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Cooperativa Aurora projeta público de 5 mil pessoas em feira voltada à vitivinicultura

Vitis Aurora 2024 ocorrerá entre os dias 7 e 9 de maio, em Pinto Bandeira. Evento aberto ao público é voltado a profissionais de agronomia, enologia e estudantes e terá entrada gratuita. Além de expositores, haverá demonstrações técnicas e palestras sobre o setor

Com um público estimado em mais de 5 mil pessoas, o Vitis Aurora 2024 deverá alcançar o posto de o maior da história. É o que projeta a Cooperativa Vinícola Aurora para a edição deste ano, que ocorre entre os dias 7 e 9 de maio, na unidade da companhia em Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha. O objetivo é fomentar a inovação e a sustentabilidade nos negócios ligados à vitivinicultura. O evento é voltado para agricultores, estudantes e profissionais da agronomia e enologia, mas também é aberto ao público para visitação gratuita.

A projeção da organização é de ultrapassar os números da última edição, realizada em 2022, quando cerca de 90 expositores levaram seus produtos e serviços para o evento. Maquinário agrícola, instituições bancárias para financiamento, fornecedores de insumos, empresas de energia solar e revendas de veículos são alguns dos segmentos que devem participar do Vitis Aurora deste ano.

O gerente agrícola da Cooperativa Vinícola Aurora, Maurício Bonafé, destaca que, além da exposição de máquinas e ferramentas, com as novas tecnologias e soluções para toda a cadeia produtiva, a feira trará demonstrações técnicas e espaço de palestras e debates que dialogam com a realidade do setor. Bonafé lembra que os produtores que participam da feira têm a oportunidade de acessar técnicas que ajudam a otimizar o manejo e a se capacitarem para o trabalho na cultura da videira.

“No Vitis Aurora teremos ainda mais foco em conhecimento sobre gestão das propriedades, de redução de impactos da aplicação de defensivos ao meio ambiente e também para a saúde do viticultor. Estamos em meio a uma das safras mais desafiadoras dos últimos anos sob o ponto de vista climático, e queremos compartilhar com o público de que forma o manejo ideal pode ajudar a reduzir as perdas durante todo o ciclo da videira”, resume Bonafé.

O gerente adianta que as pesquisas no campo são aliadas para que a indústria vinícola brasileira tenha apresentado a evolução que é percebida ano a ano.

“A qualidade dos vinhos, espumantes e sucos começa na videira, passa pelo trabalho em cantina até chegar ao consumidor final que tem percebido um salto enorme deste padrão. O que buscamos neste ano é levarmos essas informações e compartilhar com um público ainda maior e mais qualificado o que há de mais moderno e funcional na vitivinicultura”, planeja.

Durante os três dias do Vitis Aurora a loja da unidade de Pinto Bandeira estará aberta para visitação e compra de produtos. Haverá ainda espaço para gastronomia e Feira do Artesanato e Produtos Coloniais, com a comercialização de produtos de associados e familiares da Cooperativa Vinícola Aurora.

Legenda: Última edição do Vitis Aurora, em 2022, atraiu 3,5 mil pessoas na unidade da Cooperativa Vinícola Aurora em Pinto Bandeira
Crédito: Cooperativa Vinícola Aurora, divulgação


Crédito: Jéssica Deon/Cooperativa Vinícola Aurora, divulgação

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Pratomil reúne mais de 500 clientes e parceiros em churrasco no litoral norte

Com 35 anos de expertise em alimentação corporativa, a empresa Pratomil Restaurantes Empresariais marcou presença em um dos maiores eventos de churrasco do Brasil: o 7° Paleta Atlântida que aconteceu no dia 27 de janeiro, em Xangri-lá – RS.

A iniciativa da participação no evento, que lotou a beira da praia de Atlântida, foi liderada por Carlos Lazzari, empresário no setor de alimentação que é sócio-fundador da Pratomil Restaurantes Empresariais e tem reconhecida trajetória empreendedora que vem sendo construída com muito trabalho desde seus 13 anos – quando teve seu primeiro emprego com carteira assinada, como office-boy no próprio CIC-BG, entidade da qual hoje é presidente.

Carlos Lazzari enfatiza a importâncalimentia estratégica da exposição no evento: “O espaço da Pratomil no Paleta Atlântida foi minuciosamente preparado para acolher nossos clientes e parceiros. Estamos imensamente gratos pela presença de centenas de clientes, entre outros valiosos colaboradores e parceiros.”

A equipe da Pratomil teve um dia intenso, oferecendo aos convidados 610 litros de chopp, 280 kg de suculentas carnes e mais de 950 deliciosos pães de alho. Gheyler Parrillero, assador de renome, e sua equipe formada por Paulo Junior e Afonso Forti, iniciaram os preparativos ainda no dia anterior, assegurando a excelência dos assados, que incluíam entrecot, linguiça tradicional e com queijo, maminha, pão de alho e outras especialidades. A equipe da Taurus Artigianale cuidou da distribuição dos chopes artesanais.

Sob a liderança dos irmãos Lazzari, a Pratomil é especializada em serviços de alimentação para corporações, operando mais de 100 restaurantes em seis estados brasileiros e empregando cerca de 400 profissionais. A empresa inaugurou sua sede própria em 2019,  na Serra Gaúcha, destacando-se pelo compromisso ambiental e pela adoção de tecnologias para a produção de alimentos mais saudáveis

Sobre o maior churrasco do mundo

O churrasco, patrimônio cultural do Rio Grande do Sul, foi celebrado em sua sétima edição no Paleta Atlântida, reconhecido como o maior evento de churrasco à beira-mar do mundo. A organização do evento revela que o número de assadores ultrapassou 1,2 mil. Iniciado como um simples churrasco familiar em 1° de janeiro de 2017, o evento cresceu exponencialmente, ganhando patrocinadores em 2018 e aumentando sua popularidade nos anos subsequentes. Em 2020, o evento foi nomeado Paleta Atlântida por Fabrício Guazzelli Peruchin, atual secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, em uma referência ao famoso festival musical Planeta Atlântida.

Carlos Lazzari (direita) e Kalil Sehbe
Fotos: Divulgação Pratomil
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Monte Belo do Sul acolhe 40 mil visitantes na 8ª Festa de Abertura da Vindima

Em um domingo para exaltar memórias, Monte Belo do Sul encerrou a maior Festa de Abertura da Vindima de sua história. Pelas ruas do município, passaram cerca de 40 mil pessoas – recorde de público – desde o dia 25 de janeiro, quando iniciou a intensa programação da oitava edição, dedicada a enaltecer a uva como símbolo da identidade de sua gente. Ao longo dos quatro dias, cinco mil quilos da fruta foram distribuídos gratuitamente aos visitantes.

“Vimos nossa história sendo revisitada e revivida diante de nossos olhos, reverenciando a memória de quem construiu Monte Belo do Sul e homenageando aqueles que seguem cultivando os valores da cultura, da fé e do trabalho”, disse o presidente da festa, Alvaro Manzoni, também secretário municipal da Cultura e Turismo. Esse resgate passou, literalmente, pelo público durante o desfile de carros alegóricos, uma das principais atrações desta edição, reservada para o dia de encerramento.

No início da tarde, as pessoas deixaram a Rua Sagrada Família, onde se concentrou o evento, para ocuparem a Rua Arthur Beltrame, logo na entrada da cidade. Ali, se perfilaram às margens da via a fim de acompanharem a história da imigração italiana recontada pela comunidade, representada por cerca de 450 participantes e ilustrada por mais de 30 alegorias. Entre elas, o público presenciou como o trabalho, representado por carros como do parreiral e da colheita; a fé, em alegorias como a dos capitéis; e a cultura, retratada em carros como o do filó; construíram a base socioeconômica da cidade.

Outro momento marcante do domingo foi a presença de Mafalda Minnozzi, no já histórico primeiro show internacional do município. Em meio a interpretações de trilhas de Ennio Moricone e de canções napolitanas e dos anos 1960, Mafalda puxou clássicos do folclore, sendo acompanhada por um extasiado público.

Novidade na programação da Festa de Abertura da Vindima, a pisa de uvas coletivas ocorreu nos quatro dias e encantou os visitantes. A atividade aconteceu seis vezes em diferentes dias – além de uma exclusivamente para autoridades, na abertura. Ao todo, aproximadamente 3.5 mil quilos da fruta foram esmagados pelos turistas, relembrando uma tradição trazida à Serra pelos primeiros imigrantes a fim de extrair o sumo para vinificação.

Para muitos, foi um momento de nostalgia. “Foi maravilhoso, lembrei de quando era nova e fazia isso na casa do meu pai”, disse dona Ana Maria de Oliveira, 78 anos, que veio de Guaporé para a festa. Para tantos outros, foi a primeira vez. “Vim aqui hoje só para fazer a pisa, nunca tinha feito. É muito bom, dá uma sensação relaxante”, contou Laura Manganelli, de Carlos Barbosa. Para alguns, foi a oportunidade de fazer algo conhecido, mas nunca feito. Sou de origem italiana, e lembro que meus avós faziam isso quando eu era pequeno, mas nuca tinha feito. Foi muito maravilhoso”, disse Gilmar Turatti, de Encantado.

 A satisfação não era apenas dos turistas. Expositores locais como Bruno Faccin, da Faccin Vinhos Artesanais, aprovou a volta às origens da festa, na Rua Sagrada Família. “Está muito melhor essa. O layout da feira está muito melhor do que da última edição (2018), porque ficou melhor a circulação de pessoas. Como tudo está integrado, todas as pessoas circulam e consomem mais”, analisou Faccin, que exibiu o catálogo de vinhos de fermentação natural da marca, localizada na linha Armênia Baixa.

Pela primeira vez no evento, o produtor de cogumelos shimeji e de alho negro Felipe De Costa estava animado com os resultados. “Superou as nossas expectativas. O público está muito satisfeito com o que estamos oferecendo. Hoje cogumelo e alho negro, principalmente alho negro, é uma iguaria difícil de ser encontrada em qualquer cidade, então está se criando um mercado muito bom para esse produto”, disse o produtor de Monte Belo, da Linha Santo Isidoro.

A 8ª Festa de Abertura da Vindima contou com mais de 100 expositores entre fabricantes de máquinas agrícolas, vinícolas, estabelecimentos gastronômicos, além de feira concomitante com produtos locais e de fora de Monte Belo, a ExpoMonte. O evento também promoveu mais de 20 shows, com nomes como Os Monarcas e Nenhum de Nós, e realizou a 4ª Jornada Rural, direcionada ao aperfeiçoamento do produtor rural. “A festa é o lugar para mostrar a nossa força econômica, majoritariamente advinda da agricultura. A principal fonte de nossa economia está baseada na uva e no vinho, um legado dos imigrantes perpetuado em nossa comunidade e do qual nos orgulhamos em, mais uma vez, dividir com nossos visitantes”, disse o prefeito de Monte Belo, Adenir José Dallé.

Legenda: 8ª Festa de Abertura da Vindima de Monte Belo do Sul teve recorde de público e pisa coletiva de uvas

Crédito: Augusto Tomasi

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Karin Milani Zottis assume presidência da BPW BG 2024/2025

No dia 18 deste mês, ocorreu a posse da quarta Diretoria e Conselho Fiscal do Business Professional Woman – BPW Bento Gonçalves, para a gestão 2024/2025, em evento festivo no Restaurante Vittoria Hotel. A presidência da BPW BG está a cargo de Karin Milani Zottis; a 1ª vice-presidência compete a Maria Rita Rizzi e a 2ª vice-presidência a Jussara Canabarro Brandelli. As Diretorias estão a cargo de Enulsa Canaver, Tatiana Mediana, Vanessa Brunelli e Aline Zan.

Atualmente, a associação trabalha com sete comissões: a de Carreira e Negócios, coordenada por Vanessa Xavier e Simara Rosalen; a de Capacitação Empreendedora, por Jussara Canabarro Brandelli; a Jovem, por Caroline Sartor e Iris Bidigaray; a de Direitos da Mulher, por Karina Preisig Paggi; a de Saúde e Bem-Estar, por Lúcia Costa e Joana Albanese Pozza; e a comissão Construindo a Paz, coordenada por Celita Bidigaray. O Conselho Fiscal está a cargo de Gabriela Zanchet Jorge, Carlos Lazzari e Adriano de Bacco.

Na ocasião, foram homenageadas a ex-presidente, hoje conselheira, Natalia Milan Albuquerque; a ex-presidente Magali Comiotto Sartor; e Gabriela Peruffo, em nome de Beatriz Peruffo, fundadora e 1ª Presidente da associação.

A nova Presidente, em seu pronunciamento, ressaltou o fato de estar sendo a primeira posse festiva da associação, que em 2024 completa sete anos de atuação em Bento Goncalves, com 50 associadas. Atribuiu a promoção do evento ao bom momento produtivo da associação no município.

Karin Milani Zottis também acentuou o perfil da BPW, voltado a negócios entre as associadas. “A BPW é uma associação internacional, com mais de 90 anos de atuação. No Brasil, são mais de mil associadas, que anualmente se reúnem em conferências nacionais, para aprendizado, troca de experiências e prospecção de negócios. A convenção de 2023, ocorreu em Curitiba, Paraná. Nossa gestão vai trabalhar para que o município de Bento Goncalves sedie a de 2025”, salientou.

O empoderamento feminino BPW, segundo Karin, é buscado através do conhecimento, do aprendizado, do saber, com foco em aprimorar a capacidade de negócios.

 

Legenda: Diretoria da BPW BG com as Presidentes

Fotos: Wagner Meneguzzi

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Diretor da Ceran apresenta formas de operação das usinas do complexo

O diretor superintendente da Companhia Energética Rio das Antas – Ceran, Peter Eric Volf, no último dia 24 conduziu visitação à Usina Hidrelétrica (UHE) 14 de Julho, em Cotiporã, de um grupo formado por integrantes da Defesa Civil de municípios da bacia hidrográfica Taquari/Antas e da imprensa regional.

A visita foi antecedida por reunião na Casa de Cultura de Cotiporã, na qual Volf prestou esclarecimentos sobre as características estruturais das três usinas da Ceran e suas condições técnicas para o enfrentamento de enchentes, como as ocorridas em setembro e novembro de 2023. Ele salientou que a tendência atual de ampliação das condições climáticas extremas, tanto de cheias como de secas, afeta toda a sociedade, exigindo ações preventivas conjuntas entre poderes públicos, empresas e comunidades envolvidas.

O diretor superintendente informou que durante a enchente de 04 de setembro de 2023, a UHE 14 de Julho registrou vazões em torno de 15.000 metros cúbicos por segundo, quando o normal é 250 m3/s. Explicou que as barragens da Ceran são do tipo “a fio d’água”, não permitindo haver volume de espera no reservatório, “ou seja, o volume de água que chega logo sai”. Complementou que perante essa realidade, operacionalmente as barragens da Ceran não têm capacidade de contenção de cheias. Concluiu que é imprescindível haver a integração de informações e planos de ação entre os diversos atores da bacia Taquari/Antas, para que o tempo de resposta diante de catástrofes como essas minimize as perdas decorrentes.

 

Fotos: Kátia Bortolini

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Monte Belo do Sul tem final de semana para vivenciar a colheita da uva

Parte inata de Monte Belo do Sul, a cultura da uva e do vinho está em todo o lugar do pequeno município que, desde quinta-feira (25), transformou suas ruas centrais em vias para celebrar a colheita de uva. Símbolo máximo de sua gente, a Festa de Abertura da Vindima, que ganha alguns de seus principais atrativos neste final de semana, leva para a Rua Sagrada Família toda a cultura criada pela mão do imigrante italiano que colonizou o município.

O apreço desse legado está em toda parte. E será exaltado com ainda mais devoção até domingo, dia 28, quando se encerra a festa. A intensa programação para comemorar a vindima, no entanto, será intensificada já no sábado (27). Nesse dia, os visitantes poderão participar da pisa da uva coletiva, uma das novidades preparadas para a oitava edição do evento. Serão três edições da atividade, às 13h45min, às 17h e às 22h, além de uma no domingo, às 19h, numa grande oportunidade para reviver um antigo hábito trazido pelos imigrantes à Serra. Era dessa forma que, antigamente, se extraia o sumo das uvas para dar início à vinificação.

Quem participar da pisa, realizada numa “mastela” – recipiente de madeira – de três metros de diâmetro e com capacidade para receber de 20 a 30 turistas por vez, poderá ampliar essa experiência. Realizada ao som da “Tarantella”, a pisa será vinificada, e quem quiser poderá levar para casa o vinho que ajudou a fazer. A bebida poderá ser retirada em Monte Belo ou entregue, após cerca de sete meses, em endereço previamente informado, e todo o processo de elaboração poderá ser acompanhado, se assim o participante desejar.

A pisa é um dos tantos elementos que ajudam a aproximar o visitante da cultura da uva, essencial para o desenvolvimento econômico do município, que homenageia isso até nos postes de iluminação pública. Estruturas de LED que representam taças de vinho e cachos de uva conduzem o visitante até a festa. Na Praça Padre José Ferlin, uma outra disposição iluminada na cor vinho forma um corredor em formato triangular e convida o visitante a percorrê-lo a pé para chegar à celebração da vindima.

Concentrada sob uma grande estrutura de lona, a festa expõe isso também distribuindo o fruto e mostrando o resultado de sua vinificação. O espaço enogastronômico da festa reúne premiadas vinícolas de Monte Belo, exibindo rótulos com Indicação Geográfica, e a conhecida gastronomia do lugar.

Por ali, também, Monte Belo exibe algumas das cerca de 100 variedades de uvas cultivadas no município, conhecido por ser o maior produtor per capita de uvas finas da América Latina (cerca de 16t per capita ao ano). Outro atrativo diz respeito à memória da festa. Antigos trajes vestidos por ex-soberanas também estão expostos a poucos passos dali.

Domingo com desfile de carros alegóricos e show de Mafalda Minnozzi

A festa reúne cerca de 100 expositores, incluindo empresas de maquinário agrícola, estabelecimentos gastronômicos e vinícolas, além de marcas locais e de fora de diferentes produtos exibidos na feira ExpoMonte, atração concomitante do evento.

Outra atração são os mais de 20 shows programados para os quatro dias do evento. Já passaram pelo palco da festa nomes como Os Monarcas, na quinta-feira, e Nenhum de Nós, na sexta-feira. Entre apresentações de grupos locais que exaltam a música e a dança folclórica, estão programados shows como do Alma Nova e da dupla Matheus e Mathias, no sábado, e d’Os Atuais, no domingo.

É domingo, ainda, que o evento reserva uma atração internacional. A cantora Mafalda Minnozzi encerra, às 19h30min, a oitava Festa de Abertura da Vindima. A artista preparou um repertório especial, com trilhas de Ennio Morricone, clássicos dos anos 1960 músicas como “Io Che Amo Solo Te”, música popular italiana e até “Mérica, Mérica”. “Estou ansiosa para cantar juntos com o público e adicionar mais um capítulo a essa história durante a Festa de Abertura da Vindima em Monte Belo do Sul”, diz a cantora.

Antes dessa imperdível atração, o público tem outro encontro que promete ser um dos grandes momentos da festa. Às 14h de domingo ocorre o aguardado desfile de carros alegóricos, na Rua Arthur Beltrame. Serão mais de 30 representações contando a história do município a partir de suas comunidades, exaltando a cultura, o trabalho e a fé que marcam a trajetória de Monte Belo do Sul.

Serviço

O quê: 8ª Festa de Abertura da Vindima

Quando: até domingo, dia 28 de janeiro

Onde: ruas centrais de Monte Belo do Sul

Quanto: entrada franca

Pisa da uva

Dias e horários

– Sábado (27), às 13h45min, às 17h e às 22h

– Domingo (28), às 19h

Quanto

– R$ 50 (por pessoa)

– R$ 100 (para pisa + vinificação, com direito a uma garrafa de vinho)

Programação artística

27/01/2024 (sábado)

12h – Show Corais locais

13h – Show de Danças – Grupo Alemão Lustige Volkstanzgruppe Bergtal

13h45min – Pisa da Uva

14h30 – Tarde Infantil – Espetáculo Circense Cia Burzum

17h – Pisa da uva

17h30 – Show Ragazzi Dei Monti

19h – Show de Danças Italianas com Ballo D’Italia

20h – Show Banda Alma Nova

22h – Pisa da uva

22h30 – Show Matheus e Mathias

00h – DJ Gustavo MK

28/01/2024 (domingo)

09h – Missa de Ação de Graças pela Safra da Uva

11h – Grupo Vicentino

12h – Show Grupo The Travellers

14h – Desfile de Carros Alegóricos

15h30 – Show Grupo Sanfonaço

17h – Grupo de Danças Picolli Balerini

17h15 – Show com Os Atuais

19h – Pisa da Uva

19h30 – Show internacional de encerramento Mafalda Minnozzi (Itália)

Foto: Augusto Tomasi

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Pagamentos em ações trabalhistas aumentam 20% e superam R$ 5 bilhões no RS

A Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul garantiu, em 2023, o pagamento de R$ 5,2 bilhões a trabalhadores que tiveram direitos reconhecidos em ações judiciais. O valor é 20% maior que o registrado em 2022.

Desse montante, R$ 1,24 bilhão foi pago por meio de acordo entre empregado e empregador. Outros R$ 714,3 milhões foram pagos espontaneamente pelos devedores e R$ 3,2 bilhões foram liquidados após a cobrança da dívida pela Justiça (execução).

As decisões da Justiça do Trabalho gaúcha também reverteram R$ 898,3 milhões aos cofres públicos, sendo R$ 625,1 milhões em contribuições previdenciárias, R$ 195,1 milhões em imposto de renda e R$ 77,9 milhões em custas e emolumentos.

Do total de processos solucionados no primeiro grau, 40% foram resolvidos por meio de acordo entre as partes, 33% tiveram procedência parcial (autor ganhou um ou mais pedidos), 13% foram julgados improcedentes (nenhum pedido atendido) e 6% foram totalmente procedentes (todos os pedidos atendidos). Os 8% restantes tiveram outros encaminhamentos, como arquivamento, extinção do processo ou desistência do autor.

O tempo médio para o julgamento de um processo foi de um ano no primeiro grau e de cinco meses na segunda instância.

Demanda 

Em 2023, a Justiça do Trabalho gaúcha recebeu, no primeiro grau, 124.141 novos processos, 10% a mais que no ano anterior.  No segundo grau, houve o ingresso de 77.874 casos novos, crescimento de 16% em relação a 2022.

Os pedidos mais frequentes nos processos ajuizados em 2023 foram indenizações por danos morais, adicional de insalubridade, horas extras e verbas rescisórias.

Produtividade

O primeiro grau da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul solucionou, no ano passado, 147.688 processos na fase de conhecimento. O número é 34% maior que em 2022.

Na fase de execução, etapa final em que são calculados e pagos os direitos reconhecidos em juízo, foram baixados 95.920 processos, 20% a mais que no ano anterior. O segundo grau julgou 76.800 processos, produtividade 22% superior à de 2022 (61.641).

Em 2023, a Justiça do Trabalho gaúcha homologou 61.655 acordos, 13% a mais que no ano anterior.

Avaliação

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, destaca que o crescimento do valor pago aos trabalhadores está diretamente ligado ao aumento de produtividade nos dois graus de jurisdição. “Quanto mais sentenças, acordos e efetividade nos atos de cumprimento das decisões, mais recursos são alcançados aos reclamantes”, explica.

Segundo o magistrado, os mais de R$ 5 bilhões alcançados a quem tinha direito demonstram o papel da Justiça do Trabalho para uma melhor distribuição da riqueza. “Buscamos o equilíbrio nas relações de trabalho, elemento fundamental para a justiça e a pacificação social. O Tribunal tem investido cada vez mais em medidas que aproximam as partes para a solução consensual dos litígios”, sublinha.

Martins Costa também analisa que os recursos dos direitos trabalhistas obtidos na Justiça movimentam a economia local, por meio do consumo de produtos e serviços.

Estoque

Em 31 de dezembro de 2023, a Justiça do Trabalho gaúcha tinha 355.105 processos em tramitação no primeiro grau. Eram 137.787 na fase de conhecimento (para análise do mérito dos pedidos), 47.519 em liquidação (para cálculo dos direitos reconhecidos em juízo) e 169.799 em fase de execução (cobrança da dívida). Na segunda instância, 28.605 processos estavam pendentes de julgamento.

Dados

Dados da movimentação processual dos últimos quatro anos da Justiça do Trabalho gaúcha, inclusive por cidade, estão disponíveis neste link.

Foto: Secom/TRT4

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