativa privada, é possível seguir com o plano de investimentos previsto em contrato para o cumprimento de metas.

 

Por Kátia Bortolini

Foto: Kátia Bortolini

19 de abril de 2024/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2024/04/WhatsApp-Image-2022-07-06-at-15.42.24-4.jpg 670 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2024-04-19 17:33:202024-04-19 17:33:20À espera do tratamento do esgoto doméstico em Bento Gonçalves
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