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AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, MUNDO DO VINHO

Cooperativa Vinícola Garibaldi já recebeu mais de 14 milhões de quilos de uvas

Previsão é de que safra se encerre no início de março, com um total de 28 mil toneladas

Com pouco mais de 50% do recebimento de uva previsto concluído, a Cooperativa Vinícola Garibaldi se encaminha para os 30 dias finais da vindima. O recebimento das uvas deve encerrar no início de março. Até o dia 6 de fevereiro, 14,5 milhões de quilos de uva chegaram para serem processadas, de um total projetado de 28 milhões de quilos.

Duas das principais variedades para a elaboração de espumantes, Chardonnay e Pinot Noir, já tiveram a safra encerrada, assim como a Viognier – uva utilizada para elaboração do borbulhante homônimo, premiado com ouro duplo no concurso argentino Vinus de 2024. Além dessas, outras castas para a elaboração de vinhos brancos tiveram a colheita encerrada. É o caso, por exemplo, da Pálava, com a qual a cooperativa lançou, no ano passado, o primeiro vinho do país com essa uva originária da República Tcheca, de intenso potencial aromático. Somam-se à Pálava as uvas Malvasia e Sauvignon Blanc – também responsável por recente lançamento da marca.

Em meio ao recebimento final de algumas outras variedades brancas para vinho, caso da Riesling e da Alvarinho, e para espumante, a título da Prosecco, a cooperativa se prepara para a chegada das viníferas tintas. Nesse combo, entram as tradicionais Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Marselan e Ancellotta. Além disso, boa parte de uvas comuns também vão aportar à cooperativa. A lista inclui Bordô e Isabel, cuja principal utilização se direciona aos saborosos sucos integrais da marca.

Cerca de 470 cooperados estão fazendo a entrega da safra, que deve ser concluída na primeira semana de março. As condições climáticas têm se mostrado muito boas e indicam para uma safra com o mesmo padrão de qualidade registrado nos últimos anos.

Legenda: Recebimento de uvas na Cooperativa Vinícola Garibaldi já passou dos 14 milhões de quilos

Crédito: Augusto Tomasi

17 de fevereiro de 2025/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Recebimento-de-uvas-na-Cooperativa-Vinicola-Garibaldi-ja-passou-dos-14-milhoes-de-quilos-Credito-Augusto-Tomasi-1.jpg 879 1417 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2025-02-17 16:50:482025-02-17 16:50:58Cooperativa Vinícola Garibaldi já recebeu mais de 14 milhões de quilos de uvas
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA

Safra atual tem redução de 40,28% nas derivas de herbicidas hormonais

O número de propriedades atingidas por derivas de herbicidas hormonais reduziu em 40,28% na safra 2022/2023, quando comparada com a safra anterior. É o que aponta o relatório elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) com as análises realizadas durante a safra de verão no Rio Grande do Sul.

A Secretaria recebeu 55 denúncias sobre derivas de agrotóxicos, que resultaram na coleta de 58 amostras em propriedades dos atingidos (denunciantes). As amostras analisadas foram divididas em combos de princípios ativos.

Em algumas denúncias, os sintomas não indicavam ação de herbicidas hormonais, fazendo com que, nestes casos, outros princípios ativos fossem investigados. Foram feitas análises de herbicidas hormonais em 53 amostras, incluindo o princípio ativo 2,4-D. Destas, 45 tiveram laudo positivo, totalizando 43 propriedades atingidas (houve duas coletas numa mesma propriedade).

As culturas atingidas por deriva de 2,4-D foram da uva, com 26 ocorrências; noz-pecã, oliveira e morango, com duas ocorrências; e tabaco, maçã, tomate, trigo, pêssego, milho e laranja, com uma ocorrência.

“O número de propriedades rurais atingidas por deriva de 2,4-D vem reduzindo desde 2019, quando foram publicadas as primeiras Instruções Normativas da Secretaria. Essas instruções trouxeram diversas ações de mitigação, como o treinamento de aplicadores, a fiscalização direcionada para o uso, comércio e prescrição dos herbicidas hormonais, a declaração de uso, o registro de sistemas de cultivos sensíveis, entre outros aspectos”, detalha o diretor do Departamento de Defesa Vegetal Seapi, Ricardo Felicetti.

