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A simbologia do três de maio na poesia de Gabriel Josende

Autor de oito obras dentre poesia e contos, Gabriel Elias Josende estreou na literatura com “Três quintos”, um livro de poemas sobre a descoberta da bissexualidade, financiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Bento Gonçalves e publicado em 2019. A simbologia do nome remete, dentre outros sentidos, a uma data: três de maio, o dia em que o autor aceitou sua sexualidade.

“Três quintos, camafeu

De um coração que reviveu

Outros dois quintos de fênix

Trava-se a guerra

Cinco quintos de mim

E nenhum é meu.”

(Gabriel Elias Josende – Três quintos)

 

O evento da aceitação, simbolizado pelo maio, dia três, e a figura misteriosa da fênix, também o acompanharam em outras obras, publicadas sob o pseudônimo OLYMPUZ.

“E tu me passas o manto

Do que jamais te pertenceu

Porque tu não mereces

A Fênix sou eu”.

(OLYMPUZ – Nas asas de Ícaro)

 

Uma celebração a uma data que marcou

Para celebrar o dia três de maio, Gabriel anunciou o lançamento em versão e-book do seu mais recente livro de poemas, que já existe em mídia física: “Caça às Plêiades”, uma coletânea de mais de 60 poemas curtos, intensos e com um toque de eroticidade. Publicada pela editora paraense Folheando, a obra constará no catálogo das principais plataformas de leitura digitais, com lançamento previsto para o próximo dia 03/05.

 

Conheça o autor

Nascido em Bento Gonçalves em 10 de setembro de 1996, Gabriel Elias Josende é formado em Licenciatura em Letras pelo IFRS – Campus Bento Gonçalves. Cursa Letras – Inglês pela UniBF e é pós-graduando em Docência no Ensino Superior pela Faculdade IMES. Ao longo de sua carreira, publicou oitro livros dentre poesia e contos. Seu mais recente é “I love you, Charlie”, um plaquete de contos autopublicado. Sua literatura constantemente aborda temas como desilusão, amor platônico, mitologia grega e solidão.

Kátia Bortolini: