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TURISMO

Movimento Bonito Por Natureza e Governador do MS se reúnem pela conservação dos rios de Bonito

O governador Reinaldo Azambuja e membros do movimento Bonito Por Natureza tiveram um encontro no último sábado (12) na Câmara de Vereadores da cidade. O objetivo da conversa foi avançar no compromisso do governo de regulamentar uma lei estadual que já está há 24 anos em vigor, mas que não tem aplicação efetiva.

A lei nº 1.871/1998 determina uma área de proteção para os rios da Prata e Formoso no município, assim como de seus afluentes. São 300 metros de largura, 150 para cada margem. Essa faixa especial de proteção, maior que a determinada pela legislação geral para cursos d’água, visa a manutenção da qualidade e abundância das águas de Bonito. Contudo, estas áreas continuam sendo desmatadas para uso de atividades agrícolas.

As águas de Bonito são responsáveis pela biodiversidade presente no encontro de três biomas – Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado – e pelo emprego direto e indireto de mais da metade da população da região, cerca de 15 mil pessoas. O apelo econômico é puxado pelo setor de turismo ecológico, que recebe cerca de 200 mil turistas ao ano.

Para Yolanda Prantl Mangieri, turismóloga à frente das articulações do movimento Bonito Por Natureza junto ao governo do estado, cada encontro encurta o caminho para a regulamentação e aplicação da lei.

“O governador foi receptivo e nos pediu para apresentar a proposta ao secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Jaime Verruck”, conta. “Devemos também buscar apoio do prefeito de Bonito, já que a aplicação desta lei garante a vida e a economia do município”.

Lei dos rios cênicos

Pela lei estadual de conservação, ficam proibidas as atividades econômicas da agricultura, extração de madeira, indústria de qualquer tipo e porte, extração mineral de qualquer substância, além da criação de pequenos animais por toda a faixa de proteção.

Na faixa são autorizados o ecoturismo, a pecuária e a apicultura. Já nas áreas de preservação permanente, as APPs, apenas o ecoturismo é possível, mediante licenciamento ambiental.

No entanto, imagens de satélite mostram que atividades proibidas já ocupam 1.393,51 hectares das faixas de proteção especial, com lavouras de monocultura, sobretudo. O levantamento é do Nugeo Bonito, uma iniciativa da Promotoria de Justiça do Ministério Público com execução técnica da Fundação Neotrópica.

“Os 300 metros são fundamentais porque protegem as nascentes que abastecem os rios. As nascentes contribuem para a qualidade dessa água. Sem isso, os passeios de Bonito acabam”, afirma Rodolfo Portela Souza, superintendente-executivo da Fundação Neotrópica.

Souza conta que este não é o primeiro pedido de organizações da região da Serra da Bodoquena para que a faixa de proteção seja respeitada. “Este encontro foi mais uma oportunidade para cobrar medidas efetivas de fiscalização. Se é a regulamentação que está faltando, isso deve ser resolvido”, afirma.

O que a sociedade civil espera do governo Azambuja

Não é a primeira vez que o movimento Bonito Por Natureza se reúne com o governo do estado para pontuar as falhas de aplicação da legislação ambiental.

Em fevereiro deste ano, dois representantes do movimento foram até o gabinete do chefe de governo para apresentar as primeiras propostas. Trinta dias depois, o encontro do último sábado reforçou o pedido considerado urgente para a manutenção das florestas da Serra da Bodoquena.

Para a diretora-executiva da Rede Pró Unidades de Conservação, Angela Kuczach, deixar de aplicar a lei da faixa especial de proteção gera alto prejuízo ambiental. “Sem as matas, o assoreamento dos rios se intensifica, faltam corredores ecológicos para o trânsito e a alimentação da fauna de Bonito, e as chuvas mudam a cor das águas por muitos dias”,  pontua Kuczach. “Esperamos que as medidas sejam rápidas, porque os danos já estão acontecendo”.

Em 2021, o Movimento Bonito Por Natureza chamou a atenção de autoridades políticas, produtores rurais e da sociedade civil pela primeira vez em outubro de 2021, ao organizar o I Encontro de Turismo e Conservação de Bonito. O evento, que foi na Câmara de Vereadores do município, apontou dados de desmatamento e consequente descumprimento da lei da Mata Atlântica. Os presentes discutiram formas de proteger o patrimônio natural de Bonito e uma carta foi articulada para continuidade das ações de proteção e conservação. A Carta de Bonito foi lida e entregue a representantes políticos nacionais na última Conferência do Clima da ONU, a COP 26, em Glasgow, na Escócia.

O movimento é composto por um grupo de organizações brasileiras, sendo elas o Instituto Raquel Machado, Observatório de Justiça e Conservação (OJC), Fundação Neotrópica do Brasil, Coletivo Unidos da Serra da Bodoquena e SOS Pantanal. A Associação Brasileira do Ministério Público para o Meio Ambiente (ABRAMPA), Fundação SOS Mata Atlântica, Rede Pró Unidades de Conservação, Instituto Homem Pantaneiro, Onçafari e empresários de todo país apoiaram a iniciativa.