Somando-se à redução registrada na safra 2021/2022, de 23,41%, houve uma diminuição de mais de 63% nos casos de deriva no Rio Grande do Sul nos últimos dois anos. “Isso foi possível através do trabalho de orientação e fiscalização da Seapi, com colaboração do setor produtivo, sindicatos, empresas de extensão rural, escolas de capacitação e fabricantes de agrotóxicos”, complementa o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Seapi, Rafael Lima.

 

Glifosato e outros princípios ativos

Uma novidade nesta safra foi a análise do glifosato, que está associado ao uso de herbicidas hormonais. Das 53 amostras avaliadas, 30 apresentaram resultado positivo para este princípio ativo, contabilizando 30 propriedades atingidas.

O princípio ativo Clomazona foi investigado em 18 amostras, com 10 laudos positivos em oito propriedades distintas atingidas.

Outros princípios ativos identificados nas amostras foram: Dicamba, uma ocorrência em lavoura de milho, em Três Arroios; Quincloraque, uma ocorrência em noz-pecã, em Cachoeira do Sul; e Fluroxipir-meptílico, uma ocorrência em oliveira, em São Sepé.

Para Rafael, os dados evidenciam um problema de tecnologia de aplicação, gerando deriva de outros princípios ativos que não são herbicidas hormonais. “É necessário capacitar os produtores, dar assistência, regular os pulverizadores e aplicar produtos somente quando as condições de vento, umidade relativa e temperatura estiverem dentro das faixas preconizadas para uma aplicação segura”, alerta.

 

Foto: Luciane Rubim

23 de maio de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/05/deriva_credito-Luciane-Rubim-SEAPDR.jpeg 469 756 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-05-23 16:39:362023-05-23 16:40:20Safra atual tem redução de 40,28% nas derivas de herbicidas hormonais
DESTAQUES DO DIA, MUNDO DO VINHO

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira

No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à procura de dias melhores. Nas malas, poucas peças de roupa, uma ou outra foto desbotada, muita coragem e um sonho: refazer a vida em um país estranho. A Vinícola Aurora nasceu desse sonho. Desse sonho e de muito trabalho.

O trabalho que sempre correu nas veias de nossos fundadores logo se misturou a esta terra, espalhou-se por entre os parreirais, nutriu cada planta com um inegociável senso de respeito pelas mãos que a semearam, que a colheram, que a ajudaram a ser da uva, o vinho, e a ganhar o mundo, reconhecimentos e, mais importante, ganhar um lugar à mesa e no coração dos brasileiros.

Os recentes acontecimentos envolvendo nossa relação com a empresa Fênix nos envergonham profundamente. Envergonham e enfurecem. Aprendemos com aqueles que vieram antes que, sem trabalho, nada seríamos. O trabalho é sagrado. Trair esse princípio seria trair a nossa história e trair a nós mesmos. Entretanto, ainda que de forma involuntária, sentimos como se fora isso que fizemos.

Primeiramente, gostaríamos de apresentar nossas mais sinceras desculpas aos trabalhadores vitimados pela situação. Ninguém mais do que eles trazem, nos ombros curados pelo Sol, o peso de uma prática intolerável, ontem, hoje e sempre. A testa daqueles que fazem o Brasil acontecer, todos os dias, às custas do seu suor honesto, deveria estar sempre erguida, orgulhosa, e nunca subjugada pela ganância de uns poucos. Repudiamos isso com todas as nossas forças.

Em seguida, sentimo-nos obrigados a estender essas desculpas ao povo brasileiro como um todo, não apenas como discurso, mas como prática. Já cometemos erros, mas temos o compromisso de não repeti-los. Como empresa, garantimos que a atenção a um tema que nos é tão relevante será redobrada, práticas serão revistas, e todas as garantias para que um episódio indesculpável como esse não venha a se repetir serão tomadas. Temos um longo caminho pela frente, mas todo longo caminho começa com um primeiro passo, e ele é dado agora.

Desde já estamos trabalhando em um programa robusto que deve implementar mudanças substanciais nas dinâmicas da Vinícola Aurora. Essas mudanças devem qualificar não apenas a nossa relação com todos os parceiros, na busca de obtermos controle sobre os processos como um todo, mas também nas práticas e políticas internas da empresa e quanto ao nosso papel enquanto agente econômico, social e cultural de destaque em nossa região e a responsabilidade que advém disso.

