Diariamente a Secretaria da Saúde, através dos agentes de endemias, realizam visitas a imóveis do município, com o intuito de averiguar as condições sanitárias do local. As ações são contínuas, e semanalmente são visitados aproximadamente mil imóveis. Somente neste ano já foram detectados 30 focos do mosquito. O número é considerado elevado, já que em todo o ano de 2021 os agentes encontraram 76 focos.
A maioria dos focos foram encontrados nos seguintes bairros: Fenavinho, Maria Goretti, Progresso, Pomarosa, Botafogo, Zatt, Santa Rita, Aparecida, São Francisco e Santo Antão.
A médica veterinária da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera, alerta sobre o aumento do aparecimento de focos do mosquito e de que forma a população deve agir para impedir que o mosquito se prolifere.
“Deve ser repetido exaustivamente que o mosquito é doméstico, ele está dentro de casa ou nos arredores. Na casa ou pátio, em 15 minutos por semana é possível verificar possíveis focos e tomar as providências”.
Confira as dicas para evitar a proliferação do mosquito
– Certificar que caixa d’água e reservatórios de coleta de água de chuva estejam devidamente tampados. Algumas caixas de água não possuem tampa que vede bem, assim é preciso colocar um plástico ou tela anti mosquito cobrindo a boca da caixa, amarrado no entorno e com a tampa encima. Tonéis de coleta de água devem ser muito bem vedados na tampa e entrada do cano assim como o ladrão, pois qualquer fresta serve para que o mosquito entre.
– Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas: calhas entupidas causam acúmulo de água que dura por vários dias causando a proliferação dos mosquitos. Essa limpeza tem que ser constante.
– Guardar pneus em locais cobertos: são um dos principais criadouros de mosquito pois quando estão ao ar livre ficam sempre com água.
– Guardar garrafas com a boca virada para baixo.
– Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água: ralos sempre permanecem com um pouco de água e são excelentes criadouros de mosquitos, eles devem ser tratados com água sanitária semanalmente e fechados com tela anti mosquito.
– Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras.
– Utilizar areia até a borda nos pratos de vasos de plantas ou retirar pratos para que a água escoe.
– Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias.
– Guardar baldes com a boca virada para baixo.
– Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos: as lonas têm que ficar esticadas para não formarem poças que acabam virando criadouros.
– Manter limpas as piscinas: mesmo não sendo usadas, as piscinas devem ser tratadas para não servirem como criadouros.
– Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos.
– Máquinas, equipamentos e utensílios de empresas que ficam a céu aberto devem ser furados de modo que a água escoe.
– Nos cemitérios, as floreiras devem ser furadas e as flores colocadas em areia molhada, para que a água escoe. Em cemitérios malcuidados, a proliferação do mosquito Aedes aegypti é muito grande.
– Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha. Essa limpeza deve ser semanal.
Sobre as larvas
– Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
– Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina), e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de endemias para realizar o tratamento com larvicida.
Sobre o mosquito
O Aedes aegypti tem, em média, menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Com hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, o inseto (apenas a fêmea) se alimenta basicamente de sangue humano.
A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), onde os ovos são depositados.
Os principais sintomas da dengue são:
Febre alta (maior que 38.5°C) de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias
Dores musculares intensas
Dor ao movimentar os olhos
Mal-estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo
Ao apresentar os sintomas, é muito importante procurar a Unidade de saúde mais próxima, para diagnóstico e tratamento adequados.
Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Fotos: Secretaria da Saúde/Divulgação
Deixe uma resposta
Quer deixar um comentário?Fique à vontade para isso!