Imagem: Divulgação

17 de março de 2022/0 Comentários/por dbwebsitesbg
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/03/unnamed-3.jpg 673 1080 dbwebsitesbg https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png dbwebsitesbg2022-03-17 22:17:322022-03-17 22:17:32Movimento Bonito Por Natureza e Governador do MS se reúnem pela conservação dos rios de Bonito
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

Com poucas chuvas, rios no RS e em SC apresentam níveis abaixo da média para o período do ano

O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) monitora, em tempo real, os níveis dos rios em 46 estações hidrológicas, distribuídas nos estados do RS e SC. Desse total aproximadamente 67% se encontram com permanência de níveis abaixo de 90%, ou seja, nestes locais, pode-se dizer que a gestão dos recursos hídricos está comprometida para irrigação ou para abastecimento humano. O monitoramento abrange 94 rios, 29 em SC e 67 no RS.

Os dados estão sendo disponibilizados semanalmente, desde o início do mês de fevereiro, por meio do Boletim de Monitoramento Especial da Estiagem no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O intuito é medir estes valores mínimos da vazão em rios da região, apresentar a evolução da estiagem nos dois estados e utilizar estes registros como base em futuros estudos de disponibilidade hídrica.

Além dos dados das estações hidrometeorológicas automáticas, nos meses de janeiro e fevereiro de 2022, as equipes de hidrologia de campo do SGB-CPRM mediram os menores valores de vazão líquida das séries históricas em 12 estações de monitoramento.

A gestão de recursos hídricos preconiza outorgas baseadas na vazão de referência de 90% (Q90). Por exemplo, se a Q90, de um determinado rio é 10 m³/s, isso significa que durante 329 dias do ano, (90%) dos dias, a vazão naquele rio é maior ou igual a 10 m³/s.

Figura 01: Mapa das estações de monitoramento cobertas pelo boletim especial

Segundo a terceira edição do boletim, emitido nesta sexta-feira (18), a tendência geral segue sendo de redução no nível dos rios em ambos os estados. Comparando os dados de nível com a média observada na mesma época do ano, o nível está, em grande parte das estações, abaixo da média para o período. A tendência é que o nível dos rios siga decrescendo por conta da baixa pluviosidade prevista para os próximos dias.

Os dados de vazão medidos desde o início do ano ultrapassaram a mínima histórica medida nas estações de Itapiranga (em Itapiranga, no rio Uruguai), Cascata Buricá (em Horizontina, no rio Buricá), Ponte Nova do Potiribu Jusante e Conceição (em Ijuí, nos rios Potiribu e Conceição), Colônia Mousquer (em Santo Ângelo, no rio Ijuizinho), Passo Santa Maria (em Bossoroca, rio Piratini), Itaqui (em Itaqui, no rio Uruguai), Fazenda São Jorge (em Santana da Boa Vista, no rio Negro), Linha Gonzaga (em Caxias do Sul, no rio Caí), São Leopoldo (em São Leopoldo, no rio dos Sinos), Costa do Rio Cadeia (em São Sebastião do Caí, no rio Cadeia e Passo do Mendonça (em Cristal, no rio Camaquã). No município de Bossoroca, a vazão foi a mais baixa medida em campo desde 1972 e, em Ijuí, desde 1956. A situação da região do baixo rio Uruguai apresenta níveis críticos.

Estação Município DADOS HISTÓRICOS DADOS MEDIDOS EM CAMPO 2022
Rio Data Nível mínimo medida (cm) Vazão no nível mínimo medido (m³/s) Data Nível medido (cm) Vazão no nível medido (m³/s)
Itapiranga Uruguai Itapiranga – RS 14/03/2020 66 454 17/01/2022 34 210
Cascata Buricá Buricá Horizontina – RS 21/01/2012 222 8,28 24/01/2022 213 4,93
Ponte Nova do Potiribu Jusante Potiribu Ijuí-RS 15/06/2012 49 2,09 10/02/2022 45 1,34
Conceição Conceição Ijuí – RS 26/11/1956 43 4,11 21/01/2022 40 1,95
Colônia Mousquer Ijuizinho Santo Ângelo – RS 22/03/2012 37 62,6 11/02/2022 22 4,18
Passo Santa Maria Piratini Bossoroca – RS 23/02/1972 90 6,52 16/02/2022 89 4,7
Itaqui Uruguai Itaqui – RS 30/04/2012 -6 486 04/02/2022 -9 517
Fazenda São Jorge Negro Santana da Boa Vista -RS 03/02/2020 173 0,46 03/02/2022 146 0,12
Linha Gonzaga Caí Caxias do Sul – RS 13/09/2017 55 3,52 05/01/2022 44 1,35
Costa do Rio Cadeia Cadeia São Sebastião do Caí – RS 17/05/2012 55 1,11 12/01/2022 48 1,29
São Leopoldo Dos Sinos São Leopoldo – RS 31/01/2000 49 14,4 14/01/2022 37 9,14
Passo do Mendonça Camaquã Cristal – RS 21/01/2005 52 26,1 19/01/2022 46 37,5

O Boletim de Monitoramento Especial da Estiagem no Rio Grande do Sul e Santa Catarina é fruto de uma parceria entre o SGB-CPRM e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para a gestão da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), que já opera os Sistemas de Alerta Hidrológico (SAH) desde 1989. As informações contidas nos documentos devem ser utilizadas por instituições públicas e privadas para suporte e tomada de decisões.

Imagem: Divulgação

23 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Kátia Bortolini
https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2022/02/unnamed-41.jpg 671 1080 Kátia Bortolini https://www.integracaodaserra.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Integracao.png Kátia Bortolini2022-02-23 16:32:402022-02-23 16:32:40Com poucas chuvas, rios no RS e em SC apresentam níveis abaixo da média para o período do ano

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