Acreditamos nos valores que queremos reafirmar para nos tornarmos dignos da confiança do Brasil mais uma vez e espalhar o seu nome aos quatro cantos do mundo, em cores vivas e pujantes e não em notas cinzas como a que atravessamos neste momento. Esperamos sair do outro lado como uma empresa melhor. Estamos aqui, com a mente e o coração abertos, a começar tudo de novo, se for preciso, como fizeram nossos antepassados ao aqui desembarcarem. Apenas, ao contrário deles, que eram pura incerteza sobre uma terra estranha, fazemos isso com a convicção de ser este um país maravilhoso que merece o melhor de nós.

Trabalho não nos assusta. Deveria ser sempre uma fonte de alegria e realização. E a Vinícola Aurora não medirá esforços para colaborar com a construção de um mundo em que o respeito, o orgulho e a realização façam parte da vida de cada trabalhador.

Sinceramente,

 

Cooperativa Vinícola Aurora

Renê Tonello – Presidente

 

Hermínio Ficagna – Diretor Superintendente

Crédito: Roali Majola

3 de março de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Vinicola-Aurora-Fachada-Noite-Creditos-Roali-Majola2.jpg 508 819 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-03-03 16:43:472023-03-03 16:48:36Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira
DESTAQUES DO DIA, ECONOMIA, MUNDO DO VINHO

Carta aberta à comunidade, parceiros e clientes da Cooperativa Garibaldi

A Cooperativa Vinícola Garibaldi protagoniza uma história de 92 anos de atuação, credibilidade e compromisso com a valorização das pessoas. Esse ideal está intrínseco no propósito cooperativista que deu origem ao negócio e, principalmente, segue norteando diariamente todas as práticas da Cooperativa Vinícola Garibaldi, inclusive na sua relação com os mais de 450 associados, pequenos produtores de agricultura familiar, e dos mais de 200 colaboradores diretos.

Alinhada com esses valores, a Cooperativa Vinícola Garibaldi repudia qualquer prática que afronte o respeito ao ser humano ou comprometa sua integridade. Isso está explicitado em seu Código de Cultura, que contempla, ainda, um canal de ética (para denúncias), disponível em vários meios de comunicação da Cooperativa e amplamente divulgado entre as partes interessadas. Encontrado também no site – www.vinicolagaribaldi.com.br

Com surpresa e indignação, a vinícola recebeu as denúncias de práticas análogas à escravidão exercidas por uma empresa terceirizada, contratada para suprir a demanda pontual e específica do descarregamento de caminhões no período da safra da uva. Prontamente, a Cooperativa Vinícola Garibaldi encerrou o contrato de prestação de serviço e colocou-se integralmente à disposição das autoridades competentes para colaborar de todas as formas com as investigações necessárias. Assim pretende seguir até a completa elucidação dos fatos, confiando no exercício da justiça e no respeito à responsabilidade social.

Da mesma forma, presta solidariedade aos vitimados pelo ocorrido e a seus familiares, reiterando que de forma alguma compactua com as práticas denunciadas e jamais aceitará tais conduções em suas relações de trabalho.

Importante salientar que, nesses menos de 30 dias de contrato prestando serviço na Cooperativa, o tratamento foi igualitário aos funcionários diretos, atendendo a todas as normas de convívio valorizadas pela Garibaldi, dentre as quais os horários, treinamento, segurança, refeições, etc., além do atendimento a todas as questões legais pertinentes.

Com a transparência que sempre conduziu suas relações, a Cooperativa Vinícola Garibaldi permanece à disposição da sociedade e das autoridades envolvidas no caso.

Garibaldi, 27 de fevereiro de 2023

Foto: Cooperativa Vinícola Garibaldi tem mais de 450 famílias associadas

Crédito: Augusto Tomasi

3 de março de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Credito-das-imagens-Augusto-Tomasi-3.jpg 634 1020 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-03-03 16:37:212023-03-03 16:40:02Carta aberta à comunidade, parceiros e clientes da Cooperativa Garibaldi
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, MUNDO DO VINHO

Safra da uva gera oportunidades na Cooperativa Vinícola Garibaldi

Período mais aguardado do ano para as vinícolas da Serra, a vindima também representa época de trabalho extra na região, simbolizando oportunidades a diversos profissionais. Na Cooperativa Vinícola Garibaldi, onde os primeiros cachos de uva começaram a ser processados no início de janeiro, a expectativa de boa safra vem acompanhada da abertura de vagas em diferentes setores da casa.

Ao todo, 52 postos foram abertos, principalmente para as áreas de recebimento de uvas na cantina, setor que ganhou o reforço de 40 trabalhadores terceirizados. As outras vagas foram destinadas a estágios e contratações diretas. Esse é um movimento tradicional na cooperativa, e embora parte dos contratos seja provisório, há chances de trabalhadores serem efetivados. “Em muitos casos, essas contratações são oportunidades de conhecer e reter novos talentos para o quadro de colaboradores. Várias pessoas que trabalham hoje na Cooperativa Vinícola Garibaldi iniciaram como temporários/estagiários e depois foram efetivados”, conta o presidente Oscar Ló.

O enólogo Kalebe Gularte, 23 anos, está tendo sua primeira experiência profissional numa vinícola. Recém-formado, ele foi contratado temporariamente por três meses e está atuando na área de recebimento de uvas. “Através de um aplicativo, conectado a todo sistema da cooperativa, eu faço a análise fitossanitária da uva”, comenta Gularte, também formado em Agronomia e Tecnologia em Agropecuária.

O trabalho é intenso. Apenas na semana passada, quando se iniciou o período de seu contrato, foram analisados cerca de 500 mil quilos de uva. “Para mim está sendo uma oportunidade excelente”, diz o enólogo, que tem expectativa de desenvolver sua carreira na Serra, principal campo de atuação do setor no Brasil. Conhecimento e paixão para isso ele já tem. “A vitivinicultura é uma área magnífica, a videira é uma planta incrível, ela se adapta em várias regiões do mundo. A videira é vida”, filosofa.

O enólogo Kalebe Gularte, contratado temporariamente, está realizando a análise fitossanitária das uvas

Crédito: Exata Comunicação, Tiago Garziera

20 de janeiro de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/01/DSC0150-scaled.jpg 1702 2560 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-01-20 16:32:292023-01-20 16:32:29Safra da uva gera oportunidades na Cooperativa Vinícola Garibaldi
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA, MUNDO DO VINHO

Vinícola Aurora inicia safra da uva e prevê receber 75 milhões de quilos

Volume projetado é cerca de 10% superior a vindima de 2022, com destaque para excelente qualidade e sanidade da matéria-prima. Variedades usadas na elaboração de sucos integrais e para vinhos com potencial de guarda tem se mostrado com ótimo desempenho no campo

 

Com um volume que deve chegar aos 75 milhões de quilos, a Vinícola Aurora começou a receber nesta semana as primeiras variedades da safra da uva deste ano. O número, caso se confirme ao termino da vindima previsto para o final de março, é cerca de 10% maior em comparação com a colheita anterior, que foi de 66 milhões de quilos.

A maior cooperativa vinícola brasileira responde por mais de 10% da safra gaúcha da fruta para processamento. Aproximadamente 75% são de variedades americanas e híbridas, destinadas para sucos de uva integrais e vinhos de mesa, e 25% de vitis viniferas, usadas na elaboração de vinhos finos e espumantes.

O gerente Agrícola da Cooperativa Vinícola Aurora, Mauricio Bonafé, informa que as primeiras variedades que estão sendo colhidas são a tinta Pinot Noir e as brancas Chardonnay e Malvasia de Cândia Aromática. Também estão agendados para esta semana os recebimentos das uvas americanas e híbridas BRS Magna, BRS Violeta, Concord, Bordô e Isabel Precoce.

“Assim como as demais castas, elas têm se apresentado com qualidade similar às últimas safras, que foram excelentes.  Das variedades viníferas, todas estão com ótima sanidade e produção dentro das médias esperadas. Entre as brancas, destaco a Malvasia de Cândia Aromática. Ela tem tido um incremento em produção vindo principalmente do aumento das áreas plantadas, e vem também se sobressaindo pela qualidade no campo e pelos produtos elaborados. Quanto às variedades americanas e hibridas, destaque para a Bordô, com bom volume de produção e evoluindo muito bem em sua maturação”, antecipa o engenheiro agrônomo.

Bonafé cita alguns programas colocados em prática junto às 1,1 mil famílias associadas e que tem resultado em melhorias na matéria-prima ano após ano. Entre eles está o de monitoramento climático para a prevenção do míldio, que é uma das doenças fúngicas que mais prejudicam a videira, e as otimizações constantes nas regulagens de pulverizadores. Outras iniciativas são voltadas para a rastreabilidade e melhoria da competividade do produtor, além do estímulo ao plantio de novas variedades.

“O acompanhamento é feito em todos os ciclos da videira, desde o manejo na propriedade, até chegar à colheita, que é realizada 100% de forma manual. Estes trabalhos são realizados pela nossa equipe de agrônomos, que não medem esforços para o bom andamento da safra. Temos um cuidado especial no recebimento nas unidades da Aurora, que são todos agendados com antecedência para reduzir o tempo de espera e evitar perda de qualidade”, frisa.

O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, que integra o quadro de cooperados, valoriza a assistência que é dada aos produtores e afirma que todo o esforço conjunto é coroado com a chegada da safra.

“É um trabalho de um ano inteiro, que inclui a poda, o raleio dos cachos e tudo que envolve o manejo e que tem o seu ápice agora, na vindima. Estamos celebrando a chegada de mais uma grande safra na Vinícola Aurora, que no próximo mês estará completando 92 anos de uma história que é a própria história da vitivinicultura brasileira”, resume o presidente.

 

Destaque às uvas para suco e para tintos com potencial de guarda

Apesar de estar ainda no início da safra, o desempenho no campo de castas para a elaboração de sucos e de vinhos tintos com potencial de guarda chama a atenção do corpo técnico da Vinícola Aurora. De acordo com Mauricio Bonafé, as condições climáticas estão favoráveis, com índice pluviométrico dentro da normalidade e sem previsão de grandes alterações até o final da colheita.

“Mesmo que seja cedo para falarmos em grau brix, a tendência de continuidade de um verão menos chuvoso propiciará a maturação das uvas e aumento dos teores de açúcar na fruta, fundamentais para uma graduação maior necessária para a produção de grandes vinhos. Entre os tintos, cito a Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon com excelente condição para chegar no período da colheita com essas características que garantirão produtos de qualidade superior”, acredita.

 

Cooperados em 11 municípios da Serra Gaúcha
A produção dos cooperados se estende por 2,8 mil hectares de área cultivada em 11 municípios da Serra Gaúcha – todos num raio inferior a 50 quilômetros da matriz da empresa, em Bento Gonçalves. Além dos associados bento-gonçalvenses, viticultores de Veranópolis, São Valentim do Sul, Guaporé, Cotiporã, Monte Belo do Sul, Santa Tereza, Pinto Bandeira, Vila Flores, Farroupilha e Garibaldi integram o quadro da cooperativa.

São produzidas mais de 60 variedades de uvas. Entre as principais estão a Merlot, Cabernet Sauvignon, Chardonnay e Pinot Noir (vitis viniferas) e Isabel, Concord, Seibel e Bordô (americanas e híbridas), todas colhidas manualmente.

A safra de uvas na Aurora nos últimos anos:                
2014 – 57 milhões de quilos de uva
2015 – 65,5 milhões de quilos de uva
2016 – 33,6 milhões de quilos de uva
2017 – 71,5 milhões de quilos de uva
2018 – 61,8 milhões de quilos de uva
2019 – 68,2 milhões de quilos de uva
2020 – 61,9 milhões de quilos de uva
2021 – 90 milhões de quilos de uva
2022 – 66 milhões de quilos de uva

 

Foto: Recebimento iniciou nesta semana com as variedades Chardonnay, Pinot Noir e Malvasia de Cândia, usadas na elaboração de espumantes
Crédito: Dandy Marchetti         

11 de janeiro de 2023/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2023/01/Safra-2023-1-Credito-Dandy-Marchetti-scaled.jpg 1707 2560 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2023-01-11 16:38:012023-01-11 16:38:01Vinícola Aurora inicia safra da uva e prevê receber 75 milhões de quilos
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, DESTAQUES DO DIA

Boletim relata efeito das condições meteorológicas sobre a safra da uva

Mais uma vez, o fenômeno La Niña esteve presente na primavera e no verão e segue influenciando a safra da uva na Serra Gaúcha, com chuvas abaixo da média e a ocorrência de altas temperaturas durante o dia, mas com noites amenas. Em relação à falta de chuvas, os especialistas destacam que, em função da grande diferença entre as propriedades, os tipos de solo e as condições de cada vinhedo, a qualidade enológica da uva nessa safra também poderá ser variada. É o que aponta a edição de janeiro do Boletim Agrometeorológico da Serra Gaúcha , produzido por pesquisadores da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e da Embrapa Uva e Vinho.

Segundo a pesquisadora da Seapdr Amanda Junges, os valores de precipitação pluvial (chuva) em novembro e dezembro foram muito abaixo das médias históricas. “Em novembro, em Veranópolis, choveu 61 mm e, em Bento Gonçalves, apenas 38 mm, o que correspondeu, respectivamente, a 44% e 27% das médias históricas. Em dezembro, novamente os valores foram baixos, com 56 mm em Veranópolis e 31 mm em Bento Gonçalves (41% e 21,5% das médias)”, destaca Amanda. Além de descrição detalhada das condições meteorológicas ocorridas no trimestre outubro-novembro-dezembro, essa edição do Boletim Agrometeorológico, apresenta um resumo dos dados registrados em 2021 pelas estações meteorológicas de Veranópolis (Cefruti/DDPA/Seapdr) e de Bento Gonçalves (Embrapa Uva e Vinho/Inmet).

O pesquisador da Embrapa Uva e Vinho Henrique Pessoa dos Santos reforça a importância de produtores e técnicos analisarem os vinhedos prejudicados pela falta de chuvas e realizarem ações que garantam maior disponibilidade hídrica às videiras, tais como a manutenção da cobertura do solo, a redução da carga de frutas e da superfície foliar e o investimento em sistemas de irrigação. ¨Cada parreiral é único em função do solo, da profundidade das raízes e das condições da planta. É importante não apenas garantir essa safra, mas a sobrevivência e a sanidade da parreira¨, destaca.

No aspecto fitossanitário, em função do prognóstico climático dos próximos meses indicar chuvas próximas à média em janeiro, o pesquisador Lucas Garrido recomenda a aplicação de produtos à base de cobre para proteção das brotações da videira, que são facilmente infectadas pelo agente causal do míldio. Além dessa doença, ele recomenda que o produtor deve atentar também para os tratamentos preventivos para o controle das podridões do cacho (Botrytis e Glomerella), utilizando fungicidas registrados ou mesmo produtos à base de Bacillus. “Os produtores também devem considerar práticas como desponte e poda verde para o controle mais efetivo das doenças e melhor cobertura pelo produto utilizado¨, orienta Garrido.

Estas e demais recomendações sobre o manejo dos vinhedos podem ser obtidas no Boletim Agrometeorológico da Serra Gaúcha Edição Janeiro de 2022. Essa edição apresenta um resumo das condições meteorológicas de 2021 e descreve a precipitação pluvial e as temperaturas do ar registradas no trimestre outubro-novembro-dezembro de 2021 pelas estações meteorológicas de Veranópolis (Cefruti/DDPA/Seapdr) e de Bento Gonçalves (Embrapa Uva e Vinho/Inmet), bem como o prognóstico climático para o trimestre janeiro, fevereiro e março de 2022.  A publicação está disponível gratuitamente na página das duas instituições.

Confira o vídeo com orientações técnicas sobre a safra 2021/2022 com pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Henrique Pessoa dos Santos: https://youtu.be/9aH1hZFUT6U

Imagem: Globo Rural

13 de janeiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/01/uva.jpg 440 780 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-01-13 14:28:552022-01-13 14:28:55Boletim relata efeito das condições meteorológicas sobre a safra da uva

DESTAQUES DO DIA

Sicredi Serrana inaugura sexta agência em Bento Gonçalves
Sicredi Serrana intensifica apoio a 76 vinícolas na Wine South America
Monte Belo do Sul sedia inauguração da sinalização da Rota dos Capitéis
Vinícolas familiares da região estarão na vitrine na Wine South America
Garibaldi sedia XIV Fórum Mundial de Cooperativas Vitivinícolas

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